terça-feira, 31 de março de 2015
AJUDA, MEU FILHO
ALMA E CORAÇÃO
A ti, leitor amigo, uma ligeira explicação quanto às páginas deste livro.
(¹) Todas as páginas publicadas neste livro foram psicografadas em reuniões públicas da Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba, Minas Gerais. (Nota do Médium).
segunda-feira, 30 de março de 2015
CONCLUSÕES DA VIDA
Deus Fornece o material. O Homem trabalha.
Deus concede o ensinamento. O Homem realiza.
Deus cria a paz.
Deus promove a união.
Deus recomenda o perdão.
Deus ergue a fé.
Deus traçou a justiça.
Deus consolidou a coragem.
Deus abençoa a todos.
Deus garante a liberdade.
Livro: A Semente de Mostarda
sábado, 28 de março de 2015
Ultrapassamos a marca das 139.000 visitas!

DIVINA MÃO
O PLÁ DA ROGATIVA
sexta-feira, 27 de março de 2015
DEUS NÃO TE FALTARÁ
A Difícil é o caminho de elevação.
quinta-feira, 26 de março de 2015
AGRADEÇAMOS
quarta-feira, 25 de março de 2015
FIRMEZA E CONSTÂNCIA
Muita gente acredita que abraçar a fé será confiar-se ao êxtase improdutivo. A pretexto de garantir a iluminação da alma, muitos corações fogem luta, trancando-se entre as quatro paredes do santuário doméstico, entre vigílias de adoração e pensamentos profundos acerca dos mistérios divinos, esquecendo-se de que todo o conjunto da vida é Criação Universal de Deus.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
terça-feira, 24 de março de 2015
LAR
Espere aprender no mundo
Onde a criança caminha
Anjo lindo, o teu olhar
Lar e Mãe – vida e sustento
No lar, beijaram-se; um dia,
Guia os anjos da calçada,
Por mais pobre, o lar é sempre
No lar, templo de amor na lide transitória,
Todo futuro começa
TEU LIVRO
A existência na Terra é um livro que estás escrevendo...
segunda-feira, 23 de março de 2015
" O Consolador "
-As seitas religiosas, de todos os tempos, pela influenciação de seus sacerdotes, procuram modificar os textos sagrados; todavia, apesar das alterações transitórias, os dez mandamentos, transmitidos à Terra por intermédio de Moisés, voltam sempre a ressurgir na sua pureza primitiva, como base de todo o direito no mundo, sustentáculo de todos os códigos da justiça terrestre.
269 –Como entender a palavra do Velho Testamento quando nos diz que Deus falou a Moisés no Sinai?
-Estais atualmente em condições de compreender que Moisés trazia consigo as mais elevadas faculdades mediúnicas, apesar de suas características de legislador humano.
É inconcebível que o grande missionário dos judeus e da Humanidade pudesse ouvir o Espírito de Deus. Estais, porém habilitados a compreender, agora, que a Lei ou a base da Lei, nos dez mandamentos, foi-lhe ditada pelos emissários de Jesus, porquanto todos os movimentos de evolução material e espiritual do orbe se processaram, como até hoje se processam, sob o seu augusto e misericordioso patrocínio.
270 –Apesar de suas expressões tão humanas, Moisés veio ao mundo como missionário divino?
-Examinando-se os seus atos enérgicos de homem, há a considerar as características da época em que se verificou a grande tarefa do missionário hebreu, legítimo emissário do plano superior, para entregar ao mundo terrestre a grande e sublime mensagem da primeira revelação.
Com expressões diversas, o grande enviado não poderia dar conta exata de suas preciosas obrigações, em face da Humanidade ignorante e materialista.
271 –Moises transmitiu ao mundo a lei definitiva?
-O profeta de Israel deu à Terra as bases da Lei divina e imutável, mas não toda a Lei, integral e definitiva.
Aliás, somos obrigados a reconhecer que os homens receberão sempre as revelações divinas de conformidade com a sua posição evolutiva.
Até agora, a Humanidade da era cristã recebeu a grande Revelação em três aspectos essenciais: Moisés trouxe a missão da Justiça; o Evangelho, a revelação insuperável do Amor, e o Espiritismo em sua feição de Cristianismo redivivo, traz, por sua vez, a sublime tarefa da Verdade. No centro das três revelações encontra-se Jesus-Cristo, como o fundamento de toda a luz e de toda a sabedoria. É que, com Amor, a Lei manifestou-se na Terra no seu esplendor máximo; a Justiça e a Verdade nada mais são que os instrumentos divinos de sua exteriorização, com aquele Cordeiro de Deus, alma da redenção de toda a Humanidade. A justiça, portanto, lhe aplanaram os caminhos, e a Verdade, conseguintemente, esclarece os seus divinos ensinamentos.
Eis por que, com o Espiritismo simbolizando a Terceira Revelação da Lei, o homem terreno se prepara, aguardando as sublimadas realizações do seu futuro espiritual, nos
milênios porvindouros.
272 –Qual a significação da lei de talião “olho por olho, dente por dente”, em face da necessidade da redenção de todos os espíritos pelas reencarnações sucessivas?
-A lei de talião prevalece para todos os espíritos que não edificaram ainda o santuário do amor nos corações, e que representam a quase totalidade dos seres humanos.
Presos, ainda, aos milênios do pretérito, não cogitaram de aceitar e aplicar o Evangelho a si próprios, permanecendo encarcerados em círculos viciosos de dolorosas reencarnações expiatórias e purificadoras.
Moisés proclamou a Lei antiga; muitos séculos antes do Senhor. Como já dito, o profeta hebraico apresentava a Revelação com a face divina da Justiça; mas, com Jesus, o homem do mundo recebeu o código perfeito do Amor. Se Moisés ensinava o “olho por olho, dente por dente”, Jesus-Cristo esclarecia que o “amor cobre a multidão dos pecados”.
Daí a verdade de que as criaturas humanas se redimirão pelo amor e se elevarão a Deus por ele, anulando com o bem; todas as forças que lhes possam encarcerar o coração nos sofrimentos do mundo.
-A segunda fórmula foi uma tentativa de subversão dos textos primitivos, levada a efeito pela Igreja Romana, a fim de que o seu sacerdócio encontrasse campo livre para desenvolvimento das heranças do paganismo, no que se refere às pomposas demonstrações do culto externo.
274 –Qual a intenção de Moisés no Deuteronômio, recomendando “que ninguém interrogasse os mortos para saber a verdade?”.
-Antes de tudo, faz-se preciso considerar que a afirmativa tem sido objeto injusto de largas discussões por parte dos adversários da nova revelação que o Espiritismo trouxe aos homens, na sua feição de Consolador.
As expressões sectárias, todavia, devem considerar que a época de Moisés não comportava as indagações do Invisível, porquanto o comércio com os desencarnados se faria com um material humano excessivamente grosseiro e inferior.
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
Lindos Casos de Chico Xavier
sábado, 21 de março de 2015
SEMENTEIRA E CONSTRUÇÃO
sexta-feira, 20 de março de 2015
AUXÍLIO MORAL
Em muitas circunstâncias, afligimo-nos ante a impossibilidade de alterar o pensamento ou o rumo das pessoas queridas.
Como auxiliar um filho que se distancia de nós, através de atitudes que consideramos indesejáveis, ou amparar um amigo que persiste em caminho que não nos parece o melhor?
Tudo o que era harmonia passa ao domínio das contradições aparentes, e tudo aquilo que se nos figurava tarefa triunfante, nos oferece a impressão de trabalho deteriorado voltando à estaca zero.
Assim ocorre igualmente conosco, nas linhas da existência.
Além dela, surge a zona íntima de cada um, na qual opera a Divina Providência, através de processos inesperados e, muitas vezes, francamente inacessíveis ao nosso estreito entendimento.
Diante, pois, dos seres diletos que se nos complicam na estrada, o melhor e mais eficiente auxílio moral com que possamos socorrê-los, será sempre o ato de entender-lhes a bênção da oração silenciosa, para que aceitem, onde se colocaram, o Amparo Divino que nunca falha.
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
quinta-feira, 19 de março de 2015
Pureza
Questão nº 632
Livro: Religião dos Espíritos
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
terça-feira, 17 de março de 2015
O AMOR COMO FORÇA DIVINA

Abdul silenciara o seu canto oracional e se encontrava em profunda meditação, permitindo-se irradiar diáfanas energias que diluíam lentamente a densa treva que o archote conduzido por Ana iluminava parcamente.
Nesse momento, aproximou-se um grupo de Espíritos agressivos como uma organização de bandidos desencarnados, quando, um deles, que parecia o chefe, bradou, estentóreo, interrogando:
— Quem é o responsável pela invasão desta área?
Dr. White aproximou-se sem alarde e explicou que ele era o encarregado de realizar o labor de atendimento àqueles desencarnados em aflição, acompanhado pelos amigos que o assessoravam. Elucidou que não houvera acontecido qualquer tipo de invasão, considerando-se que aquela era uma terra de ninguém, desde quando fora vergastada pela tragédia coletiva que sobre ela se abatera.
Não pôde prosseguir, porque o arrogante, que se vestia de maneira típica das gangues regionais das grandes urbes, cortou-lhe a palavra com grosseria:
— Pois saiba que esta área a mim me pertence, portanto, tem proprietário, desde muito antes do a que você se refere como catástrofe. Fui informado por um dos meus subalternos, vigilante a meu soldo, sobre as ocorrências que me interessam e que daqui foi enxotado, fazendo-o correr, esclarecendo-me que estranhos invasores de outro lugar haviam-se apossado do nosso território.
"Chamado nominalmente para resolver a prebenda, venho com os meus servidores exigir-lhes o abandono das ações não solicitadas."
Calmamente, o médico respondeu que aí se encontrava atendendo ao apelo dos Guias espirituais do país, que haviam recorrido à ajuda de todos quantos o desejassem, de ambos os planos da vida, a fim de serem diminuídas as aflições defluentes da tragédia coletiva. E esclareceu:
— Seu apelo havia chegado à nossa comunidade, conforme ocorrera com muitas outras, quando se ouviu o som de uma corneta que tocava a música Silêncio, expressando a dor que se abatia sobre milhares de vidas no planeta terrestre. Apresentamo-nos ao nosso governador e fomos autorizados a participar do ágape da solidariedade com os irmãos sofredores que estamos atendendo.
— Isso, porém — interrompeu-o novamente com atrevimento — não justifica a sua e a intervenção nefasta dos demais, estrangeiros que são, em nossos negócios, desconhecedores dos nossos hábitos e costumes. Desde a época da colonização holandesa aqui, através da Companhia das índias, no século XVI, que nos rebelamos, os nacionais, contra os invasores de nossas terras. Timor Leste, dominada pelos portugueses, há séculos, ainda se encontra atravessada em nossa garganta. A morte não nos interrompeu os ideais libertários, e embora tenhamos retornado ao solo amado, pelos renascimentos corporais, volvemos às origens, para daqui defendermos os nossos direitos de construir a nacionalidade com as nossas próprias emoções.
"Assim sendo, continuaremos a libertar nosso povo que tem sido vítima da intervenção alienígena, pagando qualquer preço. Não há muito, governos perversos e piores do que nós, entregaram-nos ao ocidente, em cuja interferência teve papel destacado o Japão, gerando mais infelicidade e enriquecimento ilícito dos seus chefes, tanto o que dominava antes, quanto aquele que o derrubou ferozmente, sem nenhuma consideração
pelos ideais nacionais.
"Somos, portanto, nós, os indonésios, que temos o direito de aplicar a justiça, através dos nossos métodos disciplinadores e punitivos, naqueles que são expulsos do corpo pelo fenômeno da morte."
— Compreendo a sua colocação patriótica — informou o nobre mentor — no entanto, as fronteiras a que você se refere ficaram na geografia terrestre que não é abrangida por esta área, afinal todas de propriedade divina.
"Ouvindo-se o amigo expor o seu pensamento, tem-se a impressão de tratar-se de um benfeitor do povo sofrido, quando em verdade é um explorador impenitente das energias dos trânsfugas que lhe tombam nas armadilhas perversas, sendo arrastados para os lugares de profundo sofrimento, distantes da esperança e da misericórdia. A isso chama de justiça, de disciplina? Como se atreve a tomar a adaga da justiça real nas próprias mãos, se ainda não consegue dominar os ímpetos asselvajados que lhe constituem o caráter enfermo?
"Aqui estamos a convite dos reais governadores do país, portanto, dos respeitáveis embaixadores de Deus, com o objetivo de desalgemar os irmãos infelizes dos seus despojos e libertá-los dos vampiros do Além-túmulo, e tenha certeza de que não arredaremos pé dos nossos compromissos, confessando-lhe que, de maneira alguma, temos medo das suas ameaças e da farândola que o acompanha temente e assustada."
O estúrdio expressou o ódio que o dominava, arengando:
— Essa tarefa pertence-nos a nós, que utilizamos os nossos métodos conforme as leis que vigem cá, sem a necessidade de qualquer contributo de violadores dos direitos alheios.
Com a expressão asselvajada, segurando um feroz mastim e aplaudido pela malta insana, que tocava tambores e sons estranhos com tubos perfurados, impôs, ríspido:
— Agora suspendam as ações e acabem com os seus arenzéis, batendo em retirada. Deixem os nossos pacientes aos nossos cuidados, conforme sempre sucedeu, pois que sabemos tomar conta de todos eles.
E gargalhou sardônico, esfogueado, transtornado.
Sem apresentar qualquer emoção perturbadora, Dr. White enfrentou-o, elucidando:
— O caro amigo encontra-se totalmente equivocado a nosso respeito, porquanto não o tememos e menos o obedeceremos.
O carrasco zombou, cínico, e arremeteu, furibundo:
— Atacar! Dizimemos os impostores e ladrões!
Como se aguardasse essa reação, o nobre médico concentrou-se profundamente diante dos agressores e, naquele horrendo chavascal, transformou-se numa lâmpada esparzindo claridade que fez estacionar a horda que erguia os seus instrumentos de guerra: flechas, azagaias, lanças e outros de apresentação exótica.
Tomados de surpresa, ouviram sua voz profunda e melodiosa, enérgica e poderosa, no seu próprio dialeto:
— Arrependei-vos e dobrai-vos à vontade do Senhor dos Mundos. Chega o momento, em vosso desvario, que somente se apresenta uma alternativa para escolher:
abandonardes o ódio e a perseguição desditosa para abraçardes o amor. Escoam-se os anos e permaneceis hostis ao Bem e à Verdade. Vossa impiedade transborda, e vossa loucura, ao invés de inspirar temor ou ódio, provoca a compaixão.
Enquanto a voz, firme e doce, penetrava a acústica das almas, vimos cair sobre o tremedal bátegas de luz, não mais os raios destrutivos de antes, e que tocando aqueles rebeldes penetrava-os, provocando mudanças interiores, levando-os ao pranto e a exclamações lamuriosas.
—Libertai-vos do mal — prosseguiu o instrumento da Verdade — e adotai o amor a vós mesmos, inicialmente, para depois poderdes amar o vosso próximo e, por fim, a Deus.
Sois todos, como nós outros, filhos do mesmo Pai Generoso que vos espera compassivo. Este é o vosso momento de renovação, aproveitai-o com decisão e coragem de romper as amarras da ignorância e da perversidade que vos têm infelicitado por tão largo período.
Ao silenciar, num clima psíquico e emocional superior, os desditosos atiraram ao solo as armas que brandiam e, dominados pela força do amor, pediam amparo e adesão à nossa hoste, passando para o lado em que nos encontrávamos, subitamente envolto pela claridade suave que se dilatava do Mensageiro da Luz.
Blasfemando, o chefe do grupo ordenava que soltassem os cães contra os desertores e nós outros, ou que disparassem os seus dardos e flechas, inutilmente, porque a debandada foi geral.
À medida que mudavam de lado, atirando-se aos nossos braços acolhedores, dilatava-se a faixa vibratória defensiva que nos resguardava de qualquer tipo de agressão externa.
— Vinde, também, vós que estais sedentos de luz e de amor — dirigiu-se ao chefe aturdido.
Nada obstante, apresentando a fácies de horror, o desditoso comandante emitiu um estranho ruído e, num esgar pouco comum, após tremer como varas verdes, foi tomado por uma convulsão semelhante à epiléptica, estertorando, e tombou, literalmente, no solo.
Alguns dos seus subordinados, que seguravam os cães e os instrumentos de guerra, aparvalhados com o que acontecia, debandaram em ruidosa correria, gritando desesperadamente. Logo após, fez-se silêncio, somente interrompido pelo aluvião do choro convulsivo dos candidatos à renovação.
Suavemente, o Guia retomou a postura anterior e, bem-humorado, afirmou:
— Jesus sempre vence!
"Temos muito serviço pela frente. Recambiar os nossos irmãos assustados à comunidade própria para agasalhá-los, é o nosso dever.
"Irei recorrer ao auxílio de outros grupos especializados neste tipo de socorro, que operam nesta área.
"O amor é força divina que sempre triunfa!"
segunda-feira, 16 de março de 2015
MODO DE SENTIR
Brasil coração do mundo...
Homenagem a Chico Xavier
Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo
Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas
Ouçamos Chico!
Divaldo Franco
Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...
Reencarnação é uma realidade
Divaldo no Fantástico
Ave Maria!!!
EU MAIOR
Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter
Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter
Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter
Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter
Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter
Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter
Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter
Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter
Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter
Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter
Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter
Palestra Terapia do Perdão - Cristiane Parmiter
Palestra Estrega-te a Deus - Cristiane Parmiter
Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter
Glória a Kardec
Hora de Brasília
Músicas sublimes!
Rádios Brasil
Simplesmente Espetacular!!!
Professora Amanda Gurgel
Minha lista de blogs
De Kardec aos dias de hoje
Muitas Vidas
Divaldo Franco
Entrevista com Divaldo Franco
Chico Xavier
Chico Xavier (2010) trailer oficial
Página de Mensagens
Francisco Rebouças.
1-ANTE A LIÇÃO
"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.
Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.
Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.
Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.
Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.
Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.
Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.
O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."
Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.
Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.
Chico Xavier/Emmanuel
NO CAMPO FÍSICO
"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)
Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.
A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.
A sementeira comum é símbolo perfeito.
O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.
Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.
A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.
Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.
O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.
Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.
Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.
E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]
Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progresso para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.
[1] - Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.
O TEMPO
“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.
NISTO CONHECEREMOS
"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)
Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.
DOUTRINAÇÕES
"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)
Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.
Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.
Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.
Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.
Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.
A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.
Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.
FILHOS DA LUZ
FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.
(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.
Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.
Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.
Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.
Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.
Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.
Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.
Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.
Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.
Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.
Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.
Vinha de Luz
Chico Xavier/André Luiz
QUEM LÊ, ATENDA
"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)
Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.
Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.
Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.
O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.
Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.
A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.
É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.
O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.
Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel