“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Biografia de Cenyra Pinto



Biografia da autora de Quanta Luz, canção muito conhecida nos centros espíritas e muito cantada aqui no Anjo Ismael. Retirado do site da Editora Lachâtre.

Espero que gostem!

Encorajo a todos que possuam ou encontrem textos interessantes sobre a doutrina que compartilhem conosco aqui no site!

Que Jesus abençoe a todos!

Centenário de nascimento da autora do hino Quanta luz.
"Recebi seu livro Levanta-te e anda, escrito por suas mãos operosas de seareira do bem, sob a inspiração do amigo espiritual Jacy, páginas que me proporcionaram horas de muito estudo e consolação.

"Peço aos nossos benfeitores espirituais acompanharem suas tarefas de missionária do nosso ideal amparando-lhe o coração, em todos os seus passos.

"Envia-lhe um afetuoso abraço, seu irmão reconhecido,
"Chico Xavier."

Cenyra Pinto nasceu em São Fidelis, interior do estado do Rio de Janeiro, a 25 de novembro de 1903 e estaria este ano completando cem anos.

Rompendo o bloqueio de um pai bom, simples, mas conservador, e as limitações impostas pela vida numa pequena cidade do norte fluminense, nas primeira décadas do século passado, Cenyra Pinto despertava ainda jovem o seu potencial interior participando de atividades sociais e literárias.

Foi assim que, aos de vinte anos, já escrevia para vários jornais do estado, dois de sua própria cidade, A Notícia do Rio de Janeiro e uma revista que fazia muito sucesso na época, Jornal das Moças.

Cenyra soube superar a precariedade de sua educação com aplicação, passando com louvor em todos os exames e se revelando desde mocinha uma surpreendente oradora – uma novidade na época e ainda hoje uma proeza. Sempre que o pai recebia convites para solenidades, ela era convidada para usar a palavra e impressionava a todos com sua oratória precoce. Pelo menos na sua cidade, foi a primeira mulher a falar na tribuna de uma casa maçônica, recebendo sempre aplausos intensos e intermináveis no final de seus discursos.

“Manifestou-se desde cedo – diz ela em suas memórias – minha tendência ao ecumenismo: igreja católica, maçonaria, esoterismo, igreja batista, solenidades sociais…”. Onde convidavam, lá estava ela, sempre acolhida com carinho e muitos aplausos. “Só faltou o Espiritismo – completa – que naquele tempo ninguém sabia nada a respeito”, pelo menos no interior.

Depois que conquistou seu espaço, começou a trabalhar fora, escapando ao controle do pai, exercitando sua capacidade de afirmação e definindo sua personalidade independente. Havia perdido a mãe aos dezesseis anos, mas soube superar, não só a perda, como um novo casamento do pai, que só trouxe decepção para ele e transtorno para a pequena família sem mãe. Desde cedo conviveu com os problemas mais variados, emocionais e econômicos. Justamente quando mais precisava de orientação, estava entregue a si mesma, tendo de cuidar de uma irmã mais nova, mas – diz ela – foi assim que Deus me preparou para enfrentar a vida como era preciso.

Embora tivesse apenas o quarto ano primário, aprendeu contabilidade, trabalhava como auxiliar de escritório e já escrevia suas crônicas. Exatamente nessa época, ela confessa que começou a ver a vida por outro ângulo. “Eu vivia de uma forma e agora começava a dar forma àquilo que estava dentro de mim.” Aos poucos – ela lembra – “fui me descartando das personalidades repressoras que me revestiam e me faziam viver escondida em meus porões, sem me assumir.”

Refletindo as crônicas espirituais que escreveria muito mais tarde com enorme repercussão em todo o país, sentia que sua personalidade se definia, fixava seus objetivos – coisa rara na época para sua idade e sua condição feminina – expandia os horizontes de sua mente e pensava sem receio de autoridade, limitando-se apenas à consideração do necessário respeito.

Mudança para o Rio de Janeiro

Aos 25 anos Cenyra Pinto estava casada com o único amor de sua vida, depois de namoricos de interior e um primeiro noivado sem amor para sair de casa. O marido, contador, se tornou sócio de seu pai e com ele fundou, ainda em sua cidade, um colégio para ensinar contabilidade e datilografia. É claro que o colégio tinha um hino: “Quem quiser ganhar a vida, com asseio e sem rigor, e manter a fronte erguida, não precisa ser doutor… basta ser bem diplomado pelo Colégio Cenyra.”

Com a famosa crise do café nos anos trinta, os negócios pioraram e a casa comercial do pai foi à falência. Em busca de trabalho, o casal se mudou então para a capital. Instalada no Rio de Janeiro, Cenyra teve seu único filho e começou nova fase de sua vida difícil, mesmo com o marido já bem empregado como contador numa grande loja. Foram muitas anos de árdua luta pela sobrevivência, morando em pensões familiares com mudanças freqüentes, até finalmente conseguir sua própria casa.

Mediunidade descontrolada

Acometida de grande estafa, pelas dificuldades que experimentavam, Cenyra caiu em profunda prostração. Parou de trabalhar e passou, durante um ano inteiro, por doze médicos que se diziam especialistas, sem nenhum resultado. Católica não-praticante e com “um medo louco de espiritismo”, resolveu procurar um centro, diante da insistência de alguns amigos.

Muito espantada, ouviu a resposta de sua consulta: – “Você não tem doença nenhuma, seu mal é mediunidade descontrolada”. Mais espantada ainda, ouviu, na terceira sessão de passes, nova orientação: – “Venha amanhã para desenvolvimento de psicografia.” No dia seguinte, deu o maior vexame, chorando alto, sem conseguir parar, até o final da reunião.

Estava disposta a jamais voltar ao centro, mas melhorou tanto que mudou de idéia e lá estava de novo. “Não se preocupe. Era preciso acontecer. Amanhã, vem e quando ouvir a campainha, pegue o lápis…”

Na terceira sessão, depois de suores gelados, rosto pegando fogo e enchendo a folha de rabiscos, sem nada compreender, escreveu no entanto, tranqüilamente, uma mensagem com a primeira assinatura de seu guia. Estava curada e voltou a se interessar pela vida.

Cenyra deixou de freqüentar o centro porque ninguém explicava a razão daquele fenômeno – a psicografia. “Nunca ouvi falar de Kardec e ignorava que houvesse uma literatura explicando tudo… certamente a parte de evangelho seria em outras reuniões.”

Primeiro livro

Com todas essas limitações, numa vida cheia delas, Cenyra não só superou o medo do espiritismo como se tornou uma médium disciplinada, continuou escrevendo e guardando o que escrevia. Foi quando encontrou uma amiga que sugeriu uma visita à Fraternidade Rosa Cruz. O dirigente era um médico homeopata e, por incrível que pareça, o mesmo com quem se tratava na época de um problema na vesícula. Assistindo a uma primeira reunião, não viu nada que correspondesse ao que buscava, mas teve naquela noite um sonho que a levou impressionada de volta ao médico.

Ele recomendou que continuasse a escrever. Confiante, comprou uma máquina portátil, escrevia as mensagens e as colecionava. Assim surgiu o primeiro livro. Ela mesma mandou imprimir uma edição de cem exemplares, que foi oferecida à fraternidade para que a venda beneficiasse uma instituição de crianças. Com toda simplicidade e amadorismo, estava no entanto definitivamente delineada a trajetória de sua produção literária e os serviços sociais a que dedicaria toda a sua longa existência.

Embora intitulado Uma voz no silêncio, mais alguns anos e essa voz seria ouvida em todo o país, numa coleção de livros com uma ordem significativa:
Levanta-te a anda, Vem!…, Eu sou o caminho, A verdade e a vida, Conversa com a vida.

Música, shows, teatro: arte e caridade Mas a voz não ficou só nos livros. Um dia, enquanto tomava banho, começou a cantar sem querer o que lhe pareceu um hino. Saiu do banho, cantou de novo e gravou: era Quanta luz, o hino que dentro de alguns anos estaria sendo cantado em centros espíritas, igrejas católicas, reuniões recreativas, peças teatrais, casamentos, sepultamentos e até em trabalhos de cirurgia espiritual.

Depois de Quanta luz, recebeu outros hinos, que foram reunidos, arranjados, produzidos e gravados num LP – Vozes do Templo – mais tarde disponível em CD.

Após uma noite em que quase não dormiu, Cenyra acordou o marido dizendo que ia fazer um show para ajudar uma instituição espírita que estava em apuros – a Ação Cristã Vicente Moretti. “Você está doida?” – foi a reação do marido – “Como vai fazer isso?” O show foi realizado com sucesso, salvando a instituição do pior e marcou o início de muitos outros shows beneficentes, abrindo caminho para a encenação de uma peça de teatro – Nos domínios da mente – recebida por Cenyra como um jorro em duas horas e meia de escrita e que foi encenada com grande sucesso, tendo em vista o elevado nível de ensinamentos filosóficos, relatando a evolução do ser humano em sua trajetória pela vida. Escreveria, a seguir, outra peça, também de sucesso, intitulada A última lágrima.

Durante mais de uma década, conseguiu alcançar um grande público em diversas apresentações, sendo que as rendas obtidas naquelas ocasiões, assim como as demais decorrentes de suas atividades literárias, foram sempre distribuídas pessoalmente por ela e um grupo de amigos que integravam o Movimento Assistencial Roda do Amor (MARA), por ela criado e dirigido, a entidades que protegiam os hansenianos, deficientes físicos e visuais, portadores do fogo selvagem e grupos carentes diversos, independente de suas crenças religiosas, razão pela qual o médium Chico Xavier a cognominou “a Seareira do Bem”.

Cenyra Pintou desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, em 16 de setembro de 1996, aos noventa e três anos.

Para a centenária memória de Cenyra Pinto, a difícil arte de fazer a caridade com alegria e espontaneidade acabou dando uma canja – como dizem os artistas – para a arte mesmo de representar o bom, o bem e o belo, através da música, da poesia, do teatro e da alegria.

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel