“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Enxergar o melhor dos outros!

“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.” (Jesus – Mateus – 6/22)
Jesus nos alerta para o cuidado que devemos ter quando olhar alguma atitude do nosso semelhante, porque a visão física, nem sempre é certeza do que está, realmente, acontecendo na vasta e complexa visão do Espírito imortal, que se dilata e se enriquece, constantemente, à medida que nossos sentimentos e emoções desenvolvem e aprimoram-se.
Aparências podem levar alguém a deduzir, errada e levianamente, sobre uma atitude ou ação de algum indivíduo. É necessário sublimar nossa disposição de enxergar sempre o melhor em nossos semelhantes, para isso, necessário se faz dilatarmos e aprimorarmos nossas aquisições psíquicas de clarividência nas vastas oportunidades que a vida nos oferece.
Urge guardemos a pureza de coração que Jesus nos receitou, a fim de que essa pureza, em se exteriorizando através da nossa percepção, equilibre-nos o emocional, mantendo-nos vigilantes para não nos precipitarmos em condenações precipitadas no julgamento infeliz de atitudes alheias.
Quem procura observar o “lado bom dos acontecimentos, o melhor e mais nobre das pessoas”, está conquistando preciosos tesouros da Visão. E nós seguidores da Doutrina Espírita já temos motivos suficientes para olhar de forma diferente com cuidado de ver o melhor em cada atitude de alguém, porque não sabemos se seríamos capazes de agir, diferentemente, dele na situação que ele está vivenciando.
“É muito comum que interpretemos muitos irmãos, que cercam nossos passos, como pessoas desequilibradas, estranhas, complicadas, maldosas, incapazes e outras coisas mais que o nosso entendimento momentâneo estabelece…
…Acontece que, estando em processo de aprendizagem e crescimento na Terra, os Espíritos aqui renascidos são portadores de regiões sombrias e de outras bem claras, no íntimo de si mesmos o que nos permite observar contrastes diversíssimos nos seus procedimentos…
…Não é difícil entender que as almas, em estágio de evolução, num mundo como a Terra, não consigam manter-se todo o tempo em fina sintonia com a Grande Alma, que é Jesus, em cuja vivência conseguimos achar o Criador”. (1)
Precisamos desenvolver as virtudes sublimes do Espírito que todos trazemos no íntimo do Ser, e conseguiremos descobrir os horizontes da nossa gloriosa imortalidade. Quando encontrarmos um irmão caído na estrada, façamos o possível para que também ele possa despertar para as alegrias da vida, mas não esqueçamos que para isso, será indispensável estender-lhe, fraternalmente, nossas mãos. Muitos olham, apreciando alguém ou alguma coisa na vida comum, entretanto, raros sabem, realmente, ver como convém.
Busquemos seguir os princípios morais do Vidente Divino que soube compreender as fragilidades humanas, com respeito, amor e perdão, convictos de que assim agindo, com absoluta certeza, começaremos, desde agora, a penetrar na intimidade sublime de nossa própria iluminação.
“A felicidade real nasce, invariável, daquela felicidade com que tornamos alguém feliz. Façamos, assim, aos outros o que desejamos nos façam eles, na convicção de que, se cuidamos da lei do bem, a lei do bem cuidará de nós”. (2)
Referências Bibliográficas:
(1) TEIXEIRA, RAUL. Espírito José Lopes Neto. Em Nome de Deus, página 135;
(2) XAVIER, FRANCISCO CÂNDIDO. Espírito Emmanuel. Justiça Divina. Capítulo 54 – Na Lei do Bem.
Francisco Rebouças

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Gentileza e Gratidão!


XXIX
Exercita a gentileza e a gratidão para com todas as pessoas, especificamente os idosos.
A velhice é fase inexorável que alcançarás, caso a morte não te arrebate o corpo antes.
Nesse período difícil, as forças diminuem, os órgãos se debilitam, as lembranças se apagam e a dependência física, emocional e afetiva se faz imperiosa.
Pode parecer cansativa a presença do idoso; ele, porém, é rico da experiência que te pode brindar, mas carente dos recursos que lhe podes oferecer.
Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis


Francisco Rebouças

Caridade sempre!

Urge levemos em conta que os nascidos num planeta como o nosso, são espíritos endividados com a Lei Divina em processo de burilamento, submetidos aos ditames da “Justiça Maior” da qual ninguém consegue burlar, em cumprimento da Lei do Progresso.
Dessa forma, é muito importante agirmos com benevolência, indulgência e perdão para com os erros dos nossos semelhantes, porque também nós necessitamos destas mesmas virtudes dos nossos semelhantes para conosco, porque também somos espíritos necessitados da mão amiga e fraterna dos nossos irmãos de caminhada evolutiva.
“…A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas. Sem ela não existem as outras. Sem a caridade não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que nos guie; sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa.
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria virtude, dada por ele à criatura. Como desprezar essa bondade suprema? Qual o coração, disso ciente, bastante perverso para recalcar em si e expulsar esse sentimento todo divino? Qual o filho bastante mau para se rebelar contra essa doce carícia: a caridade?
Não ouso falar do que fiz, porque também os Espíritos têm o pudor de suas obras; considero, porém, a que iniciei como uma das que mais hão de contribuir para o alívio dos vossos semelhantes. Vejo com frequência os Espíritos a pedirem lhes seja dado, por missão, continuar a minha tarefa. Vejo-os, minhas bondosas e queridas irmãs, no piedoso e divino ministério; vejo-os praticando a virtude que vos recomendo, com todo o júbilo que deriva de uma existência de dedicação e sacrifícios. Imensa dita é a minha, por ver quanto lhes honra o caráter, quão estimada e protegida é a missão que desempenham. Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos para continuar amplamente a obra de propagação da caridade; no exercício mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa; não há alegria espiritual que ela não proporcione já na vida presente. Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do Cristo. Assim seja.” – São Vicente de Paulo. (Paris, 1858.) (1)
O Cristão que, verdadeiramente, segue Jesus, jamais hostiliza ou desfaz de quem quer que seja, pois já compreende que estamos em condições diferentes de compreensão da vida, e que é preciso empenho para que superemos em nós mesmos as tendências inferiores herdadas dos tempos primitivos que hoje já não mais fazem sentido, e busca desenvolver e cultivar as vibrações superiores dos patamares mais elevados da criação, no desejo de conquistar a felicidade e a paz de espírito que espera desfrutar.
Busca ao contrário compreender e ajudar os semelhantes em tudo que lhe for possível e, dessa forma, descobre um prazer e uma alegria que lhe estimula ao trabalho cada vez mais ativo no exercício da caridade em favor do irmão necessitado, doando-se e empenhando-se com o desejo sincero de se tornar útil, o que lhe faculta ensejo de progredir moral e espiritualmente por constatar quão imensa é a carência daqueles que ainda se afogam nas paixões perturbadoras, que ele já conseguiu superar.
No Livro dos Espíritos encontramos a resposta dos Espíritos Superiores ao Codificador do Espiritismo sobre o entendimento de Jesus a respeito da caridade, conforme segue abaixo:
“886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.
O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.
A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa”. (2)
Dessa forma, urge seguir os ensinamentos do Mestre e Guia da humanidade e dedicar todo tempo possível ao trabalho de fazer ao próximo o que gostaríamos que o próximo nos fizesse, porque já sabemos que “Fora da Caridade, não há Salvação”.
Referências Bibliográficas:
[1] Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB, 112ª edição, cap. VIII, item 12.
[2] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. FEB, 76ª edição.
Francisco Rebouças

sexta-feira, 17 de maio de 2019

A Suprema Bondade!

Em hipótese alguma podemos achar que a nossa existência tenha mais ou menos importância que a vida do nosso irmão em caminhada evolutiva na Terra. Da mesma forma, não faz sentido sequer supor que nossas necessidades sejam mais ou menos atendidas que as dos demais indivíduos, é preciso entender que não estamos esquecidos ou sem a assistência devida, assim como também não nos achamos em situação de privilégios em relação ao nosso semelhante.
Deus sendo a Inteligência Suprema, a própria perfeição, não comete erros ou injustiças e Ama todos os seus filhos encarnados ou desencarnados com a mesma intensidade, assim fica fácil perceber que as providências que ELE toma em relação as suas criaturas levam em conta o selo dessa perfeição absoluta.
Quando nos julgamos abandonados ou desatendidos em nossos anseios de conquistas materiais, nada mais demonstramos senão a nossa infantilidade espiritual, porque ainda não compreendemos que os nossos ideais de Ter cada vez mais em detrimento de Ser como devemos, mantêm-nos apegados aos atavismos seculares do homem velho que nos escraviza há milênios.
Torna-se imprescindível despertarmos para a realidade da nossa estada no presente momento da vida em nosso planeta, porque não estamos aqui a passeio ou, simplesmente, para gozar das alegrias das conquistas materiais sem outra finalidade, conforme esclarecimento dos Espíritos Superiores em resposta ao codificador do Espiritismo na questão abaixo:
Questão 573 – Em que consiste a missão dos Espíritos encarnados?
“Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais. As missões, porém, são mais ou menos gerais e importantes. O que cultiva a terra desempenha tão nobre missão, como o que governa, ou o que instrui. Tudo em a Natureza se encadeia. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a execução dos desígnios da Providência.
Cada um tem neste mundo a sua missão, porque todos podem ter alguma utilidade.” (1)
Dessa forma, é possível entender melhor o que Jesus nos propôs em seu Evangelho quando nos disse: “sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai Celeste” (2), conclamando-nos ao desenvolvimento de uma mentalidade cristã, através do trabalho no desenvolvimento das virtudes das quais somos portadores, a fim de que um dia possamos “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.
Nos dias de hoje, quando já temos grande capacidade para a compreensão das Leis Divinas, a consciência nos solicita ter mais cuidado com nossos pensamentos, palavras e atitudes, para que prestemos mais atenção aos ensinos e exemplos de Jesus; não nos cabe mais utilizar de desculpas infantis e infundadas para justificar nossa apatia diante de tanto que nos compete realizar.
“Segundo a ideia falsíssima de que lhe não é possível reformar a sua própria natureza, o homem se julga dispensado de empregar esforços para se corrigir dos defeitos em que de boa-vontade se compraz, ou que exigiriam muita perseverança para serem extirpados.
E assim, por exemplo, que o indivíduo, propenso a encolerizar-se, quase sempre se desculpa com o seu temperamento. Em vez de se confessar culpado, lança a culpa ao seu organismo, acusando a Deus, dessa forma, de suas próprias faltas. É ainda uma consequência do orgulho que se encontra de permeio a todas as suas imperfeições.
Indubitavelmente, temperamentos há que se prestam mais que outros a atos violentos, como há músculos mais flexíveis que se prestam melhor aos atos de força. Não acrediteis, porém, que aí resida a causa primordial da cólera e persuadi-vos de que um Espírito pacífico, ainda que num corpo bilioso, será sempre pacífico, e que um Espírito violento, mesmo num corpo linfático, não será brando; somente, a violência tomará outro caráter. Não dispondo de um organismo próprio a lhe secundar a violência, a cólera tornar-se-á concentrada, enquanto no outro caso será expansiva.
O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nisso não pode atuar; mas, pode modificar o que é do Espírito, quando o quer com vontade firme. Não vos mostra a experiência, a vós espíritas, até onde é capaz de ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam sob as vossas vistas? Compenetrai-vos, pois, de que o homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para o homem a lei do progresso. – Hahnemann. (Paris, 1863.) (3)
Urgente se faz, empregarmos esforços para utilizar os incontáveis recursos com os quais a Divina Providência nos enriquece a vida, de maneira inteligente, para alavancar o nosso progresso em direção à finalidade para a qual fomos criados: a felicidade e pureza espiritual.
Referências Bibliográficas:
(1) KARDEC, ALLAN. O Livro dos Espíritos, FEB. 76ª edição;
(2) Evangelho de Mateus, 5:48;
(3) KARDEC, ALLAN. O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB. 112ª edição, cap. IX, item 10.
Francisco Rebouças

terça-feira, 14 de maio de 2019

Ultrapassamos a marca das 162.000 visitas ao nosso Blog espírita!

Que Lindo!!
Estimados amigos, é com grande  alegria  que registramos a marca das 162.000 visitas ao nosso Blog Espírita. Agradecemos de coração a vocêspelo carinho, pelo apoio, pelo incentivo e pela companhia em todos esses anos de nossas atividade na divulgação de nossa doutrina.

Cada marca registrada pelo nosso contador de visitas nos dá a certeza de que estamos no caminho certo, contribuindo para a transformação moral e espiritual de nossa sociedade.

Nada é tão importante para nós que a participação e o incentivo de cada um de vocês, pois, sem esse apoio não seria possível chegar onde chegamos.

Que Jesus nosso Mestre e Guia nos abençoe a todos e nos guarde em sua divina inspiração, hoje e sempre!

Muita PAZ!
Francisco Rebouças

O Valor das pequeninas tarefas


Pouca gente conhece a importância da boa execução das cousas mínimas.
Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes, como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior envergadura.
Um sábio não poderá esquecer que, um dia, necessitou aprender com as letras simples do alfabeto.
Livro: Luz no Caminho
Chico Xavier/Emmanuel


Francisco Rebouças

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Educar com responsabilidade!!


O educando é material maleável, que aguarda modelagem própria para fixar os caracteres que conduzem à perfeição.
O educador cria hábitos, estimula atitudes, desenvolve aptidões, conduz. É o guia, hábil e gentil, ensinando sempre pela palavra e pelo exemplo, não se cansando nunca do ministério que abraça.
A escola é o prosseguimento do lar, e este é a escola abençoada na qual se fixam os valores condizentes com a dignidade e o engrandecimento ético-moral do ser.
Livro: Momentos de Meditação
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis



Francisco Rebouças

domingo, 12 de maio de 2019

Mãe é Mãe!

A TODAS AS MÃES DO MUNDO
Mãe, amor sincero ao extremo, 

Amor maior que o teu, só mesmo o amor de Deus, 

Tu és a fonte fecunda que da vida a um novo ser.

Te devemos tudo, somos simplesmente parte de você. 


Dedica-nos a própria vida, esquecendo-se de você, 

E quase sempre te retribuímos com decepções e trabalho por fazer, 

Mas Deus que te criou, para O representar no mundo. 

Te concederá a felicidade, e a paz que fizestes por merecer!

Francisco Rebouças!

NO EXAME DO BEM

Emmanuel

Mal e bem!...
Vejamos alguns daqueles que são responsáveis pelo mal, conquanto, de algum modo, se relacionem com o bem:
· Os que falam bem e não agem bem;
· Os que vivem no bem de si, conscientemente foragidos do trabalho pelo bem dos outros;
· Os que apregoam o bem sem cultivá-lo;
· Os que se apresentam bem e não se comportam bem;
· Os que acreditam no poder do bem e exploram o bem do poder;
· Os que se apoiam no bem do dinheiro, sem distribuir o dinheiro do bem;
· Os que destacam o bem da ciência e ridicularizam a ciência do bem;
· Os que identificam claramente o bem e não procuram o bem naquilo que enxergam e naquilo que escutam;
· Os que se instruem bem e não ensinam bem;
· Os que sabem onde se encontra o bem e não se dispõem a preservá-lo;
· Os que se afligem pelo bem-estar, segundo o conforto próprio, e não se preocupam em estar bem, conforme a justiça.
O mal que surge nos que desconhecem o bem é fruto da ignorância.
O mal verdadeiro, o mal que se consolida qual moléstia minaz no organismo do mundo, é sempre o resultado de nossas atitudes, quando conhecemos o bem e apontamos a necessidade do bem, sem vontade e sem coragem de praticá-lo.

Livro: Hoje
Chico/Emmanuel

Francisco Rebouças

sábado, 11 de maio de 2019

Um tesouro a conquistar...


“Paciência é tesouro que acumulamos, migalha a migalha de amor e entendimento, perante os outros; para conquistá-lo, no entanto, é forçoso saibamos justificar com sinceridade a irritação e a hostilidade, sempre que surjam naqueles que nos rodeiam”.
Livro: Mãos Unidas
Chico Xavier/Emmanuel


Francisco Rebouças

PRESENÇA DE LUZ

Se puseres amor no tempo que Deus te reserva, nunca te sentirás sob o domínio do tédio ou do desânimo, porque as tuas horas se converterão em prazer de servir.

Se colocares amor nas afeições que o Senhor te permite cultuar, nunca sofrerás ingratidão ou desengano, porque transformarás o próprio espírito em vaso de abnegação e entendimento, colhendo de ti mesmo a felicidade de fazer a felicidade dos entes queridos.

Se cultivares amor na execução do dever que a Divina Providência te atribui, nunca experimentarás cansaço ou desengano, porque o trabalho se te fará fonte de alegria, na alegria de ser útil.

Se aplicares amor nos recursos verbais que a Eterna Sabedoria te confere, nunca te complicarás em manifestações infelizes, porque a tua palavra se transubstanciará em clarão e bênção, naquilo em que te expresses.

Se espalhares amor no lugar em que as Leis da Vida te situam nunca te observarás na condição de vítima do desequilíbrio, porque a tua influência se tornará serenidade e esperança, garantindo a harmonia e a tranqüilidade onde estejas.

Se conservares o amor no coração, - obra divina do Universo – nunca te perderás na sombra, porque terás convertido a própria alma em presença de luz.

Emmanuel

Livro: Coragem
Chico Xavier/Espíritos Diversos

Francisco Rebouças

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Espiritismo e arte!


“...Quando refletimos em tudo quanto o Espiritismo traz para a humanidade, quando pensamos nos tesouros de consolação e de esperança, na mina inesgotável de arte e de beleza que ele vem lhe oferecer, nós nos sentimos cheios de piedade por esses homens ignorantes ou pérfidos, cujas críticas malévolas não têm outro objetivo senão desacreditar, ridicularizar e mesmo asfixiar a ideia nascente cujos benefícios já são tão sensíveis. Evidentemente, essa ideia, em sua aplicação, necessita um exame, um controle rigoroso; mas a beleza que emana dessa ideia se revela deslumbrante para todo pesquisador imparcial, para todo observador atento.
O materialismo, com o seu sopro dessecante, havia esterilizado a arte. Essa se arrastava no realismo degradante sem poder se elevar até os cumes da beleza ideal. O Espiritismo veio lhe dar um novo estímulo, um impulso mais vivo através das alturas onde ela encontra a fonte fecunda das inspirações e a sublimidade do talento”.
Livro: O Espiritismo na Arte – parte 1
Léon Denis


Francisco Rebouças

terça-feira, 7 de maio de 2019

O Bem precisa das atitudes positivas do verdadeiro Cristão


932. Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?
“Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos.
Quando estes o quiserem, preponderarão.”
Livro Dos Espíritos


Francisco Rebouças

Há um século


Há um século
Cap. XXV – Item 2
I
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado.
Fazia frio.
Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos.
A pressão aumentava...
Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa.
Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail – a doce Gaby –, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada.
II
O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela.
E leu:
“Sr. Allan Kardec:
Respeitoso abraço.
Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso.
Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital.
Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia.
Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo.
Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano.
Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa.
Minhas forças fugiam.
Namorara diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio.
“Seria fácil, não sei nadar” – pensava.
Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a Ponte Marie.
Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés.
Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera.
Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça de poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
“Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. – A. Laurent.”
Estupefato, li a obra O Livro dos Espíritos, ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver.”
Ainda constavam da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.
O Codificador desempacotou, então, um exemplar de O Livro dos Espíritos ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme:
“Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. – Joseph Perrier.”
III
Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...
Conchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...
Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.
Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos...
O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima...
Hilário Silva


Livro: O Espírito da Verdade
Chico/Espíritos Diversos

Francisco Rebouças

Uma pergunta!


Uma pergunta só nos dará conforto: se Jesus há milênios, trabalha por nós, para que tenhamos o pequenino clarão de conhecimento com que hoje tentamos dissipar as sombras que ainda trazemos, porque desanimar na obra de amparo aos que amamos, se apenas agora começamos a servir no terreno da luz?

Livro: O ligeirinho
Chico/Emmanuel


Francisco Rebouças

domingo, 5 de maio de 2019

Seguir Jesus sempre...


Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.
Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.”
Livro: Pai Nosso
Chico Xavier/Meimei

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel