“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Vida Feliz

XXXIX

Não te esqueças das pessoas que transitam em situações mais humildes e difíceis do que atua.

Faze-te amigo delas.

É fácil desejar compartir das alegrias, dos momentos de triunfo, das situações invejáveis que os outros experimentam.

O ideal é ser companheiro de todos.

A situação financeira, o poder, a saúde e a juventude são transitórios.


Converte o teu amor na mais valiosa conquista da tua vida, repartindo-o com todos os indivíduos.

Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
Francisco Rebouças

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

A colheita da nossa semeadura

A presente reencarnação significa para cada um de nós o somatório das inúmeras experiências adquiridas nas várias passagens que já realizamos por este nosso planeta, ao longo dos milênios, em que armazenamos no psiquismo a bagagem da qual nos utilizamos no relacionamento com o nosso próximo nem sempre respeitosa e pacífica como deveria ter sido. Essa convivência desequilibrada de outrora, surge agora como colheita de uma semeadura investida em sua grande maioria na obtenção de bens fugazes, perecíveis, que os ladrões e as traças se incumbem de destruir.
Hoje vivenciamos inúmeras situações, que muitas das vezes nos fazem duvidar até mesmo da bondade do Pai Celestial, inconformados com as tribulações, as situações adversas, as dificuldades, as desavenças, as antipatias entre outras tantas situações desconfortáveis, que nos aparecem aparentemente sem motivos que justifiquem nossas dificuldades nos relacionamentos familiares, sociais, profissionais, religiosos etc.
Em razão dessa incômoda situação, muitos de nós buscamos encontrar argumentos em nossa defesa que justifique perante a opinião dos outros, o nosso presente estado de sofrimento, apressando-nos em nos apresentar como vítimas da vida, blasfemando contra a sorte, alegando que nada fizemos por merecer tal castigo, pois sempre procuramos respeitar as Leis instituídas pela sociedade no relacionamento com o próximo, não entendendo o porquê de tantos obstáculos para nosso crescimento moral espiritual.
É natural que ainda pensemos dessa forma, em vista da nossa incompreensão diante da grandiosidade da perfeição das Leis Divinas, únicas capazes de nos projetarem para frente e para o alto, e das quais frequentemente nos divorciamos, para buscar a satisfação de nossos instintos selvagens, sem nos apercebermos de que sofreremos as consequências positivas ou negativas da nossa livre escolha.
É preciso que dediquemos mais atenção na análise de algumas questões que por certo muito nos ajudariam a proceder de maneira diferente da que normalmente decidimos por agir, e não percamos tempo com coisas que não oferecem absolutamente nada que nos ajudem na obtenção de nosso sonho por adquirir um estado permanente de paz, felicidade e harmonia interior, porque essas virtudes não podem ser adquiridas sem os necessários esforços da reforma íntima que precisamos empreender.
Urge decidirmos o quanto antes por fazer a parte que nos cabe, na modificação de nossas palavras, atos e atitudes modificando inteiramente a maneira de ver, ouvir e sentir o convite do mestre Jesus, que de mãos estendidas nos oferecendo sua ajuda, e segurá-las com fé, esperança, trabalho no bem e confiar o que não depende de nós a Deus que é nosso Pai, infinitamente bom e justo criador de tudo e todos, pois que Ele tem o controle total de tudo que ocorre no universo, não caindo sequer uma folha de uma árvore, nem um fio de cabelo de nossas cabeças sem sua permissão e entender definitivamente que os problemas que hoje nos visitam são frutos amargos de nossa própria plantação, que agora colhemos por força da Lei de ação e reação que vem confirmar as palavras de Jesus quando nos afirmou “a cada um segundo as suas obras”.
No Capítulo V do Evangelho Segundo o Espiritismo, no item Justiça das aflições, encontramos sábias explicações no texto que segue:
“Entretanto, desde que admita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se. Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos”.(1)
Resta-nos buscar na Codificação, as explicações claras, fundamentadas na lógica da razão, e no ensino moral da Doutrina Espírita e providenciarmos colocar em prática os conceitos éticos morais que ela nos preceitua, procurando vivenciar as lições dos espíritos superiores, e entendermos que Deus nosso Pai, é infinitamente amoroso com todos nós, e que tudo pelo que passamos faz parte da bagagem de detritos que acumulamos ao longo dos séculos, da qual precisamos urgentemente nos desvencilhar se pretendemos ascender na escala hierárquica dos seres eternos da criação em busca da felicidade que tanto almejamos.
Preciso se faz seguir os ensinamentos ali contidos, e atentarmos para o chamamento que nos convidam a aprimorar as virtudes que se acham presentes no imo de nosso ser, esperando o momento em que nos decidamos por desenvolvê-las, projetando de dentro para fora as qualidades que nos hão de fazer seres melhores, dispostos a nova semeadura, em benefício do nosso porvir futuro.
Para tanto, não precisamos de grandes esforços, na maioria das vezes nos bastariam pequeninas atitudes em nossas ações do dia a dia, procurando espalhar em redor de nossos passos a simpatia, o otimismo, a gentileza, a compreensão, a calma, a fraternidade em doses homeopáticas, e no exercitar dessas atitudes positivas em nossa vida de relação em qualquer ambiente em que nos encontrarmos, estaríamos automatizando em nós as boas ações que com o passar do tempo se tornariam espontâneas, naturais, e não precisaríamos de enormes sacrifícios como costumamos alardear, o codificador Allan Kardec não deixou de formular pergunta nesse sentido aos imortais da vida maior na questão que abaixo transcrevemos do livro dos espíritos.
  1. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?
Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!” (2)
Finalizando, queremos enfatizar que só nos resta investir cada vez mais no estudo da Doutrina Espírita, para sairmos desse estado de inércia se é que desejamos fazer da nossa vida motivo de alegria e felicidade, não mais utilizando-nos do desculpismo injustificado, nem jogando a responsabilidade que nos cabe de fazer os inevitáveis esforços, no desenvolvimento do nosso crescimento moral espiritual visando à colheita de novas oportunidades melhores do que as que hoje vivenciamos, e que costumeiramente responsabilizamos a vida e o acaso.
Referências:
(1)Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB 112ª edição, Cap. V item 3; e
(2)Kardec, Allan. O Livro dos espíritos. FEB 76ª edição.
Francisco Rebouças

Na mediunidade

Reunião pública de 12/2/60

Questão nº 226 - Parágrafo 1º

      Não é a mediunidade que te distingue.
      É aquilo que fazes dela.
      A ação do Instrumento varia conforme a atitude do servidor.
      A produção revela o operário.
      A pena mostra a alma de quem escreve.
      O patrimônio caminha no rumo que o mordomo dirige. 

      O lavrador tem a enxada, entretanto...
      Se preguiçoso, cede asilo à ferrugem.
      Se delinqüente, empresta-lhe o corte à sugestão do crime.
      Se prestativo e diligente, ergue, ditoso, o berço de flor e pão.
      O legislador guarda o poder; contudo, através dele...
      Se irresponsável, estimula a desordem.
Se desonesto, incentiva a pilhagem.
Se consciente e abnegado, é fundamento vivo à cultu­ra e ao progresso.
O artista dispõe de mais amplos recursos da Inteli­gência; todavia, com eles...
Se desequilibrado, favorece a loucura.
Se corrompido, estende a viciação.
Se enobrecido e generoso, surgirá sempre como esteio à, virtude.
Urge reconhecer, no entanto, que acerca das quali­dades e possibilidades do lavrador, do legislador e do ar­tista, na concessão do mandato que lhes é confiado, ape­nas à Lei Divina realmente cabe julgar.
Todos nós, porém, de imediato, conseguimos classifi­car-lhes a influência pelos males ou bens que espalhem.

      Assim também na mediunidade.
Seja qual for o talento que te enriquece, busca pri­meiro o bem, na convicção de que o bem, a favor do pró­ximo, é o bem irrepreensível que podemos fazer.
Desse modo, ainda mesmo te sintas imperfeito e desa­justado, infeliz ou doente, utiliza a força medianímica de que a vida te envolve, ajudando e educando, ampa­rando e servindo, no auxilio aos semelhantes, porque o bem que fizeres retornará dos outros ao teu próprio ca­minho, como bênção de Deus a brilhar sobre ti.

Livro: Seara dos Médiuns
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

domingo, 26 de fevereiro de 2017

DEUS TE FAÇA FELIZ

Maria Dolores

Agradeço, alma irmã, todo o concurso
Com que me reconfortas e garantes,
Fazendo-me canal mesmo singelo
De assistência e de alivio aos semelhantes!...

O prato generoso que me deste
Não foi somente auxilio à penúria pungente,
Fez-se clarão iluminando anseios,
Felicidade para muita gente.

A roupa usada com que me brindaste,
Além da utilidade em que se aprova,
Transfigurou-se em benção de esperança
À busca de serviço e vida nova.

E leve cobertor que me entregaste
E parecia aos olhos simples pano,
Converteu-se em presença da fé viva
Entretecida de calor humano!...

Recursos vários que me ofereceste,
Muito mais que socorro à pessoa insegura,
Transformaram-se em festa de alegria
E retorno ao regaço da ventura.

Por tudo o que me dás em bondade e trabalho,
Repito-te no amor que a palavra não diz:
- "Pelo dom de servir nos bens que me amparas",
Deus te guarde, alma irmã!...Deus te faça feliz!...

Livro: Ação, Vida e Luz
Chico Xavier/Espíritos Diversos
Francisco Rebouças

domingo, 19 de fevereiro de 2017

UMEN, BENDITO TEMPLO DO ESPIRITISMO!

69 ANOS DE LUZ
Na UMEM, Espiritismo é uma fonte de paz luz
Doutrina sublime e forte,
Direcionando nossas ações na vida,
 Agora e depois da nossa morte.
É uma casa que tem por lema a Caridade
Pelas dificuldades e dores que alivia,
Com a bênção do trabalho e da Bondade
É fonte de prazer, fraternidade e alegria.
É plantação constante e farta
De fé, caridade e esperança,
Derramando nos áridos corações
A semente produtora de bonança.
É pelo estudo sério dessa mensagem bendita
Que fomenta o bem e que destrói o mal,
Atendendo ao chamamento divino
Para as benesses da Vida Espiritual.
Aproveita a luz do Espiritismo,
Vem desfrutar da maravilha dessa luz
No Espiritismo a UMEN é uma escola,
Tendo a frete o amado Mestre Jesus!
"PARABÉNS UMENISTAS, SIGAMOS ESSE FAROL QUE ESPIRITUALMENTE, NOS ILUMINA COMO UM SOL”
Um companheiro do caminho
Por Francisco Rebouças

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Estudando o Espiritismo - L.E.

Poder oculto. Talismãs. Feiticeiros

551. Pode um homem mau, com o auxílio de um mau Espírito que lhe seja dedicado, fazer mal ao seu próximo?
“Não; Deus não o permitiria.”

552. Que se deve pensar da crença no poder, que certas pessoas teriam, de enfeitiçar?
“Algumas pessoas dispõem de grande força magnética, de que podem fazer mau uso, se maus forem seus próprios Espíritos, caso em que possível se torna serem secundados por outros Espíritos maus. Não creias, porém, num pretenso poder mágico, que só existe na imaginação de criaturas supersticiosas, ignorantes das verdadeiras leis da Natureza. Os fatos que citam, como prova da existência desse poder, são fatos naturais, mal observados e sobretudo mal compreendidos.”

553. Que efeito podem produzir as fórmulas e práticas mediante as quais pessoas há que pretendem dispor do concurso dos Espíritos?
“O efeito de torná-las ridículas, se procedem de boa-fé. No caso contrário, são tratantes que merecem castigo. Todas as fórmulas são mera charlatanaria. Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porquanto estes só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.”

a) - Mas, não é exato que alguns Espíritos têm ditado, eles próprios, fórmulas cabalísticas?
“Efetivamente, Espíritos há que indicam sinais, palavras estranhas, ou prescrevem a prática de atos, por meio dos quais se fazem os chamados conjuros. Mas, ficai certos de que são Espíritos que de vós outros escarnecem e zombam da vossa credulidade.”

Fonte: O Livro dos Espíritos - FEB - 77ª edição.

Francisco Rebouças

Vida Feliz

XXXVIII

Usa a verdade com o objetivo de ajudar, jamais como uma arma de agressão ou revide.

A verdade é qual diamante que exige adequado envoltório para manter-se seguro, e, quando atirado para alguém, não o ferir.
A tua talvez não seja a verdade legítima ou pelo menos não será completa.

Preserva-a para o momento próprio, no qual possas dignificar e erguer quem caia ou se esteja precipitando em abismos de loucura e ilusão.

Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Sob o comando da Vontade

A mente humana pode ser comparada a uma grande fábrica, subdividida em diversos departamentos.  Entre outros, destacamos o Departamento do Querer, em que operam os propósitos e as aspirações, cultivando o incentivo e o estimulo ao trabalho; o Departamento do Pensamento, dilatando os patrimônios da inteligência, e da cultura com vistas ao que se pretende realizar; o Departamento da Elaboração, amealhando as riquezas do objetivo e da sensibilidade no detalhamento do projeto; o Departamento da Realização, que deverá por em prática os recursos necessários à conquista do planejado, aprendendo com as experiências vivenciadas nos obstáculos de cada dia; além de outros tantos que serão necessários para um adequado investimento nos valores do Espírito Imortal que somos.
Todos esses Departamentos estarão subordinados ao comandado do Gabinete da Vontade, isto porque, a vontade é quem governa a mente do homem e precisa por essa mesma razão ser devidamente esclarecida para ter equilíbrio e se tornar a guardiã da empreitada, visto que o querer, o pensamento, a elaboração e a realização, são etapas reconhecidamente importantes, mas, a Vontade é o fator determinante para que tudo se realize.
Sabemos que o cérebro é reconhecidamente o dínamo que produz a energia mental, segundo a capacidade de reflexão que lhe é inerente, no entanto, na Vontade temos o controle que o dirige nesse ou naquele rumo. Sem ela, devidamente esclarecida e empenhada a serviço do progresso moral do ser humano, o Querer desequilibrado arrojará o indivíduo a aflitivos séculos de sofrimentos, o Pensamento desordenado pode aprisionar-se na sujeira da criminalidade, a Elaboração pode gerar perigosos métodos de ação, com objetivos sombrios, e a Realização pode não ter o devido cuidado, determinação, e disciplina que lhe é exigida, e poderá cair em deplorável e condenável relaxamento.
A vontade por essa razão, é indispensável em qualquer projeto de conquista material, moral ou espiritual, para que o indivíduo alcance realmente seus objetivos nobres na vida. Não aquela vontade desanimada, fraca sem os ingredientes da motivação da dedicação da perseverança, pois, como nos falam os Espíritos Superiores, em muitos casos queremos, mas se não for como a gente quer, tudo bem. Ora, claro está, que pensando dessa forma, demonstramos a nossa fraqueza de comportamento acima de nossa Vontade de vencer, permanecendo assim, na mesma condição anterior.
No Livro dos Espíritos, encontramos importante orientação sobre o assunto conforme segue.
909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?
“Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”
911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios.
Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em consequência da sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir.
Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”
912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?
“Praticar a abnegação.” ¹
Nas respostas acima, dadas pelos Espíritos Superiores, podemos facilmente deduzir, que está na hora de rever nossos conceitos, para que possamos identificar enfrentar e combater de forma diferente, responsável e inteligente as más tendências de que ainda somos portadores, não jogando a culpa de nossas dores, sofrimentos e fracassos ao acaso, aos outros ou à má sorte.
“Segundo a ideia falsíssima de que lhe não é possível reformar a sua própria natureza, o homem se julga dispensado de empregar esforços para se corrigir dos defeitos em que de boa-vontade se compraz, ou que exigiriam muita perseverança para serem extirpados.
E assim, por exemplo, que o indivíduo, propenso a encolerizar-se, quase sempre se desculpa com o seu temperamento. Em vez de se confessar culpado, lança a culpa ao seu organismo, acusando a Deus, dessa forma, de suas próprias faltas. É ainda uma consequência do orgulho que se encontra de permeio a todas as suas imperfeições.
Indubitavelmente, temperamentos há que se prestam mais que outros a atos violentos, como há músculos mais flexíveis que se prestam melhor aos atos de força. Não acrediteis, porém, que aí resida a causa primordial da cólera e persuadi-vos de que um Espírito pacífico, ainda que num corpo bilioso, será sempre pacífico, e que um Espírito violento, mesmo num corpo linfático, não será brando; somente, a violência tomará outro caráter. Não dispondo de um organismo próprio a lhe secundar a violência, a cólera tornar-se-á concentrada, enquanto no outro caso será expansiva.
O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nisso não pode atuar; mas, pode modificar o que é do Espírito, quando o quer com vontade firme. Não vos mostra a experiência, a vós espíritas, até onde é capaz de ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam sob as vossas vistas? Compenetrai-vos, pois, de que o homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para o homem a lei do progresso. - Hahnemann. (Paris, 1863.)” ²
Urge educar a mente, disciplinando a Vontade, para a transformação dos hábitos perniciosos em atitudes salutares dando os primeiros passos na direção da elevação moral, que é a finalidade de nossa existência. Essa simples atitude nos induzirá a conquista maiores, com o consequente crescimento da conscientização da importância das nobres ações no trabalho do bem e na expansão da paz em nossos caminhos.

Bibliografia:
1-Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, FEB. 76ª edição.
2- Kardec, Allan, O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB.112ª edição.

Francisco Rebouças

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A oração do justo

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” – (Tiago, 5:16.)

Considerando as ondas do desejo, em  sua  força  vital,  todo impulso e todo anseio constituem também orações que partem da Natureza.
O verme que se arrasta com dificuldade, no fundo está rogando recursos de locomoção mais fácil.
A loba, cariciando o filhotinho, no imo do ser permanece implorando lições de amor que lhe modifiquem a expressão selvagem.
O homem primitivo, adorando o trovão, nos recessos d'alma pede explicações da Divindade, de maneira a educar os impulsos de fé.
Todas  as  necessidades  do  mundo,  traduzidas  no  esforço  dos seres viventes, valem por súplicas das criaturas ao Criador e Pai.
Por isso mesmo, se o desejo do homem bom é uma prece, o propósito  do  homem  mau  ou  desequilibrado  é  também  uma rogativa.
Ainda aqui, porém, temos a lei da densidade específica.
Atira  uma  pedra  ao  vizinho  e  o  projétil  será  imediatamente atraído para baixo.
Deixa  cair  algumas  gotas  de  perfume  sobre  a  fronte  de  teu irmão e o aroma se espalhará na atmosfera.
Liberta uma serpente e ela procurará uma toca.
Solta uma andorinha e ela buscará a altura.
Minerais,  vegetais,  animais  e  almas  humanas  estão  pedindo habitualmente, e a Providência Divina, através da Natureza, vive sempre respondendo.
Há processos de solução demorada e respostas que levam séculos para descerem dos Céus à Terra.
Mas de todas as orações que se elevam para o alto, o apóstolo destaca  a  do  homem  justo  como  sendo  revestida  de  intenso poder.
É que a consciência reta, no ajustamento à Lei, já conquistou amizades e intercessões numerosas.
Quem  ajunta  amigos,  amontoa  amor.  Quem  amontoa  amor, acumula poder.
Aprende, assim, agir com justiça e bondade e teus rogos subirão sem  entraves,  amparados  pelos  veículos  da  simpatia  e da gratidão, porque o justo, em verdade, onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças

Ultrapassamos a marca das 149.000 visitas !!!

Que Lindo gente, 149.000!
Mais uma marca batida!!! Meus amigos, é com alegria que festejamos mais uma marca batida pelo nosso contador de visitas, que regista a participação de todos vocês para que pudéssemos atingir essa impressionante marca de  149.000 visitas ao nosso Blog Espírita.
Repartimos esse momento de alegria com todos vocês nossos queridos amigos.

Aproveitamos para agradecer a Deus nosso Pai e criador, a Jesus nosso mestre e Guia os Amigos Espirituais, e a vocês queridos amigos, pelo êxito obtido até aqui com este modesto trabalho de divulgação da doutrina espírita, que fazemos com todo respeito e fidelidade aos princípios de nossa doutrina, e sabemos que é justamente por isso que temos a honra da companhia de vocês nossos amigos diariamente.
Seguiremos com todo prazer e alegria, honrando o compromisso assumido quando da criação deste trabalho, de realizá-lo sempre alicerçado pela codificação espírita sem achismos ou modismos desnecessários e condenáveis sob todos os aspectos.
São vocês amigos queridos, o nosso maior patrimônio, e a companhia de vocês representa o combustível que nos motiva a trabalhar com a felicidade e a certeza de quem não está sozinho!!!

Que Jesus nosso Mestre e Guia nos mantenha unidos e operosos, sob sua divina inspiração, hoje e sempre!

Nosso coração feliz agradece a todos vocês!!!
Muita PAZ!

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel