“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

sexta-feira, 30 de março de 2018

A MÚSICA

Sublime melodia é a que trás
Paz e suavidade ao ambiente,
É benção de inspiração do compositor
Espalhando pétalas de luz pelo pensamento.
Em todas as paragens do universo
Toda melodia alvissareira,
Envolvendo a vida em alegria
Lembra o ramo da videira.
Que Deus te inspire compositor amigo
Na composição de tua nobre melodia,
Trazendo ao nosso coração,
O prazer de ouvir tua canção com alegria.
A doce melodia asserena nossa mente,
Nos eleva o pensamento e faz sonhar,
Esquecendo por instantes a dor, os sofrimentos,
Acalmando nossa alma, purificando nosso ar.
Seja de dia ou de noite
É sempre bom uma canção escutar,
A bela melodia é remédio
Que em tudo nos ajuda a melhorar.
Tento pensar na beleza que por certo será
A melodia no mundo mais adiantado,
De melodia e rimas encantadoras,
Fruto de um trabalho bem mais elaborado.
Se Deus quiser, também teremos
Um dia a felicidade de ouvir,
Canções que exalam o perfume do amor
Proporcionando-nos a felicidade em curtir.
Quem dera fosse eu capaz também
De ter inspiração para compor,
Melodias que proporcionasse calma e paz,
Sabedoria, otimismo e esplendor...
Francisco Rebouças.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Jesus esperança de todos!

Jesus esperança de todos!
Jesus é nosso guia, nosso irmão, nosso médico...
Nosso caminho, verdade e vida...
Nossa esperança no futuro tão distante,
Nossa inspiração para vencer as duras lutas da lida.

Vem Jesus, não nos cansamos de rogar,
Na esperança de vê-lo em nossa vida se estabelecer
Na certeza de que com sua presença,
Nova criatura nós possamos ser...

Sê tu divino amigo, nosso amparo...
Não nos deixe na incúria perecer,
Vem, nos estender teus braços dadivosos
Pr’a do charco lodacento, nos fazer enflorescer...

És, sem dúvida, nossa última esperança!
Para uma vida de alegria, quem sabe um dia encontrar,
Sem tua mensagem de esperança e otimismo
Nada mais desta vida esperaríamos desfrutar.

Vem Jesus, vem amigo companheiro,
Dá-nos teu doce, nobre e terno coração.
Deixe-nos haurir, o infinito amor que tens por teus irmãos,
Abençoa-nos, e deixe-nos saciar nossa fome com o teu pão...

Francisco Rebouças.

  

terça-feira, 27 de março de 2018

Estudando o Espiritismo

Doutrina consoladora e esclarecedora, uma bênção na vida da gente!







































Francisco Rebouças

O aperfeiçoamento é uma necessidade

Tudo na vida exige aprendizagem, porque ninguém sabe sem se submeter ao natural risco do erro, que nos faz adquirir as experiências que muito nos ajudarão a evitar os equívocos do início, pois sabemos que quase sempre não se consegue o melhor resultado quando se começa a fazer algo que jamais fez antes, e os insucessos iniciais nos acrescentam algo de positivo, a procura de encontrar uma melhor solução para aquilo que nos propomos realizar.
Qualquer tarefa que nos esteja determinada exigirá nossa atenção, devotamento, abnegação e força de vontade porque, evidentemente, não haverá vitória sem lutas, principalmente, na atual fase por que passa a nossa sociedade, onde a falta de oportunidade reclama preparo e competência do indivíduo à procura do sucesso profissional, social, religioso e etc. Faz-se imprescindível entender que o trabalho é uma Lei natural a qual estamos todos submetidos em seu mecanismo de justiça, visando o nosso crescimento e desenvolvimento intelecto-moral, conforme nos esclarecem os imortais da Vida Maior em O Livro dos Espíritos, nas questões que se seguem:
“Questão 676 – Por que o trabalho se impõe ao homem?
Por ser uma consequência da sua natureza corpórea. É expiação e, ao mesmo tempo, meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e da sua atividade. Ao extremamente fraco de corpo outorgou Deus a inteligência, em compensação. Mas é sempre um trabalho”.
“Questão 677 – Por que provê a Natureza, por si mesma, a todas as necessidades dos animais?
Tudo em a Natureza trabalha. Como tu, trabalham os animais, mas o trabalho deles, de acordo com a inteligência de que dispõem, se limita a cuidarem da própria conservação. Daí vem que o do homem visa duplo fim: a conservação do corpo e o desenvolvimento da faculdade de pensar, o que também é uma necessidade e o eleva acima de si mesmo. Quando digo que o trabalho dos animais se cifra no cuidarem da própria conservação, refiro-me ao objetivo com que trabalham. Entretanto, provendo as suas necessidades materiais, eles se constituem, inconscientemente, executores dos desígnios do Criador e, assim, o trabalho que executam também concorre para a realização do objetivo final da Natureza, se bem quase nunca lhe descubrais o resultado imediato”.
“Questão 678 – Em mundos mais aperfeiçoados, os homens se acham submetidos à mesma necessidade de trabalhar?
A natureza do trabalho está em relação com a natureza das necessidades. Quanto menos materiais são estas, menos material é o trabalho. Mas, não deduzais daí que o homem se conserve inativo e inútil. A ociosidade seria um suplício, em vez de ser um benefício”. (1)
Não será uma atitude sensata alguém desejar encontrar o sucesso sem o sacrifício exigido para tal cometimento; é necessário estar disposto a enfrentar os obstáculos comuns da vida de qualquer indivíduo, desde os primeiros passos nos bancos escolares, até o grande momento da coroação dos esforços na conclusão de um curso superior que lhe garanta um diploma universitário, conferindo-nos o direito de exercer esta ou aquela profissão escolhida, após a alegria do juramento do compromisso firmado perante a sociedade.
É importante saber que um diploma não representa garantia de destaque em nenhuma profissão, que exigirá do profissional os necessários requisitos de conhecimento dedicação e respeito ao seu semelhante, e ainda o permanente cuidado com as atualizações e novidades que surgirem em sua área de atuação, para só então, e pouco a pouco, fazer-se conhecido e respeitado profissionalmente, com uma conduta pautada na ética e moral de indivíduo consciente e respeitador das Leis e da Ordem.
A proposta de qualquer profissional digno que deseja alcançar sucesso na vida e na profissão há de se fundamentar na dedicação aos estudos, na disciplina e na seriedade com que desempenhará suas tarefas, pois, quem não age dessa forma estará muito mais próximo do fracasso, da decepção e do descrédito, que o levarão sem compaixão alguma ao encontro do abismo e do infortúnio, por mais que conquiste fama e fortuna, pois sua consciência será o Tribunal Divino a aprovar ou desaprovar suas ações diante do seu próximo.
Isto porque, aquele que profissionalmente resolver abusar do título conquistado para auferir lucros e vantagens pessoais, ferindo e desrespeitando os semelhantes, é certo que estará assumindo compromissos negativos para com as sábias e imutáveis Leis estabelecidas pelo Criador, “que dará a cada um segundo suas próprias obras” e cobrará a reparação no labor inevitável da expiação, para se redimir perante elas. (2)
Não há fórmula capaz de nos isentar das responsabilidades dos atos praticados, e a Lei de Causa e Efeito, no seu perfeito mecanismo de ação, compele sempre a criatura ao salutar sacrifício da retificação, de maneira geral, através dos mecanismos da dor e do sofrimento para que assim possam todos entender que o compromisso que temos é o de amar ao próximo como a nós mesmos e não o de tirar proveito de sua ignorância ou fragilidade.
Os homens e mulheres que alcançaram êxito em seus empreendimentos com atitudes de respeito à ética e à moral, declararam em todas as épocas que suas conquistas foram alcançadas mediante renúncias e sacrifícios pessoais, à custa de lutas dolorosas. Em vista disso, é, de fundamental importância, que saibamos buscar nosso progresso individual, de forma honesta e a contribuir de forma positiva com a nossa parte na disseminação do bem, para que, quando convocados a prestarmos contas pela Lei Maior, possamos estar na condição de operários fiéis ao salário da Eterna Luz, e dignos de haurir a paz da consciência tranquila que só o dever bem cumprido nos facultará.
Referências Bibliográficas:
(1) KARDEC, ALLAN. O Livros dos Espíritos. FEB, 76ª edição.
(2) Mateus, 16:27.
Francisco Rebouças

segunda-feira, 26 de março de 2018

VIDA FELIZ

LXVI
Sê uma pessoa aberta às ideias, aos conceitos novos.

Discute-os, compara-os com o que sabe se pensas, retirando o melhor proveito das informações que desconheces.

As ideias salutares renovam a emoção, abastecendo os sentimentos com estímulos e entusiasmo.

Ninguém é tão sábio que não necessite aprender mais, nem tão completo que possa dispensar outros contributos para o seu crescimento íntimo.

Aprende mais, estando receptivo a novas contribuições.
 
Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
 
Francisco Rebouças

sexta-feira, 23 de março de 2018

Impaciência

Sempre que se te faça possível, pede aos Céus te fortaleça com a paciência para que não se te dificulte o caminho para a frente. 
A impaciência não te servirá em circunstância alguma. Ao invés disso, a precipitação te criará obstáculos de que não necessitas.
Se te aborreces por doença, seja em ti mesmo ou em pessoa querida, semelhante atitude apenas te agravará a situação, aumentadoos tropeços em que, porventura, te encontres. 
Se pretendes a obtenção de trabalho profissional, aimpaciência te fará um candidato indesejável aos olhos daqueles que te prometem auxílio. 
Se isso te acontece por desacertos na intimidade familiar, nada conseguirás daqueles que mais amas senão inquietude e dificuldades em derredor de ti. 
Se almejas melhoria ou promoção no lugar em que estiveres, a impaciência se te erguerá por empecilho à realização dos desejos mais razoáveis e mais justos. 
Se te revelas nesse tipo de intemperança mental, nessa ou naquela fila de pessoas que aspiram a adquirir qualquer recurso dos mais simples, talvez te transformes em motivação para delinqüência. 
Em qualquer agitação exterior,  mantém  a serenidade  necessária para que não 
destruas a formação do auxílio que já estará na direção do teu próprio endereço. 
Nas horas atormentadas da vida, age com paciência etolerância. 
A paz em ti será paz nos outros e todos nós, seja aqui ou além, necessitamos de paz, a fim de viver fazendo o melhor. 
Sorri, ainda quando as dificuldades nos sitiem por todos os lados.

Livro: Paciência - Cap. 4
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

Espiritismo em Foco

Não percam mais um excelente programa espírita pela Jovem TV Canal 8 - Cabo Frio/RJ. 



















Francisco Rebouças

quarta-feira, 21 de março de 2018

terça-feira, 20 de março de 2018

Kardec é Kardec, Chico é Chico!


Prezados amigos não temos qualquer dúvida sobre essa questão, mas como muitas são as perguntas que me fazem sobre o assunto, trago a opinião de alguém em quem depositamos muita confiança pela sua maneira de divulgar com correção e fidelidade os postulados de nossa doutrina, nessa entrevista do querido médium Raul Teixeira, conforme segue. 

JL – Porque é que há tanto mistério em torno de Allan Kardec? Nas «Obras Póstumas», que não faz parte da codificação, diz que ele voltaria para completar a sua obra. Uns dizem que o Allan Kardec poderia ter sido o Chico, outros dizem que podia ser o Divaldo Franco porque tem todo o perfil de educador, a obra, outros dizem que podia ser o Raul, outros dizem que ele estará no mundo espiritual, se está porque é que ele não se comunica, se ele se comunica, se  usa pseudônimos ou não usa, porquê tanto mistério quando as coisas são tão simples?

RT – Existem nessas suas abordagens algumas questões equivocadas. Há muitos anos, Chico Xavier disse-me, pessoalmente, numa conversa que tivémos em Uberaba, que a mensagem mais autêntica de Allan Kardec que ele tinha lido, tinha sido recebida pela médium brasileira D. Zilda Gama, professora, que se achava num livro chamado «Diário dos Invisíveis». Eu procurei esse livro, que está esgotado, encontrei-o e estava lá a mensagem de Allan Kardec. Depois disso, nós tivemos uma mensagem de Allan Kardec recebida por vários médiuns na França, no Brasil. Como é que nós podemos dizer que o Chico Xavier é Allan Kardec se ele dizia que a D. Zilda Gama recebera a mais autêntica mensagem? Se enquanto Chico estava encarnado outros médiuns receberam mensagens de Allan Kardec? O «Reformador» publicou essas mensagens. Então, não é que nós queiramos fazer complexidade, é que as pessoas ficam tirando proveito da ignorância alheia. Quanto menos o povo sabe, eu posso dizer as minhas tolices. Agora as pessoas dizem isso, alegam que era por ele ser humilde; então ele enganou-me, porque podia ser humilde e não dizer nada. Mas se ele me disse aquela mensagem, ele era merecedor de crédito, eu não podia duvidar do que falava. Se ele diz a outras pessoas a mesma coisa, ele não podia estar a fingir, senão eu perco o crédito que eu dava à mediunidade de Chico Xavier e ao homem que ele era. De modo que não existe confusão, existem exploradores. O Chico estando desencarnado, toda a gente fala dele o que bem entende, o que bem deseja, e ele não está aí para defender-se, de modo que nós, os espíritas é que temos de ter bom-senso, e bom-senso e água fluidificada não nos fazem mal jamais. Eu não posso acreditar em tudo o que dizem, eu tenho que ver aquilo que tem senso, que tem nexo, e se Allan Kardec estivesse aqui reencarnado, qual seria a vantagem disso para nós? O nosso problema é viver o Espiritismo e não Allan Kardec. Porque também já dizem que Jesus Cristo está aqui reencarnado, e no Brasil há um que diz ser Jesus Cristo. 

JL – Tem algum tipo de  informação de que Kardec estará ainda no mundo espiritual?
RT – Para mim, ele está no mundo espiritual. 

Fonte: http://artigosespiritaslucas.blogspot.com.br/2011/01/raul-teixeira-chico-xavier-nao-foi.html

Entrevista concedida pelo Dr. José Raul Teixeira ao Jornal de Espiritismo, da ADEP, Portugal, aquando do 6º Congresso Espírita Mundial, Valência, Espanha, Outubro 2010) 

Francisco Rebouças

segunda-feira, 19 de março de 2018

Chico Xavier e a Mediunidade

Amigos estou republicando este artigo que já faz parte desse blog há muitos anos, e que não está abrindo adequadamente para leitura nos artigos esclarecedores  à esquerda.

Extraordinária pela sua complexidade e finalidade, e difícil, graças aos muitos problemas, e obstáculos de toda a ordem, a tarefa de Chico Xavier, em plena era da tecnologia, é algo que impressiona e nos enche de alegria e júbilo, pois fomos testemunhas vivas, da maior e mais fecunda mediunidade de que se tem notícia em todos os tempos.

No momento em que o mundo material dava as ordens, onde a espiritualidade não tinha ainda despertado o interesse de quase ninguém, embora o Consolador prometido já estivesse entre nós desde 1857, em meio a preconceitos e perseguições gratuitas por parte dos poderosos da época; exatamente nesse cenário de intolerância e desrespeito ao direito de crença dos que não comungassem com a religião imposta até mesmo por instrumentos legais; eis que surge na pequena Pedro Leopoldo, a estrela que iria brilhar contra tudo e todos e vencer com sua canção de paz e caridade, os empecilhos que se lhes opusessem, pois que trazia em si a água proveniente da fonte límpida e pura das paragens superiores, da inesgotável fonte do Mestre de Nazaré, e que serviria para saciar a sede de incontáveis corações aflitos e angustiados, como outrora o próprio Mestre o fizera.

Tinha como marca registrada dos grandes arautos da boa-nova a disposição e a disciplina, a paciência e a humildade, o amor e a caridade..., e sobretudo a certeza de que o Mestre lhe dava respaldo no amparo por intermédio de inúmeras almas de escol, para que ele alcançasse como realmente alcançou o direito de hoje estar entre os eleitos do Senhor.

Enfrentando todos os tipos de preconceitos, das mentes ainda impregnadas pala imposição dogmática, Chico, dava início à sua magnífica caminhada pelos labirintos ainda tão sombrios e desacreditados da mediunidade, fazendo-se pouco a pouco instrumento de luz com a utilização dos seus incomparáveis recursos mediúnicos, na confirmação da imortalidade do espírito.

Fez uso dos instrumentos cuidadosamente preparados quando ainda se encontrava entre os espíritos errantes, sem os quais não lograria êxito no trabalho a que se comprometera na Pátria Espiritual. Apurou sua sensibilidade e investiu todo seu aprendizado na espiritualidade anterior à sua reencarnação, para melhor utilizar os recursos para-psíquicos, na capacidade de concentração, e captação das freqüências espirituais, de cunho superior.

Investido de uma invulgar e notória fidelidade no compromisso com as coisas do espírito, levou com profundo senso de responsabilidade as três principais características que lhe sobressaiam naturalmente que eram: a) entender que seu trabalho era uma missão por ele aceita perante os superiores da Vida Maior; b) a profunda capacidade de doação sem preocupação de receber a devida recompensa e; c) a aceitação de seus limites e possibilidades, sem desejar ser privilegiado por sua obra.

Receitava, a quantos lhe pedissem orientação para acalmarem seus sofrimentos, a penas um único remédio capaz de minimizar todos os males do espírito: o trabalho.

Executando sua missão, com perseverança e fé, não se permitiu influenciar por pessoas, idéias preconcebidas ou fatos isolados, procurando entender que tudo que lhe fora concedido pela Misericórdia Divina, era para ser distribuído com seus irmãos em humanidade, sem qualquer tipo de proveito próprio e, das mais de 412 obras de sua faculdade mediúnica, jamais se beneficiou com um níquel qualquer; ao contrário, recebeu como pagamento a suspeita, agressões, desrespeito... Sem a preocupação de revidar, procurou sempre estar munido de vigilância estóica, a fim de permanecer indene às agressões de adversários e aos encômios de amigos.

Foi vítima de inúmeras investigações de repórteres, movidos pelo sensacionalismo e desejo de desmentir e lançar dúvidas, sobre sua incrível faculdade mediúnica, e a todos atendeu com cordialidade e respeito e, pouco a pouco, os fenômenos mediúnicos que deu testemunho, arrancou dos céticos a admiração e provou a todos que a Doutrina Espírita, formulando questões momentosas, genéricas e específicas, sobre as várias e incontáveis inquietações em que se aturdia o espírito humano não tem de temer a nada e a ninguém.

Contou como sempre com a ajuda dos abençoados Mensageiros do Mundo Espiritual, mais particularmente de seu Guia Espiritual o benfeitor Emmanuel, que não cansaram de lhe dar esclarecimentos pouco comuns, em face da estrutura e profundidade das tarefas da mediunidade com Jesus.

Atendeu aos seus labores espirituais, estabelecendo uma perfeita metodologia para o seu exercício, procurando seguir os conselhos dos seus instrutores da espiritualidade, não se admitindo exceção ou fora do alcance das forças inimigas da Luz, não se auto-promovendo em quaisquer situações de relevo ou comando, fazendo-se sempre exemplo de simplicidade e humildade, procurando antes de tudo pautar sua conduta em plano de nobreza invulgar, especialmente se considerarmos a época em que a presunção, a fatuidade e o orgulho descabido mais se exaltavam.

Gentil e acessível, não se fez vulgar nem comum a pretexto de uma popularidade que, afinal, nunca lhe interessou, sabendo, exatamente, qual a missão que lhe cumpria desempenhar, ateve-se ao ministério com reta austeridade, e incomum disciplina.

Discípulo de Jesus, teve em Kardec seu grande fanal, onde buscou o roteiro seguro para a luta que teve de travar contra a frivolidade, fazendo sempre da elevação de propósitos seus argumentos contra a perseguição gratuita da ignorância dominante sobre os fatos mediúnicos.

Numa época dominada pelas superstições, crendices e lendas, quando o assunto eram os Espíritos desencarnados tidos até então por demônios; por muitos temidos ou envoltos nas confusas práticas da magia e do absurdo, buscou nas lições do Codificador demonstrar com segurança tratar-se, simplesmente, das almas dos homens que viveram na Terra, que prosseguem alem do corpo pensando e obrando conforme suas aquisições morais.

Hoje a comunidade espírita de todo o planeta, reconhece seu valor, e até mesmos os não espíritas, também, têm dado inúmeros exemplos de reconhecimento ao seu trabalho, e por essas e outras considerações muitos seguidores de outras correntes religiosas vieram se alistar nas fieiras da filosofia espírita, encontrando as respostas tão buscadas e jamais respondidas pelas suas anteriores religiões.

Por essas e muitas outras demonstrações de amor e respeito por Deus e por seus irmãos em humanidade, podemos dizer sem medo de errar, que Chico, é hoje uma Estrela a enfeitar as paragens espirituais com seu incomum exemplo de dedicação ao Mestre de Nazaré.

Francisco Rebouças

"O Espírito de Verdade"

Meus amigos, por estar muito na moda esse tema, e por me serem endereçadas muitas perguntas sobre o assunto, republico esse meu artigo de 2005, sem a pretensão de estar dizendo a última palavra, mas absolutamente convicto do que aqui exponho.
José Francisco Costa Rebouças
Como espírita que somos, procuramos dedicar toda a atenção aos ensinamentos da nossa doutrina, com a intenção de externar nossa própria interpretação sobre os diversos temas abordados por ela, perfeitamente fundamentados nos conceitos contidos na codificação do espiritismo, visto que, encontramos vários assuntos, que são comentados por muitos dos nossos confrades de maneira a nos deixar, perplexos, sem compreender o que dizem, pois, por mais que pesquisemos, não conseguimos encontrar respaldo na codificação elaborada pelos imortais da vida maior e tão bem realizada por Allan Kardec no Pentateuco espírita, para justificar tais interpretações. 
Refiro-me, por exemplo, a um dos assuntos mais discutidos e que provoca bastante polêmica entre os espiritistas, por se tratar de alguém tão importante para nós e que é o grande responsável pela doutrina que professamos o “Espírito de Verdade”. Que muitos sustentam a opinião, de que se trata de uma falange de espíritos que reunidos firmaram os conceitos da codificação, no que discordamos, pois temos a certeza pelo que encontramos noticiado nas obras espíritas, que é o próprio Jesus quem usa de tal denominação para se exprimir em diversas mensagens suas contidas nas obras básicas de Espiritismo. 
Pois bem, quando digo que somos espíritas é porque só admito verdadeiramente discutir qualquer título, sob a ótica espírita, se claro, estiver fundamentado nos ensinos contidos na codificação e, pesquisando-a, podemos verificar que O Espírito de Verdade, se manifesta isoladamente em várias comunicações contidas no Evangelho Segundo o Espiritismo e, em outras tantas encontramos nomes de grandes trabalhadores desta obra insuperável como: Santo Agostinho, São Luiz, Fénelon, etc..., que fizeram parte da coletividade dos mensageiros do Mestre, sem assinarem suas comunicações como o Espírito de verdade, e sim utilizando o nome de suas individualidades anteriormente conhecidas. 
Observando atentamente o contido no Livro dos Espíritos, exatamente no último parágrafo dos Prolegômenos, não temos qualquer dúvida quanto ao que afirmamos, pois entre as diversas personalidades do mundo maior, citadas como participantes ativos da obra, está alguém que se denomina simplesmente como O Espírito da Verdade, conforme segue: 
“Lembra-te de que os Bons Espíritos só dispensam assistência aos que servem a Deus com humildade e desinteresse e que repudiam a todo aquele que busca na senda do Céu um degrau para conquistar as coisas da Terra; que se afastam do orgulhoso e do ambicioso. O orgulho e a ambição serão sempre uma barreira erguida entre o homem e Deus. São um véu lançado sobre as claridades celestes, e Deus não pode servir-se do cego para fazer perceptível a luz.” 
São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, O Espírito da Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, etc., etc.
Analisando o que acima está exposto, perguntamos: quem seria capaz de se proclamar O Espírito da Verdade, senão ele que nos asseverou em (João 14/6), “eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao pai senão por mim”?
Passamos agora ao contido na Revista espírita, que aqui selecionamos:
1) Revista Espírita 1861, pág.305, o Espírito Erasto sob o título; Epístola de Erasto aos Espíritas Lioneses, lida no banquete de 19 de setembro de 1861, nos diz:
“Não pederíeis crer o quanto estou orgulhoso em distribuir, a todos e a cada um, os elogios e os encorajamentos que o Espírito de verdadenosso mestre bem amadome ordenou conceder às vossas piedosas coortes: a ti, Diloud, a ti, sua digna companheira e a todos vossos devotados missionários que derramais os benefícios do Espiritismo, obrigado pelo vosso concurso e pelo vosso zelo”. 
2) Revista Espírita 1864, pág.16, O Espírito Hahnemann, sob o Título; Um caso de Possessão – Senhorita Julie, relata:
“Essas obsessões frequentes terão também um lado muito bom, naquilo que sendo penetrada pela prece e pela força moral, pode-se fazê-la cessar e adquirir o direito de expulsar os maus Espíritos, cada um procurará, pela melhoria de sua conduta adquirir esse direito que o Espírito de Verdade, que dirige este globo, conferirá quando for merecido. Tende fé e confiança em Deus, que não permite que se sofra inutilmente e sem motivo”.
3) Revista Espírita 1864, págs. 399, O Espírito de verdade, sob o título; Comunicação Espírita nos afirma:
"Há várias moradas na casa de meu Pai, eu lhes disse há dezoito séculos. Estas palavras o Espiritismo veio fazer compreendê-las.
E vós, meus bem-amados, trabalhadores que suportais o ardor do dia, que credes ter a vos lamentar da injustiça da sorte, bendizei vossos sofrimentos; agradecei a Deus que vos dá os meios de quitar as dívidas do passado; orai, não dos lábios, mas do vosso coração melhorado, para vir tomar, na casa de meu Pai a melhor morada; porque os grandes serão rebaixados; mas, vós o sabeis, os pequenos e os humildes serão elevados”.
4) Revista Espírita 1866, pág. 222, sob o título; Qualificação de Santo aplicada a certos espíritos, ensina:
“ O Espírito que ditou a comunicação acima é, pois, muito absoluto no que concerne a qualificação de santo, e não está na verdade dizendo que os Espíritos superiores se dizem simplesmente Espíritos de Verdadequalificação que não seria senão um orgulho mascarado sob outro nome, e que poderia induzir em erro se tomado ao pé da letra, porque ninguém pode se gabar de possuir a verdade absoluta, não mais do que a santidade absolutaA qualificação de Espírito de verdade, não pertence senão a um e pode ser considerada como nome próprio; ela é especificada no evangelhoDe resto, esse Espírito se comunica raramente, e somente em circunstâncias especiais; deve-se manter em guarda contra aqueles que se apoderam indevidamente desse título: são fáceis de se reconhecer, pela prolixidade e pela vulgaridade de sua linguagem”.
5) Revista Espírita 1867, pág 271, sob o título; Caracteres da Revelação Espírita, descreve:
“Ora, como é o Espírito de verdade que preside ao grande movimento de regeneração, a promessa de seu advento se encontra do mesmo modo realizada, porque, por consequência, ele é que é o verdadeiro Consolador.
6) Revista Espírita 1868, pág.49, o espírito LAMENNAIS, sob o título; Espíritos Marcados, esclarece:
“Sim, meus filhos, o povo caminhará mais depressa na nova mensagem anunciada pelo próprio Cristo, e todos virão escutar essa divina palavra, porque nela reconhecerão a linguagem da verdade e o caminho da salvação. Deus que permitiu esclarecer, sustentar vossa caminhada até esse dia, nos permitirá ainda vos dar as instruções que vos são necessárias”.
7) Revista Espírita 1868, pág. 51, o espírito ERASTO, sob o título Futuro do Espiritismo; informa:
"Eis, meus filhos, a verdadeira lei do Espiritismo, a verdadeira conquista de um futuro próximo. Caminhai, pois, em vosso caminho imperturbavelmente, sem vos preocupar com as zombarias de uns e amor-próprio ferido de outros. Estamos e ficaremos convosco, sob a égide do Espírito de Verdade, meu senhor e o vosso".
A seguir, passamos a transcrever trechos do contido em outras obras da codificação do espiritismo, para melhor fundamentarmos nossa afirmação em relação ao assunto em pauta:
8) Logo no primeiro Capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo, no item 7, encontramos o que abaixo transcrevemos:
“Assim como o Cristo disse: "Não vim destruir a lei, porém cumpri-la", também o Espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução." Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra”.
9) observemos agora, o teor da mensagem do Espírito de Verdade, relatada no Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo VI; item 5:
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Advento do Espírito de Verdade
Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal.
Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis."
Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro.
Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.
Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades.
Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade." - O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
10) Livro dos Médiuns Capítulo IV; item 48:
Sistema unispírita, ou mono-espírita.
“Como variedade do sistema otimista, temos o que se baseia na crença de que um único Espírito se comunica com os homens, sendo esse Espírito o Cristo, que é o protetor da Terra. Diante das comunicações da mais baixa trivialidade, de revoltante grosseria, impregnadas de malevolência e de maldade, haveria profanação e impiedade em supor-se que pudessem emanar do Espírito do bem por excelência. Se os que assim o creem nunca tivessem obtido senão comunicações inatacáveis, ainda se lhes conceberia a ilusão. A maioria deles, porém, concordam em que têm recebido algumas muito ruins, o que explicam dizendo ser uma prova a que o bom Espírito os sujeita, com o lhes ditar coisas absurdas. Assim, enquanto uns atribuem todas as comunicações ao diabo, que pode dizer coisas excelentes para tentar, pensam outros que só Jesus se manifesta e que pode dizer coisas detestáveis, para experimentar os homens. Entre estas duas opiniões tão opostas, quem sentenciará? O bom-senso e a experiência. Dizemos: a experiência, por ser impossível que os que professam ideias tão exclusivas tudo tenham visto e visto bem.
Quando se lhes objeta com os fatos de identidade, que atestam, por meio de manifestações escritas, visuais, ou outras, a presença de parentes ou conhecidos dos circunstantes, respondem que é sempre o mesmo Espírito, o diabo, segundo aqueles, o Cristo, segundo estes, que toma todas as formas. Porém, não nos dizem por que motivo os outros Espíritos não se podem comunicar, com que fim o Espírito da Verdade nos viria enganar, apresentando-se sob falsas aparências, iludir uma pobre mãe, fazendo-lhe crer que tem ao seu lado o filho por quem derrama lágrimas. A razão se nega a admitir que o Espírito, entre todos santo, desça a representar semelhante comédia. Demais, negar a possibilidade de qualquer outra comunicação não importa em subtrair ao Espiritismo o que este tem de mais suave: a consolação dos aflitos? Digamos, pura e simplesmente, que tal sistema é irracional e não suporta exame sério”.
11) Gênese Capítulo I – item 42:
“Demais, se se considerar o poder moralizador do Espiritismo, pela finalidade que assina a todas as ações da vida, por tornar quase tangíveis as consequências do bem e do mal, pela força moral, a coragem e as consolações que dá nas aflições, mediante inalterável confiança no futuro, pela ideia de ter cada um perto de si os seres a quem amou, a certeza de os rever, a possibilidade de confabular com eles; enfim, pela certeza de que tudo quanto se fez, quanto se adquiriu em inteligência, sabedoria, moralidade, até à última hora da vida, não fica perdido, que tudo aproveita ao adiantamento do Espírito, reconhece-se que o Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador anunciado. Ora, como é o Espírito de Verdade que preside ao grande movimento da regeneração, a promessa da sua vinda se acha por essa forma cumprida, porque, de fato, é ele o verdadeiro Consolador”.
12) Gênese Capítulo XVII – item 37:
“As religiões que se fundaram no Evangelho não podem, pois, dizer-se possuidoras de toda a verdade, porquanto ele, Jesus, reservou para si a complementação ulterior de seus ensinamentos”.
13) Gênese Capítulo XVII – item 39:
“O Consolador é, pois, segundo o pensamento de Jesus, a personificação de uma doutrina soberanamente consoladora, cujo inspirador há de ser o Espírito de Verdade”.
14) Obras Póstumas – Segunda parte, 13ª edição:
Perguntas de Kardec, páginas: 271/272/274/275;
a) Reconhecê-lo-ei, depois de minha morte, no mundo dos Espíritos?
Resposta: Sobre isso não pode haver dúvida; será ele quem virá receber-te e felicitar-te, se houveres desempenhado bem tua tarefa.
b) Meu espírito familiar, quem quer que tu sejas, agradeço-te o me teres vindo visitar. Consentirás em dizer-me quem és?
Resposta: Para ti chamar-me-ei A VERDADE e todos os meses, aqui, durante um quarto de hora, estarei à tua disposição.
c) Terás animado na terra alguma personagem conhecida?
Resposta: Já ti disse que, para ti sou A VERDADE; isto, para ti, quer dizer discrição; nada mais saberás a respeito.
Outras Obras Complementares:
15) Livro, Missionários da Luz – Capítulo 9:
O sábio instrutor Alexandre esclarece: - “Mediunidade constitui “meio de comunicação”, e o próprio Jesus nos afirma: “eu sou a porta... se alguém entrar por mim será salvo e entrará, sairá e achará pastagens”! Porque audácia incompreensível imaginais a realização sublime sem vos afeiçoardes ao Espírito de Verdade, que é o próprio Senhor?” Ouvi-me irmãos meus!... Se vos dispondes ao serviço divino, não há outro caminho senão Ele, que detém a infinita luz da verdade e a fonte inesgotável da vida! Não existe outra porta para a mediunidade celeste, para o acesso ao equilíbrio divino que anelais no recôndito santuário do coração! Somente através d’ELE, vivendo-lhe as sublimes lições, alcançareis a sagrada liberdade de entrar nos domínios da Espiritualidade e deles sair, conquistando o pão eterno que vos saciará a fome para sempre. Sem o Cristo, a mediunidade é simples “meio de comunicação” e nada mais, mera possibilidade de informação, como tantas outras, da qual poderão assenhorear-se também os interessados em perturbações, multiplicando presas infelizes”.
Diante do que aqui expomos, extraídos do contido na codificação espírita, sem pretensão de nos proclamar os donos da verdade, pois sabemos perfeitamente que só o Cristo pode ostentar esse título, e respeitando as opiniões dos que pensam contrariamente a nós, não podemos deixar de enfatizar que nossa afirmativa tem respaldo nos ensinos do consolador.
Esperamos, ter contribuído para elucidar definitivamente essa dúvida, e doravante seguirmos confiantes e convictos os ensinamentos da doutrina espírita, na absoluta certeza de que o próprio Senhor Jesus é, “O Espírito de Verdade”.

Francisco Rebouças

Por uma sadia convivência cristã

Acreditamos sinceramente que chegou a hora dos ensinamentos contidos no Evangelho de Jesus fazerem parte dos hábitos individuais e coletivos de nossa sociedade. Para isso, a Religião precisa assumir o seu papel indispensável de despertar na consciência de cada cidadão a importância de sua participação nesse processo de transformação moral que se apresenta reclamando prioridade.
O Espiritismo vem, desde seu aparecimento no mundo, recebendo o aval da ciência através das pesquisas científicas que têm comprovado a veracidade de sua filosofia nos seus aspectos, científico, filosófico e religioso, que se fundamenta justamente na fé de forma raciocinada e em perfeita harmonia com a razão.
Em seu aspecto religioso, o Espiritismo está realmente demonstrando toda pujança contida em seus ensinamentos cristãos onde a ética e a moral representa o seu fundamento maior. No estudo da Doutrina Espírita encontramos os argumentos seguros que nos comprovam de forma racional que a vida jamais cessa quer no plano físico, no mundo material dos homens encarnados, quer no plano espiritual, mundo dos espíritos desencarnados.   
Mostra-nos claramente que não há mistérios nos ensinos transmitidos por Jesus quando aqui esteve entre nós. A Doutrina Espírita nos apresenta esses ensinamentos despidos de todas as injunções clericais, ou de qualquer tipo de dogmas introduzidos posteriormente pelos homens que confrontam a razão, fazendo com que o espírito se demore com tolices e crendices que só servem para retardar o momento do início de sua renovação moral. 
Na função de Consolador prometido por Jesus, ensina-nos a desenvolver a fonte das virtudes cristalinas que jazem latentes em nosso Ser Imortal, para nos tornar aptos a pleitear elevadas posições na Seara do Mestre de Nazaré, diante das necessidades que temos de servir na lavoura do bem em nosso próprio benefício e do próximo que caminha conosco.
A proposta espírita é um apelo ao cristão sensato para que nos utilizemos da bênção da inteligência, para que a razão possa falar mais alto que os sentimentos, na busca pela elevação da nossa maneira de proceder para que ajamos sempre com dignidade, no pensar, falar e fazer, de acordo com os princípios da verdade praticada e ensinada por Jesus nosso Mestre e Guia.
Temos convicção de que: “Fora da Caridade não há salvação”, por essa razão entendemos que o amor em forma de ação é a chave da porta que nos dá acesso à felicidade e à paz da consciência que tanto procuramos encontrar sem que consigamos por outros meios, pois, só há um caminho a ser seguido como Ele mesmo nos afiançou “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao pai senão por mim”.
“O próximo, em cada minuto, é aquele coração que se acha mais próximo do nosso, por divina sugestão de amor no caminho da vida.
No lar, é a esposa e o esposo, os pais e os filhos, os parentes e os hóspedes.
No templo do trabalho comum, é o chefe e o subordinado, o cooperador e companheiro.
Na via pública, é o irmão ou o amigo anônimo que nos partilham a mesma estrada e o mesmo clima.
Na esfera social, é a criança e o doente, o desesperado e o triste, as afeições e os laços da solidariedade comum.
Na luta   contundente   do   esforço   humano,   é   o   adversário   e   o   colaborador ,   o inimigo   declarado   ou   oculto   ou,   ainda,   o   associado   de   ideais   que   nos   surgem   por instrutores.
Em toda parte, encontrarás o próximo, buscando-te a capacidade de entender e de ajudar.
Auxilia aos outros com aquilo que possuas de melhor.
Os santos e os heróis ainda não residem na Terra.” (1)
Urge estarmos atentos a essa realidade e nos capacitemos para exercer o papel que nos está reservado nesse contexto, como tarefeiros da seara espírita conscientes do bem que essa sublime filosofia de vida será capaz de produzir em benefício de nossa sociedade.
Rogamos a Jesus, nosso Mestre e Guia nos sustente em sua divina paz, para que com seu auxílio possamos cristalizar em nós, definitivamente, essa nobre e irrefutável proposta espírita para que a decadência moral que se observa nos conceitos equivocados da humanidade de hoje, sejam modificados por outros que levem em conta a paz o amor e a justiça, realizando sua grande e maior finalidade que é justamente a de desenvolver no homem uma “fé raciocinada que possa encarar frente à razão em todas as épocas da humanidade”.
Referência:(1) Xavier Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel, Livro: Assim Vencerás. Cap. 3.
Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel