“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Cada ser é Único!



NÃO pretenda que todos pensem como você.
Cada pessoa está num grau diferente de evolução, num degrau diverso da grande subida.
Ninguém possui a verdade total porque a Verdade Absoluta e total é Deus, o Infinito.
Nenhum ser finito pode conter o Infinito.
Busque a Verdade para si mesmo, mas não obrigue ninguém a pensar como você, tanto quanto não gosta que os outros lhe controlem o pensamento.

Livro: Minutos de Sabedoria – Cap. 211
Carlos Torres Pastorino


Francisco Rebouças

JESUS E DESAFIOS


O processo de evolução constitui para o Espírito um grande desafio.
Acostumado às vibrações mais fortes no campo dos sentidos físicos, somente quando a dor o visita é que ele começa a aspirar por im­pressões mais elevadas, nas quais encontre le­nitivo, anelando por conquistas mais impor­tantes.
Vivendo em luta constante contra os fato­res constringentes do estágio em que se demora, vez por outra experimenta paz, que passa a que­rer em forma duradoura.
No começo, são as dores com intervalos de bem-estar que o assinalam, até conseguir a tranqüilidade com breves presenças do sofrimento, culminando com a plenitude sem aflição.
De degrau em degrau ascende, caindo para levantar-se, atraído pelo sublime tropismo do Amor.
Conseguir o estágio mais alto, significa-lhe triunfar.

Aturdido e inseguro, descobre uma conspi­ração quase geral contra o seu fatalismo. São as suas heranças passadas que agora ressurgem, pro­curando retê-lo na área estreita do imediatismo, em nível inferior de consciência, onde apenas se nutre, dorme e se reproduz, com indiferença pelas emoções do belo, do nobre, do sadio.
Anestesiado pelas necessidades vegetativas, busca apenas o gozo, que termina por causar-lhe saturação, passando a um estado de tédio que antecipa a necessidade premente de outros valores.
Lentamente desperta para realidades que an­tes não o sensibilizavam e, de repente, passam a significar-lhe meta a conseguir, sentindo-se es­timulado a abandonar a inoperância.
O psiquismo divino, nele latente, responde ao apelo das forças superiores e desatrela-se do cárcere celular, qual antena que capta a emissão de mensagens alcançadas somente nas ondas em que sintoniza.
O primeiro desafio, o de penetrar emoções novas, o atrai, impelindo-o a tentames cada vez mais complexos, portanto, mais audaciosos.
Experimentando este prazer ético e estéti­co, diferente da brutalidade do primarismo, acos­tuma-se com ele e esforça-se para novos cometi­mentos que, a partir de então, já não cessam, desde que, encerrado um ciclo, qual espiral infi­nita, outro prazer se abre atraente, parecendo-lhe cada vez mais fácil.

Tudo na vida são desafios às resistências.
A “lei de entropia” degrada a energia que tende à consumpção, para manter o equilíbrio térmico de todas as coisas.
O envelhecimento e a morte são fenômenos inevitáveis no cosmo biológico e no universo.
Os batimentos cardíacos são desafios à resis­tência do músculo que os experimenta; os peris­tálticos são teste constante para as fibras que os sofrem; a circulação do sangue é quesito essencial para a irrigação das células; a respiração cons­titui fator básico, sem o qual a vida perece. Tudo isso e muito mais, na área dos automatismos fisiológicos, a interferir nos de natureza psico­lógica.
É natural que o mesmo suceda no campo moral do ser, que nunca retrocede e não deve estacionar sob pretexto algum.
No progresso, a evolução é inevitável.
A felicidade é o ponto final.

Não cabe ao homem retroceder na luta, se­não para reabastecer-se de forças e prosseguir nos embates.
O crescimento de qualquer ideal é resulta­do dos estágios inferiores vencidos, das etapas superadas, dos desafios enfrentados.
A sequóia culmina a altura e o volume má­ximos, célula a célula.
O universo se renova e prossegue, molécula a molécula.
Facilidade é perda de estímulo com prejuí­zo para a ação.
Toda a vida do Mestre foi um suceder inces­sante de desafios.
Embates no Seu meio social e familial cons­tituíram-lhe os primeiros impedimentos, que fo­ram ultrapassados, em razão da superior finalida­de para a qual viera.
Ele não aceitou carregar o fardo do mundo em caráter de redenção dos outros, mas ensinou cada um a conduzir o seu próprio compromisso em paz de consciência; não assumiu as tarefas alheias, nem deixou de demonstrar como fazê-las; no entanto, altaneiro, sem presunção, tampouco sem submissão covarde.
Os desafios da sociedade injusta e arbitraria chegaram-Lhe provocadores, mediante situações, pessoas e circunstâncias; apesar disso, sem de­ter-se, Ele continuou íntegro, enfrentando-os sem ira ou medo.
Passou aquele tempo; todavia, permanecem os resíduos doentios.
Alterou-se a paisagem, não os valores, que prosseguem relativamente os mesmos, gerando obstáculos e insatisfações.
Enfrenta os desafios da tua vida, serena-mente.
Não aguardes comodidades que não mereces. Realiza a tua marcha, indômito, preser­vando os teus valores íntimos e aumentando-os na ação diária.
Quem teme a escuridão, perde-se na noite.
Sê tu aquele que acende a lâmpada e clareia as sombras.
Desafiado, Jesus venceu. Segue-O e nunca te detenhas ante os desafios para o teu crescimento espiritual.

Livro: Jesus e Atualidade
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

RENÚNCIA


Reunião de 11 de março de 1954.

      De posse da gravadora, o “Grupo Meimei” iniciou o re­gistro de instruções dos Amigos Espirituais, por intermé­dio da mediunidade psicofônica de Francisco Cândido Xavier, começando semelhante tarefa na noite de 11 de março de 1954.
      Terminado o serviço de esclarecimento e socorro aos irmãos transviados no sofrimento e na sombra, que com­pareceram em grande número através de vários médiuns da casa, o venerável benfeitor Adolfo Bezerra de Menezes incorporou-se, pronunciando a alocução que se segue, alu­siva à renúncia, como base de felicidade e paz, dirigindo-se não apenas aos companheiros encarnados, mas, de modo particular, à compacta assembléia de Espíritos conturbados que se comprimiam em expectação no recinto.

      Meus amigos:

Rendamos graças ao Nosso Pai Celestial, guardan­do boa-vontade para com os homens, nossos irmãos.
Como de outras vezes, achamo-nos juntos no san­tuário da prece...
Nossa visita, contudo, não tem outro objetivo se­não colaborar na renovação íntima que nos é indispen­sável, a fim de que não estejamos malbaratando os re­cursos da fé e os favores do tempo.
Volvendo a vós outros, endereçamos igualmente a nossa mensagem a todos os companheiros que nos es­cutam fora da carne, órfãos de luz, ao encalço da pró­pria transformação com o Divino Mestre, porque so­mente em Cristo é possível traçar o verdadeiro caminho da redenção.
Aprendamos a ceder, recolhendo com Jesus a lição da renúncia, como ciência divina da paz.
Constantemente nossa palavra se reporta à caridade e admitimos que caridade seja apenas alijar o supérfluo de valores materiais da nossa vida.
Entretanto, a caridade maior será sempre a da pró­pria renunciação, que saiba ceder de si mesma para que a liberdade, a alegria, a confiança, o otimismo e a fé no próximo não sofram prejuízo de qualquer proce­dência.
Como exercício incessante de autoburilamento, é im­perioso ceder diariamente de nossas opiniões, de nossos pontos de vista, de nossos preconceitos e de nossos há­bitos, se pretendemos realmente assimilar com Jesus a nossa reforma no Evangelho.
Toda a Natureza é escola nesse sentido.
Cedendo de si própria, converte-se a madeira bruta em móvel de alto preço.
Abdicando os prazeres da mocidade, o homem e a mulher alcançam do Senhor a graça do lar, em favor dos filhinhos que lhes conduzirão a mensagem de amor e confiança ao futuro.
Consumindo as próprias forças, o Sol mantém a Terra e nos sustenta a vida com seus raios.
Meditai a realidade (1), principalmente vós outros

      (1) Neste tópico da mensagem, o Doutor Bezerra de Menezes dirigia-se, de modo particular, aos desencarnados presentes. — Nota do organizador.

que já vos desenfaixastes do envoltório físico! Cultivemos a renúncia aos haveres e afetos da retaguarda humana, para que a morte se nos revele por vida imperecível, des­cortinando-nos nova luz!...
Todos os dias, volta o esplendor solar à experiên­cia do homem, concitando-o a aperfeiçoar-se, por dentro, pelo olvido de velhos fardos das impressões negativas, que tantas vezes se nos cristalizam na mente, escravi­zando-nos à ilusão...
E porque vivemos desprevenidos, gastando a esmo as oportunidades de serviço, obtidas no mundo, com o corpo denso, somos colhidos pela transição do túmulo, como pássaros engaiolados na grade do próprio pensa­mento.
É necessário esquecer para reviver.
É imprescindível o desapego de todas as posses precárias da estação carnal de luta, para que o incêndio das paixões não nos arraste às calamidades do espí­rito, pelas quais se nos paralisa o anseio de progresso, em seculares reparações!...
Não há liberação da consciência, quando a consciên­cia não se liberta.
Não há cura para as nossas doenças da alma, quan­do nossa alma não se rende ao impositivo de recuperar a si mesma!...
Saibamos, assim, exercer a doce caridade de com­preender as criaturas que nos cercam. Não somente en­tendê-las, mas também ampará-las pelo desprendimen­to de nossos desejos, percebendo que o bem do próxi­mo, antes de tudo, é o nosso próprio bem.
Recordemos que as Leis do Senhor se manifestam, em voz gritante, nas trombetas do tempo, conferindo a cada coisa a sua função e a cada espírito o lugar que lhe é próprio.
Desse modo, não nos adiantemos aos Celestes De­sígnios, mas aprendamos a ceder, na convicção de que a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Atentos ao culto do sacrifício pessoal sob as nor­mas do Cristo, peçamos a Ele coragem de usar o silên­cio e a bondade, a paciência e o perdão incondicional, no trabalho regenerador de nós mesmos, de vez que não podemos dispensar a energia e a firmeza para nos afeiçoarmos a semelhantes virtudes que, em tantas ocasiões, repontam entusiásticas de nossa boca, quando o nosso coração se encontra longe delas.
Irradiemos os recursos do amor, através de quantos nos cruzem a senda, para que a nossa atitude se con­verta em testemunho do Cristo, distribuindo com os ou­tros consolação e esperança, serenidade e fé.
Imitemos a semente humilde a desfazer-se no solo, aparentemente desamparada, aprendendo com ela a de­sintegrar as teias pesadas e escuras que nos constrin­gem a individualidade eterna, a fim de que o nosso es­pírito desabroche no chão sagrado da vida, em novas expressões de entendimento e trabalho.
Para isso, não desdenhemos ceder.
E supliquemos ao Eterno Benfeitor nos ajude a plas­mar-lhe a Doutrina de Luz em nossas próprias vidas, para que a nossa presença, onde quer que estejamos, seja sempre uma fonte de reconforto e esperança, ser­viço e benevolência, exaltando para aqueles que nos ro­deiam o abençoado nome de Nosso Senhor Jesus-Cristo.

Bezerra de Menezes
Livro: Instruções Psicofônicas
Chico Xavier/Espíritos Diversos

Francisco Rebouças

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Ação fluídica



"São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida, como uma corrente elétrica."
“A Gênese” – Pág. 279. FEB, 13ª edição.


Francisco Rebouças

ACORDA E VIVE

Espiritualmente falando, a Terra, para os grandes seres que já se evangelizaram, oferece o espetáculo de berçário imenso onde o espírito humano continua dormindo na infantilidade que lhe caracteriza a evolução iniciante.
Os homens, quase todos, estáticos ou cristalizados na ignorância, imitam os sonâmbulos hipnotizados pelas próprias criações.
Aqui, alguém sonha ostentando ilusório manto de dominação, acolá, alguém passa, á maneira de autônomo infeliz, acreditando-se mendigo.
Além, um homem comum, que apenas consegue realizar magra refeição por dia, estabelece imensos monopólios de farinha ou de azeite, vitimado pela loucura de amontoar utilidades sem proveito justo; mais além, uma criatura vulgar, que somente vestirá um costume de cada vez, açambarca o mercado de algodão ou o comércio de lã, supondo-se capaz de consumir sozinho o suprimento destinado a milhões.
Há quem administre os bens públicos, julgando-se exclusivo senhor deles, e há quem desperdice as próprias forças, deliberadamente, presumindo na saúde um caminho para a própria destruição.
É por isso que quase todos, enquanto na Terra, centralizamos a atenção no próximo, olvidando a nós mesmos.
Quando nos desvencilhamos, porém, das teias da ociosidade mental que nos anestesia, observamos que a vida apenas pede visão, a fim de descerrar-nos o luminoso roteiro para os cimos que nos compete atingir e, então, se nos dispomos realmente a ver, identificamos em derredor de nós, a sementeira e a seara de luz, à espera de nosso esforço no bem para conferir-nos paz e sublimação.
Se a dor te visita, se a indagação te convoca ao conhecimento, se a curiosidade te convida à reforma íntima e se o mundo te solicita renovação, recorda que o Senhor terá reconhecido o teu amadurecimento para ávida que nunca morre e te procura ao necessário despertamento.
Acorda e vive para a realidade que nos rodeia.
Acorda e serve e servindo, encontrarás a ti mesmo em nível mais alto, entretecendo as próprias asas para o voo excelso no rumo da imperecível libertação.

Livro: Mais Perto. 
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

domingo, 24 de novembro de 2019

A paz do dever cumprido



A doutrina Espírita nos ensina que a felicidade está diretamente ligada ao dever retamente cumprido no auxílio aos outros, praticando o bem que nos é possível fazer, o que possibilita-nos desfrutar a paz da consciência tranquila.”

Francisco Rebouças

Perdoar é preciso...


























Francisco Rebouças

Esperando por ti

Cap. XII – Item 8

Antes de pronunciares a frase amarga que te explode no coração, tentando romper as barreiras da boca, pensa na bondade de Deus, que te envolve por toda parte.
A Natureza é colo de mãe expectante...
Assemelha-se a luz celeste ao olhar do próprio amor que te ergue, às ocultas, e o ar que respiras é assim como o sopro da ternura de alguém, a estender-te alimento invisível.
Tudo serve em silêncio, esperando por ti.
Abre-se a via pública, aos teus pés, à feição de amistoso convite, a água pura está pronta a mitigar-te a sede, o livro nobre aguarda o toque de tuas mãos para consolar-te, e o fruto, pendendo da árvore, roga, humilde, que o recolhas.
Pensa na bondade de Deus e não digas a palavra que desencoraje ou amaldiçoe.
Cala-te, onde não possas auxiliar.
Deixa que tua alma se enterneça, ajudando nas construções do Bem Eterno, que tudo nos dá, sem nada exigir.
E compreenderás, então, que Deus te oferece a vida por Divina Sinfonia e que essa Divina Sinfonia pede que lhe dês também tua nota.

Livro: O Espírito da Verdade - Cap.71.
Chico Xavier/Meimei.

Francisco Rebouças

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Doutrina Espírita!


























Francisco Rebouças

Estudando a doutrina Espírita

Santo Agostinho é um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso, encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão.
Pertence ele à vigorosa falange do Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios. Como vários outros, foi arrancado ao paganismo, ou melhor, à impiedade mais profunda, pelo fulgor da verdade. Quando, entregue aos maiores excessos, sentiu em sua alma aquela singular vibração que o fez voltar a si e compreender que a felicidade estava alhures, que não nos prazeres enervantes e fugitivos; quando, afinal, no seu caminho de Damasco, também lhe foi dado ouvir a santa voz a clamar-lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" exclamou: 
"Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!" E desde então tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho. Podem ler-se, nas notáveis confissões que esse eminente espírito deixou, as características e, ao mesmo tempo, proféticas palavras que proferiu, depois da morte de Santa Mônica: Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura. Que ensinamento nessas palavras e que retumbante previsão da doutrina porvindoura! Essa a razão por que hoje, vendo chegada a hora de divulgar-se a verdade que ele outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso disseminador e, por assim dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam. - Erasto, discípulo de S. Paulo. (Paris, 1863.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I, item 11.

Francisco Rebouças

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Doutrina Espírita











Francisco Rebouças

TEMPLO VIVO

É uma felicidade encontrar o reduto dos trabalhadores operantes do Espiritismo.
Que dizer duma comunidade de abelhas consagradas a perene descanso na colméia?
De árvores que florescessem verdejantes, mas sem frutos? De fontes abertas, todavia sem água que traduza socorro ativo aos sedentos?
Não suportam que nós, os desencarnados, estejamos repousando em calmaria destruidora. O nosso esforço é ingente, o trabalho é incessante. Temos, também, em todas as direções de nossa luta, os centros espirituais de serviço aos semelhantes.
Nossos agrupamentos, contudo, não se restringem aos incensos da adoração e, sim, se estendem a tarefas eficientes e seguras, nas quais, qual acontece num conjunto musical, cada companheiro é um instrumento adequado à harmonia do todo e cada coração é ferramenta bendita para que à vontade de Jesus se manifeste. Aqui temos, pois, uma demonstração dos templos de fé viva no futuro mundo.
Cada crente é colaborador vivo da obra do Mestre Divino. Este usa a palavra para a edificação coletiva, outro emprega as mãos fraternas no auxílio curativo, enquanto outros se utilizam de forças benéficas e salutares para a transmissão dos valores espirituais de planos mais altos.
Trabalhemos assim, meus amigos, conscientes de que o Espiritismo Cristão é processo renovado com Jesus, escola para ensinar, casa de produção incessante do bem e sementeira viva de bênçãos e luzes, em que todos nós, individualmente, podemos contribuir com a nossa parte na construção do Reino de Deus na Terra.
O porvir acena-nos à frente, induzindo-nos para o Alto. A fé sem obras congela o pensamento e determina a anestesia temporária do espírito.
O serviço é a alma de nossas organizações que se dirigem para o mundo regenerado, com vistas à vida eterna. Jesus é o Senhor da Verdade e do Bem, é o Príncipe da Paz e o Salvador dos Homens. Entretanto, é também o Trabalhador Divino de pá nas mãos, limpando a eira do mundo. E se não sabemos, ainda, dentro de nossa insignificância, ligar-nos ao Supremo Orientador do Planeta, através da Verdade que ainda não conquistamos inteiramente, do Bem que ainda não sabemos praticar com a perfeição desejada e da Paz que ainda não sabemos preservar em nós mesmos, busquemo-lo por intermédio do trabalho no bem, porque o serviço é o caminho aberto a todas as criaturas, desde o verme até o anjo, na direção de Deus.
Livro: Nosso Livro
Chico Xavier/Agar

Francisco Rebouças

Somos colaboradores do Cristo!


“Cada crente é colaborador vivo da obra do Mestre Divino. Este usa a palavra para a edificação coletiva, outro emprega as mãos fraternas no auxílio curativo, enquanto outros se utilizam de forças benéficas e salutares para a transmissão dos valores espirituais de
planos mais altos.
Trabalhemos assim, meus amigos, conscientes de que o Espiritismo Cristão é processo renovado com Jesus, escola para ensinar, casa de produção incessante do bem e sementeira viva de bênçãos e luzes, em que todos nós, individualmente, podemos contribuir com a nossa parte na construção do Reino de Deus na Terra.
O porvir acena-nos à frente, induzindo-nos para o Alto. A fé sem obras congela o pensamento e determina a anestesia temporária do espírito.”
Livro: Nosso Livro
Chico Xavier/Agar


Francisco Rebouças

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Otimismo sempre!


Francisco Rebouças

ABRIGO ÍNTIMO

Emmanuel
Pedes abrigo no tumulto que habitualmente aparece diante das grandes renovações. Entretanto, as possibilidades para o levantamento de semelhante refúgio estão em ti mesmo.
Rememora a proteção sob a qual vieste ao Plano Físico. De nada dispunhas, além do amor com que te acolheram, no entanto, não te faltou apoio para o crescimento nem luz bastante para que se te clareassem os pensamentos.
Relaciona os empréstimos da vida com que ao mundo te vinculaste:
oportunidades que te honraram;
afetos que te surgiram;
meios que obtiveste;
lições que te enobreceram.
Soma as bênçãos que te enriquecem e pensa na aplicação respectiva que se te pede para a elevação do futuro.
Constrói, por dentro do próprio ser, o abrigo de entendimento que solicitas no qual possas desfrutar segurança e irradiá-la de ti. Agradece a tarefa que a vida te concedeu.
Trabalha confiando no êxito do bem. Usa os patrimônios da vida sem desperdiçá-los. Não retenhas vantagens com evidente prejuízo dos outros.
Se erraste, corrige-te sem precipitação em desespero. Não admitas o fracasso por perda definitiva e sim por ensinamento necessário ao triunfo.
Aceita os outros como são sem violentar-lhes o modo de ser e sem permitir que te destruam as realizações e os ideais. Segue o teu próprio caminho, compreendendo e amando sempre.
Assume as responsabilidades com que te deves conduzir, sem qualquer intromissão no comportamento alheio. Participa da existência, ofertando as tuas atividades ao montante do benefício comum.
Não te retardes em sombras de ressentimento ou irritação, contra experiências de que ainda precisas. Segue adiante, pensando no bem, falando para o bem, agindo no bem e edificando para o bem, sem perder o tesouro das horas.
E suceda o que suceder, estarás em segurança, porque assim reconhecerás que a segurança inviolável em nós é a presença de Deus.

Livro: Buscai e Acharás
Chico Xavier/Espíritos Diversos

Francisco Rebouças

terça-feira, 12 de novembro de 2019

É bom não esquecer!


Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Urge, pois, associarmo-nos voluntàriamente aos ensinamentos dele,
concretizando-lhes a essência em nossas atividades de cada dia.
Livro: Ave Cristo.
Chico Xavier/Emmanuel 


Francisco Rebouças

MEDIUNIDADE E JESUS

Euripedes Barsanulfo
Quem hoje ironiza a mediunidade, em nome do Cristo, esquece-se, naturalmente, de que Jesus foi quem mais a honrou neste mundo, erguendo-a ao mais alto nível de aprimoramento e revelação, para alicerçar a sua eterna doutrina entre os homens.
É assim que começa o apostolado divino, santificando-lhe os valores na clariaudiência e na clarividência, entre Maria e Isabel, José e Zacarias, Ana e Simeão, no estabelecimento da Boa Nova.
E segue adiante, enaltecendo-a na inspiração dos doutores do Templo; exaltando-a nos fenômenos de efeitos físicos, ao transformar a água em vinho, nas bodas de Canã; sublimando-a, nas atividades da cura, ao transmitir passes de socorro aos cegos e paralíticos, desalentados e aflitos, reconstituindo-lhes a saúde; ilustrando-a na levitação, quando caminha sobre as águas; dignificando-a nas tarefas de desobsessão, ao instruir e consolar os desencarnados sofredores ligados aos alienados mentais que lhe surgem à frente; glorificando-a na materialização, em se transfigurando ao lado de Espíritos radiantes, no cimo do Tabor, e elevando-a sempre no magnetismo sublimado, ao aliviar os enfermos com a simples presença, ao revitalizar corpos cadaverizados, ao multiplicar pães e peixes para a turba faminta ou ao apaziguar as forças da Natureza.
E, confirmando o intercambio entre os vivos da Terra e os vivos da Eternidade, reaparece Ele mesmo, ante os discípulos espantados, traçando planos de redenção que culminam no dia de Petencostes – o momento inesquecível do Evangelho -, quando os seus mensageiros convertem os Apóstolos em médiuns falantes na praça pública, para esclarecimento do povo necessitado de luz.
Como é fácil de observar, a mediunidade, como recurso espiritual de sintonia, não é a Doutrina Espírita, que expressa atualmente o Cristianismo Redivivo, mas, sempre enobrecida pela honestidade e pela fé, pela educação e pela virtude, é o veiculo respeitável da convicção na sobrevivência.
Assim, pois, não nos agastemos contra aqueles que a perseguem, através do achincalhe – tristes negadores da realidade cristã, ainda mesmo quando se escondam sob os veneráveis distintivos da autoridade humana – porquanto, os talentos medianímicos estiveram incessantemente nas mãos de Jesus, o nosso Divino Mestre, que deve ser considerado, por todos nós, como sendo o Excelso Médium de Deus.
Psicografia em Reunião Publica Data – 8-4-1959
Local – Centro Espírita Casa do Cinza, na cidade de Uberaba, Minas.

Chico Xavier/Euripedes Barsanulfo

Francisco Rebouças

domingo, 10 de novembro de 2019

A CHAVE BENDITA

Emmanuel
Efetivamente, muitos são os problemas que nos assediam a existência. Dificuldades que não se esperam, tribulações que nos espancam mentalmente, sofrimentos que se instalam conosco, sem que lhes possamos calcular a duração, desajustes que valem por dolorosos constrangimentos.
Se aspiras a obter solução adequada às provas que te firam, não te guies pela rota do desespero.
Tens contigo uma chave bendita - a chave da humildade, cunhada no metal puro da paciência.
Perante quaisquer tropeços da estrada, usa semelhante talento do espírito e alcançarás para logo a equação de harmonia e segurança a que pretendes chegar.
Nada perderás, deixando fale alguém com mais autoridade do que aquela de que porventura disponhas; nunca te diminuirás por desistir de uma contenda desnecessária; em coisa alguma te prejudicarás abraçando o silêncio diante de conceitos deprimentes que te sejam desfechados; não sofrerás prejuízo algum em te calando nessa ou naquela questão que diga respeito exclusivamente às tuas conveniências e interesses pessoais; grandes lucros no campo íntimo te advirão da serenidade ou da complacência com que aceites desprestígio ou preterição; jamais te arrependerás de abençoar ao invés de reclamar, ainda mesmo em ocorrências que te amarguem as horas; e a simpatia vibrará sempre em teu favor, toda vez que cedas de ti mesmo, em benefício dos outros.
Efetuemos os investimentos valiosos de paz e felicidade, suscetíveis de serem capitalizados por nós, através dos pequeninos gestos de tolerância e bondade e o esquema de trabalho, a que a vida nos indique, ganhará absoluta eficiência de execução.
Seja na vida particular ou portas adentro de casa, no grupo de serviço a que te vinculas ou na grande esfera social em que se te decorre a existência, sempre que te vejas à beira de ressentimento ou revide, rebeldia ou desânimo, nunca te entregues a semelhantes agentes destrutivos.
Tenta a humildade.

Do livro: Mais Perto
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

Drogas, o caminho da infelicidade!

O Grave problema das drogas é hoje em dias tão comum nas famílias, que já não causa nenhum constrangimento a quem quer que seja o fato de revelar que convive em seu ambiente familiar com alguém usuário de drogas, pois o ser humano, em sua grande maioria, desprovido de maturidade emocional para lidar com a complexidade da vida, e em constantes frustrações causadas pelas contrariedades de seus sonhos e projeções, quase sempre sem base e sem fundamento na realidade do contexto em que está situado na sociedade, leva-o a participar do modismo quase sempre pernicioso, tornando-se daí em diante, forte candidato no caminho do precipício das DROGAS.
Procura então, entre as pessoas de seu relacionamento, também vazias de valores morais e carentes de paz interior, companhia para a busca do “prazer” que ouve dizer que as drogas proporcionam, saídas para fugir da tensão emocional causado pela ansiedade que não lhe dá sossego e solução para todos os seus problemas.
No início, quando o usuário experimenta a droga, sente uma sensação de estar em lua de mel com a vida, supõe ter encontrado finalmente a solução para todos os seus problemas, não imaginando em hipótese alguma que está iniciando uma trajetória de dores e sofrimentos incalculáveis para si e para seus familiares e amigos, entrando por um caminho quase sempre sem volta.
Na atualidade, os jovens são os maiores alvos dos traficantes de drogas, e por saberem de que os jovens passam por uma etapa de grandes transformações da fase da infância para fase adulta, onde convivem com inúmeras interrogações quase sempre sem respostas positivas e esclarecedoras, por parte dos seus pais ou responsáveis, ficam quase sempre à mercê dos aproveitadores que se utilizam da inocência de muitos deles para escraviza-los mais tarde, como viciados consumidores das drogas mais pesadas, infelicitando-os e conduzindo-os pelos caminhos da “morte” física.
O que leva o jovem ao uso das drogas é frequentemente o abuso na busca do prazer, da alegria, da sua afirmação no grupo que faz parte; outro motivo muito utilizado pelos jovens para o uso e consumo das drogas é o fato de estarem transgredindo os regulamentos, os códigos de conduta traçados para o bom relacionamento na sociedade, é o prazer que sente de ser diferente, ir contra os conceitos familiares ou sociais, contestando seus valores, e alguns deles encontram razão para o consumo de drogas, no exemplo dado por certos adultos com quem convivem.
A Doutrina Espírita esclarece-nos, sobre as aptidões e tendências que todos trazemos como bagagem de situações vivenciadas nas diversas idas e vindas do espírito no processo natural da reencarnação, e que por isso mesmo estaremos sempre fazendo nossas escolhas de acordo com as nossas próprias tendências, necessitando por isso mesmo que os responsáveis prestem bastante atenção para as pequeninas tendências apresentadas por suas crianças, como a teimosia, o egoísmo etc. etc, para combaterem o mais cedo possível.
Em “O Livro dos Espíritos”, os Imortais da Vida Maior, responderam ao questionamento de Allan Kardec, sobre o assunto conforme segue:
  1. Pode-se considerar como missão a paternidade?
 É, sem contestação possível, uma verdadeira missãoÉ ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuroDeus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões. Muitos há, no entanto, que mais cuidam de aprumar as árvores do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundância, do que de formar o caráter de seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.”
  1. São responsáveis os pais pelo transviamento de um filho que envereda pelo caminho do mal, apesar dos cuidados que lhe dispensaram?
“Não; porém, quanto piores forem as propensões do filho, tanto mais pesada é a tarefa e tanto maior o mérito dos pais, se conseguirem desviá-lo do mau caminho.”
  1. a) Se um filho se torna homem de bem, não obstante a negligência ou os maus exemplos de seus pais, tiram estes daí algum proveito?
 Deus é justo.”
Portanto, é necessário todo o cuidado com os filhos ou qualquer criança que esteja sob nossa responsabilidade de educar, para não sermos responsabilizados mais tarde pelo fracasso na nobre missão que Deus nos confiou, e que cedo ou tarde teremos de prestar contas diante da Soberana Sabedoria do Universo.
Referência:Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos, FEB, 76ª Edição.
Francisco Rebouças

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O NECESSÁRIO

"Mas uma só coisa é necessária." - Jesus. (LUCAS, 10:42.)
Terás muitos negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrair-lhes o caráter de lição, porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve...
Administrarás interesses vários, entretanto, não poderás controlar todos os ângulos do serviço, de vez que a maldade e a indiferença se insinuam em todas as tarefas, prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação.
Amealharás enorme fortuna, todavia, ignorarás, por muitos anos, a que região da vida te conduzirá o dinheiro.
Improvisarás pomposos discursos, contudo, desconheces as conseqüências de tuas palavras.
Organizarás grande movimento em derredor de teus passos, no entanto, se não construíres algo dentro deles para o bem legítimo, cansar-te-ás em vão.
Experimentarás muitas dores, mas, se não permaneceres vigilante no aproveitamento da luta, teus dissabores correrão inúteis.
Exaltarás o direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável não estejas senão estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos.
"Uma só coisa é necessária", asseverou o Mestre, em sua lição a Marta, cooperadora dedicada e ativa.
Jesus desejava dizer que, acima de tudo, compete-nos guardar, dentro de nós mesmos, uma atitude adequada, ante os desígnios do Todo-Poderoso, avançando, segundo o roteiro que nos traçou a Divina Lei. Realizado esse "necessário", cada acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos olhos, no lugar que lhes é próprio. Sem essa posição espiritual de sintonia com o Celeste Instrutor, é muito difícil agir alguém com proveito.

Livro: Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel