“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

É preciso iluminar o pensamento!

Pouca importância temos dedicado ao cultivo dos bons pensamentos, ainda nos dias de hoje, mesmo sabedores que somos da necessidade da vigilância que precisamos empregar no dia a dia de nossas vidas, em prol da saúde física e espiritual, para nos mantermos em adequado equilíbrio.
Os Espíritos Superiores nos esclarecem a cerca do poder do pensamento em conexão direta com as emoções e o sentimento sem que seja possível dissociá-los, pois são os próprios Espíritos senhores de suas criações, responsáveis pela construção de sua realidade perante a vida. Falam-nos das nossas ligações com as mentes sãs ou desequilibradas que escolhemos a todo instante, segundo os pensamentos e tendências que cultivamos em nosso mundo mais íntimo.
“O cérebro é o dínamo que produz a energia mental, segundo a capacidade de reflexão que lhe é própria; no entanto, na Vontade temos o controle que a dirige nesse ou naquele rumo, estabelecendo causas que comandam os problemas do destino. 
Sem ela, o Desejo pode comprar ao engano aflitivos séculos de reparação e sofrimento, a Inteligência pode aprisionar-se na enxovia da criminalidade, a Imaginação pode gerar perigosos monstros na sombra, e a memória, não obstante, fiel a sua função de registradora, conforme a destinação que a Natureza lhe assinala, pode cair em deplorável relaxamento. 
Só a Vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do Espírito. 
Em verdade, ela não consegue impedir a reflexão mental, quando se trate da conexão entre os semelhantes, porque a sintonia constitui lei inderrogável, mas pode impor o jugo da disciplina sobre os elementos que administra, de modo a mantê-los coesos na corrente do bem”. (1)
Alentam-nos para que nos esforcemos por renovar as matrizes mentais, tantas vezes repetidas pelo reflexo de nosso passado espiritual, solidificado nos milênios da caminhada no equívoco do desamor, e que hoje nos exige modificação no modo de pensar e agir, que define a verdadeira atitude dos seguidores daquele que deve ser o nosso Mestre, Guia e modelo.
O amor não pode ser entendido apenas como um símbolo religioso, porque se trata de uma verdade comprovada pela ciência contemporânea. A Doutrina Espírita nesse particular abre-nos um impressionante leque de possibilidades mostrando-nos os caminhos mais seguros para o encontro com a paz e a felicidade, pela construção e solidificação do Reino de Deus em nós e em volta dos nossos passos.
“No que diz respeito à vida humana em si mesma, detectamos sua gênese no Psiquismo Divino, que a concebeu e a inspira, proporcionando-lhe a energia de que se nutre, que a impulsiona ao crescimento através das multifárias reencarnações do Espírito imortal, também denominado princípio inteligente do Universo. 
Simples na sua constituição, liberta as complexidades que se lhe fazem necessárias para o crescimento, qual semente que se intumesce no seio generoso do solo, a fim de alcançar o vegetal que é a sua fatalidade, ora dormindo no seu íntimo”. (2)
Urge não esquecermos que o nosso pensamento é força criativa, que exteriorizamos gerando através de ondas sutis, ações e reações no tempo. Podemos afirmar que nossa mente é um espelho capaz de refletir luz ou treva, paz ou guerra.
Referências Bibliográficas:
(1) XAVIER, FRANCISCO CÂNDIDO. Espírito Emmanuel. Pensamento e vida;
(2) FRANCO, DIVALDO PEREIRA. Espírito Joanna de Ângelis. Desafios e Soluções. Capítulo 5.
Francisco Rebouças

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Pequenos lembretes


“Os nossos maiores inimigos na caminhada evolutiva que empreendemos, não são os desafios que a vida nos propõe para nosso aprimoramento e sim, as decisões impensadas e quase sempre irresponsáveis que tomamos diante deles.”

Francisco Rebouças

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Raul Teixeira

Venha conhecer o novo livro do Raul Teixeira em noite de lançamento e autógrafos.
Será na SEF, às 20 h do dia 27/02.





















Um homem religioso, no cerne do espírito, talvez possamos afirmar, é aquele que valoriza seu tempo para libertar-se de seu egoísmo, com afinco. O modo de agir desse homem é uma coragem decisiva para construir um tempo de suma importância para o espírito, e firme convicção de que o coração e o cérebro estão a serviço da vida espiritual.
Esses movimentos do espírito são de tal modo que marcam o tempo da evolução da alma e de clara consciência de seu papel na criação de Deus.


No tempo de Deus, há sabedoria;
No tempo de Deus, há felicidade;
No tempo de Deus, há amizade;
No tempo de Deus, há amor.

Rua Passo da Pátria, 38 - São Domingos - Niterói/RJ.
CEP: 24210-240
Telefone: +55 21 2717-8235
E-mail: sef@sef.org.br

Francisco Rebouças

Vida Feliz

XII
Nunca retribuas maldade com vingança ou desforço.
O homem mau se encontra doente e ainda não sabe.
Dê-lhe o remédio que minorará o seu aturdimento, não usando para com ele dos recursos infelizes de que ele se utiliza para contigo.
Se alguém te ofende, o problema é dele.
Quando és tu quem ofende, a questão muda de configuração e o problema passa a ser teu.
O ofensor é sempre o mais infeliz.
Conscientiza-te disso e segue tranquilo.

Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Concentração e comprometimento

Toda e qualquer atividade que desempenhemos em nosso dia a dia, exige-nos responsabilidade, empenho e atenção. E sabido é, que não conseguiremos executá-las com acerto sem que coloquemos o foco de nossa atenção no resultado que desejamos obter.
Também sabemos que não nos é fácil manter a concentração em determinadas situações que exijam atenção, cuidado e vigília de nossa parte, isto porque não temos ainda desenvolvido o hábito salutar de policiar os nossos pensamentos, e, quando menos esperamos, já estamos distraídos, desatentos, desligados de muitas de nossas responsabilidades cotidianas.
Nos trabalhos espirituais não é diferente, e não são todos que têm a capacidade em se manterem concentrados em uma reunião espírita, seja na palestra doutrinária, seja nas reuniões mediúnicas ou até mesmo nas reuniões de estudos. A lembrança dos fatos ocorridos no dia a dia de nossas vidas exerce grande influência em nossa atuação, dificultando em muito o nosso entendimento e absorção dos benefícios oriundos dessas tarefas de cunho moral e espiritual.
Algumas vezes somos veículos de desequilíbrio e desarmonização desses ambientes fluídicos, que se ressentem da nossa invigilância, pois, saturamos, negativamente, tais ambientes com as vibrações deletérias com as quais estamos envolvidos sem nos darmos conta, quando o nosso dever é, justamente, contribuir com os elevados sentimentos e as sinceras e sentidas preces para o sucesso das atividades em que participamos.
Precisamos, urgentemente, desenvolver o hábito salutar de fixar nossa atenção nos assuntos de conteúdo edificantes, porque estamos encharcados de lixo mental que insistem em desviar nossa atenção, trazendo-nos à tela mental, a todo instante, as manchetes infelizes dos noticiários televisivos ou dos jornais sensacionalistas que se esmeram em despejar sujeiras da sociedade nas manchetes que estampam.
São veículos especializados em notícias de crimes, corrupção, pornografia, dentre outros assuntos que, facilmente, são repetidas em conversas que ouvimos em qualquer parte em que estejamos, onde o palavrão, a falta de educação, o desrespeito e a futilidade são, amplamente, utilizados como se fossem, absolutamente, normais, onde quem assim não procede é considerado cafona, ou “está por fora”.
Pouco ou quase nada sobra de aproveitável em tudo que vemos ou lemos e, por isso mesmo, deveríamos desde há muito, precaver-nos e providenciar uma saída alternativa, como por exemplo, carregar sempre um livro de conteúdo moral elevado, para nos ocuparmos com saudável leitura, o que, com certeza, faria uma grande diferença, e nos ajudaria a desenvolver o hábito da buscar as coisas belas e nobres que um bom livro nos proporciona, facilitando, em muito, a nossa concentração quando da participação nos labores da casa espírita dos quais tomamos parte.
São incontáveis as páginas trazidas ao nosso conhecimento pela rica literatura espírita, que nos alertam para a necessidade de uma urgente melhora em nossa concentração, a fim de que possamos absorver, sem interferências negativas, as mensagens dos Espíritos Esclarecidos que estão sempre trabalhando para contribuir com nosso crescimento moral e espiritual.
A benfeitora Joanna de Angelis diz-nos, taxativamente:
“ (…) Meditar é uma necessidade imperiosa que se impõe antes de qualquer realização. Com esta atitude acalma-se a emoção e aclara-se o discernimento, harmonizando-se os sentimentos (…);
(…) Começa o teu treinamento, meditando, diariamente, num pensamento do Cristo, fixando-o pela repetição e aplicando-o na conduta através da ação. Aumenta a pouco e pouco, o tempo que lhe dediques, treinando o inquieto corcel mental e aquietando o corpo desacostumado. Sensações e continuados comichões que surgem, atende-os com calma, a mente ligada à ideia central, até conseguires superá-los (…); 
(…) Envida esforços para vencer os desejos inferiores e as más inclinações (…);
(…) Não lutes contra os pensamentos. Conquiste-os.” (1)
Urge reconhecer que a concentração somente é conseguida através do exercício diário e constante da meditação, através da qual, o indivíduo disciplina a vontade, exercita a paciência e o controle da mente, a fim de vencer, paulatinamente, as tendências menos felizes que o mantém escravo do homem velho há milênios.
Referências Bibliográficas:
(1) PEREIRA FRANCO, DIVALDO. Espírito Joanna de Angelis. Momentos de Meditação. Capítulo 01, com o título “Recorre à meditação”.
Francisco Rebouças

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Obediência e resignação

A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair. O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antiguidade material desprezava. Ele veio no momento em que a sociedade romana perecia nos desfalecimentos da corrupção. Veio fazer que, no seio da Humanidade deprimida, brilhassem os triunfos do sacrifico e da renúncia carnal.
Cada época é marcada, assim, com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vicio é a indiferença moral. Digo, apenas, atividade, porque o gênio se eleva de repente e descobre, por si só, horizontes que a multidão somente mais tarde verá, enquanto que a atividade é a reunião dos esforços de todos para atingir um fim menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Ai do espírito preguiçoso, ai daquele que cerra o seu entendimento! Ai dele! porquanto nós, que somos os guias da Humanidade em marcha, lhe aplicaremos o látego e lhe submeteremos a vontade rebelde, por meio da dupla ação do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa terá de, cedo ou tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no entanto, os que são brandos, pois prestarão dócil ouvido aos ensinos. - Lázaro. (Paris, 1863.)

Fonte: Evangelho Segundo o Espiritismo  - Cap. IX, item 8.

Francisco Rebouças

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Paz e amor

Referimo-nos, com freqüência, às dificuldades para que a paz se estabeleça, no relacionamento entre os homens.
Sabemos que o amor ao próximo, traduzindo ação na caridade é o caminho para semelhante conquista.
Ser-nos-á preciso, porém, impregnar a própria alma no bálsamo da compreensão, a fim de alcançá-la.
Recordemos que nenhum de nós – os espíritos ainda vinculados à evolução da Terra – estará sem alguma necessidade por atender.
Quando estendas as mãos no socorro aos companheiros em penúria material, não olvides doar entendimento àqueles outros que parecem desvairados na ambição destrutiva, esquecidos de que a fortuna é um dom de Deus para que a bênção do progresso geral alcance a vida comunitária.
Amparando aos doentes do corpo, com os recursos possíveis, não sonegues simpatia para com aqueles que deliram nas idéias da posse absoluta, desfrutando levianamente as bênçãos de Deus, como se Deus não existisse.
Ensina o caminho do bem aos corações ainda incultos, entretanto, não condenes os companheiros que trazem o cérebro iluminado pelo conhecimento superior, sem coragem de trilhá-lo.
Auxilia aos irmãos que se mostram avançados na quilometragem da idade física, às vezes, amargurados pela marginalização ou pelo abandono dos entes que mais amam, entretanto, ajuda como puderes àqueles outros que se encontram, ainda, no verde da juventude, sob o risco de queda em perigosos enganos.
Ampara os fortes, para que não esmoreçam nas boas obras e escora os fracos que perderam a confiança em Deus e em si mesmos.
Ajuda aos bons para que se façam melhores e inclui no teu pronto-socorro de oração aqueles que, por enquanto, se deixam marcar pela moléstia da crueldade.
Todos somos credores do auxílio uns dos outros. O ódio, em suas múltiplas variações, é a sombra que escraviza às algemas da expiação e do sofrimento milhões de criaturas terrestres.
Imaginemos a liberação como sendo o templo do amor ao próximo.
A porta de acesso a semelhante santuário tem o nome de serviço, mas não podemos esquecer que a compreensão é a chave.
Não comentes o mal para que o mal não se estenda, não te refiras à sombra para que a sombra não envolva o caminho.

Livro: Irmão
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

Escrever um artigo para falar de doutrina espírita, requer pelo menos cuidado e bom senso!


Existe no meio espírita, um número acentuado de criaturas que se esmeraram em divulgar ideias, conceitos, opiniões, fundamentados exclusivamente nos achismos e modismos contidos e espalhados pelos diversos veículos da mídia.

Poucos são aqueles que se preocupam em verificar a validade e exatidão dessas informações que divulgam. Muitos desses assuntos se tornam motivos de discussões e polêmicas que geram em muitos casos até mesmo intolerância, falta de respeito e agressividade dos contendores prós e contra em defesa de suas conclusões sobre esses assuntos.

Dentre aqueles que se dispões a pesquisar os referidos temas com a seriedade que o assunto requer, alguns há que sofrem verdadeiro ataque pessoal daqueles que se sentem prejudicados pelos argumentos indiscutíveis, levantados nas pesquisa que empreendem na codificação espírita e nas obras de reconhecido valor doutrinário, que jogam por água abaixo os frágeis e equivocadas argumentos utópicos sem fundamento defendidos pelos que até então se auto intitulam  conhecedores da doutrina”.

Entre vários outros temas podemos destacar: “O Espírito de Verdade, Chico é ou não Kardec, O Espiritismo é ou não uma religião” e por aí vai. Os que pregam sem conhecimento que representam a maioria absoluta se sente completamente apavorada, sem saber que atitude tomar, diante dos sólidos argumentos que jogam por terra suas infundadas teses defendidas e divulgadas por eles há muitos anos e que de uma hora para outra desaparecem diante de uma realidade irrefutável dos fatos pesquisados pelos estudiosos sérios desses temas.

Sabem que influenciaram muitos e muitos de seus seguidores que os têm como verdadeiros mitos, e que não podem por isso mesmo simplesmente desdizer-se porque estariam definitivamente desmoralizados, fora da evidência que ostentam em nosso movimento espírita, daí se apegarem uns aos outros para se apoiarem mutuamente e pelo menos por enquanto, manterem seus status, fingindo não saberem que estão equivocados.

Valem-se da desculpa de que foram amigos íntimos de Chico Xavier, que desfrutam da convivência com Divaldo Franco, que são amigos de Raul Teixeira etc., tentando passar a ideia de que ser amigo de alguém famoso em um assunto qualquer, fizesse alguém ter os conhecimentos e as qualidades daquele que já desenvolveu em si essas virtudes, como se ser amigo do professor dispensasse alguém de estudar sua matéria.

Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras.
Os vocábulos espiritual, espiritualista, espiritualismo têm acepção bem definida, ... Dar-lhes outra, para aplicá-los à doutrina dos Espíritos, fora multiplicar as causas já numerosas de anfibologia... Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas.  (1)

Diante de argumentos irrefutáveis dos verdadeiros estudiosos pesquisadores da doutrina espírita, se fazem inimigos ferozes declarando guerra à quantos se atrevam cruzar seus caminhos, para desmascara-los diante de seus cegos seguidores que os têm como autoridade em espiritismo.  

Assim é que continuam a divulgar suas teses infelizes, publicando livros, divulgando vídeos etc., fazendo tudo como se estivessem alicerçados pela codificação espírita de Allan Kardec, alardeando pelos quatro cantos da Terra que são espíritas estudiosos, e conhecedores dos postulados de nossa doutrina, mas na verdade são apenas espiritualistas.

Toda a gente admira a moral evangélica; todos lhe proclamam a sublimidade e a necessidade; muitos, porém, assim se pronunciam por fé, confiados no que ouviram dizer, ou firmados em certas máximas que se tornaram proverbiais. Poucos, no entanto, a conhecem a fundo e menos ainda são os que a compreendem e lhe sabem deduzir as consequências. A razão está, por muito, na dificuldade que apresenta o entendimento do Evangelho que, para o maior número dos seus leitores, é ininteligível. A forma alegórica e o intencional misticismo da linguagem fazem que a maioria o leia por desencargo de consciência e por dever, como leem as preces, sem as entender, isto é, sem proveito. Passam-lhes despercebidos os preceitos morais, disseminados aqui e ali, intercalados na massa das narrativas. Impossível, então, apanhar-se-lhes o conjunto e tomá-los para objeto de leitura e meditações especiais.” (2)

Como alguém que se dedica ao estudo de nossa doutrina sem se achar conhecedor e sim um aprendiz, posso dizer com toda sinceridade, é preciso que sigamos a instrução do espírito Erasto contido no item 230 do Livro dos Médiuns, conforme segue.

"Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios. Não admitais, portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência. Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom senso reprovarem. Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea. Efetivamente, sobre essa teoria poderíeis edificar um sistema completo, que desmoronaria ao primeiro sopro da verdade, como um monumento edificado sobre areia movediça, ao passo que, se rejeitardes hoje algumas verdades, porque não vos são demonstradas clara e logicamente, mais tarde um fato brutal, ou uma demonstração irrefutável virá afirmar-vos a sua autenticidade.” (3)

Graças a Deus, com a ajuda de valorosos trabalhadores da Seara espírita, encarnados e desencarnados, temos tido a oportunidade de vislumbrar uma série de livros, artigos, palestras seminários etc., de pesquisadores sérios, decididos a trazer ao conhecimento dos que desejarem a verdadeira interpretação espírita para esses temas polêmicos, absurdamente divulgados de forma irresponsável, pelos "fanáticos entendidos" da doutrina espírita.

Cuidado com o que você lê na internet procure primeiramente saber quem é que está por trás de determinados artigos de interesse bem diferente do verdadeiro esclarecimento doutrinário exigido pelo espírita consciente e empenhado na divulgação correta da doutrina espírita.

Bibliografia:
1 - Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos – Introdução I.
2 - Kardec, Allan - Idem, Idem.
3-  Kardec, Allan - O Livro dos Médiuns – Cap. XX, item 230.

Francisco Rebouças

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Trabalhar com seriedade sempre!


A fidelidade às nossas tarefas espirituais, com o estudo e a caridade a nos apoiarem o esforço, é a nossa bênção de saúde e reequilíbrio completo.
Trabalhemos! O desdobramento de nossas forças mediúnicas com Jesus merecerá sempre a melhor atenção de nossos Amigos Espirituais.”
Livro: Apelos Cristãos
Chico Xavier/Bezerra de Menezes

Estudando a doutrina espírita

Hereditariedade moral

Revista Espírita, julho de 1862
Um de nossos assinantes nos escreve de Wiesbaden:
"Senhor, estudo com cuidado o Espiritismo em todos os vossos livros, e apesar da clareza que deles decorre, dois pontos importantes não parecem bem explicados aos olhos de certas pessoas, eles são: 1º as faculdades hereditárias; 2º os sonhos.
"Como conciliar, com efeito, o sistema da anterioridade da alma com a existência das faculdades hereditárias? Elas existem, no entanto, embora de maneira não absoluta; cada dia somos disso tocados na vida privada, e vemos também, numa ordem mais elevada, os talentos sucederem aos talentos, a inteligência à inteligência. O filho de Racine foi poeta; Alexandre Dumas tem por filho um autor distinguido; na arte dramática, vemos a tradição dos talentos numa mesma família, e na arte da guerra uma raça, tal qual a dos duques de Brunswick, por exemplo, fornece uma série de heróis. Mesmo a inépcia, o vício, o crime conservam sua tradição. Eugène Sue cita famílias onde várias gerações, sucessivamente, passaram pela morte na guilhotina. A criação da alma por indivíduo explicaria ainda menos
essas dificuldades, eu o compreendo, mas é preciso confessar que uma e outra doutrina dão margem aos golpes dos materialistas, que não vêem em toda faculdade senão uma concentração de forças nervosas.
"Quanto aos sonhos, a Doutrina Espírita não concilia bastante o sistema das peregrinações da alma durante o sono com a opinião vulgar, que dele faz simplesmente o reflexo das impressões percebidas durante a vigília. Esta última opinião poderia parecer a verdadeira explicação dos sonhos, ao passo que a peregrinação não seria senão um caso excepcional.

(Seguem vários exemplos em apoio).

"Está bem entendido, senhor presidente, que não pretendo fazer aqui nenhuma objeção em meu nome pessoal, mas me parece útil que a Revista Espírita se ocupasse destas questões, não fora senão para dar os meios de responder aos incrédulos; quanto a mim, sou crente e não procuro senão a minha instrução."
A questão dos sonhos será examinada ulteriormente num artigo especial; não nos ocuparemos hoje senão da hereditariedade moral, que deixaremos ser tratada pelos Espíritos, limitando-nos a algumas observações preliminares.
O que se possa dizer a esse respeito, os materialistas dele não estarão mais convencidos por isso, porque, não admitindo o princípio, não podem admitir-lhe as consequências; seria preciso, antes de tudo, torná-los espiritualistas; ora, não é por esta questão que seria preciso começar; não podemos, pois, nos ocupar com as suas objeções.
Tomando por ponto de partida a existência de um princípio inteligente fora da matéria, de outro modo dito, a existência da alma, a questão é saber se as almas procedem das almas, ou se elas são independentes. Cremos já ter demonstrado, em outro artigo sobre os
Espíritos e o brasão, publicado no número do mês de março último, as impossibilidades que existem para a criação da alma pela alma; com efeito, se a alma da criança fosse uma parte da do pai, ela deveria sempre dele ter as qualidades e as imperfeições, em virtude do axioma de que a parte é da mesma natureza do todo; ora, e experiência prova ao contrário cada dia. Citam-se, é verdade, exemplos de semelhanças morais e intelectuais que parecem devidas à hereditariedade, de onde seria preciso concluir que houve transmissão; mas então, por que essa transmissão não ocorre sempre? Por que se vêm, diariamente, pais essencialmente bons, terem filhos instintivamente viciosos, e vice-versa. Uma vez que é impossível fazer, da hereditariedade moral, uma regra geral, trata-se de explicar, com o sistema da independência recíproca das almas, a causa das semelhanças. Isto poderia ser quando muito uma dificuldade, mas que não prejulgaria nada contra a doutrina da anterioridade da alma e da pluralidade das existências, tendo em vista que esta doutrina está provada por cem outros fatos concludentes, e contra os quais é impossível levantar alguma objeção séria. Deixemos falar os Espíritos que consentiram tratar a questão. Eis as duas comunicações que obtivemos a este respeito:
(Sociedade Espírita de Paris, 23 de maio de 1862. - Médium, Sr. d'Ambel.)
Já foi dito, com frequência, que não seria preciso amontoar sistemas sobre simples aparências, e foi um sistema dessa natureza o que deduziu das semelhanças familiares uma teoria contrária à que demos da existência das almas anteriormente à sua encarnação terrestre. É positivo que, muito frequentemente, estes jamais tiveram relações diretas com os meios, com as famílias nas quais se encarnam neste mundo. Já repetimos, a miúdo, que as semelhanças corpóreas prendem-se a uma questão material e fisiológica, inteiramente fora da ação espiritual, e que, pelas aptidões e pelos gostos semelhantes, resultam não na procriação da alma por uma alma já nascida, mas do que os Espíritos similares se atraem; daí as famílias de heróis ou de raças de bandidos. Admiti, pois, em princípio, que os bons Espíritos escolhem, de preferência, para sua nova etapa terrestre, o meio em que o terreno já está preparado, a família de Espíritos avançados onde estão seguros de encontrar os materiais necessários ao seu adiantamento futuro; admiti, igualmente, que os Espíritos atrasados, ainda inclinados aos vícios e aos apetites animais, fogem dos grupos elevados, das famílias morais, e se encarnam, ao contrário, lá onde esperam reencontrar os meios de satisfazer as paixões que ainda os dominam. Assim, pois, em tese geral, as semelhanças espirituais vêm de que os semelhantes atraem seus semelhantes, ao passo que as semelhanças corpóreas ligam-se à procriação. Agora, é preciso acrescentar isto: é que, muito frequentemente, nascem nas famílias, dignas sob todos os aspectos do respeito de seus concidadãos, indivíduos viciosos e maus que ali são enviados para serem a pedra de toque destes; como algumas vezes ainda aqui vêm de sua plena vontade, na esperança de sair da rotina onde são arrastados até então, e se aperfeiçoarem sob a influência desses meios virtuosos e morais. Ocorre o mesmo com Espíritos já avançados moralmente que, a exemplo daquela jovem mulher de Saint-Étienne, de que se falou no último ano, se encarnam em famílias obscuras, entre Espíritos atrasados, afim de lhes mostrar o caminho que conduz ao progresso. Não esquecestes, estou certo disto, aquele anjo de asas brancas em que ela apareceu transfigurada aos olhos daqueles que a amaram sobre a Terra, quando estes reentraram, por sua vez, no mundo dos Espíritos. (Revista Espírita, de junho de 1861, página 179: Senhora Gourdon).
ERASTO.

(Outra; mesma sessão. - Médium, senhora Costel.)

Venho vos explicar a importante questão da hereditariedade das virtudes e dos vícios na raça humana. Esta transmissão faz hesitar aqueles que não compreendem a imensidade do princípio revelado pelo Espiritismo. Os mundos intermediários são povoados de Espíritos esperando a prova da encarnação, ou aí se preparando de novo, segundo seu grau de adiantamento. Os Espíritos, nesses viveiros da vida eterna, estão agrupados e divididos em grandes tribos, uns adiante, outros em atraso no progresso, e cada um escolhe, entre os grupos humanos, aqueles que correspondem simpaticamente às suas faculdades adquiridas, os quais progridem e não podem retrogradar.
O Espírito que se encarna escolhe o pai cujo exemplo o fará avançar no caminho preferido, e repercute, elevando-lhes ou enfraquecendo-lhes, os talentos daquele que lhe deu a vida corpórea; nos dois casos, a conjunção simpática existe anteriormente ao nascimento, e é desenvolvida em seguida nas relações da família, pela imitação e pelo hábito.
Depois da hereditariedade familiar, quero, meus amigos, vos revelar a origem da discordância que separa os indivíduos de uma mesma raça, de repente notável ou desonrado por um de seus membros que ficou estranho entre ela. O grosseiro viciado que está encarnado num centro elevado, e o Espírito luminoso que se encarna entre os seres grosseiros, ambos obedecem à misteriosa harmonia que aproxima as partes divididas de um todo, e faz concordar o infinitamente pequeno com a suprema grandeza. O Espírito culpado, apoiado sobre as virtudes adquiridas de seu procurador terrestre, espera se fortalecer por elas, e se sucumbe ainda nas provas, adquire pelo exemplo o conhecimento do bem, e retorna à erraticidade menos carregado de ignorância e melhor preparado para sustentar uma nova luta.
Os Espíritos avançados entrevêem a glória de Jesus e queimam consumindo depois o cálice da ardente caridade; depois dele também querem guiar a Humanidade para o objetivo sagrado do progresso, e eles nascem no baixo mundo social onde se debatem, acorrentados um ao outro, a ignorância e o vício dos quais são alternativamente os vencedores e os mártires.
Se esta resposta não satisfaz todas as vossas dúvidas, interrogai-me, meus amigos.
SÃO LUÍS.

Fonte: Revista Espírita – Julho/1862.

Francisco Rebouças

Caridade, o caminho único da salvação!

Convém pensarmos, seriamente, no valor incomparável da beneficência que ampara o enfermo, alimenta o faminto e esclarece o equivocado, perdoa o infrator e etc., porque são formas de praticar a caridade para com o semelhante, consoante os preceitos da Lei que estabelece: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.(Mateus, 22: 37 a 40)
Imprescindível também não esquecermos que precisamos empregar todos os esforços possíveis para alavancar o nosso aprimoramento em todos os sentidos. Necessário se faz não nos acomodarmos na zona de conforto em que nos habituamos situar, pois a inércia despertará em nosso mundo íntimo o desânimo, a preguiça, o mau hábito de esperar que tudo nos chegue às mãos sem o mínimo esforço para conquistá-los.
Claro está que precisamos ter o devido cuidado para não nos entregarmos, insensatamente, ao desvario da ambição desmedida com que muitas vezes pretendemos açambarcar os “tesouros materiais” da Terra sem o necessário cuidado com a saúde física e mental, gastando, posteriormente, tudo que adquirimos em tratamento para recuperar a saúde comprometida pelos abusos da insensatez.
“Efetivamente queremos essa ou aquela premiação da vida, mas não nos esqueçamos de que a vida nos pede a retribuição de todos os valores que venhamos a conquistar com o trabalho na edificação do bem, de vez que também no campo da alma para receber é preciso dar, porquanto, em qualquer setor da existência, daquilo que se planta é que será justo colher”. (1)
A Doutrina Espírita solicita empregarmos a caridade também para conosco mesmo, aquela caridade que só uma digna educação no sentido mais amplo da palavra será capaz de nos fazer compreender à luz de uma fé raciocinada que não pode mais aceitar atitudes artificiais de quem fala da boca para fora, sem o compromisso com a ética e a moral que prega aos outros, como se o Reino de Deus pudesse ser conquistado por simples aparências ou pelo emprego de vãs palavras.
Urge entendermos que em muitas ocasiões o trabalho desenvolvido pelas instituições espíritas em termos de caridade e fraternidade para com os necessitados que as buscam, representa a única ajuda para muitos desses necessitados, e isso vem acontecendo desde as primitivas organizações apostólicas do passado remoto sob a inspiração de Jesus, até os dias da atualidade. No entanto, em termos de moralidade, o homem ainda não aprendeu a lição proposta pelo Evangelho de Jesus, que ensina a dividir com seu irmão o que lhe representa o supérfluo e, dirigido pelo egoísmo não se incomoda com o sofrimento vivenciado pelo seu próximo, castigado pela fome, pela sede, enfim, pela carência do mínimo que lhe permita viver com dignidade.
É importante nos dedicarmos ao exercício da caridade no serviço infatigável do Bem, mas é imprescindível não nos descuidarmos do trabalho em prol da nossa reforma moral, combatendo em nós as más inclinações, e ainda, consagrando-nos ao labor da beneficência que nos faça melhores, atendendo às instruções do nosso Mestre e Guia que nos propôs dividir com os outros, os valores e as vantagens que estejamos detendo, transitoriamente, no mundo, como simples usufrutuários dos Bens Divinos.
Importante também que não nos esqueçamos de que só o aperfeiçoamento de nossa própria individualidade, com a sublimação de nossos sentimentos, pode elevar a vida terrestre aos níveis de ventura que nos cumpre atingir.
Referências Bibliográficas:
(1) XAVIER, FRANCISCO CÂNDIDO, pelo Espírito Emmanuel. Livro “Convivência”. Capítulo “Aspirações e Trabalho”.
Francisco Rebouças

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

AMAR A NÓS MESMOS

Amar a nós mesmos não é consagrarmos a vida à exaltação absoluta do corpo de carne que o homem serve de veículo provisório na luta redentora da Terra.

Certo, tanto quanto devemos atenção e assistência a qualquer máquina útil, não podemos relaxar no cuidado que nos merece a vestimenta física, entretanto, não nos cabe centralizar todos os objetivos da existência naquilo que, no fundo, seria a preservação da animalidade.

Amarmo-nos, então, será atendermos ao justo imperativo de nossa habilitação espiritual para a vida eterna.

Nesse sentido, é indispensável aproveitarmos o concurso valioso e eficiente da dor e da luta, do trabalho e do sacrifício, na aquisição de nossas melhores experiências para os círculos mais altos.

A pedra que fugisse ao buril e o vaso que se desviasse do clima asfixiante do forno jamais seriam arrancados do primitivismo agreste aos espetáculos da beleza e da utilidade.

Claro, portanto, que se realmente amamos a nós mesmos, não podemos perder a nossa oportunidade de elevação, através das provas e dos sofrimentos que o estágio curto na Terra nos oferece.

Renúncia é sublimação.

Obstáculo é auxílio.

Trabalho é posse de competência.

Disciplina é sementeira de altos valores espontâneos.

Obediência ao bem é construção do progresso comum.

Escravidão aos deveres da reta consciência é acesso à Vida Superior.

Silêncio é porta para a humildade.

Serviço de hoje aos semelhantes é influência divina amanhã.

Dificuldades bem superadas são bênçãos.

Se buscarmos, desse modo, amar a nós mesmos, saibamos desprezar o contentamento efêmero de algumas horas na carne escura e frágil, valorizando o nosso ensejo de aprender e crescer, com os entraves e sombras, com as dores e aflições do caminho terrestre, porque, purificando a nós mesmos, no sacrifício pelo bem dos outros, mais cedo alcançaremos a áurea da imperecível felicidade.

Livro: Construção do Amor
Chico/Emmanuel

Francisco Rebouças

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Doutrina Espírita

Estudando o Espiritismo.


“...Para os Espíritas, a comunhão de pensamentos tem um resultado mais especial ainda.
Temos visto o efeito desta comunhão de homem a homem; O Espiritismo nos prova que não é menor dos homens aos Espíritos, e reciprocamente. Com efeito, se o pensamento coletivo adquire força pelo número, um conjunto de pensamentos idênticos, tendo o bem como objetivo, terá mais força para neutralizar a ação dos maus Espíritos; também vemos que a tática destes últimos é levar à divisão e ao isolamento. Só, um homem pode sucumbir, ao passo que se sua vontade for corroborada por outras vontades, ele poderá resistir, segundo o axioma: A união faz a força, axioma verdadeiro tanto quanto ao moral como ao físico.
De um outro lado, se a ação dos Espíritos malévolos pode ser paralisada por um pensamento comum, é evidente que a dos bons Espíritos será secundada; sua influência salutar não encontrará obstáculos; seus eflúvios fluídicos não sendo detidos por correntes contrárias, se derramarão sobre todos os assistentes, precisamente porque todos os terão atraído pelo pensamento, não cada um em seu proveito pessoal, mas em proveito de todos, segundo a lei de caridade. Descerão sobre eles em línguas de fogo, para nos servir de uma admirável imagem do Evangelho.
Assim, pela comunhão dos pensamentos, os homens se assistem entre si, e ao mesmo tempo assistem os Espíritos e são por eles assistidos. As relações do mundo visível e do mundo invisível não são mais individuais, são coletivas, e, por isso mesmo, mais poderosas para o proveito das massas, como para os indivíduos; em uma palavra, ela estabelece a solidariedade, que é a base da fraternidade. Cada um não trabalha somente para si, mas para todos, e, trabalhando para todos, nisso cada um encontra a sua conta; é o que não compreende o egoísmo."

Revista Espírita Dezembro 1864


Francisco Rebouças

NOS MOMENTOS GRAVES

Diante de alguma desilusão que te impulsione a perder o incentivo para o trabalho... Diante da incerteza que te visite, apontando-te as tentações e riscos que te ameacem... Diante de mudanças imprevistas que te obriguem a pensar e a deliberar sem a escora de afetos com os quais já não contas...

Diante da crítica destrutiva que te induza a desistir de cooperar na oficina do bem... Diante de seres queridos que te deixem a sós, sem comiseração por tua sede e necessidade de companhia... Diante de palavras impensadas, partidas de pessoas estimáveis que te façam mergulhar no poço da amargura... Diante do corpo doente e abatido que te lance o pensamento no deserto da tristeza e da insegurança...

Quando a morte reduzir ao silencio a voz daqueles que se te fazem queridos... Quando qualquer sofrimento te abale os recessos da própria alma, entrega-te à fé, refugia-te em Deus, pensa em Deus, confia em Deus e espera por Deus, porque, acima de todas as tempestades e quedas, tribulações e desenganos Deus te sustentará.

Livro: Confia e Segue
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel