sexta-feira, 31 de julho de 2020
terça-feira, 28 de julho de 2020
A Responsabilidade da escolha
Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz, e muitos são os que por ela entram. - Quão pequena é a porta da vida! quão apertado o caminho que a ela conduz! e quão poucos a encontram!
(S. MATEUS, cap. VII, vv. 13 e 14.)
O livre arbítrio é uma faculdade inerente ao ser humano, em todo momento estamos fazendo bom ou mau uso dele, e por essa razão nos submetemos às conseqüências positivas ou negativas desse uso equilibrado ou desequilibrado conformidade com a Lei Causa e Efeito, que nada mais é que a confirmação do ensino de Jesus quando nos asseverou, que “a cada um seria dado segundo as suas obras”.
Diante dos efeitos negativos causados por dores e sofrimentos inúmeros pelos quais passamos, muitos de nós admitindo a possibilidade de estar sendo injustiçados, seguem com a velha e viciada visão do Deus cruel, vingador, irracível, que os submetem a situações desagradáveis por motivos de orgulho próprio ao ser contrariado em suas determinações.
Deus é tão violento quanto qualquer ser humano, que se vinga de quem não cumpre suas determinações, condenando o desgraçado por sua desobediência a castigos cruéis e desumanos, não levando em consideração certas circunstâncias, como por exemplo, quando o indivíduo infringe suas Leis por pura ignorância, sem intenção de maldade.
Admitem que o pobre coitado submetido à fúria cruel e irracional de um “Deus” vingativo que desmente o que se aprende sobre ser ELE pai amoroso, justo e bom. A doutrina espírita vem esclarecer esse inadmissível conceito sobre a Paternidade Divina, assegurando que Deus ama a todos os seus filhos, e já reservou para cada um deles a conquista da paz e da felicidade verdadeiras.
Encontramos em O Livro dos Espíritos, capítulo I, as seguintes instruções para nossas reflexões sobre esse Pai que nos dão uma pequena idéia do seu infinito amor e bondade conforme segue.
“12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos
formar ideia de algumas de Suas perfeições?
“De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento.”
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único,
onipotente, soberanamente justo e bom, temos idéia completa de Seus atributos?
“Do
vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas
que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem,
restrita às vossas idéias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito,
vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se
uma Lhe faltasse, ou não fosse infinita, já Ele não seria superior a tudo, não
seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que
se achar isento de qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a
imaginação possa conceber.”
Deus
é eterno. Se tivesse tido
princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser
anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à
eternidade.
É imutável. Se estivesse sujeito a
mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.
É imaterial. Quer isto dizer que a sua
natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria
imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.
É único. Se muitos Deuses houvesse, não
haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
É onipotente. Ele o é, porque é único.
Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso
quanto ele, que então não teria feito todas as coisas.
As
que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.”
No Capítulo VI, do Evangelho Segundo o Espiritismo – O Cristo Consolador, João XIV, vv.15 a 17 e 26, o Espírito de Verdade, vem nos trazer os esclarecimentos que nos faltavam a cerca do assunto afirmando-nos: “Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade”.
Os Espíritos Superiores mensageiros da boa-nova nos asseveram que é estreita a porta da salvação, porque a grandes esforços sobre si mesmo é obrigado o homem que a queira transpor, para vencer suas más tendências, coisa a que poucos se dispõem a fazer, e que é larga a porta da perdição, porque são numerosas as paixões más que ainda trazemos arraigadas em nosso espírito milenar, e por isso mesmo o maior número de criaturas envereda pelo caminho do mal na hora que é chamado a escolher o caminho a trilhar usando o seu livre arbítrio, e assumindo, portanto as consequências das suas escolhas, representando para nós o complemento da máxima: "Muitos são os chamados e poucos os escolhidos”.
A Terra na situação atual de mundo de expiação,
nela predomina o mal. Não foi Deus que nos impôs as dores e os sofrimentos, e
sim nossa ignorância e descaso em obedecer as Leis de Amor e Caridade que Jesus
resumiu em “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”,
pois só assim será capaz de nos libertar de nossa secular ignorância, para
entender que Deus é manancial inesgotável de amor em benefício de todas as suas
criaturas.
Francisco
Rebouças.
domingo, 26 de julho de 2020
Estudando a Doutrina Espírita
Apesar dos erros das suas doutrinas,
não deixaram de agitar os espíritos e, por isso mesmo, de semear os gérmens do
progresso, que mais tarde haviam de desenvolver-se, ou se desenvolverão à luz
brilhante do Cristianismo.
É, pois, injusto se lhes lance anátema
em nome da ortodoxia, porque dia virá em que todas essas crenças tão diversas
na forma, mas que repousam realmente sobre um mesmo princípio fundamental -
Deus e a imortalidade da alma, se fundirão numa grande e vasta unidade, logo
que a razão triunfe dos preconceitos.
Infelizmente, as religiões hão sido
sempre instrumentos de dominação; o papel de profeta há tentado as ambições
secundárias e tem-se visto surgir uma multidão de pretensos reveladores ou
messias, que, valendo-se do prestigio deste nome, exploram a credulidade em
proveito do seu orgulho, da sua ganância, ou da sua indolência, achando mais
cômodo viver à custa dos iludidos. A religião cristã não pôde evitar esses
parasitas.
A tal propósito, chamamos
particularmente a atenção para o capítulo XXI de O Evangelho segundo o
Espiritismo; "Levantar-se-ão falsos Cristos e falsos profetas".
Fonte: A Gênese – Cap. I - CARÁTER DA REVELAÇÃO ESPÍRITA, item 8.
sábado, 25 de julho de 2020
Estudando a doutrina Espírita
Estudando a doutrina espírita com a seriedade de sempre!
355. Há, de fato, como o indica a Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim ocorre isso?
“Freqüentemente
isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer
para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”
356. Entre os natimortos alguns haverá que não
tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito
esteve destinado.
Nada tinha que
se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm
por seus pais.”
a) - Pode chegar a termo de nascimento um ser
dessa natureza?
“Algumas vezes;
mas não vive.”
b) - Segue-se daí que toda criança que vive após
o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito?
“Que
seria ela, se assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”
Completando a matéria:
13 -
Gestação frustrada
– Como compreenderemos os casos de
gestação frustrada quando não há Espírito reencarnante para arquitetar as
formas do feto?
– Em todos os
casos em que há formação fetal, sem que haja a presença de entidade
reencarnante, o fenômeno obedece aos moldes mentais maternos.
Dentre as
ocorrências dessa espécie há, por exemplo,
aquelas nas quais a mulher, em provação de reajuste
do centro genésico, nutre habitualmente o vivo
desejo de ser mãe, impregnando as células reprodutivas com elevada percentagem de atração
magnética, na qual consegue formar com o auxílio da célula espermática um
embrião frustrado que se desenvolve, embora inutilmente, na medida de
intensidade do pensamento maternal, que opera, através de impactos sucessivos, condicionando
as células do aparelho reprodutor, que lhe respondem aos apelos segundo os
princípios de automatismo e reflexão. Em
contrário, há, por exemplo, os casos em que a mulher, por recusa deliberada à gravidez de que já se
acha possuída, expulsa a entidade reencarnante nas primeiras semanas de
gestação, desarticulando os processos celulares da constituição fetal e
adquirindo, por semelhante atitude, constrangedora dívida ante o Destino.
Uberaba,
4/6/58.
Evolução em dos Mundos – Cap. 13
Chico Xavier/André Luiz
Reencarnações especiais
Entretanto,
reencarnações se processam, muita vez, sem qualquer
consulta aos que necessitam segregação em certas lutas no plano físico, providências essas comparáveis às que assumimos no mundo
com enfermos e criminosos que, pela própria condição ou conduta, perderam
temporariamente a faculdade de resolver quanto à sorte que lhes convêm no
espaço de tempo em que se lhes perdura a enfermidade ou em que se mantenham sob
as determinações da justiça.
São
os problemas especiais, em que a individualidade renasce de cérebro
parcialmente inibido ou padecendo mutilações congênitas, ao lado daqueles que
lhe devem abnegação e carinho.
Incapazes
de eleger o caminho de reajuste, pelo estado de loucura ou de sofrimento que
evidenciam, semelhantes enfermos são decididamente internados na cela física
como doentes isolados sob assistência precisa.
Vemo-los, assim,
repontando de lares faustosos ou paupérrimos, contrariando,
por vezes, até certo ponto, os estatutos que regem a hereditariedade,
por representarem dolorosas exceções
no caminho normal.
Evolução em dos Mundos – Cap. 19
Chico Xavier/André Luiz.
Destaques nossos.
Francisco Rebouças.
sexta-feira, 24 de julho de 2020
Controle do ensinamento espírita
quinta-feira, 23 de julho de 2020
FRUTOS DO BEM
terça-feira, 21 de julho de 2020
IRMÃOS NECESSITADOS
segunda-feira, 20 de julho de 2020
sábado, 18 de julho de 2020
Estudando a Mediunidade!
Noutros casos o médium inexperto recebe, pela mesinha ou
pelo lápis, ditados subscritos por nomes célebres, contendo revelações
apócrifas que lhe captam a confiança e o enchem de entusiasmo. O inspirador
invisível, conhecendo-lhe os lados vulneráveis, lisonjeia-lhe o amor-próprio e
as opiniões, superexcita-lhe a vaidade, cumulando-o de elogios e prometendo-lhe
maravilhas. Pouco a pouco o vai desviando de qualquer outra influência, de todo
exame esclarecido, e o leva a se insular em seus trabalhos. É o começo de uma
obsessão, de um domínio exclusivista, que pode conduzir o médium a deploráveis
resultados.
Esses perigos foram, desde os primórdios do Espiritismo,
assinalados por Allan Kardec; todos os dias, estamos ainda vendo médiuns
deixarem-se levar pelas sugestões de Espíritos embusteiros e serem vítimas de
mistificações que os tornam ridículos e vêm a recair sobre a causa que eles
julgam servir. (...)
Livro: No Invisível – Cap. V - Educação e função dos médiuns.
Léon Denis.
quinta-feira, 16 de julho de 2020
Vamos estudar nossa doutrina?
Seguir Jesus, nosso grande desafio
Segui-lO em suas lições e
exemplos, é o dever de cada um que se define como cristão, não deixando para
amanhã o que já podemos realizar hoje, agora!
Jesus fazia cessar os efeitos dos erros, daqueles que se qualificavam e faziam jus ao seu auxílio, sarando-lhe a matéria, ao mesmo tempo em que lhes oferecia a diretriz evangélica, porque a verdadeira e única cura para o desequilíbrio do Espírito e eliminar os sofrimentos, está em fazer uso da medicação contida em seu Evangelho libertador.
E o Evangelho é o mais completo receituário de paz e luz que precisamos conquistar!
O amor de Deus, refletido em Jesus, é incomparável e ilimitado.
Francisco Rebouças
segunda-feira, 13 de julho de 2020
CONSIDERAÇÕES SOBRE A PRECE NO ESPIRITISMO.
A prece é, pois, uma necessidade
universal, independente das seitas e das nacionalidades. Depois da prece,
estando-se fraco, sente-se mais forte; estando-se triste, sente-se consolado;
tirar a prece é privar o homem de seu mais poderoso sustento moral na
adversidade. Pela prece ele eleva sua alma, entra em comunhão com Deus, se identifica
com o mundo espiritual, desmaterializa-se, condição essencial de sua felicidade
futura; sem a prece, seus pensamentos ficam sobre a Terra, se prendem cada vez
mais às coisas materiais; daí um atraso em seu adiantamento.”...
Fonte: Revista
Espírita- Janeiro/1866
sexta-feira, 10 de julho de 2020
Pedir ajuda, e esperar com paciência!
“Mas a sabedoria que vem do alto é primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.” (TIAGO, CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 17.)
São inúmeras as dúvidas que nos assaltam em diversas oportunidades, em que precisamos decidir sobre assuntos importantes que certamente trarão mudanças significativas em nossas vidas.
Então, nos lembramos imediatamente de recorrer aos Amigos do Mundo Maior, com a velha mania de pressa e com a conhecida certeza de que somos merecedores de toda atenção. Mas quando constatamos que as respostas da Providência Divina, não nos chegam com a velocidade que esperamos, ficamos simplesmente decepcionados ou até mesmo revoltados.
Chegamos muitas vezes a pensar que estamos esquecidos e desprezados pelos Espíritos Superiores, não parando para pensar que somos nós que precisamos iniciar a resolução do problema sem jogar a responsabilidade nos ombros dos outros.
É preciso saber que absolutamente nenhuma de nossas rogativas, endereçadas às forças superiores da vida ficam sem resposta, nenhuma prece feita com o coração deixa de apresentar seus resultados, nenhum pedido que formulemos ao Alto deixa de ser apreciado pelos prepostos do Mestre de Nazaré que farão o que for permitido pela Lei Superior no momento exato.
O que nos falta em situações como estas, é ter olhos de ver e ouvidos de ouvir, pois, envoltos por uma profunda cegueira das coisas da alma, pensamos que o melhor para nós é o que queremos que aconteça naquele justo momento, e, se assim não acontecer passamos a agir como verdadeiras crianças aborrecidas, desequilibradas maldizendo e blasfemando contra tudo e contra todos.
“As crises gerais, que procedem da insegurança individual, são, por sua vez, responsáveis por mais altas e expressivas somas de desconforto, insatisfação, instabilidade emocional do homem, formando um círculo vicioso que se repete, sem aparente possibilidade de arrebentar as cadeias fortes que o constituem”. (1)
Urge entender que não temos o direito de exigir dos emissários Divinos, que nos obedeçam às ordens, como cobramos de um serviçal o cumprimento de nossos caprichos para os quais estamos pagando. Não somos ainda suficientemente capazes de entender que, na grande maioria das vezes, os acontecimentos que tanto nos infelicitam a vida são obras do nosso modo de viver, são frutos de nossas más escolhas que privilegiam quase sempre os prazeres fugidios e ilusórios da matéria.
“O homem deve ser educado para conviver consigo próprio, com a sua solidão, com os seus momentâneos limites e ansiedades, administrando-os em proveito pessoal, de modo a poder compartir emoções e reparti-las, distribuir conquistas, ceder espaços, quando convidado à participação em outras vidas, ou pessoas outras vierem envolver-se na sua área emocional”. (2)
Necessário se faz desenvolver as virtudes do Espírito Imortal, deixando surgir o homem novo que dormita no imo de nosso Ser, e trabalhar sem esmorecimento no bem, entendendo que os obstáculos que não fizemos por merecer nesta ocasião, como sendo a parte que constitui o nosso ajustamento com a Lei de Causa e Efeito que rege o destino das criaturas no mundo, com seus mecanismos naturais em nome da Justiça Maior que determina “que a cada um seja concedido segundo as suas obras”.
Aprendamos definitivamente a interpretar com sabedoria as respostas divinas, que em tudo nos atenderá de conformidade com nossas necessidades reais em consonância com os necessários merecimentos, e não segundo os nossos caprichos.
Pensemos nisso com toda atenção!
Referências:
(1) Xavier, Francisco Cândido, Livro Pão Nosso, Cap. 14, pelo Espírito Emmanuel; e
(2) Idem, Idem.
Francisco Rebouças
Brasil coração do mundo...
Homenagem a Chico Xavier
Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo
Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas
Ouçamos Chico!
Divaldo Franco
Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...
Reencarnação é uma realidade
Divaldo no Fantástico
Ave Maria!!!
EU MAIOR
Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter
Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter
Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter
Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter
Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter
Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter
Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter
Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter
Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter
Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter
Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter
Palestra Terapia do Perdão - Cristiane Parmiter
Palestra Estrega-te a Deus - Cristiane Parmiter
Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter
Glória a Kardec
Hora de Brasília
Músicas sublimes!
Rádios Brasil
Simplesmente Espetacular!!!
Professora Amanda Gurgel
Minha lista de blogs
De Kardec aos dias de hoje
Muitas Vidas
Divaldo Franco
Entrevista com Divaldo Franco
Chico Xavier
Chico Xavier (2010) trailer oficial
Página de Mensagens
Francisco Rebouças.
1-ANTE A LIÇÃO
"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.
Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.
Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.
Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.
Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.
Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.
Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.
O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."
Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.
Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.
Chico Xavier/Emmanuel
NO CAMPO FÍSICO
"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)
Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.
A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.
A sementeira comum é símbolo perfeito.
O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.
Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.
A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.
Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.
O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.
Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.
Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.
E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]
Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progresso para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.
[1] - Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.
O TEMPO
“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.
NISTO CONHECEREMOS
"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)
Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.
DOUTRINAÇÕES
"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)
Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.
Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.
Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.
Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.
Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.
A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.
Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.
FILHOS DA LUZ
FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.
(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.
Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.
Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.
Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.
Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.
Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.
Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.
Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.
Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.
Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.
Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.
Vinha de Luz
Chico Xavier/André Luiz
QUEM LÊ, ATENDA
"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)
Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.
Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.
Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.
O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.
Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.
A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.
É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.
O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.
Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel