“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

sexta-feira, 15 de março de 2024

Perto de nós

Ama o lugar em que a Divina 

Providência te situa. 

Distribui simpatia e bondade para com todos aqueles que te desfrutam a convivência. 

Aproveita as tuas oportunidades de trabalho. 

Na Terra, chega sempre um instante no qual reconhecemos que os afetos mais queridos e as situações mais valiosas estiveram sempre perto de nós.

Livro: Migalhas

Chico Xavier/Emmanuel.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Feliz Dia internacional das mulheres!

 Parabéns a todas as mulheres pelo dia de hoje.


Jesus as abençoe, guie e dirija suas vidas em busca da felicidade e da paz verdadeiras.

Um grande abraço em todas!

Prece de Paz

Senhor Jesus!

Em teu amor infinito,

concede-nos a tua paz.

Ensina-nos a viver e a servir em paz.


Conserva-nos os corações no caminho da paz.

Auxilia-nos a compreender-nos

uns aos outros no clima da paz.

 

Senhor!

Em tua misericórdia,

abençoe-nos com a tua paz,

agora e sempre.

 

Assim seja.

Livro: Migalhas, cap.8

Chico Xavier/Emmanuel


Sirvamos Sempre - do livro Justiça Divina, cap.71- Hélio Tinoco - Vila Velha (ES).

No grande adeus - do livro Justiça Divina, cap. 70 - Wellington Balbo - Salvador/BA.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

A Escola

Casimiro Cunha

 

Fita o mundo em derredor

E a vida que te bendiz;

Soma as bênçãos que te cercam,

Não te digas infeliz.

 

Onde estiveres, anota

Ao senso que te conduz:

O sol igual para todos

É fonte jorrando luz.

 

Respirando, dia e noite,

Gastando ar e mais ar,

Pelas bênçãos que assimilas

Nada precisas pagar.

 

Toda mata é um quadro lindo

Em tela verde e formosa;

Ninguém explica na Terra

A beleza de uma rosa.

 

Águas claras rolam perto,

Caminha...podes colhê-las;

Tens a noite iluminada

Por lampadários de estrelas.

 

Atravessas mares, montes,

Primaveras encantadas;

Desfrutas árvores, frutos,

Cidades, campos estradas...

 

Terra!... Eis a escola bendita,

O lar tantas vezes meu!...

Não te digas infeliz

Na escola que Deus te deu.

Livro: Momentos de Ouro
Chico Xavier/Espíritos Diversos.

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Rendimento

Leve auxílio que estendas: 

Mais apoio a servir-te. 

A esperança que espalhas 

É uma estrela a esperar-te. 

Dor que tires dos outros, 

Prova de que te afastas. 

Doar felicidade 

é retratá-la em nós. 

Olha a semente humilde 

e a colheita dos frutos. 

Todo bem rende o bem 

pelas contas de Deus.

Livro: Migalhas, cap. 7

Chico Xavier/Emmanuel

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Corações

Aprendamos a compreender para sermos compreendidos. Se encontrares alguém na estrada que te apareça com capa de inimigo ou com máscara de ofensor, silencia e não condenes. Convençamo-nos de que não existem corações de mármore, e, sim, corações retalhados de dor.

Livro: Migalhas, cap. 6

Chico Xavier/Emmanuel

Anjos desconhecidos

Reunião pública de 24-11-61
1ª Parte, cap. VII, § 20

Há guardiães espirituais que te apoiam a existência no plano físico e há tutores da alma que te protegem a vida mesmo na Terra.

Frequentemente centralizas a atenção nos poderosos do dia, sem ver os companheiros anônimos que te ajudam na garantia do pão. Admiras os artistas renomados que dominam nos cartazes da imprensa e esquecem facilmente os braços humildes que te auxiliam a plasmar, no santuário da própria alma, as obras-primas da esperança e da paciência. Aplaudes os heróis e tribunos que se agigantam nas praças; todavia, não te recordas daqueles que te sustentaram a infância, de modo a desfrutares as oportunidades que hoje te felicitam. Ouves, em êxtase, a biografia de vultos famosos e quase nunca te dispões a conhecer a grandeza silenciosa de muitos daqueles que te rodeiam, na intimidade doméstica, invariavelmente dispostos a te estenderem generosidade e carinho.

Homenageia, sim, os que te acenam dos pedestais que conquistaram, merecidamente, à custa de inteligência e trabalho; contudo, reverencia também aqueles que talvez nada te falem e que muito fizeram e ainda fazem por ti, muitas vezes ao preço de sacrifícios pungentes.

São eles pais e mães que te guardaram o berço, professores que te clarearam o entendimento, amigos que te guiaram à fé e irmãos que te ensinaram a confiar e servir... Vários deles jazem agora, na retaguarda, acabrunhados e encanecidos, experimentando agoniada carência de afeto ou sentindo o frio do entardecer; alguns prosseguem obscuros e devotados, no amparo às gerações que retomam a lide terrestre, enquanto outros muitos, embora enrugados e padecentes, quais cireneus do caminho, carregam as cruzes dos semelhantes.

Pensas nesses anjos desconhecidos que se ocultam na armadura da carne e, de quando em quando, unge-lhes o coração de reconhecimento e alegria. Para isso, não desejam transfigurar-se em fardos nos teus ombros. Quase sempre, esperam de ti, simplesmente, leve migalha das sobras que atiras pela janela ou uma frase de estímulo, uma prece ou uma flor.

Livro: Justiça Divina, cap.76
Chico Xavier/Emmanuel

domingo, 28 de janeiro de 2024

A CONSCIÊNCIA DE SI MESMO

O homem vem, a pouco e pouco, perdendo o significado da vida e o senso da sua dignidade.
Permitindo-se desumanizar, a fim de sobreviver na multidão amorfa e violenta, sente necessidade de manter a individualidade, não obstante procure os grupos para o trabalho, a recreação, a autoafirmação.

Esta é uma hora de transição. Encerra-se um ciclo e outro se abre. Inevitavelmente, a decadência de alguns valores arrasta instituições e indivíduos na direção do caos. O significado, o sentido da vida se apresentam como a busca desenfreada de recursos para a segurança e o prazer pessoal. Como consequência, o senso de dignidade se confunde, ameaçando o débil equilíbrio do indivíduo. Estabelecem-se, então, o aturdimento, a desconfiança, a inquietação. O triunfo parece coroar as pessoas corrompidas e exaltar as que se enamoram das paixões voluptuosas do prazer, enquanto os homens justos e cumpridores dos deveres experimentam carências, aflições, problemas.

Diante desse quadro, muita gente se sente vencida, impotente, sem forças para enfrentar a grave situação, deixando-se combalir ou reagindo pela violência, malogrando em ambas as atitudes. A paisagem moral revela-se como uma perda de fé na dignidade humana, ajuizando-se que os valores éticos não constituem base para o êxito nem a consideração do organismo social.

As massas sem líderes, desorganizadas, rumam sem destino, enfrentando o totalitarismo, e, desumanizadas, reclamam pela humanização dos seus membros. Os indivíduos tornam-se estranhos a si próprios, desinteressados, sem identidade.

Integra-te no programa de ascensão das almas.
Participa das atividades gerais, vinculando-te ao grupo social no qual te encontras, e contribuindo para o seu desenvolvimento. Cultiva o senso de humor e do riso, desmanchando a carranca da insatisfação e da cólera. Preserva-te como indivíduo, não te deixando devorar pelos apressados. Mediante uma considerável apreciação de ti mesmo, dar-te-ás conta de que és um indivíduo atuante, em uma realidade objetiva, com metas definidas, bem elaboradas. Assim te libertarás de dois adversários: a ansiedade e o vazio.

As pessoas atropelam-se, vitimadas pela ansiedade, buscando o que jamais lograrão mediante esse processo.
Gargalham, fazendo bulha, porque perderam a faculdade de rir.
Parecem vencidas por um gás hilariante, ocultando o estado ansioso. Ao mesmo tempo a sensação de vazio as atormenta, em razão de os objetivos cultivados haverem perdido o sentido.
A tensão emocional cresce e as implosões tomam-lhes conta, fazendo-as estorcegarem na dor.

A redescoberta do sentido da vida e da reumanização é um avanço histórico na busca da maturidade psicológica, da tomada de consciência de si mesmo.
Jesus, consciente da missão que veio desempenhar, na Terra, conclamou as massas à responsabilidade, aos elevados significados da vida, ao mesmo tempo buscou a identidade de cada discípulo, trabalhando pela sua humanização e insistindo na valorização dos conceitos éticos da existência, a fim de levá-lo a uma perfeita integração no programa libertador de si próprio, primeiro, e da sociedade, depois.
O Seu triunfo não foram o aplauso, a aceitação, a glória da mensagem, mas a cruz e o escárnio, ensinando que a consciência de si mesmo somente é conseguida quando o homem se imola nos madeiros das paixões, vencendo-as de pé com os braços abertos em atitude de fraternidade amorosa.

Livro: Momentos de Iluminação, cap. 6
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis.

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Confiança e Amor

Um dia, o homem, cansado de errar, depois de caído no despenhadeiro das próprias faltas, perguntou ao Senhor: -Amado Mestre, por que não te compadeceste de mim, se te entreguei toda a minha confiança? E, embora estivesse muito longe, ouviu a voz do Senhor, que lhe respondeu, na acústica da consciência: -Ah! Bendito companheiro de minh'alma, por que não te compadeceste de mim, que te espero com tanto amor?  
Livro: Migalhas, cap.5
Chico Xavier/Emmanuel

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Confiando Sempre

Peçamos ao Senhor que nos sustente as forças na desincumbência dos compromissos assumidos e que prossigamos adiante no campo de nossas abençoadas lutas, com a certeza de que o Divino Benfeitor jamais nos abandona.

Livro: Migalha, cap. 4

Chico Xavier/Emmanuel

domingo, 7 de janeiro de 2024

OPÇÃO PELA VIDA

Nos atuais dias turbulentos, aumenta, assustadora e consideravelmente, o número dos indivíduos que se negam a viver, a enfrentar os desafios e as dificuldades, fugindo por meio da ingestão de drogas alucinógenas, do álcool, dos excessos desvigorantes, ao prosseguimento da existência corporal. 
Ao lado desses programas de autodestruição, surgem os casos dos suicídios psicológicos, nos quais as vítimas se enredam nas teias da depressão, da paranoia, da psicose, da esquizofrenia, sem valor moral para enfrentar os problemas e dificuldades que fazem parte da vida. 
O suicídio é o ato sumamente covarde de quem opta por fugir, despertando em realidade mais vigorosa, sem outra alternativa de escapar. 
A vida não se consome na morte física e o fenômeno biológico não é a expressão real do ser. 
Como consequência, o ex-suicida reencarnado sempre traz as matrizes do crime perpetrado, sofrendo contínua tentação de repetir o delito, quando defrontado por dificuldade de qualquer natureza.
 A consciência de responsabilidade e segurança não é brindada por automatismo, antes é adquirida a esforço pessoal ingente. Essa aquisição não é lograda de um golpe, mas no dia a dia, no hora a hora, através dos pequenos até alcançar os grandes lances. 
O indivíduo deve optar por si mesmo, como escreveu Kierkegaard, o filósofo e teólogo dinamarquês do século XIX.
Optar por si mesmo significa o resultado de uma análise cuidadosa da vida e das suas finalidades extraordinárias, representando um esforço para viver, para descobrir-se que existe, e nada, jamais, pode destruir a sua realidade.

Descobrir-se como se é, e aceitar-se, constitui a opção por si mesmo, trabalhando-se para novos e futuros logros que levam ao cumprimento do seu destino de ser pensante, facultando o discernimento de realizar as suas aspirações fundamentais, essenciais. 

É cômodo e trágico fugir psicologicamente da vida, jamais o conseguindo realmente. 
O homem faz parte de um conjunto harmônico que constitui a Criação. A sua inarmonia dificulta a ordem, o equilíbrio geral, que ele deve esforçar-se por não desorganizar. 
O egoísmo, filho da imaturidade, torna-o exigente quão ingrato, levando-o à rebeldia quando contrariado nas suas paixões infantis, o que lhe propicia as distonias psicológicas e os primeiros pensamentos a respeito do suicídio. 
Por outro lado, aparecem indivíduos que se aferram aos objetivos que se lhes representam como vida: amar apaixonadamente alguém, cuidar de outrem, dedicar-se a um labor, a uma tarefa artística ou não, a um ideal ou a abnegação, e que, concluída a motivação, negam-se a viver, matando-se emocionalmente e sucumbindo depois... 
Essas pessoas não optaram por si mesmas. Realizam um mecanismo de transferência, sem que hajam experimentado a beleza da vida e suas ulteriores finalidades. 
Quem se considera livre para morrer assume um compromisso com a liberdade para viver. 

A opção por si mesmo oferece uma alta responsabilidade para com a vida, um encanto novo para descobrir todas as belezas que estavam sombreadas pelo pessimismo, uma liberdade em alto grau de movimentação. 
O amor se lhe expressa mais pleno, porque, amando a si mesmo, irradia este sentimento em todas as direções e preenche todos os vazios íntimos com alegria e realização, mediante a autodisciplina, que se lhe torna guia eficaz dos pensamentos e atos libertadores. 

Livro: Momentos de Iluminação, cap. 3
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis. 

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Alegria

 Meimei

Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.

Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.

A água da fonte é carinho liquefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.

Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.

Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.

Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.

A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.

Livro: Bênçãos de Amor, cap. 4

Chico Xavier/Espíritos Diversos.

sábado, 30 de dezembro de 2023

FELIZ ANO NOVO!!

Desejo aos meus familiares e amigos, que 2024 seja portador de incontáveis oportunidades para a construção de uma vida feliz, repleta de saúde, paz e progresso intelectual, moral e espiritual para todos!

Onde cada dia do novo ano, seja uma dádiva divina para ser aproveitada e desfrutada com equilíbrio, lucidez e dignidade, sob as diretrizes de uma conduta reta pautada na proposta contida no Evangelho de Jesus.

Que seus exemplos e ensinamentos sejam cultivados com todo cuidado e nos garantam uma colheita saudável no sustento de nossos melhores projetos de reformar para melhor nossos pensamentos palavras e atos, dedicando mais amor a Deus e ao nosso próximo.

Rogo a Deus que nos conceda a realização dos nossos nobres objetivos na vida, e que a alegria seja estampada em cada rosto, espalhando confiança e fé nas promessas de Jesus de que nenhuma de suas ovelhas se perderá, pois todos marchamos para a felicidade e a pureza espiritual.

Feliz ano novo a todos!

Francisco Rebouças. 

Carta de Ano Novo!

CARTA DE ANO NOVO

Emmanuel

Ano  Novo  é  também  a  renovação  de  nossa  oportunidade  de aprender, trabalhar e servir.

O tempo, como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do
calendário,  descerrando-nos  horizontes  mais  claros  para  a  necessária ascensão.

Lembra-te de que o ano em retorno é novo dia a convocar -te para
execução  de  velhas  promessas,  que  ainda  não  tiveste  a  coragem  de cumprir.

Se tens  algum  inimigo,  faze  das  horas  renascer-te  o  caminho  da reconciliação.

Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente.

Se  descansaste  em  demasia,  volve  ao  arado de  tuas  obrigações  e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.

Se a  tristeza te requisita, esquece-a  e  procura a  alegria  serena  da
consciência feliz no dever bem cumprido.

Novo Ano! Novo Dia!
Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te
não entenderam até agora.

Recorda  que  há  mais  ignorância  que  maldade,  em  torno  de  teu destino.

Livro: Vida e Caminho
Chico Xavier/Espíritos Diversos

Francisco Rebouças

sábado, 23 de dezembro de 2023

Feliz Natal!

 Feliz Natal!!!

Estimados familiares e amigos, desejo a todos um Natal repleto de paz, harmonia e felicidades com a presença de Jesus no lar de cada um de vocês, a envolvê-los com sua sublime luz e sua doce paz!

Que todos possam sentir em seus corações e suas mentes o encanto da companhia do nosso Mestre e Guia, abençoando e conduzindo-os pelo caminho do progresso espiritual ao encontro da pureza a que estamos destinados.  

Não esqueçamos de que o verdadeiro significado do Natal não está nos presentes que ganhamos, mas no sentimento de amor que dedicamos às pessoas que comemoram conosco esta data especial. 

Feliz Natal, amigos!

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Jesus o divino mestre, irmão e amigo!

 Jamais houve na Terra alguém que o superasse ou até mesmo o igualasse em matéria de humildade, sinceridade, sabedoria, amor, ou qualquer outro dos seus atributos.

Sendo Ele o Divino Governador da Terra, certamente pelo entendimento do homem de um mundo de estrutura moral como o nosso, deveria ter nascido exatamente no mais suntuoso palácio já erguido sob o solo do nosso planeta.

Entretanto, por ser portador de amor e sabedoria em nível que supera qualquer capacidade de entendimento do ser aqui existente, elegeu a natureza como o palco perfeito para a glória do seu inesquecível nascimento entre seus irmãos sofredores e ignorantes.

Escolheu a singeleza de pescadores simples e dedicados para estabelecer entre nós o seu ministério de paz e redenção, como instrumentos sublimes da sua palavra de luz. Poderia impor sua força moral inequívoca, como escudo intransponível a fim de dominar a governança política dos poderosos e dominadores de então, mas preferiu submeter-se à autoridade estabelecida pelos homens em sua época.

“Alcançar o título de sacerdote, em obediência a meros preceitos do mundo, não representa esforço essencialmente difícil. Bastará a ilustração da inteligência na ordenação convencional.

Ser teólogo ou exegeta não relaciona obstáculos de vulto. Requer-se apenas a cultura intelectual com o estudo acurado dos números e das letras.

Pregar a doutrina não apresenta óbices de relevo. Pede-se tão-só a ênfase ligada à correta expressão verbalista.

Receber mensagens do Além e transmiti-las a outrem pode ser a cópia do serviço postal do mundo.

Aconselhar os que sofrem e fornecer elementos exteriores de iluminação constituem serviços peculiares a qualquer homem que use sensatamente a palavra.

Sondagens e pesquisas, indagações e análises são velhos trabalhos da curiosidade humana.

Unir almas ao Senhor, porém, é atividade para a qual não se prescinde do apóstolo.” (Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel, livro Vinha de Luz, cap. 12).

Exemplificando com suas atitudes os propósitos superiores de que era possuidor, ensinava ao homem que ele deve entregar ao mundo o que é do mundo, e a Deus o que é de Deus, pois “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” (Jesus – Mateus, 6: 24)

Se pensasse como os homens, teria banido do conjunto dos seus discípulos os amigos invigilantes, que os deixariam a sós no momento mais crucial de sua vida, mas preferiu dar a Eles a oportunidade de refazerem seus caminhos até o último instante, e ainda rogou ao Pai por todos nós que não sabíamos o que estávamos fazendo, ao escolhermos Barrabás.

Poderia ter voltado ao seu convívio com os Puros Espíritos na Vida Maior, após o seu martírio na cruz, sem mais ter contato com aqueles o traíram e com seus algozes que covardemente o martirizaram da forma mais perversa e humilhante, contudo preferiu regressar ao nosso mundo, para estender suas dadivosas e abençoadas mãos aos ingratos de antes.

No contato com seu grande perseguidor, Saulo de Tarso a quem poderia constranger com seu sublime poder a receber-lhe as ordens, optou por ir ao seu encontro e estender lhe seus recursos fraternos, chamando-lhe a atenção para seus compromissos de servir, em favor de si mesmo e dos seus irmãos de caminhada a quem tanto mal fizera.

Com Jesus Cristo, aprendemos que a humildade, e a caridade são instrumentos celestes, que quanto mais desenvolvemos maiores possibilidades de progredir e mais amplo amparo espiritual receberemos, não pelos padrões de apreço da sociedade, mas pelos padrões divinos estabelecidos nas Leis de Deus.

Jesus nos ilumine no caminho da paz e da felicidade agora e sempre!

Francisco Rebouças 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Em Torno do Futuro

 Emmanuel

 Não precisas procurar adivinhos para saber o que te espera, nem necessitas daqueles outros que te descubram o passado que já conheces pelas próprias tendências.

A vida é o presente vivo e imperecível.

Na tela das horas, somos o ontem que se foi e seremos o amanhã que virá.

A semente plantada resume todas as nossas cogitações em torno do porvir.

Terás o que cultivas.

Não colherás figos na macieira e vice-versa.

Ciente de que todos os pensamentos e atos são sementeiras de destino, seleciona o material que consideres adequado à tua felicidade e centraliza-o no serviço do bem aos semelhantes.

Do que deres presentemente, recolherás os resultados depois.

O futuro começa agora.

Cede hoje à vida o que possuas de melhor e, amanhã, aquilo que a vida tenha de melhor te responderá.

Livro: Joia, cap. 10

Chico Xavier/Emmanuel

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

O Espírita no Mundo de hoje!

“Não peço que os tire do mundo, mas que os livre do mal.” Jesus – João, 17:15

Na oração ensinada por Jesus aos discípulos, não consta qualquer menção feita por Ele ao Pai, na qual alguém possa se basear para isolar-se dos homens a pretexto de melhor servir a Deus. É de se estranhar, que os que assim pensam ainda não tiveram o cuidado de examinarem a referência acima, anotada pelos evangelistas.

Essa conduta na atualidade nos causa perplexidade, por que ainda é defendida por indivíduos que, por motivos religiosos, vivem na solidão, entregues à vida contemplativa. Se essa conduta dos eremitas do passado, veneráveis e santas figuras que buscavam o insulamento em grutas desertas, fugindo do contato com o mundo externo, para adotarem uma vida de inteira renúncia com o propósito de despertarem no homem as potencialidades da alma, essa prática já deveria de há muito ter sido revista pelos religiosos de hoje, pois como diz o velho ditado, tudo tem o seu tempo, e sua época.

Encontramos sobre o assunto, em O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, na questão 657 a resposta dos Imortais sobre a questão formulada por Allan Kardec sobre o assunto, conforme segue:

“Têm, perante Deus, algum mérito os que se consagram à vida contemplativa, uma vez que nenhum mal fazem e só em Deus pensam?

“Não, porquanto, se é certo que não fazem o mal, também o é que não fazem o bem e são inúteis. Demais, não fazer o bem já é um mal. Deus quer que o homem pense Nele, mas não quer que só Nele pense, pois que lhe impôs deveres a cumprir na Terra. Quem passa todo o tempo na meditação e na contemplação nada faz de meritório aos olhos de Deus, porque vive uma vida toda pessoal e inútil à Humanidade e Deus lhe pedirá contas do bem que não houver feito.”

Nos nossos agitados dias do presente, o recolhimento em mosteiros ou qualquer outro modo de isolamento com essa finalidade, é uma aberração, uma prática, sem proveito algum para seus adeptos, expressando simplesmente egoísmo, acomodação, fuga ao trabalho, ignorância aos ensinamentos do Mestre que em momento algum deixou de estar ao lado dos seus irmãos mais necessitados, para ajuda-los.

Nessa passagem evangélica de Jesus, “Não peço que os tires do mundo, e, sim, que os livres do mal” referia-se Jesus, justamente no sentido de que o verdadeiro cristão não se sentisse isento dos contratempos que adviria a todos os seguidores da Boa Nova, porque ninguém estaria isento de problemas e dificuldades por seguir o roteiro do bom procedimento contido no seu evangelho.

Seus discípulos daquela época, tanto quanto nós outros da atualidade, não prescindiam do clima ardoroso das lutas terrestres, pois bem sabe o Mestre que justamente as lutas corrigem, aperfeiçoam, iluminam, e que num mundo de expiações e provas, não será possível progredir sem os desafios propostos a cada um de renovação e progresso intelectual, moral e espiritual.

Deixou a recomendação a quantos lhe desejassem seguir, com sincero desejo de progredir principalmente em assuntos espirituais, seu seguro roteiro de procedimento no mundo de modo que todos possam dar seu próprio testemunho enfrentando com fé, trabalho e compreensão de suas mensagens e atitudes, com absoluta certeza de que Ele é o Caminho a Verdade e a Vida.

“Grande número de discípulos do Evangelho, em descortinando alguns raios de luz espiritual, afirmam-se declarados inimigos da experiência terrestre. Furtam-se, desde então, aos mais nobres testemunhos. Defendem-se contra os homens, como se estes lhes não fossem irmãos no caminho evolutivo. Enxergam espinhos, onde a flor desabrocha, e feridas venenosas, onde há riso inocente. E, condenando a paisagem a que foram conduzidos pelo Senhor, para serviço metódico no bem, retraem-se, de olhos baixos, recuando do esforço de santificação.

"Declaram-se, no entanto, desejosos de união com o Cristo, esquecendo-se de que o Mestre não desampara a Humanidade. Estimam, sobretudo, a oração, mas, repetindo as sublimes palavras da prece dominical, olvidam que Jesus rogou ao Senhor Supremo nos liberte do mal, mas não pediu o afastamento da luta.

Aliás, a sabedoria do Cristianismo não consiste em insular o aprendiz na santidade artificialista e, sim, em fazê-lo ao mar largo do concurso ativo de transformação do mal em bem, da treva em luz e da dor em bênção.” (Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel no livro Vinha de Luz, Cap.57)

Não há como alguém dar testemunho de resistência moral, se não sentiu o peso de fortes tentações, lutando por superá-las sobrepondo-se com tenacidade a todas elas, com inabalável determinação de vencer a si mesmo e a seus maus pendores em busca de sua própria elevação espiritual. Isso significa viver no mundo, sem aderir ao mundo, seguir seus propósitos superiores deixando os apelos da sociedade materialista para os que ainda não despertaram para a sublime finalidade da vida.

Estamos no mundo físico em meio aos devaneios de uma sociedade corrompida e descrente dos valores éticos morais, mas não precisamos partilhar-lhe as loucuras dos desregramentos tão “naturais” que constatamos em nosso dia a dia, evitando a lama dos vícios físicos e morais que são difíceis de serem vencidos, mas nunca impossíveis, vamos precisar sempre de determinação, esforço, persistência, e uma constante vigilância, para que não venhamos sucumbir ante o mal, nas suas diversas e covardes facetas.

Vivenciando um mundo de conflitos e tentações, estamos sem dúvida diante de um clima propício às experiências renovadoras, que nos exigem o fortalecimento das imortais lições de Jesus perante a Lei Natural, onde a abnegação e o trabalho no desenvolvimento dos dons que há em cada um de nós, devem servir de adubo para o plantio no presente da boa semente em nossos corações visando a futura colheita que será inevitável.

Jesus nos abençoe.

Francisco Rebouças.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

LEI DE IGUALDADE - Orson Peter Carrara - Matão/SP.

Agradecemos

 Senhor Jesus! 

Nós te agradecemos: 

pela coragem de facear as dificuldades criadas por nós mesmos; 

pelas provas que nos aperfeiçoam o raciocínio e nos abrandam o coração; 

pela fé na imortalidade; 

pelo privilégio de servir; 

pelo dom de saber que somos responsáveis pelas próprias ações; 

pelos recursos nutrientes e curativos que trazemos em nós; 

pelo reconforto de reconhecer que a nossa felicidade tem o tamanho da felicidade que fizermos para os outros; 

pelo discernimento que nos permite diferenciar aquilo que nos é útil daquilo que não nos serve; 

pelo amparo da afeição no qual nossas vidas se alimentam em permuta constante; 

pela benção da oração que nos faculta apoio interior para a solução de nossos problemas; 

pela tranquilidade de consciência que ninguém nos pode subtrair... 

Por tudo isso, e por todos os demais tesouros de esperança e amor, alegria e paz de que nos enriqueces a existência, sê bendito, Senhor ao mesmo tempo que te louvamos a Infinita Misericórdia, hoje e para sempre. 

Emmanuel

Livro: Coragem, cap. 50

Chico Xavier/Espíritos Diversos.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Os instrumentos da perfeição

Naquela noite, Simão Pedro trazia à conversação o espírito ralado por extremo desgosto.

Agastara-se com parentes descriteriosos e rudes.

Velho tio acusara-o de dilapidador dos bens da família e um primo ameaçara esbofeteá-lo na via pública.

Guardava, por isso, o semblante carregado e austero.

Quando o Mestre leu algumas frases dos Sagrados Escritos, o pescador desabafou. Descreveu o conflito com a parentela e Jesus o ouviu em silêncio.

Ao término do longo relatório afetivo, indagou o Senhor:

— E que fizeste, Simão, ante as arremetidas dos familiares incompreensivos?

— Sem dúvida, reagi como devia! — respondeu o apóstolo, veemente. — Coloquei cada um no lugar próprio. Anunciei, sem rebuços, as más qualidades de que são portadores. Meu tio é raro exemplar de sovinice e meu primo é mentiroso contumaz. Provei, perante numerosa assistência, que ambos são hipócritas, e não me arrependi do que fiz.

O Mestre refletiu por minutos longos e falou, compassivo:

— Pedro, que faz um carpinteiro na construção de uma casa?

— Naturalmente, trabalha — redargüiu o interpelado, irritadiço.

— Com quê? — tomou o Amigo Celeste, bem-humorado.

— Usando ferramentas.

Após a resposta breve de Simão, o Cristo continuou:

— As pessoas com as quais nascemos e vivemos na Terra são os primeiros e mais importantes instrumentos que recebemos do Pai, para a edificação do Reino do Céu em nós mesmos. Quando falhamos no aproveitamento deles, que constituem elementos de nossa melhoria, é quase impossível triunfar com recursos alheios, porque o Pai nos concede os problemas da vida, de acordo com a nossa capacidade de lhes dar solução. A ave é obrigada a fazer o ninho, mas não se lhe reclama outro serviço. A ovelha dará lã ao pastor; no entanto, ninguém lhe exige o agasalho pronto. Ao homem foram concedidas outras tarefas, quais sejam as do amor e da humildade, na ação inteligente e constante para o bem comum, a fim de que a paz e a felicidade não sejam mitos na Terra. Os parentes próximos, na maioria das vezes, são o martelo ou o serrote que podemos utilizar a benefício da construção do templo vivo e sublime, por intermédio do qual o Céu se manifestará em nossa alma. Enquanto o marceneiro usa as suas ferramentas, por fora, cabe-nos aproveitar as nossas, por dentro. Em todas as ocasiões, o ignorante representa para nós um campo de benemerência espiritual; o mau é desafio que nos põe a bondade à prova; o ingrato é um meio de exercitarmos o perdão; o doente é uma lição à nossa capacidade de socorrer. Aquele que bem se conduz, em nome do Pai, junto de familiares endurecidos ou indiferentes, prepara-se com rapidez para a glória do serviço à Humanidade, porque, se a paciência aprimora a vida, o tempo tudo transforma.

Calou-se Jesus e, talvez porque Pedro tivesse ainda os olhos indagadores, acrescentou serenamente:

— Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai que se encontra no Céu?

Depois destas perguntas, pairou na modesta sala de Cafarnaum expressivo silêncio que ninguém ousou interromper.

Livro: Jesus no Lar, cap. 6
Chico Xavier/Neio Lúcio.

domingo, 19 de novembro de 2023

Porque somos contra o Aborto?

 Porque somos contra o Aborto?

Como cristãos que somos, não podemos de forma alguma compactuar com mais esse absurdo que está sendo cometido contra a sociedade da qual fazemos parte e devemos por isso mesmo ser respeitados nos nossos mais nobres sentimentos de decência e dignidade; a proposta de aprovação da nova Lei do Aborto, que, além de indecente, é o mais cruel e desumano desrespeito à vida do nosso semelhante, particularmente de alguém que não tem sequer como se defender dessa brutal e criminosa covardia.

O feto que se desenvolve no útero de sua mãe, está no mais sagrado e sublime espaço a ele concedido por Deus para que se desenvolva com saúde, amor, e segurança, para as finalidades superiores designadas a ele pelo nosso Pai Maior, que são seu crescimento e desenvolvimento como SER IMORTAL pertencente à mesma família a que também pertence sua mãe, a família universal.
Jesus nosso Modelo e Guia, nos ensinou pessoalmente quando aqui esteve, que "devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos", acrescentando ainda que deveremos amar até mesmo os nossos inimigos, ensejando a todos nós a modificação de nossa visão sobre o nosso próximo, que não passa de nosso irmão equivocado e ignorante das Leis de amor e caridade, que são as Leis mais importantes na relação entre os indivíduos.

No Evangelho de Marcos, Cap. X, vv. 13 a 16, nos dá exemplo de amor e respeito pelas criancinhas, conforme o texto abaixo:
Simplicidade e pureza de coração
1. Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.);

2. Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse: "Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. - Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará." - E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.).

Os espíritos Superiores nos aclaram muito bem sobre essa passagem do Evangelho acima citada, explicando-nos de forma simples e direta, para que não tenhamos qualquer tipo de dúvida sobre o assunto nos itens 3 e 4 seguintes:

3. A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda idéia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.
Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. E exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.

4. Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.
Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. E necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.

A partir do nascimento, suas idéias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter. Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que toma mais fácil a tarefa que incumbe aos pais. O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.

A Doutrina Espírita, sendo a maior antagonista do materialismo, vem nos esclarecer sobre lado espiritual do ser humano, de forma a nos dar ciência das nossas responsabilidades diante das Sábias e Imutáveis Leis Divinas, da qual faz parte a Lei de "nascimento e morte" a que todos estamos submetidos, e que não nos furtaremos aos mecanismos de reparação de todo e qualquer ato que praticarmos contra suas determinações.

Do Livro dos Espíritos, pinçamos estas poucas mais suficientes questões, para que não nos equivoquemos nem nos deixemos levar pelas sugestões maldosas das trevas, que procuram nos influenciar de forma a aceitar essa idéia doentia e infeliz, da prática criminosa do aborto, como se já não bastassem as incontáveis maneiras de se praticar crimes contra a vida, as quais todos testemunhamos diariamente através dos vários veículos de comunicação.

358. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?

"Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando."

359. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?

"Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe."

360. Será racional ter-se para com um feto as mesmas atenções que se dispensam ao corpo de uma criança que viveu algum tempo?

"Vede em tudo isso a vontade e a obra de Deus. Não trateis, pois, desatenciosamente, coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da criação, algumas vezes incompletas por vontade do Criador? Tudo ocorre segundo os seus desígnios e ninguém é chamado para ser juiz."

Obstáculos à reprodução
693. São contrários à lei da Natureza as leis e os costumes humanos que têm por fim ou por efeito criar obstáculos à reprodução?

"Tudo o que embaraça a Natureza em sua marcha é contrário à lei geral."

a) - Entretanto, há espécies de seres vivos, animais e plantas, cuja reprodução indefinida seria nociva a outras espécies e das quais o próprio homem acabaria por ser vítima. Pratica ele ato repreensível, impedindo essa reprodução?

"Deus concedeu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar. Pode, pois, regular a reprodução, de acordo com as necessidades. A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. Mas, os mesmos animais também concorrem para a existência desse equilíbrio, porquanto o instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, provendo à própria conservação, obstem ao desenvolvimento excessivo, quiçá perigoso, das espécies animais e vegetais de que se alimentam."

694. Que se deve pensar dos usos, cujo efeito consiste em obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade?

"Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem é material."

880. Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem?

"O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal."

Por tudo isso que aqui colocamos, e por outros tantos conhecimentos e motivos que temos, é que não nos cansaremos de lutar contra a possibilidade de ver um crime contra a humanidade ser cometido, acobertado por falsas e equivocadas Leis aprovadas por quem está colocado justamente para defender os inocentes e indefesos e garantir com dignidade o direito maior de qualquer ser humano: "o direito de viver".

Esquecem-se, de que já necessitaram do bendito empréstimo de um útero que os abrigou, e que se esse insano desejo de ver o aborto legalizado pelas Leis do nosso País, já tivesse sido aprovado antes de seus nascimentos, provavelmente não estariam eles por aí, a defenderem a morte em detrimento da VIDA, e mais, não param para pensar que mais tarde terão que retornar, e que poderão colher os frutos amargos de suas próprias semeaduras, onde com certeza lamentarão a infeliz e doentia idéia que defenderam e ajudaram a se tornar uma Lei.

São esses mesmos, defensores do crime pelo ABORTOque vão às ruas pedir PAZclamar contra os abusos cometidos contra seus mesquinhos interesses, e que logo após, deixam de lado a máscara utilizada nas passeatas pela PAZe assumem suas verdadeiras posturas de castradores da vida.

Fontes: E.S.E. - Feb - 112ª Edição. Cap. VIII, Itens 1 e 2;
O Livro dos Espíritos - FEB - 76ª Edição.

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel