“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Ensinamentos Importantes

Aprendendo com o Espiritismo.
















Francisco Rebouças

Fugindo da realidade

A sociedade dos nossos dias, composta de homens e mulheres instruídos pela lei da sociedade consumista para ter em detrimento de ser, segue seduzida pelas facilidades desmedidas da riqueza e do poder que rendem luxo, popularidade e os demais gozos efêmeros da matéria perecível, esquecidos de que temos compromissos a realizar em nossa curta passagem reencarnatória por este abençoado planeta de provas e expiações.
“…São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos…” (1)
A maioria de nossa sociedade não se preocupa com o depois da vida física, entendendo que o assunto é de secundária importância, mantendo seus pensamentos no exclusivo intuito de adquirir e acumular valores externos, esperando, dessa forma, resolverem seus problemas íntimos de temor, insegurança, insatisfação, comprovando mais tarde, que as desarmonias internas continuam existindo mesmo depois da conquista de seus sonhos de possuir.
Ocupados pelo desejo de evidência pessoal, não se dão conta de que não estão imunes ao sofrimento e aos acontecimentos desagradáveis da vida de qualquer ser humano, como os naturais fenômenos biológicos a que também estão submetidos e, também pelas ocorrências de fundo moral que nos visitam, inesperadamente, quando menos esperamos.
Gastam o tempo com as futilidades do prazer carnal desmensurado, esquecidos de qualquer compromisso de ordem moral mais elevada para com a vida que, pacientemente, os espera inflexível para convocá-los no momento certo à realidade inevitável do encontro para a prestação de contas.
Embriagados pela passageira alegria que desfrutam, chegam a pensar que jamais perderão as vantagens adquiridas, esquecidos dos excessos impostos à organização fisiológica que estará, sem dúvida, muito mais debilitada em razão do repouso não respeitado, da alimentação inadequada, do consumo de álcool e fumo que lhes mostrarão a visão equivocada da vida.
A Doutrina Espírita solicita-nos o estudo e a vivência dos ensinamentos de Jesus no atual momento da nossa sociedade, para que sua mensagem e seus exemplos não sejam confundidos ou adulterados na sua forma primitiva com fórmulas esdrúxulas ou pelo verbalismo vazio de significado e conteúdo espiritual.
“É necessário aliar os conhecimentos teóricos ao espírito de investigação e de elevação moral, para estar verdadeiramente apto a discernir no Espiritismo o bem do mal, o verdadeiro do falso, a realidade da ilusão. E preciso compenetrar-se do verdadeiro caráter da mediunidade, das responsabilidades que acarreta, dos fins para que nos é concedida.
O Espiritismo não é somente a demonstração, pelos fatos, da sobrevivência; é também o veículo por que descem sobre a Humanidade as inspirações do mundo superior. A esse título é mais que uma ciência, é o ensino que o Céu transmite da Terra, reconstituição engrandecida e vulgarizada das tradições secretas do passado, o renascimento dessa escola profética que foi a mais célebre escola de médiuns do Oriente. Com o Espiritismo, as faculdades, que foram outrora o privilégio de alguns, se difundem por um grande número. A mediunidade se propaga; mas de par com as vantagens que proporciona, é necessário estar advertido dos seus escolhos e perigos”. (2)
A nobre mensagem contida na Boa Nova é uma lição de amor, única capaz de proporcionar a verdadeira felicidade, e quando for largamente divulgada em palavras atos e gestos, será capaz de alterar a conduta moral dos homens, produzindo felicidades.
“Estudando a humildade, vejamos como se comportava Jesus no exercício da sublime virtude. 
Decerto, no tempo em que ao mundo deveria surgir a mensagem da Boa-Nova, poderia permanecer na glória celeste e fazer-se representar entre os homens pela pessoa de mensageiros angélicos, mas preferiu descer, Ele mesmo, ao chão da Terra e experimentar-lhe as vicissitudes”. (3)
Jesus, nosso Modelo e Guia, enviou-nos, no momento mais grave da sociedade humana, o Consolador prometido por Ele, para que através do seu enviado, especialmente, preparado para tão grande evento, Allan Kardec o codificador do Espiritismo como providência divina do Pai generoso à Terra aflita, oferecendo ao mundo as diretrizes seguras para a construção da paz e da felicidade.
Referências Bibliográficas:
(1) KARDEC, ALLAN. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB, 112ª edição cap. 1 item 8;
(2) DENIS, LÉON. No Invisível – Introdução;
(3) XAVIER, FRANCISCO CÂNDICO, pelo Espírito Emmanuel. Religião dos Espíritos – Cap. 17.
Francisco Rebouças

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Festival de Massas

Festival de massas no Remanso Fraterno!
Compareçam, prestigem, divulguem!!







































Francisco Rebouças

Perdão e Vida

CAPÍTULO 02
Chegaram os tempos da iniciativa própria, do esforço pessoal em favor da iluminação consciência do indivíduo, perdido no oceano da coletividade.
Cada homem deve e pode possuir qualidade autodidata.
Aprendamos e pratiquemos, trabalhando, laborando com o nosso desprendimento, sem nos fanatizarmos, dentro das atividades que nos cabe desenvolver e dentro da tarefa que nos cabe desempenhar.
Emmanuel
**
Anota: às vezes, em casa, Por simples questão, à-toa Vem a injúria que atordoa, Partindo para a agressão;
Duras mágoas do passado, Remexidas de repente,
Parecem bombas na mente, De explosão para explosão.
Maria Dolores
**
Nunca prejudicarás a alguém sem prejudicar-te.
Nunca beneficiarás a essa ou aquela pessoa sem beneficiar a ti mesmo.
Através de nossas ações sobre os outros, traçamos o próprio caminho.
Os companheiros de nossa estrada são fragmentos de que se nos constituirá o próprio futuro.
Esses apontamentos pertencem à Lei.
Não te interrompas nas tarefas do bem porque hajam surgido obstáculos em caminho.
Emmanuel

Livro: Perdão e Vida
Chico Xavier/Espíritos Diversos

Francisco Rebouças

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Ensinamentos Importantes

Aprendendo com a doutrina espírita.
















Francisco Rebouças

Aborto, por quê?

Allan Kardec, em sua incomparável obra de codificação do Espiritismo, formulou uma pergunta aos imortais da vida maior, contida em O Livro dos Espíritos, sobre o primeiro e principal direito do ser humano, e obteve a resposta que abaixo transcrevemos da citada obra.
880. Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem?“O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal.”
Analisando-se a resposta dada pelos Espíritos Superiores sobre o assunto, é fácil verificar que, o direito à vida é Lei de Deus, e que por isso mesmo, não comporta qualquer tipo de contestação em sua finalidade primordial que é o respeito ao direito do semelhante, visto que o ser que está em vias de retornar ao planeta através da reencarnação, é merecedor de respeito, cuidado, carinho e amor por parte de todos nós que já tivemos nossa oportunidade de aqui estarmos reencarnados, usufruindo da benção do carinho e cuidado dos nossos pais com nosso direito à vida presente.
Embora muitos homens e mulheres ainda não tenham essa compreensão de que o ser espiritual já se faz merecedor do direito à vida desde o momento da concepção, e que esta não é apenas uma teoria defendida pelo espiritismo, visto que essas evidências vêm sendo estudadas nos últimos anos por pesquisadores de diversos países, que em suas pesquisas chegam cada vez mais a conclusões que confirmam a posição segura da Doutrina Espírita.
É, ainda em O Livro dos Espíritos, que encontramos outro questionamento proposto pelo codificador aos elevados instrutores que abaixo transcrevemos, para melhor compreensão, sobre a União da alma e do corpo:
344. Em que momento a alma se une ao corpo?“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
Desse modo, o ser que se desenvolve no ventre materno, a partir da fecundação do óvulo já é um indivíduo, com todos os direitos de qualquer outra criatura, constituída de corpo e alma, não sendo mais possível eliminá-lo sem que se cometa um ato contrário à Lei de Deus; pois só ele como criador de todas as criaturas poderá utilizar esse seu recurso quando bem o quiser.
Quando de algum modo tentamos interferir no processo reencarnatório do espírito que está recebendo a benção da oportunidade de resgatar seus débitos contraídos com a Lei, procedemos sem respeito ao semelhante e ao nosso Pai Celestial, e por isso nos candidatamos aos difíceis processos de reparação do mal praticado pela imposição da Lei de Causa e Efeito.
Em outra excelente inquirição do insigne codificador do Consolador Prometido, representado pela pergunta a baixo transcrita é que podemos aquilatar melhor a atitude insensata que cometemos contra a Suprema Lei de amor que rege o universo inteiro.
694. Que se deve pensar dos usos, cujo efeito consiste em obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade?“Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem é material.”
De posse, de tantos ensinamentos que a Doutrina Espírita nos fornece, torna-se inadmissível que nós, espíritas, possamos fazer parte de uma pequeníssima parcela da população brasileira constituída por alguns materialistas que defendem a prática delituosa do aborto, sem levar em consideração o fato de que se ela mesma tivesse sofrido esse tipo de crime, não estaria aí para defender essa tese absurda e inaceitável.
Oremos, portanto, meus queridos irmãos, para que essa pequena parcela de insensatos corações endurecidos pelo argumento materialista, não venham a exercer tamanha influência na legislação brasileira, em oposição à vontade e às concepções da maioria do nosso povo, e contrariando a própria Carta Magna de 1988. O direito à vida não pode ser desrespeitado em seu mais sagrado fundamento porque representaria a quebra de todos os princípios de moralidade que têm orientado a nossa cultura cristã.
Apesar das artimanhas utilizadas por aqueles que querem conduzir a opinião pública de maneira a lhes dar respaldo para o ato criminoso do aborto legal, contrariando as pretensões e legitimas aspirações, da sociedade brasileira, que é a conduta cristã, independente da corrente religiosa que se tenha, seja na religião católica, protestante, espírita ou outra qualquer, empenham-se todos, na defesa do respeito à vida, como direito inalienável.
O feto que se desenvolve desde a concepção no lugar mais sagrado do ser humano, o ventre materno, não é uma máquina ou um robô qualquer, que podem ser desligados de acordo com os interesses das pessoas envolvidas na questão, mas sim, um ser humano com direito à proteção e ao amor de seus Pais, responsáveis, e da sociedade inteira.
Não devemos em hipótese alguma negligenciar os nossos compromissos diante dos sublimes princípios contidos na Lei Divina que foi resumida por Jesus para nossa melhor compreensão em “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.
Referências:(1) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, FEB. 76ª edição.
Francisco Rebouças

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Vida Feliz


LXIII
As coisas mais importantes da vida somente são valorizadas depois que passam ou se as perdem.
Na maior parte das vezes, as pessoas vivem sob automativos, sem valorizar estes inestimáveis recursos divinos.
A saúde, o sono, a razão, os fenômenos digestivos, a respiração, os órgãos dos sentidos, os movimentos, são tesouros colocados por Deus a teu serviço e não te dás conta da sua grandiosidade, gastando-os com sofreguidão, para adquirir outros bens que são secundários.
Para a pensar no significado de cada um destes dons e resguarda-os dos fatores que os consomem.

Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

Importantes ensinamentos!

Bom dia meus caros amigos!
Aprendendo sempre com a Doutrina dos Espíritos.

























Francisco Rebouças

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

PROTETORES TERRESTRES

Em nos reportando aos benfeitores celestiais, não nos esqueçamos dos protetores terrestres.
Muita gente espera, levianamente, a proteção dos anjos, quando ainda não sabe nem mesmo apreciar o esforço enobrecente dos homens de bem.
Sem dúvida, mais tarde, alcançaremos o paraíso...
Todavia, por agora, é preciso vencer os degraus que nos separam da glória divina.
Esses  degraus  jazem  colocados  à  disposição  dos  nossos  impulsos  de  melhoria,  de regeneração, de auto aprimoramento.
Aqui, permanece simbolizado num pai afetuoso, que nos convida ao altar da consciência reta; além,  é  um  coração  maternal,  que  nos  induz  à  bênção  da  sublimação  pelo  amor  e  pelo sacrifício...
Acolá, é um diretor de trabalho, aparentemente austero, que nos conclama, pelo exemplo, ao soerguimento de nossa dignidade pessoal no dever bem cumprido; mais além, é um amigo supostamente áspero, que nos compele ao desempenho das obrigações contraídas.
Subir ao Céu não representa caminhar sob chuvas de flores.
O trilho do  próprio  Cristo,  para  o  Alto,  terminou  na  cruz  que  lhe  antecipou  a imperecível ressurreição.
Não te imobilizes, desse modo, na oração ociosa ou na fé inoperante, acreditando que os Mensageiros  do  Amor  te  assinalem  as  rogativas  nascidas,  muitas  vezes,  do  propósito  de conforto prematuro ou de lamentável insubmissão.
Lembra-te de que as Leis do Senhor estão refletidas, tanto quanto nos permite a evolução já alcançada, nas leis humanas que os dirigem os movimentos, e aprendamos a reconhecer, nos lidadores do trabalho construtivo e nos missionários do bem, os respeitáveis instrutores que nos compete, não somente admirar, mas assimilar e seguir.
Recordemos que, na hierarquia real da vida, jamais inverteremos a ordem que nos rege os destinos.
Ouçamos  atenciosamente  os  benfeitores  terrestre,  a  fim  de  merecermos  contato  com  os orientadores celestiais.
Sem dever corretamente atendido, não há direito consolidado.
Sem criaturas de bem, não há bem para as criaturas.
O primeiro passo para a conquista do Céu, há de ser dado por nós, na Terra, e, por isso, antes de reclamar o socorro dos anjos, imitemos, cada dia, os grandes trabalhadores da prosperidade comum, que formam, na Humanidade, os padrões vivos do bem, na vanguarda do progresso e da luz.

Livro: Intervalos
Chico Xavier/Emmanuel


Francisco Rebouças

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Dentro da luta

“Não peço para que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” – Jesus. (João, 17:15.)
Não peças o afastamento de tua dor.
Roga forças para suportá-la, com serenidade e heroísmo, a fim de que lhe não percas as vantagens do contacto.
Não solicites o desaparecimento das pedras de teu caminho.
Insiste na recepção de pensamentos que te ajudem a aproveitá-las.
Não exijas a expulsão do adversário.
Pede recursos para a elevação de ti mesmo, a fim de que lhe transformes os sentimentos.
Não supliques a extinção das dificuldades. Procura meios de superá-las, assimilando-lhes as lições.
Nada existe sem razão de ser.
A Sabedoria do Senhor não deixa margem à inutilidade.
O sofrimento tem a sua função preciosa nos planos da alma, tanto quanto a tempestade tem o seu lugar importante na economia da natureza física.
A árvore, desde o nascimento, cresce e produz, vencendo resistências.
O corpo da criatura se desenvolve entre perigos de variada espécie.
Aceitemos o nosso dia de serviço, onde e como determine a Vontade Sábia do Senhor.
Apresentando os discípulos ao Pai Celestial, disse o Mestre: – "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.”
A Terra tem a sua missão e a sua grandeza; libertemo-nos do mal que opera em nós próprios e receber-lhe-emos o amparo sublime, convertendo-nos junto dela em agentes vivos do Abençoado Reino de Deus.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

sábado, 10 de fevereiro de 2018

COM A BÊNÇÃO DO CRISTO

Emmanuel 
Com a bênção do Cristo na própria alma, tens contigo a luz que extingue a sombra e o amor que mitiga o sofrimento. 
Assim, à frente dos que te rogam socorro, exilados nas trevas da ignorância ou nas aflições da miséria, descerra o coração e ampara sempre. 
Não lastimes: - “sou nada”. Não digas: - “esmoreci”. 
Sabes que possuis no altar do próprio espírito o celeiro de bênçãos do Grande Doador e que a harmonia do Céu dilatar-se-á, em teus dias, àmedida que lhe estendas os áureos dons. 
Não procures o Mestre tão-somente para pedir... 
Não lhe recordes a generosidade apenas no escuro instante do pessimismo, quando o Sol se te afigura apagado e a vida te parece envolta emcinza e fumo!... 
Jesus espera-te o coração todos os dias para vazar,através de teu sentimento, de tua palavra e de tuas mãos, o tesouro da Boa Nova, que é  consolo e entendimento, harmonia e esperança... 
Lembra que o Senhor te solicita os braços na construção do Reino de Deus na Terra e, por essa razão, podes ser com Ele, desde hoje, o sagrado instrumento do Eterno Bem... 
Pensa nisso e jamais te sintas cansado ou inútil para auxiliar... 
Sabes que a morte é ressurreição na Vida Imperecível para os que souberam fazer luz em si mesmos e não ignores que o amor cobre a multidão de nossas próprias faltas... 
Compreendendo, assim, o Evangelho, em termos de trabalho e renovação, sê com Jesus o servidor da fraternidade, para que a fraternidade, como anjo celeste, se faça a guardiã de tua alegria. 
Ide e pregai: - disse-nos o Senhor. 
Sigamos  exemplificando,  acrescentamos  nós,  porque  somente  pela  cartilha  de  nossos próprios testemunhos de fé o irmão do caminho poderá contemplar a bondade do Cristo e sentir-Lhe a Infinita Grandeza.
Livro: Abençoa Sempre
Chico Xavier/Espíritos Diversos.

Francisco Rebouças

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O Evangelho como farol

“Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.”   Mateus 23:8 
Frente ao mundo moderno que se movimenta e expande, em doloroso e acelerado processo de transição, procuremos no evangelho do Cristo Jesus as bases seguras para a nossa reconstrução espiritual para a Vida Eterna.
Busquemos multiplicar as reuniões de estudos cristãos para analisarmos com equilíbrio as lições que o Mestre nos veio ensinar, através das quais, se realmente desejarmos, nos habilitaremos a elevar o coração ao altar da fé renovadora, inicialmente pela compreensão e posteriormente pela vivência de seus ensinos em nossa vida de relação.
Em todas as nossas atividades religiosas, tenhamos como meta a simplicidade demonstrada por Jesus, em suas nobres e amorosas ações para conosco realizadas há mais de dois mil anos, pois, segui-lo através de seu Evangelho, deve ser a preocupação maior do fiel discípulo em busca de sua própria superação.
Dessa forma, preciso se faz entendamos definitivamente que nossas aspirações devem ter como meta primordial levar a luz para onde ainda houver a predominância de trevas, amor para onde o ódio ainda tenha domínio, esclarecimento para onde a ignorância dê as ordens, bom ânimo para onde o desalento escravize os corações enfraquecidos de fé e confiança. Pois, somos sabedores de que não nos bastará uma simples atitude verbalista, é preciso testemunhar em atitudes.
Torna-se imprescindível renovar o coração, buscando purificá-lo dos miasmas pestilentos da revolta, da mágoa, da inconformação, convertendo-o em vaso purificado onde os benefícios Divinos encontrem campo fértil para proliferar estendendo seus reflexos a outros corações ajudando-os em sua jornada evolutiva.
A Grandeza Divina entende a pequenez humana em todos os ângulos de nossa jornada evolutiva. É indispensável reconhecer, que as respostas do Céu às perquirições da humanidade terrestre nunca faltaram.
Construir um castelo teórico ou dogmático, onde a mente repouse à distância da luta, constitui apenas fuga aos problemas, representando uma evasão delituosa de quem recebeu do Alto os dons sublimes do conhecimento para que a Benção do Senhor se transmita a todos os homens.
Por essa razão, compete-nos ouvir o divino chamamento para que apliquemos as lições propostas pela caridadecontidas no Evangelho Redentor, em nossas atitudes diárias para que todos os companheiros que marcham pelo roteiro da vida carnal encontrem o caminho da destinação feliz que o criador nos reservou.
  1. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.
A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.
O Espiritismo nos assegura que a sepultura não é milagroso acesso às zonas de luz integral ou da sombra completa. Somos defrontados por novas modalidades da Divina Sabedoria a se traduzirem por mistérios mais altos, em virtude da pequenez das nossas percepções atuais.
Busquemos todos, com trabalho e boa vontade, alistarmo-nos no exército dos servidores do bem, transformando-nos, em verdadeiras “cartas vivas” do Mestre dos Mestres a que o Apóstolo Paulo se refere em suas advertências imortais.
Para isso, não nos esqueçamos da Lei Áurea, resumida por Jesus de Nazaré, em “Amarmo-nos uns aos outros, como o ELE nos amou”.
Muita Paz.
Referências:(1) Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos, FEB 76ª edição.
(2) Grifos nossos.
Francisco Rebouças

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Perdão e Vida

CAPÍTULO 01 

Progresso é a soma dos problemas solucionados. 

Evolução é barreira vencida. 

Dificuldade é medida de resistência.

Tribulação é o cadinho da fé. 

Perdão e tolerância são alavancas de sustentação danossa paz íntima. 

Em suma, para quem quiser na Terra trabalhar e progredir com mais saúde e paz, alegria e segurança, vale a pena perdoar constantemente para viver melhor. 

Se te propões a colaborar no levantamento do bem detodos, não desistas de agir e servir. 

Emmanuel 

Livro: Perdão e Vida
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

Vida Feliz

LXII
Tua experiência é um valor que logras através do tempo, vivendo as lições da vida, no teu processo de evolução.

Estrada percorrida, caminho conhecido.

Face a tal conquista, descobres que há uma grande distância entre a teoria e aprática.

Medita mais, antes de agires, tomando decisões tranquilas e alentadoras.

Quando ages por impulso, estás sujeito a erros graves.

Há a contecimentos que sucedem no momento próprio, no entanto, é o homem sábio quem estabelece a hora para as realizações superiores.

Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

ANEXINS DE SEMPRE

A cabeça ambiciosa 
Que vive votada ao mal 
Escreve o favor na areia 
E grava a ofensa em metal. 

Quem teme cobra e lagarto, 
Quem passarinhos receia, 
Perde a vida sem combate, 
Não prepara, nem semeia.

Aprende a ver e lembrar!... 
No curso de toda a história, 
O soberbo perde a vista, 
O ingrato perde a memória.

Da ternura doce e branda, 
Sê devoto, não escravo... 
Eu bonzinho, tu bonzinho, 
Quem educa o burro bravo?

No mesmo tronco, onde a abelha 
Retira fortuna e mel, 
A aranha escura e disforme 
Faz morte, peçonha e fel. 

Cultiva a lei do equilíbrio 
Que nos ajuda e contenta, 
Se o necessário deleita, 
O excesso fere e atormenta. 

Do verbo usado no mundo, 
Nasce a guerra, nasce a paz. 
Com palavras edificas, 
Com palavras matarás. 

Guarda sempre em teu trabalho 
Silêncio e ponderação... 
Quando a praça parlamenta, 
É hora de rendição. 

Cumprindo a Vontade Eterna, 
Sê pronto, leal e breve. 
Quem faz tudo o que deseja, 
Nem sempre faz quanto deve.

Não te revoltes se a Terra 
Nega-te acesso ao jardim... 
Há números de começo, 
Não há número de fim. 

Livro: Gotas de Luz
Chixo Xavier/Casimiro Cunha

Francisco Rebouças

No esforço comum

“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 5:6.) 

Não  nos  esqueçamos  de  que  nossos  pensamentos,  palavras, atitudes  e  ações  constituem  moldes  mentais  para  os  que  nos acompanham. 

Cada dia, por nossa vez, sofremos a influência alheia na construção do próprio destino. 

E,  como  recebemos  conforme  atraímos  e  colhemos  segundo plantamos, é imprescindível saibamos fornecer o melhor de nós, a fim de que os outros nos proporcionem o melhor desi mesmos. 

Todos os teus pensamentos atuam nas mentes que te rodeiam. 

Todas as tuas palavras gerarão impulsos nos que te ouvem. 

Todas as tuas frases escritas gerarão imagens nos que te lêem. 

Todos os teus atos são modelos vivos, influenciandoos que te cercam. 

Por mais que te procures isolar, serás sempre uma peça viva na máquina da existência. 

As rodas que pousam no chão garantem o conforto e asegurança do carro. 

Somos  uma  equipe  de  trabalhadores,  agindo  em  perfeita  interdependência. 

Da qualidade do nosso esforço nasce o êxito ou surge o fracasso do conjunto. 

Nossa vida, em qualquer setor de luta, é uma grandeoficina de moldagem. 

Escravizar-nos-emos  ao  cativeiro  da  sombra  ou  libertar-nosemos para a glória da luz, de conformidade com os moldes vivos que as nossas diretrizes e ações estabelecem. 

Lembremo-nos  da  retidão  e  da  nobreza  nos  mais  obscuros gestos. 

Recordemos  a  lição  do  Evangelho.  “Um  pouco  de  fermento leveda a massa toda.” 

Façamos do próprio caminho abençoado manancial de trabalho e fraternidade, auxílio e esperança, a fim de que o nosso Hoje Laborioso se converta para nós em Divino Amanhã.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel