“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Palavras aos Pais e aos Evangelizadores da Infância



Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante      esse período, é mais acessível às pressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir aqueles incumbidos de educá-lo” (O L.E., 383)

A visão que se tem da criança pela ótica espírita difere fundamentalmente daquela que é sustentada pelas doutrinas que pregam a unicidade da existência corpórea. Para essas correntes de pensamento religioso, a criança traz, ao nascer, apenas os ascendentes biológicos, que seriam herdados dos antepassados próximos ou remotos. A concepção espírita difere, também, de outras doutrinas reencarnacionistas que consideram a volta do Espírito ao mundo material apenas com fins punitivos ou, quando muito, para o cumprimento de uma missão.

O Espiritismo não nega a reencarnação missionária, e ensina que aquilo que é visto como punição é apenas o funcionamento da lei de causa e efeito. Entretanto, vai além, ampliando a compreensão da própria vida, ao revelar o aspecto evolutivo da reencarnação.

Vista sob essa ótica, a criança é um Espírito imortal, detentor de imensa bagagem de experiências vivenciadas em outras épocas, herdeira de si mesma, que retorna à Terra, a fim de adquirir novos conhecimentos e, principalmente, de reformular sua maneira de proceder, ajustando-a, tanto quanto possível, aos postulados do Evangelho de Jesus. Assim, aprende-se, no Espiritismo, que a reencarnação tem por objetivo o prosseguimento da jornada evolutiva do Espírito.

Ao responderem a Kardec a respeito da utilidade de passar pelo estado de infância, os Espíritos Superiores atribuíram a responsabilidade da execução dos procedimentos educativos, não só aos pais, mas a todos aqueles que têm oportunidade de propiciar à criança ensinamentos e exemplos que a ajudem a adquirir novos conhecimentos e a reformular seu modo de proceder, ou seja, de reeducar-se através do esforço consciente, no sentido de exteriorizar sua luz, herança divina de que todos os Espíritos somos dotados, conforme ensinamento de Jesus (Mt, 5: 16).

Dentre esses “incumbidos de educá-lo”, conforme expressão dos Espíritos (O E.s.E., cap. 14, item 8), estão os evangelizadores da infância, ligados a esses irmãos recém-chegados do Mundo Espiritual, não pelos laços da consangüinidade nem do parentesco físico, mas pelos mais sagrados elos da nobre tarefa assumida perante o Evangelizador Maior. Entende-se, assim, que foram admitidos num trabalho que é continuação daquele iniciado no Mundo Espiritual, na preparação do Espírito para sua volta às lides terrenas. Ao ser considerada a Escola Espírita de Evangelização como um Posto Avançado do Mundo Espiritual, deve-se meditar sobre a extensão e a responsabilidade da tarefa que é atribuída ao evangelizador.

Consciente dessa grave responsabilidade, qual seja a de iluminar consciências, urge que se prepare convenientemente através da oração sincera, da meditação serena, do estudo edificante, a fim de que a sua palavra, portadora de carga magnética gerada na convicção profunda, e não apenas na informação superficial, possa tocar os pequeninos, pois quem não está convencido do que diz, raramente consegue convencer alguém. Como exemplo, é oportuna a lembrança das palavras do Benfeitor Alexandre, citadas no livro “Missionários da Luz”, à página 311: “O companheiro que ensina a virtude, vivendo-lhe a grandeza em si mesmo, tem o verbo carregado de magnetismo positivo, estabelecendo edificações espirituais nas almas que o ouvem. Sem essa característica, a doutrinação, quase sempre, é vã.” Desse modo, a palavra suave, embora firme, abrirá as portas do entendimento da criança, propiciando oportunidade à semeadura das lições do Evangelho, agora explicado à luz da Doutrina Espírita. O Benfeitor Alexandre deve ter-se inspirado nas palavras do “Sermão da Montanha”, no seu último versículo, em que Mateus põe em relevo a eficácia das palavras de Jesus: “Porquanto os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.” (Mat, 7: 29)

Deve, o evangelizador, ter consciência de que a Escola Espírita de Evangelização – chamada afetivamente de “escolinha” – é, malgrado o pouco tempo de que dispõe para o convívio com a criança, apesar da incompreensão de alguns dirigentes de centros espíritas, e das dificuldades materiais, a escola que mais esclarece no mundo, aquela mais propícia à implantação dos tempos novos, face aos ensinamentos libertadores, capazes de levar o evangelizando a uma mudança de mentalidade, que o capacitará a colaborar efetivamente na implantação de uma sociedade mais justa, mais humana, mais fraterna, conforme preconizam os Espíritos.

Importa seja lembrado também que o Espiritismo, ao trazer de volta os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade, objetividade e pujança originais, anula aquele sentimento místico do comparecimento ao templo – assim chamado casa de Deus – e revela o mundo como oficina da vivência religiosa, portanto do aperfeiçoamento espiritual. Anula, também, outro referencial religioso, além do templo, qual seja a figura do guru, do sacerdote, do pastor.

Tendo isso em mente, deve o evangelizador meditar sobre o que ele representa para a criança, que o observa efetivamente como referencial religioso, malgrado o seu empenho em mostrar-lhe os verdadeiros referenciais nas figuras veneráveis que, através dos tempos, têm trazido suas contribuições para a iluminação da criatura humana, no que se destaca a figura maior de Jesus.

Assim pensando, deve o evangelizador empenhar-se, com toda a força do seu entendimento, no sentido de aprimorar-se cada vez mais para a execução do seu trabalho junto à criança. Esse aprimoramento envolve três aspectos principais, que devem ocupar o primeiro plano das suas preocupações: o pensar, o sentir e o fazer.

O pensar leva-o à reflexão, à conscientização plena do valor do seu trabalho. Quando medita sobre sua atuação no setor de evangelização infantil, deve avaliar o nível do seu comprometimento com a tarefa; que espaço ela ocupa em sua mente; quantas horas por semana dedica ao preparo da mensagem que levará à criança que espera dele a orientação, a fim de que caminhe com segurança neste mundo tão conturbado da atualidade. Sem que se julgue grande missionário ou Espírito iluminado, é justo que tenha consciência da relevância e do valor da tarefa a que se dispõe, ainda que a sua turma de evangelizandos seja pequena, que seja “turma” de um só!

E quando o assalte alguma dúvida a respeito da validade do seu esforço, deve lembrar-se de que no trabalho mediúnico de desobsessão – que deveria denominar-se “evangelização do desencarnado” – um grupo de várias pessoas se empenha, às vezes durante muito tempo, no encaminhamento de um único Espírito que trilha caminho equivocado, não raro por não ter sido evangelizado na infância.

Ao serem examinados os resultados das tarefas desenvolvidas nas instituições espíritas, fica evidente que a Evangelização da criança é a atividade mais importante, de vez que beneficia o Espírito desde a fase infantil, influenciando seu proceder, dando-lhe diretrizes que o ajudarão não só nesta sua passagem pela Terra, mas que servirão como farol a iluminar-lhe a consciência em sua vida de Espírito imortal. Por isso é que, embora reconhecendo o valor das outras tarefas desenvolvidas nos centros espíritas, chega-se facilmente à conclusão de que a Evangelização da Criança deveria ter primazia, deveria ser atividade olhada com a maior responsabilidade por parte dos dirigentes das instituições espíritas, por ser a encaminhadora do Espírito, numa verdadeira continuação do trabalho iniciado no Mundo Espiritual, durante os preparativos para sua volta. Esse particular deveria ser periodicamente relembrado aos pais, no sentido de colocá-los como parceiros no trabalho, cuja parcela maior de responsabilidade é deles.

É a consciência profunda do insubstituível valor da tarefa que deve alentar o evangelizador nos momentos de desânimo, quando a incompreensão dos dirigentes da casa onde trabalha, a falta de espaço físico, de material apropriado, a falta de cooperação dos próprios pais, as dificuldades com a criança – todas essas dificuldades quiserem tirá-lo dessa seara bendita a que foi convocado.

O Evangelizador deve empenhar-se, também, no desenvolvimento da sua capacidade de sentir.

Todos temos em nós o amor, em estado de latência. Essa herança divina, que o Espírito vai revelando através dos séculos sucessivos, pode ter sua exteriorização acelerada pelo esforço consciente da criatura. E o evangelizador é desafiado ao esforço de amar, pois quem não ama não tem condição de suscitar nos pequeninos o desejo de amar. O pensar é muito importante, imprescindível mesmo. Mas o pensar sem o sentir pode levá-lo a uma postura muito fria, muito calculada que, embora matematicamente certa dentro dos parâmetros meramente pedagógicos, vistos do ângulo acadêmico, não se coaduna com o espírito do trabalho de evangelização, que deve primar pelo incentivo ao desenvolvimento das virtudes preconizadas pelo Evangelho.

E, quando após anos de trabalho junto a uma criança souber que ela se desviou, a partir da adolescência ou da juventude, o evangelizador não deve desanimar, julgando perdido todo o seu esforço ao longo de anos sucessivos. O Bem nunca se perde. Mais cedo ou mais tarde, às vezes com o concurso da dor, as sementes recolhidas com os risos da infância germinarão, até mesmo regadas pelas lágrimas na idade adulta.

José Passini
Juiz de Fora MG

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel