“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

terça-feira, 9 de junho de 2015

APRENDIZAGEM CONSTANTE

Resultado de imagem para capa do livro transição planetáriaMergulhada  na  psicosfera  densa  das  aflições  humanas,  a  região  em  que operávamos  permanecia  terrificante.  Embora  o  dia  estuasse  de  luz  e  o  céu  azul  turquesa, sem nuvens, estivesse deslumbrante em razão da claridade do Sol, a presença da tragédia colossal  estava  dominadora  na  paisagem  de  destroços.  Parecia  uma  área  de  guerra,  que sofrera  pesada  artilharia.  acompanhada  pela  destruição  da  força  aérea,  Na  praia  imensa, antes paradisíaca, as árvores despedaçadas balouçavam sobre as ondas tranquilas, ao tempo que  se  acumulavam  nas  areias  e  na  vastíssima  região  atingida  pela  destruição  da  fúria  do tsunami.

As pessoas revolviam os montes de entulho, tentando encontrar os cadáveres dos desaparecidos,  agindo  como  dementados  sem  rumo.  Numa  das  barracas  de  emergência hospitalar, a movimentação de Espíritos encarnados e desencarnados era muito grande.

Encontrava-me  em  observação,  quando  veio  até  o  nosso  mentor  uma  senhora desencarnada  com  traços  do  norte  da  Europa,  remanescente  da  sua  última  jornada terrestre, pedir ajuda.

Sintetizou a rogativa, informando que o neto, jovem de vinte e cinco anos, visitava a  região  com  frequência,  acompanhado  de  amigos  do  seu  país,  para  desfrutarem  das regalias do prazer que ali eram concedidas em larga escala aos seus visitantes.

Portador de caráter vil, usuário de drogas químicas, atraía as jovens inexperientes e sonhadoras locais, pelo  porte  atlético e pela habilidade no surf em que se destacava no meio  de  todos.  Em  razão  desses  requisitos  tornara-se  um  conquistador  insensível,  que  se comprazia em corromper as vítimas, empurrando-as para a drogadição e o comércio carnal. Financiava  a  viagem  de  algumas  interessadas  em  aventuras  e  comercializava-as  com organizações mafiosas que as transformavam em escravas do sexo no seu e noutros países por  onde  circulava.  Logo,  porém,  as  moças  ludibriadas  chegavam  às  cidades  nórdicas  da Europa,  tomavam-lhes  os  passaportes  e  explicavam-lhes  que  teriam  que  pagar  o empréstimo das passagens e de tudo quanto a partir dali lhes fosse oferecido.

O tipo exótico das moças, quase adolescentes, em relação aos padrões europeus, na maioria fascinava a clientela viciada, e quando se davam conta era demasiado tarde para qualquer  providência  salvadora.  Já  se  lhe  tornara  habitual  a  conduta  infame  em  que  se comprazia,  mas  era  seu  neto,  o  infeliz,  por  quem  rogava  socorro.  A  avozinha,  pois  era  o Espírito  que  pedia  ajuda,  tentara  inspirá-lo  à  mudança  de  comportamento,  mantivera reiterados encontros na esfera dos sonhos, não logrando qualquer resultado saudável.

Comovendo-se, silenciou ante o benfeitor atento e completou: 

—  Estou  informada  por  Espíritos  generosos  do  labor  que  o  nobre  amigo  vem realizando  com  a  sua  equipe,  e,  embora  se  trate  de  um  caso  especial,  suplico  a  ajuda possível.

"Ele encontrava-se no Hotel X, à hora do sismo, e foi arrebatado pela onda gigante que o carregou com o edifício em desmoronamento. Ficara quase soterrado no entulho, e só agora, vários dias após, fora encontrado ainda com vida e conduzido à emergência naquele improvisado hospital erguido por estrangeiros."

Dr. Charles convocou-nos a nós, a mim e ao Oscar, para que o acompanhássemos, enquanto  os  demais  prosseguiriam  no  afã  estabelecido.  Quando  chegamos  ao  centro cirúrgico, observamos os muitos atendidos em estado grave.

Colocado no aparelho para os estudos computadorizados, os médicos concluíram pela  delicadeza  do  seu  quadro.  Encontrava-se  em  coma,  com  uma  vasta  área  cerebral comprometida  pelos  traumas  cranianos  sofridos,  pelos  golpes  do  desmoronamento  da construção e pelo choque do paredão de água.

Dr. Charles observou-o, e explicou à anciã:

— Nosso jovem encontra-se muito gravemente afetado sem a menor possibilidade de  recuperação.  Os  largos  dias  em  que  esteve  sem  assistência  de  qualquer  natureza comprometeram-lhe  outros  órgãos  e  a  bomba  cardíaca  destrambelhou-se  sob  o  esforço exaustivo, tendo ocorrido, nesse período, duas paradas que mais comprometeram o cérebro em razão da anóxia decorrente.

— O mais grave — acentuou — é a sua condição espiritual.

Vimos  o  Espírito  ainda  preso  ao  corpo  debatendo-se  nas  mãos  fortes  de  dois adversários cruéis que o ciliciavam com vergastadas, ao mesmo tempo  em  que o ódio que exteriorizavam era absorvido pelo organismo da vítima, especialmente por intermédio dos chakras cerebral, solar e cardíaco, afetando-lhe o debilitado coração.

Um deles, cujo semblante era uma caraça demoníaca, ameaçava:

—  Morrerás, infame! Nós te queremos aqui, quanto antes, para punir-te pelo mal que fizeste às nossas filhas. Como podes destruí-las no comércio da carne, utilizando-te da sua  ignorância,  para  que  fruas  prazeres  insaciáveis,  na  tua  doença  moral?!  Nunca  te perdoaremos por invadires nossos lares e desgraçares aquelas a quem amamos. Se houver justiça divina, nós seremos os seus intermediários e a aplicaremos conforme  o fazes com as tuas vítimas.

Estrondosas gargalhadas de loucura faziam-se acompanhar a cada acusação.

O outro estertorava, à medida que também o acusava:

— Estrangeiro maldito, abutre infeliz que degradas todos aqueles que passam pelo teu caminho de misérias! Porque somos pobres, pensas, cinicamente, que podes corromper as nossas meninas, levando-as para a escravidão nas tuas terras?  Pagarás os crimes, como nunca poderias imaginar, porque dispomos de outro poder que não tens, miserável!

E contínuas  exprobrações  eram enunciadas entre dentes rilhados e mãos agitadas em atitude agressiva.

Outros também apresentavam queixas acusatórias, cercando o  desditoso com as suas  faces  transtornadas,  o  que  lhe  produzia  infinito  pavor,  levando-o  a  debater-se  em pranto e contínuos desfalecimentos.

Surpreso, olhei o mentor, que me explicou:

—  Nossos  irmãos  estão  tentando  matá-lo,  isto  é,  procuram  impedir  que  se assenhoreie do corpo, intoxicando com as vibrações do ódio o órgão cardíaco até o mesmo cessar de  pulsar.  No seu estado atual de fraqueza não suportará por mais tempo a ingestão dos  fluidos  venenosos  eliminados  pelos  adversários,  e  que  vem  absorvendo,  piorando  o estado ao somar-se aos demais fatores de desequilíbrio.

Depois de ligeira reflexão silenciosa, acentuou:

— Ele necessita, porém, de sobreviver.

Não deu mais explicações, exceto, informando:

— Sem que recupere a lucidez, terá uma longa existência vegetativa de reparação.

Ato contínuo, acercou-se dos litigantes, condensando o perispírito, até permitir-se ser percebido pelos algozes, e pôs-se, serenamente, a dialogar com os mesmos.

—  Reconheço  —  afirmou com tonalidade bondosa na voz  —  a justeza das vossas argumentações  em  referência  ao  paciente.  No  entanto,  a  aplicação  da  justiça  compete  a Deus,  que  conhece  em  profundidade  cada  um  de  nós.  Jamais  saberemos  como  corrigir alguém, quando dominados pelo ódio e desejosos de vingança.  Nosso jovem é leviano, vem cometendo crimes hediondos, sem dúvida. Arrebatá-lo pela morte, não será igualmente um crime perverso e sem justificativa, porque o mal, de maneira alguma, se  insere no contexto da vida?!.

"Considerando-se, portanto, a circunstância, a vossa disposição de discipliná-lo, de retê-lo  no  Além-túmulo,  a  fim  de  apressardes  a  sua  punição,  violenta  as  Leis  Soberanas, porque ninguém tem o direito de tomar nas mãos a clava da justiça."

Furibundos, ambos reagiram, enquanto outros, agitados, entregavam-se à gritaria, tentando gerar perturbação.

—  Não necessitamos de juiz estrangeiro  —  revidou um  deles.  —  Conhecemos as nossas leis e, por elas, pelo Alcorão, assim como através da Xariá sabemos como conduzir-nos, aplicando as chibatadas correspondentes ao crime, e são vários os crimes de desonra e degradação de vidas por ele cometidos, portanto, na Terra, punidos com a pena de morte, o que  estendemos  até  aqui.  Agradecemos  a  interferência  de  cristãos  em  nossas  decisões, permitindo-nos continuar com os nossos propósitos, porquanto estamos dentro da Lei.

—  Isso poderia parecer correto  —  alvitrou o benfeitor resoluto. —  Nada obstante, o  Alcorão  também  fala  de  misericórdia,  e  que  somente  Alá  é  justo,  benevolente  e  sábio, podendo perdoar  os mais perversos infratores.  Maomé reconhece a grandeza de Jesus e da Sua doutrina, portanto, a verdade tem caráter universal e, no caso em tela, não importa que a interferência seja por intermédio de muçulmanos ou de cristãos, mas que esteja baseada nos  sentimentos  de  misericórdia  e  de  amor,  ambos  de  caráter  divino,  portanto, inderrogáveis.

"Não  nos  interessa  a  sua  colaboração,  mas  sim  a  concretização  dos  nossos objetivos, que são inamovíveis.

"Compreendemos, perfeitamente, a vossa dor, assim como a de outros tantos.  Ei-la  campeando  em  toda  parte  nestes  tormentosos  dias  que  enfrentamos.  Somente  a sabedoria divina conhece as razões para tudo  quanto vem sucedendo desde o momento do infausto acontecimento sísmico. Comove-nos o sentimento  de solidariedade  dos países  de diferentes partes do mundo aqui presentes, contribuindo em favor das vítimas da ocorrência terrível. Nenhuma preocupação com a crença, a moral, a conduta dos que se encontram em aflição.  Há,  em  todos,  o  saudável  desejo  de  ajudar,  de  demonstrar  amor  e  respeito  pelo sofrimento do próximo.

"A  mesma  atitude  solidária  estabelece-se  além  das  formas  físicas  sob  a  égide  do Amor.

"Desde que  estais insensíveis à  compaixão, apelamos para a misericórdia  de  que todos necessitamos diante de Deus. Por acaso, considerai-vos isentos de erros, atravessastes a  caminhada  terrestre  sem  haverdes  contraído  dívidas  ou  gravames  ante  as  situações penosas de outros?

"Desse  modo,  fazei  com  o  perturbador  da  vossa  paz,  conforme  gostaríeis  que fizessem em relação a vós outros, caso estivésseis no seu lugar."

A palavra era repassada de imensa compaixão e ternura, envolvendo em dúlcidas vibrações de harmonia os agressores, que ficaram algo aturdidos momentaneamente, logo retornando ao ataque.

—  Ofereci-vos  a  bênção  da  caridade  para  com  o  criminoso  e  reagis  —  voltou  a afirmar o mentor  —, agora vejo-me na contingência de apelar para outros recursos de que podemos dispor em situações como esta.

Silenciando, pôs-se a orar em profunda concentração, no que o acompanhamos de bom grado.  Suavemente uma claridade os envolveu, e Ana, que continuava com o archote na mão direita  erguida, depô-lo no solo, e acercando-se de ambos  dentro da  luz superior, abraçou-os com bondade, enquanto o médico desligava o Espírito submetido á pressão dos adversários.

Subitamente,  os  dois  adversários  foram  dominados  por  estranho  torpor,  e amparados pela enfermeira espiritual, foram colocados no solo, a fim de serem transferidos por  generosos  auxiliares  convocados  mentalmente  pelo  Dr.  Charles  que,  então  aplicou energias saudáveis no enfermo em estado comatoso. Vimos o encaixar do Espírito no corpo, e logo depois um estertor sacudiu-o todo, transformando-se em uma convulsão.

—  Ele sobreviverá.  —  informou o médico sábio.  —  Receberá os recursos hábeis e, em  breve,  poderá  ser  transferido  para  o  lar,  de  experimentará  a  longa  trajetória  da recuperação.

A nobre senhora desencarnada, muito comovida agradeceu  ao culápio espiritual e abraçou o neto querido.

Quando  retornávamos  para  os  labores  sob  nossa  responsabilidade,  e  porque  me parecesse oportuno, pedi-lhe licença, e interroguei-o:

—  Pelo que depreendo, os adversários espirituais tramavam-lhe  a desencarnação, não é verdade?

Sempre bondoso e atento, o orientador respondeu-me:

— Podemos chamar essa agressão como uma tentativa de homicídio espiritual.

— Isso ocorre com frequência? — interroguei-o, surpreso.

—  Sim  —  esclareceu  —  com mais frequência do que se imagina. Nunca devemos esquecer-nos  de  que  este é o campo das causas, o mundo espiritual, onde se originam as ações e feitos que se materializam na Terra. Fonte de sublimes inspirações, também origina reações  devastadoras,  quando  os  seus  autores  se  encontram  nas  faixas  primárias  da evolução.  Em  colônias  de  dor  e  de  sombra,  mentes  perversas  elaboram  programações desditosas  que  inspiram  os  de  ambulantes  carnais,  insensibilizando-os  e  auxiliando-os  nas suas desvairadas aplicações.

"Em  parceria  psíquica,  hipnotizam  aqueles  com  os  quais  conviveram  na  esfera espiritual, esses desalmados perseguidores do Bem, e utilizam-nos com uma frieza que nos choca, procedente, desse modo, das suas construções mentais devastadoras.

"Detido o Espírito encarnado nas malhas vibratórias dos seus desafetos, em razão dos  comprometimentos  morais  para  com  eles,  torna-se  sujeito  à  sua  injunção  infame, experimentando dores acerbas que podem provocar no corpo desastres orgânicos. A mente é portadora das energias que se movimentam através da aparelhagem carnal, e quando são deletérias  produzem  efeitos  compatíveis.  Da  mesma  forma  que  uma  emoção  forte,  em estado  de  vigília  danifica  o  organismo  e  provoca  distúrbios  muito  graves  na  maquinaria fisiológica, aquelas que têm lugar durante o parcial desprendimento pelo sono, pelo coma ou  situações  equivalentes,  repercutem  nas  células,  danificando-as  ou  harmonizando-as  se defluem das alegrias e bênçãos que se vivenciem.

"Tudo  quanto  ocorre  no  soma  procede  da  psique,  portanto,  do Espírito,  que  é  o condutor do carro material.

"Nossos irmãos, embora vinculados à doutrina muçulmana, conhecem a realidade da  vida  após  a  morte  e  comportam-se  qual  ocorre  também  com  incontáveis  cristãos desencarnados  e  inumeráveis  cidadãos  comuns  crentes  ou  não  na  imortalidade.  Não  são poucos  aqueles  que  se  aperfeiçoam  em  comportamentos  perniciosos  antes  da reencarnação, a fim de poderem dar-lhes expansão durante a jornada orgânica.

"A  realidade  é  a  mesma,  variando  as  formas  de  exteriorização,  assim  facultando que todos estejamos envolvidos pelas suas poderosas manifestações. Mais uma razão para que sejam divulgados os conteúdos imortalistas a todas as criaturas, para melhor poderem conduzir-se  enquanto  vige  o  período  da  reencarnação.  O  conhecimento  da  verdade  é libertador,  porquanto  se  insculpe  no  pensamento  e  nas  ações,  orientando  o  ser  no  seu desenvolvimento iluminativo."

Nesse ínterim, chegamos à nossa área de atividades habituais e prosseguimos no atendimento aos irmãos desesperados, que a morte surpreendera sem aviso prévio, e que, mergulhados no fascínio do corpo, nunca se deram permissão para reflexionar em torno da inevitável presença da morte.

Livro: Transição Planetária
Divaldo Franco/Manoel Philomeno de Miranda

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel