quinta-feira, 31 de agosto de 2023
quarta-feira, 30 de agosto de 2023
terça-feira, 29 de agosto de 2023
Desencarnação de Elza Alves de Souza
Prezados amigos, cumpre-nos o dever de comunicar a desencarnação ocorrida hoje pela manhã da nossa amiga Elza Alves de Souza, aos 98 anos de idade, mãe dos estimados amigos Jano Alves de Souza, atual presidente da nossa instituição Espírita a UMEN - União da Mocidade Espírita de Niterói/RJ, e de Marcos Alves de Souza, confrade componente do Conselho Deliberativo da SEF - Sociedade Espírita Fraternidade/Niterói/RJ.
Elza sempre foi uma dedicada mãe, amiga, e trabalhadora da SEARA Espírita.
Rogamos a Jesus que conceda toda assistência que nossa amiga necessita neste momento em que retorna à verdadeira Pátria de todos nós, e que seja breve sua recuperação e que logo possa ela dar prosseguimento à sua caminhada evolutiva em busca de sua angelitude.
Solicitamos aos Bons amigos da Espiritualidade Superior, que consolem cada coração de seus entes queridos e os mantenham em harmonia e em paz!
OBS.: O sepultamento será amanhã, dia 30, no Parque da Coluna, às 9h45, na capela 1.
A capela estará aberta a partir de 7h45. Abraços fraternos. Marcos e família.
sexta-feira, 25 de agosto de 2023
Porque Somos contra o Aborto?
Francisco Rebouças
Simplesmente “Espírita”
Artigo que será repetido sempre!
Caros amigos, Resgatei esse artigo do Portal do Espírito.
Enviado em 30/07/2015 | Escrito por José Francisco Costa Rebouças.Tornou-se hábito no meio Espírita a expressão Kardecista, como forma de identificar ou de diferenciar aquele seguidor do Espiritismo à luz da codificação, daquele que mesmo se intitulando Espírita, jamais teve o cuidado de se informar sobre os postulados da crença que diz professar.
Utilizam-se do termo Espírita “Kardecista”, em lugar de simplesmente Espírita, com a preocupação de não serem confundidos com os seguidores da Umbanda, do Candomblé e de outras tantas seitas. Tal prática, no entanto, ao invés de diferenciar os verdadeiros seguidores da Doutrina Espírita, acabou criando uma ideia equivocada de que poderia existir mais de uma maneira de ser Espírita, ou melhor mais de um tipo de Espiritismo.
A palavra Espírita, criada por Alan Kardec, para diferenciar do termo já existente espiritualista, veio para definir como espírita o seguidor das obras codificada pelo incomparável emissário da Divindade no Pentateuco, Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns, Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e na Gênese, onde o fiel seguidor do Espiritismo busca as lições para a sua própria transformação como nos definiram os imortais no Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XVII – item 4 “conhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega em domar suas inclinações más”.
Seguindo esse raciocínio, e as lições ali contidas, não precisaremos da utilização de qualquer subterfúgio para nos apresentarmos aos que nos perguntarem sobre a nossa crença, pois nossa resposta estará na ponta da língua: Sou Espírita. Não cabe a nós maiores satisfações, como se tivéssemos que nos defender de ataques sobre quaisquer tipos de práticas de que não fazemos uso.
Seguimos sim, os ensinamentos contidos nas obras codificadas por Allan Kardec, mas somos Espíritas tão somente, visto que o próprio codificador nos afirma no livro dos Espíritos (prolegômenos), “este livro foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de os publicar”.
Recorremos ainda aos ensinamentos contidos no Capítulo I do Livro a Gênese que trata do Caráter da Revelação Espírita, no item 45, onde se pode ler: “a primeira revelação teve em Moisés a sua personificação, a segunda no Cristo, a terceira não a tem em indivíduo algum. As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva.
Ela é coletiva no sentido de não ser feita ou dada como privilégio de pessoa alguma; ninguém, por consequência, pode inculcar-se como seu profeta exclusivo; foi espalhada simultaneamente, por toda a terra, a milhões de pessoas, de todas as idades e condições, desde a mais baixa até a mais alta escala, conforme predição registrada pelo autor dos Atos dos Apóstolos: “Nos últimos tempos, disse o Senhor, derramarei o meu espírito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão, os mancebos terão visões, e os velhos, sonhos” (Atos,Cap.II,vv.17/18) ela não proveio de nenhum culto especial, a fim de servir um dia, a todos, de ponto de ligação.
No Capítulo XVII, item 40, ele afirma: “Não é uma doutrina individual, de concepção humana; ninguém pode dizer-se seu criador. É produto do ensino coletivo dos espíritos, ao qual preside o Espírito de Verdade.
E logo após o item 42 do mesmo capítulo, em sua nota de rodapé esclarece definitivamente: “Todas as doutrinas filosóficas e religiosas trazem o nome da individualidade fundadora: o Mosaísmo, o Cristianismo, o Maometismo, o Budismo, o Cartesianismo, o Furrierismo, São-Simonismo, etc. A palavra Espiritismo, ao contrário, não lembra nenhuma personalidade; ela encerra uma ideia geral, que indica, ao mesmo tempo, o caráter e o tronco multíplice da doutrina”.
Enxertar, por tanto, o termo “Kardecista” na palavra Espírita, é aceitar que podem existir outros tipos de Espíritas, o que não é admissível, pois não encontramos essa denominação em nenhuma das obras já citadas, e ainda se abre a brecha para que os que se dizem seguidores do espiritismo, sem levarem em conta os seus postulados apresentem-se sob denominações no mínimo equivocadas diferentes pois da denominação dada pelo codificador aos seguidores da nova doutrina constantes da introdução I do Livro dos Espíritos que estabelece: “Os adeptos do Espiritismo serão, os Espíritas ou se quiserem os “Espiritistas”.
Por fim, enfatizamos que nada temos contra essas outras maneiras de se seguir o Cristo, visto que o Mestre Maior de todos nós não é privilégio dos Espíritas, no entanto não podemos deixar de esclarecer àqueles que quiserem professar o Espiritismo, que só o encontrarão unicamente na Codificação, e que nela não existe outra denominação para nós adeptos sinceros da verdadeira doutrina Espírita.
Francisco Rebouças.
quarta-feira, 23 de agosto de 2023
segunda-feira, 21 de agosto de 2023
Ensinar pelo exemplo!
Conte a eles histórias bonitas, de fundo moral, e desperte em suas
alminhas o amor à virtude e ao trabalho.
Mas, sobretudo, saiba dar-lhes a maior
lição que terão em sua vida: seu próprio exemplo de trabalho e honradez.
Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino
sábado, 19 de agosto de 2023
Ampliando nossos limites!
O quanto o egoísmo me faz mal e como posso me tornar menos dependente ou até mesmo menos escravizado por ele, é algo que dificilmente alguém se preocupa em saber. O que sabemos, é que querendo ou não, essa é a maior e mais difícil batalha a ser vencida em nosso mundo íntimo.
Ninguém percebe o quanto disfarçamos para não sermos identificados como egoístas, orgulhosos etc., mas sabemos que esses amigos de há muito residem em nossa casa íntima, e nós os conhecemos e nos identificamos com eles perfeitamente.
Esses inimigos de nossa ascensão moral são os grandes entraves que precisamos vencer para crescermos como seres imortais fadados às culminâncias da evolução do Espírito que carece de valores éticos morais que contrariam os interesses desses inimigos da paz e da felicidade do ser humano.
Representam ainda herança do primarismo animal, que precisam de um direcionamento objetivo e urgente, porque são barreiras e serem vencidas para a espiritualização do ser em busca de sua origem divina, pois, somos filhos e herdeiros do Criador de todos e de tudo que existe.
Temos o Sol interno que precisa dissipar a névoa da visão obscura como enxergamos a vida pela ótica da matéria física, como se não fossemos Seres espirituais em atividade no mundo físico, para tirar da matéria o que ela nos pode oferecer de positivo no caminho do progresso espiritual que realizaremos cedo ou tarde.
O orgulho e o egoísmo dificultam e asfixiam nossas modestas intenções de aprimoramento moral e espiritual e paralisam a nossa pálida vontade de realizar a reforma íntima tão necessária para o nosso libertar das paixões grosseiras dos instintos selvagens que ainda conduzimos em nosso procedimento “normal”.
Sob a capa do disfarce que estrategicamente nos utilizamos, continuamos com o mal hábito da calúnia, do estímulo à sensualidade, do incentivo à desordem, alimentando a ganância, disfarçando a inveja, abusando da insensatez; comprovando nas atitudes o quanto estamos distanciados das instruções contidas nas lições do Evangelho de Jesus que nos estimula ao amor, à humildade, ao perdão à renúncia, a servir sem buscar retribuição.
“Urge, contudo, entender as necessidades do espírito imperecível.
Esclarecimento pelo estudo, crescimento mental pelo trabalho e iluminação pela virtude santificante são imperativos para o futuro estágio dos homens.
Quem gasta o tempo consagrando todas as forças da alma às fantasias do corpo, esquecendo-se de que o corpo deve permanecer a serviço da alma, cedo esbarrará na perturbação, na inutilidade ou na sombra.” (Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel, Livro Vinha de Luz, cap. 172).
Precisamos começar a avaliar nossas limitações em termos de ética e moralidade, e empreender todos os recursos e esforços para nos adequarmos ao verdadeiro sentido da vida que desfrutamos, que implora por nosso esforço na erradicação paulatina mas constante dos nossos mal hábitos e a consequente substituição pelo sublime hálito do amor e da paz que se originam em Deus.
Francisco Rebouças
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
INFÂNCIA
Muitos psicólogos modernos acreditam que as crianças devem ser entregues à inclinação espontânea, cabendo aos adultos o dever de auscultar-lhes a vocação, a fim de auxiliá-las a exprimir os próprios desejos.
Esquecem-se, no entanto, de que o trabalho e a reflexão vibram na base de todas as ações alusivas ao aprimoramento da natureza.
Se o cultivador aguarda valioso rendimento da planta, há que propiciar-lhe adubo e carinho.
Se o estatuário concebe a formação da obra-prima, não prescinde do amor no trato da pedra.
Se o oleiro aspira a plasmar uma ideia no corpo da argila, necessita condicioná-la em forma conveniente.
Se o construtor espera segurança e beleza no edifício que lhe atende à supervisão, não pode afastar-se da disciplina, ante o plano traçado.
Toda obra revela a fisionomia espiritual de quem a executa.
Além disso, treinam-se potros para corridas, instruem-se muares para tração, exercitam-se pombos para correio e amestram-se cães para tarefas salvacionistas.
Como relegar a criança à vala da indiferença?
Do berço humano surgem muitos santos e heróis, para tarefas sublimes, no entanto, em maior proporção, aí respiram, na moldura de temporária inocência, almas comuns que suspiram por libertar-se da ignorância e da delinquência.
Instinto à solta na infância é passaporte para o desequilíbrio.
Menino em desgoverno; - celerado em preparação.
Hoje, criança livre; - amanhã, problema laborioso.
Pequeninos refletem grandes.
Filhos imitam os pais.
Os hábitos da madureza criam a moda espiritual para a juventude.
Esclareçamos nossos filhos no livro do exemplo nobre.
Nem frio que os mantenha na servidão, nem licença que os arremesse ao charco da
libertinagem.
Em verdade, a criança é o futuro.
Mais ninguém colherá futuro melhor, sem frutos da educação.
Emmanuel
quarta-feira, 16 de agosto de 2023
É indispensável utilizar bem nossos conhecimentos!
Preservam suas crenças na esperança de que os Espíritos Superiores possam fazer por eles o que eles precisam para ascenderem na escalada evolutiva do progresso moral espiritual, por que segundo pensam têm esses a missão de acudirem e ajudarem o ser humano em suas dificuldades e necessidades nas expiações e provas em que estão comprometidos.
Costumam não levar a sério o estudo da doutrina espírita mantendo-se no misticismo que envolve os assuntos superficiais da mediunidade, deitados no falso conforto desfrutado na preguiça e no comodismo em relação às coisas espirituais, deixando para depois o que para estes não faz parte dos planos prioritários.
Urge acordarem para os desafios propostos pelas dificuldades que a vida apresenta a cada um, que propiciam a todos nós a oportunidade de transformação do homem velho em um novo ser, porque não se alteram hábitos doentios e perniciosos de uma hora para outra sem o necessário e indispensável desejo e o correspondente esforço.
“Debaixo da inspiração do Cristo, diariamente há movimentos de aproximação entre quantos se candidatam ao bom entendimento, perante a vida eterna. Alguns trazem a mão confortadora e amiga da assistência fraternal, outros o júbilo sagrado da esperança sublime. Estabelecem-se novos acordos. Traçam-se novas diretrizes.
Imperioso é reconhecer, porém, que o Senhor mostrará a cada trabalhador o conteúdo de serviço e testemunho que lhe compete fornecer no ministério do seu Amor Infinito.” (Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel. Livro Vinha de Luz, cap. 125).
A transformação que a doutrina espírita propõe é acima de tudo o crescimento do indivíduo em moralidade com o desenvolvimento dos valiosos talentos com os quais a Soberana Sabedoria nos equipou, para a conquista da harmonia e da paz interior que tanto almejamos desfrutar.
Assim sendo meus irmãos, procuremos utilizar da melhor forma possível as instruções libertadoras do Espiritismo substituindo paulatinamente os milenares hábitos equivocados fartamente usados até então, adotando um novo procedimento, a começar pela vigilância dos pensamentos, e depois os velhos procedimentos no falar e agir, afim de que pouco a pouco a nossa renovação se faça presente e constante.
Temos no espiritismo as convenientes diretrizes para alcançar a felicidade possível em nosso planeta, mas, para consegui-lo é preciso despertar para nossa realidade de Espíritos imortais a caminho da perfeição.
Jesus nos guie e abençoe!
Francisco Rebouças
terça-feira, 15 de agosto de 2023
Preparação Mediúnica
Potencialidades medianímicas são valores que pertencem a todas as criaturas, tanto quanto possuímos todos nós recursos virtuais para o desempenho dessa ou daquela tarefa.
Recordemos, porém, o aprendiz nos primeiros degraus de um
instituto de alfabetização.
Que ele sabe ler e escrever, decerto sabe, mas se
pretende partir para realizações outras, além das bases primárias, há que se
matricular voluntariamente na escola sem férias do maior esforço.
Estudar e aprender sempre.
Assim também o médium nas etapas iniciais do
desenvolvimento das energias psíquicas.
Que ele pode comunicar-se com os desencarnados e receber-lhes a palavra, decerto pode, no entanto, se deseja partir na direção de tarefas maiores, além das bases iniciais, há que se matricular na oficina sem férias do maior esforço. Estudar e servir sempre.
Se uma certidão de competência no campo das profissões liberais da Terra exige do candidato, desde o abecedário à cúpula universitária, nada menos de quinze a vinte anos de preparação, a fim de que se lhe ajustem os centros mentais para o começo do trabalho a desenvolver, a que título esperar que um médium se forme com segurança em poucos dias? Encarregar-se dos interesses espirituais dos outros, conduzi-los, harmonizá-los, elevá-los ou socorrê-los será menos importante que traçar uma planta para o levantamento de uma ponte ou para construção de uma casa?
Não nos iludamos com respeito à formação mediúnica.
Desenvolvimento medianímico sem aperfeiçoamento do
veículo para as manifestações espirituais, é o mesmo que trabalho sem
orientação do operário, que resulta invariavelmente em cansaço inútil.
Convençamo-nos de que legiões de mediunidades, tanto quanto legiões de inteligências, enxameiam em toda parte, mas aprimorar umas e outras, doando-lhes proveito e responsabilidade, exige estudo e trabalho pacientes, para que se lhes efetue a educação. Ora, sabemos todos que educação não aparece sem disciplina, como disciplina não chega até nós sem sacrifício, e o sacrifício não é fácil para ninguém.
Livro: Mediunidade e Sintonia
Chico Xavier/Emmanuel
domingo, 13 de agosto de 2023
Parabéns papais!!
Que saibamos dedicar nessa data o melhor de nós, para que nesse dia nosso Pai possa sentir o quanto o amamos, embora nem sempre lhes tenhamos dito. Deus, Pai de todos nós possa envolver todos os Pais terrestres, proporcionando-lhes muita saúde, paz e progresso não só nessa data, mas em todos os dias de suas vidas.
Feliz dia dos Pais!
sábado, 12 de agosto de 2023
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
Útil Refletir!!
Por dois modos naturais:
Palavra que pode muito,
Serviço que pode mais.
Benedito Candelária Irmão
O tempo não volta atrás,
Dia passado correu;
Tempo é aquilo que se faz
Do tempo que Deus nos deu.
Leonel Coelho
Livro: Ideias e Ilustrações
Francisco Cândido Xavier - Diversos Espíritos
terça-feira, 8 de agosto de 2023
Árvores Humanas
O texto evangélico, ante a luz da Doutrina Espírita, não se refere aos médiuns categorizando-os por fachos ou estrelas, anjos ou santos.
Com muita propriedade, reporta-se a eles como sendo árvores frutíferas.
E sabemos, à saciedade, que as árvores produzem segundo a própria espécie.
Não vivem sem irrigação e sem adubo; entretanto, o excesso de uma e outro pode perdê-las.
Em verdade, não prescindem do cuidado e do carinho de cultivadores atentos; contudo, se obrigam a tolerar vento e chuva, canícula e tempestade.
São abençoadas por ninhos e melodias de pássaros amigos; todavia, suportam pragas que por vezes lhes carcomem as orças e pancadas de criaturas irresponsáveis que lhes furtam lascas e flores.
Registram a gratidão das almas boas que lhes recolhem o favor e a utilidade, mas aguentam o assalto de quantos lhes tomam a golpes de violência ramos e frutos.
E, conquanto estimáveis aos pomicultores, que lhes garantem a existência, são submetidas por eles mesmos à poda criteriosa e providencial, com vistas ao rendimento e melhoria da produção.
Assim também são os médiuns da Terra, postos no solo da experiência para a extensão do bem de todos. E anotemos que, semelhantes às árvores preciosas, todos eles, por muito dignos, como sucede a qualquer criatura humana, se elevam em pensamento no rumo do Céu, conservando, porém, os próprios pés nas dificuldades e deficiências do chão.
Livro: Mediunidade e Sintonia
Chico Xavier/Emmanuel
segunda-feira, 7 de agosto de 2023
OS DISCÍPULOS
Depois de uma das suas pregações do novo reino, chamou
os doze companheiros que, desde então, seriam os intérpretes de suas ações e de
seus ensinos. Eram eles os homens mais humildes e simples do lago de Genesaré.
Pedro, André e Filipe eram filhos de Betsaida, de onde
vinham igualmente Tiago e João, descendentes de Zebedeu. Levi, Tadeu e Tiago,
filhos de Alfeu e sua esposa Cleofas, parenta de Maria, eram nazarenos e amavam
a Jesus desde a infância, sendo muitas vezes chamados “os irmãos do Senhor”, à
vista de suas profundas afinidades afetivas. Tomé descendia de um antigo
pescador de Dalmanuta e Bartolomeu nascera de uma família laboriosa de Canã da
Galiléia.
Simão, mais tarde denominado “o Zelote”, deixara a sua
terra de Canaã para dedicar-se à pescaria, e somente um deles, Judas, destoava
um pouco desse concerto, pois nascera em Iscariotes e se consagrara ao pequeno
comércio em Cafarnaum, onde vendia peixes e quinquilharias.
O reduzido grupo de companheiros do Messias
experimentou a princípio certas dificuldades para harmonizar-se. Pequeninas
contendas geravam a separatividade entre eles. De vez em quando, o Mestre os
surpreendia em discussões inúteis sobre qual deles seria o maior no reino de Deus;
de outras vezes, desejavam saber qual, dentre todos, revelava sabedoria maior,
no campo do Evangelho.
Levi continuava nos seus trabalhos da coletoria local,
enquanto Judas prosseguia nos seus pequenos negócios, embora se reunissem
diariamente aos demais companheiros. Os dez outros viviam quase que
constantemente com Jesus, junto às águas transparentes do Tiberíades, como se
participassem de uma festa incessante de luz.
Iniciando-se, entretanto, o período de trabalhos
ativos pela difusão da nova doutrina, o Mestre reuniu os doze em casa de Simão
Pedro e lhes ministrou as primeiras instruções referentes ao grande apostolado.
De conformidade com a narrativa de Mateus, as
recomendações iniciais do Messias aclaravam as normas de ação que os discípulos
deviam seguir para as realizações que lhes competiam concretizar.
Amados entrou Jesus a dizer-lhes, com mansidão extrema
—, não tomareis o caminho largo por onde anda toda gente, levada pelos
interesses fáceis e inferiores; buscareis a estrada escabrosa e estreita dos
sacrifícios pelo bem de todos. Também não penetrareis nos centros de discussões
estéreis, à moda dos samaritanos, nos das contendas que nada aproveitam às
edificações do verdadeiro reino nos corações com sincero esforço.
Ide antes em busca das ovelhas perdidas da casa de
nosso Pai que se encontram em aflição e voluntariamente desterradas de seu
divino amor. Reuni convosco todos os que se encontram de coração angustiado e
dizei-lhes, de minha parte, que é chegado o reino de Deus.
Trabalhai em curar os enfermos, limpar os leprosos,
ressuscitar os que estão mortos nas sombras do crime ou das desilusões ingratas
do mundo, esclarecei todos os espíritos que se encontram em trevas, dando de
graça o que de graça vos é concedido.
Não exibais ouro ou prata em vossas vestimentas,
porque o reino do céu reserva os mais belos tesouros para os simples.
Não ajunteis o supérfluo em alforjes, túnicas ou alpercatas
para o caminho, porque digno é o operário do seu sustento.
Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes, buscai
saber quem deseje aí os bens do céu, com sinceridade e devotamento a Deus, e
reparti as bênçãos do Evangelho com os que sejam dignos, até que vos retireis.
Quando penetrardes nalguma casa, saudai-a com amor.
Se essa casa merecer as bênçãos de vossa dedicação,
desça sobre ela a vossa paz; se, porém, não for digna, torne essa mesma paz aos
vossos corações.
Se ninguém vos receber, nem desejar ouvir as vossas
instruções, retirai-vos sacudindo o pó de vossos pés, isto é, sem conservardes
nenhum rancor e sem vos contaminardes da alheia iniqüidade.
Em verdade vos digo que dia virá em que menos rigor
haverá para os grandes pecadores, do que para quantos procuram a Deus com os
lábios da falsa crença, sem a sinceridade do coração.
por essa razão que vos envio como ovelhas ao antro dos
lobos, recomendando-vos a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes.
Acautelai-vos, pois, dos homens, nossos irmãos, porque
sereis entregues aos seus tribunais e sereis açoitados nos seus templos
suntuosos, de onde está exilada a idéia de Deus.
Sereis conduzidos, como réus, à presença de
governadores e reis, de tiranos e descrentes, a fim de testemunhardes a minha
causa.
Mas, nos dias dolorosos da humilhação, não vos dê
cuidado como haveis de falar, porque minha palavra estará convosco e sereis
inspirados, quanto ao que houverdes de dizer.
Porque não somos nós que falamos; o espírito amoroso
de Nosso Pai é que fala em todos nós.
Nesses dias de sombra, em que se lutará no mundo por
meu nome, o irmão entregará à morte o próprio irmão, o pai os filhos,
espalhando-se nos caminhos o rastro sinistro dos lobos da iniqüidade.
Os que me seguirem serão desprezados e odiados por
minha causa, mas aquele que perseverar, até o fim, será salvo.
Quando, pois, fordes perseguidos numa cidade,
transportai-vos para outra, porque em verdade vos afirmo que jamais estareis
nos caminhos humanos sem que vos acompanhe o meu pensamento.
Se tendes de sofrer, considerai que também eu vim à
Terra para dar o testemunho e não é o discípulo mais do que o mestre, nem o
servo mais que o seu senhor.
Se o adversário da luz vai reunir contra mim as
tentações e as zombarias, o ridículo e a crueldade, que não fará aos meus
discípulos?
Todavia, sabeis que acima de tudo está o Nosso Pai e
que, portanto, é preciso não temer, pois um dia toda a verdade será revelada e
todo o bem triunfará.
O que vos ensino em particular, difundi-o publica-
mente; porque o que agora escutais aos ouvidos será o objeto de vossas
pregações de cima dos telhados.
Trabalhai pelo reino de Deus e não temais os que matam
o corpo, mas não podem aniquilar a alma; temei antes os sentimentos malignos
que mergulham o corpo e a alma no inferno da consciência.
Não se vendem dois passarinhos por um ceitil?
Entretanto, nenhum deles cai dos seus ninhos sem a vontade do nosso Pai. Até
mesmo os cabelos de nossas cabeças estão contados.
Não temais, pois, porque um homem vale mais que muitos
passarinhos.
Empregai-vos no amor do Evangelho e qualquer de vós
que me confessar, diante dos homens, eu o confessarei igualmente diante de meu
Pai que está nos céus.
As recomendações de Jesus foram ouvidas ainda por
algum tempo e, terminada a sua alocução, no semblante de todos perpassava a nota
íntima da alegria e da esperança. Os apóstolos queriam contemplar o glorioso
porvir do Evangelho do Reino e estremeciam do júbilo de seus corações.
Foi quando Judas Iscariotes, como que despertando,
antes de todos os companheiros, daquelas profundas emoções de encantamento, se
adiantou para o Messias, declarando em termos respeitosos e resolutos:
Senhor, os vossos planos são justos e preciosos;
entretanto, é razoável considerarmos que nada poderemos edificar sem a
contribuição de algum dinheiro.
Jesus contemplou-o serenamente e redargüiu:
Será que Deus precisou das riquezas precárias para
Construir as belezas do mundo? Em mãos que saibam dominá-lo, o dinheiro é um
instrumento útil, mas nunca será tudo, porque, acima dos tesouros perecíveis,
está o amor com os seus infinitos recursos.
Em meio da surpresa geral, Jesus, depois de uma pausa,
Continuou:
No entanto, Judas, embora eu não tenha qualquer moeda
do mundo, não posso desprezar o primeiro alvitre dos que contribuirão comigo
para a edificação do reino de meu Pai no espírito das criaturas. Põe em prática
a tua lembrança, mas tem cuidado com a tentação das posses materiais. Organiza
a tua bolsa de cooperação e guarda-a contigo; nunca, porém, procures o que
ultrapasse o necessário.
Ali mesmo, pretextando a necessidade de incentivar os
movimentos iniciais da grande causa, o filho de Iscariotes fez a primeira
coleta entre os discípulos. Todas as Possibilidades eram mínimas, mas alguns
pobres denários foram recolhidos com interesse. O Mestre observava a execução
daquela primeira providência, com um sorriso cheio de apreensões, enquanto
Judas guardava cuidadosamente o fruto modesto de sua lembrança material. Em
seguida, apresentando a Jesus a bolsa minúscula, que se perdia nas dobras de
sua túnica, exclamou, satisfeito:
Senhor, a bolsa é pequenina, mas constitui o primeiro
passo para que se possa realizar alguma coisa...
Jesus fitou-o serenamente e retrucou em tom profético:
Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus
que nunca sucumbas ao seu peso!
Livro: Boa nova
Chico Xavier/Humberto de Campos
sexta-feira, 4 de agosto de 2023
Útil Refletir!!
“O conceito de Freud quanto à religião, afirmando que ela é, por si, uma neurose compulsiva, exprime uma reação dogmática negativa, absurda.
A religião oferece métodos de integração da consciência individual e coletiva na Realidade Cósmica, como opção realizadora para o homem mediante a conquista de objetivos mais elevados.”
Livro: Momentos de iluminação - Cap.2
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis.
DIANTE DA CARIDADE
Emmanuel
Em todos os temas da caridade, lembra-te de Jesus que jamais desistiu do culto incessante ao Eterno Bem.
Recusado por aqueles mesmos que se diziam escolhidos para garantir-lhe a missão, aceita a estrebaria singela para o ingresso à experiência dos homens.
Incompreendido pelos sacerdotes, que se declaravam habilitados à interpretação das Leis Divinas, acolhe-se no lar de pescadores humildes, utilizando-lhes as possibilidades diminutas, para administrar a Boa Nova, em favor de sábios e ignorantes, justos e injustos.
Negado por Simão Pedro, no lance mais difícil do apostolado, longe de condená-lo à reprovação, procura meios de reconduzi-lo indiretamente à responsabilidade e à confiança.
Conhece a fraqueza de Judas e percebe-lhe as negociações infelizes, mas, nem por isso o expulsa do Cenáculo ou se furta a receber-lhe o ósculo de imaginário carinho.
Crucificado e esquecido pelos amigos e beneficiários da véspera, não se volta em definitivo para o Céu, à distância das deserções e pedradas humanas, mas, sim retorna à comunidade dos aprendizes, ofertando-lhes, devotado, o sol da ressurreição.
Escarnecido e odiado gratuitamente por Saulo de Tarso não se ofende perante a ironia e a crueldade, que o famoso doutor lhe lança à memória, e sim, reconhecendo-lhe as reservas de nobreza moral, vai ao encontro dele, pessoalmente, as portas de Damasco, trazendo-o, generoso, das trevas para a luz.
Recorda o Mestre dos mestres e não olvides que a caridade, sem humildade e renúncia, é quase sempre flor ressequida, que o espinheiro da vaidade cobre e consome.
Dar do que Deus nos empresta e auxiliar constantemente é simples dever, que nos cabe a todos, de vez que nenhum de nós consegue respirar sem a bênção do auxílio alheio.
Caridade é o amor espontâneo e infatigável que colocamos em nossos menores gestos, para que a vida seja um cântico de progresso e alegria para todas as criaturas, exaltando em toda parte a eterna glória de Deus.
Livro: Irmãos Unidos
Chico Xavier/Espíritos Diversos
quinta-feira, 3 de agosto de 2023
Atividades na UMEN
ATIVIDADES NA UMEN | |
REUNIÕES PÚBLICAS | Domingo às 10h Segunda às 8h45 Terça às 14h15 Quinta às 19h45 |
REUNIÕES DE ESTUDO | Domingo às 17h (Online) – Série A Vida no Mundo Espiritual – André Luiz Segunda às 16h30 (Híbrido - Online e Presencial) – Livro dos Médiuns Segunda às 19h30 (Online) – Livro dos Espíritos Terça às 13h30 (Online) – Livro Cristianismo e Espiritismo Terça às 15h (Online) – Revista Espírita Terça às 19h (Híbrido – Online e Presencial) – Livros O Evangelho Segundo Espiritismo e O Céu e o Inferno, alternadamente. Quarta às 19h30 (Online) – Novo Testamento Sexta às 19h30 (Online) – Revista Espírita Sábado às 10h30 (Online) – Novo Testamento Sábado às 17h (Presencial) – Círculo de Estudos |
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Francisco Rebouças.
1-ANTE A LIÇÃO
"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.
Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.
Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.
Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.
Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.
Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.
Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.
O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."
Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.
Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.
Chico Xavier/Emmanuel
NO CAMPO FÍSICO
"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)
Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.
A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.
A sementeira comum é símbolo perfeito.
O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.
Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.
A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.
Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.
O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.
Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.
Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.
E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]
Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progresso para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.
[1] - Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.
O TEMPO
“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.
NISTO CONHECEREMOS
"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)
Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.
DOUTRINAÇÕES
"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)
Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.
Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.
Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.
Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.
Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.
A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.
Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.
FILHOS DA LUZ
FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.
(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.
Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.
Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.
Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.
Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.
Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.
Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.
Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.
Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.
Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.
Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.
Vinha de Luz
Chico Xavier/André Luiz
QUEM LÊ, ATENDA
"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)
Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.
Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.
Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.
O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.
Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.
A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.
É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.
O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.
Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel