“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

domingo, 9 de dezembro de 2012

...ENSINAMENTOS QUE NÃO ADQUIRIMOS EM CURSOS...


Augusto Cezar Neto

Nascimento: 27.09.1942

Desencarne: 27.02.1968

Parentesco: Filho

Com a passagem de meu único filho homem, numa circunstancia dolorosa, transtornada, fui assistida por uma médium do Lar do Amor Cristão, entidade que trabalha em prol da criança e dos necessitados, aqui mesmo em São Paulo.

Maria Acácia Maciel Cassanha veio dar-me assistência através de passes, reconfortou-me bastante e recomendou-me que buscasse Chico Xavier, pois lá encontraria sustentação maior para amenizar meu sofrimento. Deu-me muita orientação e explicações, mas eu estava muito confusa.

Era católica e não entendia nada de Espiritismo. Pedi-lhe que me desse uma carta de apresentação ao Chico e explicasse a minha dor. Guardei essa carta para viajar na primeira oportunidade.

Sofria cada vez mais e, numa sexta-feira cedo, desesperada, pedi ao meu marido que me levasse ao Chico Xavier. Que fossemos naquele instante mesmo. E assim fizemos.

De Uberaba, só sabíamos que ficava em Minas Gerais; assim, acabamos viajando pela Fernão Dias e fomos ter em Belo Horizonte. Lá ficamos sabendo a localização certa.

Mas nada importava. Queria chegar em Uberaba.

Chegamos no sábado pela manhã. Realizava-se uma reunião que Chico costumava fazer nesse horário. Não conhecia ninguém, inclusive o Chico. Perguntei a uma pessoa que preparava café, quem era Chico Xavier. Fui até ele com a carta que Acácia me havida dado. Mesmo sem ler, disse.

“- Minha filha, ainda é muito cedo para aquilo que você procura. Mas volte aqui às 7:00 horas da noite que conversaremos”.

Estava tão revoltada que não sai do Carro até anoitecer. Não tinha fé, no conhecia o Espiritismo e, na minha grande dor, achava que todas as pessoas que ali estavam, tinham obrigação de conhecer meu sofrimento. As palavras trocadas com ele, não chegaram a me comover.

Na hora marcada entrei no Centro. Não tive a humildade que todos demonstravam, esperando pacientemente, em fila, para conversar com ele.

Sentei e aguardei. Percebia que Chico olhava muito pra o meu lado, enquanto atendia humildemente as pessoas. Eu pensava:

“Será que ele está olhando para mim?”

Fiquei prestando atenção e notei que ele continuava olhando. Quis tirar uma prova e mudei de lugar, num ângulo mais difícil de se ver. Observei e percebi então, que me olhava realmente. Comecei a ficar preocupada.

Depois de algum tempo, chamou-me e disse:

- “Apesar de ser um pouco cedo, tenho uma noticia para você. Vou dar-lhe uma prova, pois tenho certeza de que está descrente. Seu filho, em sua casa era chamado pelos familiares todos de Augustinho; mas você e suas filhas o chamavam de Augusto.

Não é verdade?”

Desatei a chorar compreendendo toda a verdade, pois aquela particularidade não podia ser do conhecimento do Chico. Desse momento em diante, comecei a me tranqüilizar e com muita calma, entendi e dei credito ao que estava acontecendo. Voltei para São Paulo.

A partir daí e, como todos sabem, nestes momentos nos chegam muitos amigos com palavras e toda espécie de conforto. Sabíamos o valor de todas essas pessoas.

Queria algo que me aproximasse de meu filho. Queria saber onde ele estava.

Para me confortar lia, lia muito. Passei a frequentar o Lar do Amor Cristão com mais assiduidade e a visitar o Chico uma vez por mês. Creiam todos, para felicidade ou infelicidade minha, fui uma das mães que mais tempo levou para receber uma mensagem de seu filho. Esperei mais de quatro anos.

Recebia muitos recados que me tranquilizavam e me satisfaziam; mas intimamente, desejava mesmo uma mensagem.

Certa vez, Dr. Bezerra de Menezes trouxe-me um recado de dezoito páginas, quase uma mensagem.

Quando recebi a primeira carta de meu filho, estava iniciando na Doutrina Espírita.

Só então tive a lembrança de dizer, por tudo aquilo que havia recebido:

“Obrigado, meu Deus!”

Fiquei plenamente feliz. Identifiquei a assinatura autêntica de meu filho e os assuntos que só nós conhecíamos. Não havia nenhuma dúvida.

Com essa mensagem, minha família tranquilizou-se. O sentimento é uma coisa inevitável.

Apesar de, durante quatro anos de convivência com os trabalhos mediúnicos, ter presenciado muitas mães receberem suas mensagens e de estar preparada da forma que estava, quando Chico disse que a mensagem era minha, chorei mais de quatro horas sem parar. A emoção era tamanha que nem ouvi a leitura.

Nela estava contido tudo o que aconteceu após seu desencarne. Minhas conversas, minhas indagações, minhas rogativas... Quando ainda encarnado, consumávamos sentar no sofá, um defronte ao outro, mantínhamos um dialogo aberto e franco; tocávamos muitas idéias, pois tinha muita afinidade com meu filho, apesar de minhas três filhas serem maravilhosas.

Após sua partida, mantive aquele habito. Sentava-me no mesmo lugar querendo vê-lo. Eu falava, chorava, forçava minha mente à sua procura. Não entendia como aquilo havia acontecido. Ficava relembrando o tempo todo. De tudo isso ele falou na mensagem.

Pelo relacionamento que temos em Vila Nova Conceição, pois nascemos todos naquele bairro, desde meu marido até meu filho, minha casa ficava cheia de amigos o tempo todo. Amigos formidáveis nos visitavam. Terminadas as reuniões, ia para o quarto do Augusto e chorava muito. Queria vê-lo, senti-lo. Quantas vezes fiz isto.

Ninguém em minha família sabia. Tinham seus afazeres. Não queria incomodá-los. Não podia crer. Augusto que nadava tão bem, vivia dentro dos clubes da cidade, disputava troféus de natação, saia suando dos campos de futebol. Nunca soube que

tinha sofrido uma dor de cabeça. Não podia calcular e pensar que este filho fosse morrer afogado a poucos metros da praia.

Quando telefonaram da Praia Grande para que a família se dirigisse a Santos, pois que Augusto sofrera um acidente, pensei ter sido de carro.

Ele esteve a noite toda acordado e saiu cansado do baile. Nunca podia imaginar que fosse afogamento.

Voltando com o seu corpo, víamos os carnavalescos cantando, pulando, chegando mesmo a debruçarem-se sobre o veiculo. Aquilo me atingia tanto, que por um bom tempo não podia ouvir musica de carnaval. Mais tarde pelo Chico, vim a saber que ele teve um problema cardíaco.

Acredito talvez, por causa do banho de sol, dormiu varias horas de bruço na praia.

Graças a Deus estou conformada, pois sei que meu filho está vivo e em continuo trabalho na espiritualidade. E eu encontrei-me no trabalho espírita.

Ele já enviou varias mensagens. Apesar de tardar a primeira, as outras contem ensinamentos doutrinários. Quem sabe o tempo lhe tenha concedido a renovação espiritual necessária para que pudesse trazer essas mensagens. Algumas estão publicadas em livros.

Se eu contasse o que tenho presenciado em Uberaba, nos trabalhos de Chico estes anos todos que lá frequento, o meu testemunho levaria muitas paginas. Coloquei Uberaba como roteiro de minha vida.

Algumas pessoas que eventualmente nos acompanhavam, recebem suas mensagens na primeira vez que lá comparecem, sem a oportunidade de trocar uma

palavra com o Chico.

Isso nos dá o testemunho real, tornando a sua autenticidade indiscutível.

Outras chegam pedindo informações de como proceder. E no final da noite chegam-lhes as mensagens; mas quando procuradas, às vezes se foram, por problemas de horário ou outros motivos que desconhecemos. Fica gravado o carinho, o desprendimento de que o mais necessitado e merecedor é atendido.

E o ensinamento que recebemos toda vez que Chico fala. Das últimas vezes, ele em conversa conosco disse estar muito contente.

Chegou ao ano 50 de sua mediunidade e adoeceu o órgão que mais usou na vida – o coração.

Sofreu junto das mães que perderam seus filhos, de esposas que perderam seus esposos, de esposos que perderam suas esposas, de filhos que perderam seus pais. Assim, podemos fizer que o Chico sofreu conosco todos esses anos.

Não tive oportunidade de acompanhá-lo por todo esse tempo. Mas nos nove anos que frequento seu trabalho, suas reuniões, tive provas maravilhosas, ensinamentos que não adquirimos em cursos e que não constam em livros, transmitidos através do exemplo.

São palavras do meu coração. Este é o meu testemunho que constará do livro comemorativo que, sem dúvida, marcará para a posteridade a passagem do cinquentenário de sua mediunidade a serviço do trabalho edificante e do amor ao semelhante.

Não queremos elogiá-lo, pois sabemos que o elogio vai contra os seus princípios.

Mas precisamos, dizer à humanidade, o que Chico representa: o exemplo, a moral, a humildade, o amor e tudo de bom e belo que se possa pensar.

Quando se quer encontrar a melhora no caminho para Jesus, busquemos dentro do seu trabalho e das maravilhas que fluem das mensagens e dos livros trazidos pelos nossos Irmãos Maiores, que nos abrem a consciência convidando-nos a buscar Jesus.

Isso é trabalho, é amor, é carinho. É Francisco Cândido Xavier.
 
Wady Ahahão
Livro Amor e Luz
Chico Xavier/Espíritos Diversos


Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel