“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

sábado, 30 de julho de 2016

Programa Evolutivo

O delinquente primário, diante das leis humanas, não raro, tem o direito de responder ao processo em clima de  liberdade,  e, mesmo  quando condenado, faz jus a vários recursos que lhe amenizam a pena. 
O criminoso renitente, pela circunstância  da conduta, encontra-se incurso nas penalidades severas e experimentará o isolamento em educandários de segurança, não fruindo de maior consideração... 
Assim também ocorre com o Espírito. 
Quando os seus erros e delitos são de pequena monta, reencarna-se sob provações  reparadoras,  enfrentando  as  disciplinas  que  o reeducarão,  para depois gozar de paz e de liberdade. 
Os calcetas e empedernidos, os refratários ao amor e os que se arrojaram aos despenhadeiros do suicídio, do homicídio, recomeçam,  na  Terra, encarcerados nas expiações lenificadoras... 
A provação é oportunidade para o Espírito renovar-se. 
A expiação constitui-lhe corretivo severo. 
Provado,  o  Espírito  se  sente  estimulado  a  conquistas  novas, enquanto resgata os débitos anteriores. 
Expiando,  recupera-se  e  aprende,  sem  outra  alternativa, enjaulado  no processo de depuração. 
A provação é solicitada. 
A expiação é imposta. 
Na primeira, há liberdade de ação; na segunda, desaparece a livre opção, ante o impositivo estabelecido. 
Sob  prova  ou  expiação,  estás  colocado  no  dispositivo  da evolução,  de que necessitas, e que é melhor para o teu progresso. 
Aplica a razão e o sentimento lúcidos nesse programa evolutivo e ergue-te, da posição em que te encontres, alcançando o triunfo da tua reencarnação.

Livro: Episódios Diários
Divaldo franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Vida Feliz

XIX

Tolera as falhas alheias e não as apresentes no festival de fofocas.

Todos erramos.

Sábio é aquele que, no erro, aprende a agir com correção.

Quando vejas alguém caído, dá-lhe a mão, ao invés de te comprazeres em censurá-lo.

Ninguém tomba por querer.

se tal ocorre, nele predomina a ignorância, que é um cruel inimigo do homem.

Ainda assim, o equivocado merece mais socorro do que reprimenda.

Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

Palestras no C.E.P.A.T.

PALESTRAS DE AGOSTO no Centro Espírita Paulo de Tarso.
PALESTRANTES:

03 – Tito Versiani – União da Mocidade Espírita de Niterói – UMEN    
08 – Paulo Miguel Velasco – Associação Médica Espírita – AME Niterói
10 – Leonardo Meirelles – Grupo Espírita da Fé – GEFE   
15 – Douglas Coutinho – Casa Maria de Magdala – CMM   
17 – Olímpio Bruno – Instituto Espírita Bezerra de Menezes – IEBM 
22 – Sávio de Souza Moreira – Centro Espírita Paulo de Tarso – CEPAT 
24 – Márcio Hungria – Núcleo Espírita Chico Xavier – NECX    
29 – Eduardo Guimarães – Centro Espírita Casa de Caridade Aureliano – CECCA   
31 – Roberto Narazaki – Escola de Estudos Espírita Joana de Cusa – EEEJC – São Gonçalo.   
AS PALESTRAS SÃO REALIZADAS AS 20 h
RUA MARTINS TORRES, 46 - SANTA ROSA – NITERÓI.

Francisco Rebouças

terça-feira, 26 de julho de 2016

O Espírito de Verdade

Meus amigos, por estar muito na moda esse tema, e por me serem endereçadas muitas perguntas sobre o assunto, republico esse meu artigo de 2005, sem a pretensão de estar dizendo a última palavra, mas absolutamente convicto do que aqui exponho.
 
José Francisco Costa Rebouças
Como espírita que somos, procuramos dedicar toda a atenção aos ensinamentos da nossa doutrina, com a intenção de externar nossa própria interpretação sobre os diversos temas abordados por ela, perfeitamente fundamentados nos conceitos contidos na codificação do espiritismo, visto que, encontramos vários assuntos, que são comentados por muitos dos nossos confrades de maneira a nos deixar, perplexos, sem compreender o que dizem, pois, por mais que pesquisemos, não conseguimos encontrar respaldo na codificação elaborada pelos imortais da vida maior e tão bem realizada por Allan Kardec no Pentateuco espírita, para justificar tais interpretações. 
Refiro-me, por exemplo, a um dos assuntos mais discutidos e que provoca bastante polêmica entre os espiritistas, por se tratar de alguém tão importante para nós e que é o grande responsável pela doutrina que professamos o “Espírito de Verdade”. Que muitos sustentam a opinião, de que se trata de uma falange de espíritos que reunidos firmaram os conceitos da codificação, no que discordamos, pois temos a certeza pelo que encontramos noticiado nas obras espíritas, que é o próprio Jesus quem usa de tal denominação para se exprimir em diversas mensagens suas contidas nas obras básicas de Espiritismo. 
Pois bem, quando digo que somos espíritas é porque só admito verdadeiramente discutir qualquer título, sob a ótica espírita, se claro, estiver fundamentado nos ensinos contidos na codificação e, pesquisando-a, podemos verificar que O Espírito de Verdade, se manifesta isoladamente em várias comunicações contidas no Evangelho Segundo o Espiritismo e, em outras tantas encontramos nomes de grandes trabalhadores desta obra insuperável como: Santo Agostinho, São Luiz, Fénelon, etc..., que fizeram parte da coletividade dos mensageiros do Mestre, sem assinarem suas comunicações como o Espírito de verdade, e sim utilizando o nome de suas individualidades anteriormente conhecidas. 
Observando atentamente o contido no Livro dos Espíritos, exatamente no último parágrafo dos Prolegômenos, não temos qualquer dúvida quanto ao que afirmamos, pois entre as diversas personalidades do mundo maior, citadas como participantes ativos da obra, está alguém que se denomina simplesmente como O Espírito da Verdade, conforme segue: 
“Lembra-te de que os Bons Espíritos só dispensam assistência aos que servem a Deus com humildade e desinteresse e que repudiam a todo aquele que busca na senda do Céu um degrau para conquistar as coisas da Terra; que se afastam do orgulhoso e do ambicioso. O orgulho e a ambição serão sempre uma barreira erguida entre o homem e Deus. São um véu lançado sobre as claridades celestes, e Deus não pode servir-se do cego para fazer perceptível a luz.” 
São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, O Espírito da Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, etc., etc.
Analisando o que acima está exposto, perguntamos: quem seria capaz de se proclamar O Espírito da Verdade, senão ele que nos asseverou em (João 14/6), “eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao pai senão por mim”?
Passamos agora ao contido na Revista espírita, que aqui selecionamos:
1) Revista Espírita 1861, pág.305, o Espírito Erasto sob o título; Epístola de Erasto aos Espíritas Lioneses, lida no banquete de 19 de setembro de 1861, nos diz:
“Não pederíeis crer o quanto estou orgulhoso em distribuir, a todos e a cada um, os elogios e os encorajamentos que o Espírito de verdadenosso mestre bem amadome ordenou conceder às vossas piedosas coortes: a ti, Diloud, a ti, sua digna companheira e a todos vossos devotados missionários que derramais os benefícios do Espiritismo, obrigado pelo vosso concurso e pelo vosso zelo”. 
2) Revista Espírita 1864, pág.16, O Espírito Hahnemann, sob o Título; Um caso de Possessão – Senhorita Julie, relata:
“Essas obsessões frequentes terão também um lado muito bom, naquilo que sendo penetrada pela prece e pela força moral, pode-se fazê-la cessar e adquirir o direito de expulsar os maus Espíritos, cada um procurará, pela melhoria de sua conduta adquirir esse direito que o Espírito de Verdade, que dirige este globo, conferirá quando for merecido. Tende fé e confiança em Deus, que não permite que se sofra inutilmente e sem motivo”.
3) Revista Espírita 1864, págs. 399, O Espírito de verdade, sob o título; Comunicação Espírita nos afirma:
"Há várias moradas na casa de meu Pai, eu lhes disse há dezoito séculos. Estas palavras o Espiritismo veio fazer compreendê-las.
E vós, meus bem-amados, trabalhadores que suportais o ardor do dia, que credes ter a vos lamentar da injustiça da sorte, bendizei vossos sofrimentos; agradecei a Deus que vos dá os meios de quitar as dívidas do passado; orai, não dos lábios, mas do vosso coração melhorado, para vir tomar, na casa de meu Pai a melhor morada; porque os grandes serão rebaixados; mas, vós o sabeis, os pequenos e os humildes serão elevados”.
4) Revista Espírita 1866, pág. 222, sob o título; Qualificação de Santo aplicada a certos espíritos, ensina:
“ O Espírito que ditou a comunicação acima é, pois, muito absoluto no que concerne a qualificação de santo, e não está na verdade dizendo que os Espíritos superiores se dizem simplesmente Espíritos de Verdadequalificação que não seria senão um orgulho mascarado sob outro nome, e que poderia induzir em erro se tomado ao pé da letra, porque ninguém pode se gabar de possuir a verdade absoluta, não mais do que a santidade absolutaA qualificação de Espírito de verdade, não pertence senão a um e pode ser considerada como nome próprio; ela é especificada no evangelhoDe resto, esse Espírito se comunica raramente, e somente em circunstâncias especiais; deve-se manter em guarda contra aqueles que se apoderam indevidamente desse título: são fáceis de se reconhecer, pela prolixidade e pela vulgaridade de sua linguagem”.
5) Revista Espírita 1867, pág 271, sob o título; Caracteres da Revelação Espírita, descreve:
“Ora, como é o Espírito de verdade que preside ao grande movimento de regeneração, a promessa de seu advento se encontra do mesmo modo realizada, porque, por consequência, ele é que é o verdadeiro Consolador.
6) Revista Espírita 1868, pág.49, o espírito LAMENNAIS, sob o título; Espíritos Marcados, esclarece:
“Sim, meus filhos, o povo caminhará mais depressa na nova mensagem anunciada pelo próprio Cristo, e todos virão escutar essa divina palavra, porque nela reconhecerão a linguagem da verdade e o caminho da salvação. Deus que permitiu esclarecer, sustentar vossa caminhada até esse dia, nos permitirá ainda vos dar as instruções que vos são necessárias”.
7) Revista Espírita 1868, pág. 51, o espírito ERASTO, sob o título Futuro do Espiritismo; informa:
"Eis, meus filhos, a verdadeira lei do Espiritismo, a verdadeira conquista de um futuro próximo. Caminhai, pois, em vosso caminho imperturbavelmente, sem vos preocupar com as zombarias de uns e amor-próprio ferido de outros. Estamos e ficaremos convosco, sob a égide do Espírito de Verdade, meu senhor e o vosso".
A seguir, passamos a transcrever trechos do contido em outras obras da codificação do espiritismo, para melhor fundamentarmos nossa afirmação em relação ao assunto em pauta:
8) Logo no primeiro Capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo, no item 7, encontramos o que abaixo transcrevemos:
“Assim como o Cristo disse: "Não vim destruir a lei, porém cumpri-la", também o Espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução." Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra”.
9) observemos agora, o teor da mensagem do Espírito de Verdade, relatada no Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo VI; item 5:
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Advento do Espírito de Verdade
Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal.
Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis."
Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro.
Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.
Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades.
Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade." - O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
10) Livro dos Médiuns Capítulo IV; item 48:
Sistema unispírita, ou mono-espírita.
“Como variedade do sistema otimista, temos o que se baseia na crença de que um único Espírito se comunica com os homens, sendo esse Espírito o Cristo, que é o protetor da Terra. Diante das comunicações da mais baixa trivialidade, de revoltante grosseria, impregnadas de malevolência e de maldade, haveria profanação e impiedade em supor-se que pudessem emanar do Espírito do bem por excelência. Se os que assim o creem nunca tivessem obtido senão comunicações inatacáveis, ainda se lhes conceberia a ilusão. A maioria deles, porém, concordam em que têm recebido algumas muito ruins, o que explicam dizendo ser uma prova a que o bom Espírito os sujeita, com o lhes ditar coisas absurdas. Assim, enquanto uns atribuem todas as comunicações ao diabo, que pode dizer coisas excelentes para tentar, pensam outros que só Jesus se manifesta e que pode dizer coisas detestáveis, para experimentar os homens. Entre estas duas opiniões tão opostas, quem sentenciará? O bom-senso e a experiência. Dizemos: a experiência, por ser impossível que os que professam ideias tão exclusivas tudo tenham visto e visto bem.
Quando se lhes objeta com os fatos de identidade, que atestam, por meio de manifestações escritas, visuais, ou outras, a presença de parentes ou conhecidos dos circunstantes, respondem que é sempre o mesmo Espírito, o diabo, segundo aqueles, o Cristo, segundo estes, que toma todas as formas. Porém, não nos dizem por que motivo os outros Espíritos não se podem comunicar, com que fim o Espírito da Verdade nos viria enganar, apresentando-se sob falsas aparências, iludir uma pobre mãe, fazendo-lhe crer que tem ao seu lado o filho por quem derrama lágrimas. A razão se nega a admitir que o Espírito, entre todos santo, desça a representar semelhante comédia. Demais, negar a possibilidade de qualquer outra comunicação não importa em subtrair ao Espiritismo o que este tem de mais suave: a consolação dos aflitos? Digamos, pura e simplesmente, que tal sistema é irracional e não suporta exame sério”.
11) Gênese Capítulo I – item 42:
“Demais, se se considerar o poder moralizador do Espiritismo, pela finalidade que assina a todas as ações da vida, por tornar quase tangíveis as consequências do bem e do mal, pela força moral, a coragem e as consolações que dá nas aflições, mediante inalterável confiança no futuro, pela ideia de ter cada um perto de si os seres a quem amou, a certeza de os rever, a possibilidade de confabular com eles; enfim, pela certeza de que tudo quanto se fez, quanto se adquiriu em inteligência, sabedoria, moralidade, até à última hora da vida, não fica perdido, que tudo aproveita ao adiantamento do Espírito, reconhece-se que o Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador anunciado. Ora, como é o Espírito de Verdade que preside ao grande movimento da regeneração, a promessa da sua vinda se acha por essa forma cumprida, porque, de fato, é ele o verdadeiro Consolador”.
12) Gênese Capítulo XVII – item 37:
“As religiões que se fundaram no Evangelho não podem, pois, dizer-se possuidoras de toda a verdade, porquanto ele, Jesus, reservou para si a complementação ulterior de seus ensinamentos”.
13) Gênese Capítulo XVII – item 39:
“O Consolador é, pois, segundo o pensamento de Jesus, a personificação de uma doutrina soberanamente consoladora, cujo inspirador há de ser o Espírito de Verdade”.
14) Obras Póstumas – Segunda parte, 13ª edição:
Perguntas de Kardec, páginas: 271/272/274/275;
a) Reconhecê-lo-ei, depois de minha morte, no mundo dos Espíritos?
Resposta: Sobre isso não pode haver dúvida; será ele quem virá receber-te e felicitar-te, se houveres desempenhado bem tua tarefa.
b) Meu espírito familiar, quem quer que tu sejas, agradeço-te o me teres vindo visitar. Consentirás em dizer-me quem és?
Resposta: Para ti chamar-me-ei A VERDADE e todos os meses, aqui, durante um quarto de hora, estarei à tua disposição.
c) Terás animado na terra alguma personagem conhecida?
Resposta: Já ti disse que, para ti sou A VERDADE; isto, para ti, quer dizer discrição; nada mais saberás a respeito.
Outras Obras Complementares:
15) Livro, Missionários da Luz – Capítulo 9:
O sábio instrutor Alexandre esclarece: - “Mediunidade constitui “meio de comunicação”, e o próprio Jesus nos afirma: “eu sou a porta... se alguém entrar por mim será salvo e entrará, sairá e achará pastagens”! Porque audácia incompreensível imaginais a realização sublime sem vos afeiçoardes ao Espírito de Verdade, que é o próprio Senhor?” Ouvi-me irmãos meus!... Se vos dispondes ao serviço divino, não há outro caminho senão Ele, que detém a infinita luz da verdade e a fonte inesgotável da vida! Não existe outra porta para a mediunidade celeste, para o acesso ao equilíbrio divino que anelais no recôndito santuário do coração! Somente através d’ELE, vivendo-lhe as sublimes lições, alcançareis a sagrada liberdade de entrar nos domínios da Espiritualidade e deles sair, conquistando o pão eterno que vos saciará a fome para sempre. Sem o Cristo, a mediunidade é simples “meio de comunicação” e nada mais, mera possibilidade de informação, como tantas outras, da qual poderão assenhorear-se também os interessados em perturbações, multiplicando presas infelizes”.
Diante do que aqui expomos, extraídos do contido na codificação espírita, sem pretensão de nos proclamar os donos da verdade, pois sabemos perfeitamente que só o Cristo pode ostentar esse título, e respeitando as opiniões dos que pensam contrariamente a nós, não podemos deixar de enfatizar que nossa afirmativa tem respaldo nos ensinos do consolador.
Esperamos, ter contribuído para elucidar definitivamente essa dúvida, e doravante seguirmos confiantes e convictos os ensinamentos da doutrina espírita, na absoluta certeza de que o próprio Senhor Jesus é, “O Espírito de Verdade”.
Francisco Rebouças

segunda-feira, 25 de julho de 2016

É importante conquistar e valorizar as amizades

Amizade: do Lat.  *amicitate – s. f., afeição; amor; boas relações; laço cordial entre duas ou mais entidades; dedicação; benevolência.
Levando em consideração as definições apresentada pelos estudiosos da nossa língua, reflitamos com sinceridade: estamos dedicando nossa amizade em seu verdadeiro sentido para aqueles a quem chamamos de amigo?
Caso nossa conclusão seja positiva, resta-nos seguir adiante, sedimentando cada vez mais em nossas relações essa sublime virtude. Se ao contrário, chegarmos à conclusão que não, é sinal de que é chegado o momento de mudar nossa postura diante daqueles que nos dedicam sua amizade. Para tanto, comecemos por refletir: costumamos parar e ouvir com atenção os nossos amigos; ou somos daqueles que só nos aproximamos deles quando temos necessidades de desabafar com alguém capaz de nos ouvir as reclamações?
“A amizade é o sentimento que imanta as almas umas às outras, gerando alegria e bem estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita de intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O Egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança, desarmonia as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental…” (1)
Amigo de verdade é aquele que se interessa por saber como está o outro; que telefona para saber e dar as boas notícias; que se coloca à disposição do outro para estender a mão a qualquer necessidade deste; que vai até sua casa quando não consegue o contato com ele por telefone; que se dispõe a ouvir o que o outro tem para falar ou desabafar, silenciando ou se pronunciando quando houver realmente necessidade. Caso não tenha condições de ir até o amigo, convida-o para vir até seu encontro e o ajuda como puder, sacrificando muitas vezes até mesmo seu lazer, seu descanso etc.
Procura com muito cuidado interferir o menos possível nas decisões que só ao outro compete fazer, dando-lhe sua contribuição de esclarecimento se for inquirido sobre o assunto de maneira equilibrada e com bom-senso, mas respeitando sempre a decisão do mesmo, pois que ele tem o livre-arbítrio para escolher o que lhe seja conveniente. O amigo consciente muitas das vezes nada diz mantendo apenas o silêncio com que expressa sua amizade embora não concorde com que o outro está dizendo, aguardando momento mais adequado para alertá-lo sobre sua posição impensada, evitando se apresentar como o dono da verdade, pois ser amigo é colocar-se no lugar do outro e fazer-lhe o que gostaria que o outro lhe fizesse em tal situação.
Amizade solicita-nos valorizar os problemas do outro, e não achar que o nosso é o maior problema do mundo, observar também que Deus nos confiou à ação de zelarmos como nos for possível pelo bem estar do nosso semelhante, esclarece-nos que em muitos casos ao contribuirmos para a solução do problema do outro, encontramos saídas ou até soluções para os nossos próprios problemas.
Nas casas espíritas, deparamos muito com um tipo de amizade, que em nada se parece com o sentido verdadeiro da palavra, convive-se com os irmãos de crença apenas nos dias e horários de atividades espíritas e logo que estas se encerram todos se dirigem às suas atividades e afazeres, só se reencontrando na próxima reunião se um não faltar ninguém. Saímos todos correndo, sem tempo se quer para notarmos muitas das vezes que alguém está necessitado de um ombro amigo, um ouvido paciente, ou até mesmo uma simples companhia naquele momento tão difícil que atravessa.
Precisamos estar atentos para observar a ausência dos companheiros, e procurá-los para saber os motivos da ausência sem críticas ou especulações descabidas, pois suas ausências em muitas das vezes são provocadas, por motivos graves como doenças, perda de familiares ou entes queridos, em virtude de desemprego etc., e levar-lhes nossa palavra fraterna sincera e encorajadora, de apoio, incentivo e esperança em dias melhores.
Em muitos casos ouvimos até comentários de alguns, que esse amigo que está faltando, é pessoa conhecedora da doutrina espírita, e que mais nada nos cabe dizer-lhe, e que se assim procede é por que quer fazer uso do direito de utilizar seu livre arbítrio da maneira que desejar, esquecendo-se esses irmãos, que todos estamos em processo evolutivo e que ainda nos achamos muito distantes da perfeição e que por isso somos passíveis de tropeçarmos nos obstáculos do caminho, sem que por isso estejamos escolhendo conscientemente o caminho do erro.
É necessário que nos utilizemos dos conhecimentos que possuímos da doutrina espírita para usarmos de forma útil e carregada do nobre sentimento da amizade, para que nos fazendo amigos dos outros, possamos por nossa vez granjear amizades verdadeiras em nossa longa estrada a caminho da angelitude, pois, com certeza, mais cedo ou mais tarde nossos amigos muito nos ajudarão ou muito nos farão falta.
Referência:(1) Franco Divaldo Pereira, pelo Espírito Joanna de Ângelis. Livro: Momentos de Esperança, Cap. 9.
Francisco Rebouças.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

2º Feirão Pró Remanso Fraterno


Meus amigos, aproxima-se a data de mais um excelente evento espírita em nossa cidade de Niteroi.

Trata-se do 2º Feirão Pró Remanso Fraterno.

Data: 28/08/2016

Toda arrecadação será revertida em benefício das obras assistenciais do Remanso Fraterno.

Compareçam, prestigiem, divulguem !!!



http://www.remansofraterno.org.br/




Francisco Rebouças

Almoço no Remanso Fraterno


Almoço Remanso Fraterno: Feijoada Completa!

Dia 31-07-2016, convites no site ou na SEF.
Aproveite a oportunidade de curtir o Remanso Fraterno. 




Francisco Rebouças

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Vida Feliz

XVIII
A revolta constante gera desequilíbrios na mente, no corpo e na alma.

Não é o corpo que é fraco, mas o Espírito que permanece rebelde.

Controla as tuas energias, não deixando que elas te desconcertem.

A revolta intoxica e expele venenos que a todos desagradam.

A pessoa revoltada não inspira amizade, nem se quer compaixão.

Tem calma sempre.

O que agora não se resolva, está a caminho da solução.
 
Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
 
Francisco Rebouças

terça-feira, 19 de julho de 2016

“BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO”

P  -  Chico,  atualmente  vemos  no  Brasil,  problemas  sociais muito  graves:  milhões  de crianças  desabrigadas,  passando fome;  pessoas  que  moram  em  favelas,  mocambos e lugarejos da  pior  espécie.  Há  também,  uma  distribuição  de  renda muito  falha,  enfim estamos vivendo  dias de completa escuridão para o nosso povo. Como você se explica à opinião pública diante do livro que você psicografou há quase cinqüenta anos, livro este intitulado “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”?

R  -  O  fundador  do  Evangelho  foi  crucificado.  Eu  acredito que diante  desta  verdade,  o Brasil não pode ter privilégios. Então devemos esperar acontecimentos muito sérios...

Agora,  o  problema  no  Brasil,  pessoalmente,  opinião  minha,  o que  deveria  ser  faceado pela comunidade brasileira como um dos problemas mais sérios é problema do trabalho. 

O amor ao trabalho e a fidelidade ao cumprimento do dever. Se nós todos trabalharmos, se  carpirmos  a  terra,  se  construirmos,  se lidarmos  com  a  pedra,  com  o  barro,  com  a sementeira,  com os fios;  se  tecermos;  se  todos  nós  nos  unirmos  para  criar  valores em nosso benefício, a pobreza deixará de existir. 

Mas,  enquanto  alguns  trabalharem  e  muitos outros  não quiserem  trabalhar, o problema 
não  será  resolvido.  Este  problema  não  é  de  fortuna.  Todos somos  ricos... Todos  nós nascemos, pelo menos nos casos normais, com um corpo, que pode trabalhar, que pode servir,  que pode  ser  manejado  para  o  bem;  esta  é  a  verdadeira  riqueza.
Um  homem pode  possuir  milhões,  mas,  se  está  atacado  pelo câncer,  por  exemplo,  ele  sente  que  a riqueza dele é o corpo...

Livro: Entender Conversando
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

Em busca de compreensão

“Por mais que a mente humana interrogue a respeito da vida, na atual conjuntura do conhecimento intelectual, embora inegavelmente vasto, difícil se torna encontrar as respostas adequadas que lhe facilitem apreender todo o seu sentido e significado.
Reduzindo-a a acasos absurdos, destituídos de qualquer lógica, alguns investigadores simplificaram-na, eliminando maiores preocupações em torno da sua magnitude.  Outros a estabeleceram sobre conteúdos mitológicos de fácil aceitação, graças aos componentes do sobrenatural e do maravilhoso.
O milagre da vida é muito mais complexo e, por isso mesmo, o seu ponto de partida somente pode ser encontrado no Criador que a elaborou e a vem conduzindo através de bilhões de anos, produzindo na sua estrutura as indispensáveis adaptações, desdobramentos, variações…” (1)
Devemos analisar essa atitude do homem, não somente levando em conta a sua falta de maturidade, como também pela ausência de diversos outros valores morais adormecidos em seu mundo interior para os quais ainda não despertou em seu estado presente, o que não lhe facilita uma melhor visão e compreensão da vida em seus múltiplos aspectos. Somente com o desenvolvimento intelecto moral será capaz de perceber as realizações que o amor propicia iluminando e harmonizando a criatura, pois o amor é a alma da felicidade, capaz de preencher todos os vazios e aspirações do ser humano.
“Toda aquisição, porém, exige pagamento e toda conquista tem o preço que lhe corresponde.
Acharás o que procuras, disse o Senhor, mas pagarás igualmente pelo que receberes.
Pede a beleza física e tê-la-ás realmente, todavia, as tentações de natureza inferior multiplicar-te-ão os anseios.
Roga a riqueza material e, de certo, atingir-lhe-ás o patrimônio amoedado na terra, mas a tua aflição, na defesa da posse, reduzirá o teu círculo de alegria.
Solicita o brilho da fama e, sem dúvida, a popularidade fulgurará em teu nome; entretanto, a tua paz sofrerá golpes rudes.
Insiste na materialização de teus propósitos pessoais, nas linhas obscuras da leviandade ou do egoísmo e, incontestavelmente, receberás a experiência que exiges; contudo, em teus erros encontrarás o elixir amargo, destinado à própria cura.
Aprendamos a procurar a felicidade, não propriamente conosco, mas em companhia do Cristo, nosso Mestre e Senhor. ” (2)
As pessoas carentes e perturbadas pela febre das posses externas acreditam que a felicidade reside na sucessão das glórias que o poder faculta e nos recursos que amealha. Ledo equívoco, por que o tormento da posse aflige e impulsiona a sua vítima a metas cada vez mais desmedidas, tornando sua existência numa busca desenfreada para possuir cada vez mais, não refletindo que a felicidade independe do que se tem momentaneamente, mas sim daquilo que se é estruturalmente constituído pelo amor, sem necessidades de gestos grandiosos, manifestando-se nos pequeninos acontecimentos e situações naquele que o abriga.
Esta compreensão que o amor propicia conduz à solidariedade nos momentos difíceis nas grandes dores, na solidão, na amargura que periodicamente aflige todas as criaturas, e que enquanto a pessoa não experimenta o suave envolvimento do amor, vive movimentando-se nas heranças dos desejos, nas teias dos instintos, sofrendo sempre quando os seus interesses não se encontram atendidos e suas aspirações não são correspondidas.
Urge ao homem entender que nos localizamos no contexto universal, e nossa tarefa principal é a iluminação e moralização do Espírito Imortal que somos, a caminho da angelitude, e que nos solicita desde já os necessários esforços em favor do progresso próprio e do nosso semelhante, em atenção ao contido no ensinamento de Jesus “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.
Quanto mais se ama, mais nos inundamos de bênçãos alcançando as demais criaturas e envolvendo tudo a nossa volta, tornando-nos mais sadios, alegres, otimistas, sem preocupação doentia de possuir nada além do necessário para o nosso conforto e manutenção, entendendo definitivamente que os bens materiais não são capazes de nos fornecerem felicidade por mais que os tenhamos em abundância.
Referências Bibliográficas:
  • Franco, Divaldo Pereira, pelo Joanna de Ângelis. Livro: Vida: Desafios e Soluções, Cap. O Milagre da Vida;
  • Xavier, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel. Livro: Linha Duzentos, Cap. A busca.
  • Francisco Rebouças

Busquemos o equilíbrio

“Aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou.” – João. (1ª Epístola de João, 2:6.) 

Embora devas caminhar sem medo, não te cases à imprudência, a pretexto de cultivar desassombro. 
Se nos devotamos ao Evangelho, procuremos agir segundo os padrões do Divino Mestre, que nunca apresentam lugar à temeridade. 
Jesus salienta o imperativo da edificação do Reino  de Deus, mas não sacrifica os interesses dos outros em obras precipitadas. 
Aconselha a sinceridade do “sim, sim – não, não”, entretanto, não se confia à rudeza contundente. 
Destaca  as  ruínas  morais  do  farisaísmo  dogmático, todavia, rende culto à Lei de Moisés. 
Reergue Lázaro do sepulcro, contudo, não alimenta a pretensão de furtá-lo, em definitivo, à morte do corpo. 
Consciente do poder de que se acha investido, não menospreza a autoridade política que deve reger as necessidades do povo e ensina que se deve dar “a César o que é de César e  a Deus o que é de Deus”. 
Preso e sentenciado ao suplício, não se perde em bravatas labiais, não obstante reconhecer o devotamento com que é seguido pelas entidades angélicas. 
Atendamos  ao  Modelo  Divino  que  não  devemos esquecer, desempenhando  a  nossa  tarefa,  com  lealdade  e coragem,  mas evitemos o arrojo desnecessário, que vale por leviandade perigosa. 
Um coração medroso congela o trabalho. 
Um coração temerário incendeia qualquer serviço, arrasando-o. 
Busquemos,  pois,  o  equilíbrio  com  Jesus  e  fugiremos, naturalmente, ao extremismo, que é sempre o escuro sinal da desarmonia ou da violência, da perturbação ou da morte. 

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Ultrapassamos a marca das 147.000 visitas!!

Muito gratificante!!! 
Meus estimados amigos, é com grande  alegria  que verificamos o registro da espetacular marca das 147.000 visitas ao nosso Blog Espírita. 

Agradecemos de coração a todos vocês pelo carinho e pela companhia em todos esses anos de apoio e incentivo desde  o início de nossas atividade na divulgação desta abençoada doutrina através deste modesto trabalho. 

Esperamos continuar fazendo por merecer o carinho, e a participação, de todos vocês, porque sabemos que, não alcançaríamos o nosso objetivo sem esse apoio.

Que Jesus nosso Mestre e Guia nos mantenha unidos e operosos, sob sua divina inspiração, hoje e sempre!

Muita PAZ!

Francisco Rebouças

Vida Feliz

XVIII
A revolta constante gera desequilíbrios na mente, no corpo e na Alma.

Não é o corpo que é fraco, mas o Espírito que permanece rebelde.

Controla as tuas energias, não deixando que elas te desconcertem .

A revolta intoxica e expele venenos que a todos desagradam.

A pessoa revoltada não inspira amizade, nem sequer compaixão.

Tem calma sempre.

O que agora não se resolva, está a caminho da solução.
 
Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
 
Francisco Rebouças

“Somos servidores do Cristo”

“E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam”. (MARCOS, 1: 37.)
 
Deus nos impôs o processo reencarnatório como sublime oportunidade para que trabalhemos pelo nosso progresso e aperfeiçoamento intelectual, moral e espiritual, desenvolvendo as duas asas que nos proporcionarão perfeito equilíbrio, uma referente à sabedoria e a outra ao amor, com as quais poderemos servir e ser úteis a nós mesmos e ao nosso semelhante. Para essa conquista concedeu-nos os necessários meios de sobrevivência, representados pelos incontáveis recursos materiais, existentes na natureza; e mais, equipou-nos com o mais sublime e importante de todos os recursos: a inteligência, para que saibamos tirar de tudo o melhor proveito.
 
O desenvolvimento da inteligência e o seu correto uso nos proporcionarão elaborar uma rota de conduta a seguir, em direção à nossa destinação, ou seja, a pureza espiritual e a felicidade que todos almejamos desfrutar um dia, como dignos filhos de um Pai Soberanamente Bom e Justo, que aguarda pacientemente nosso despertar para a observação de que depende exclusivamente de cada um de nós, e não da vontade de quem quer que seja, a conquista desse estado de plenitude Espiritual.
 
“Não apenas pela cultura intelectual. Não somente pela frase correta. Nem só pelo verbo flamejante. Não apenas pela interpretação eficiente das Leis Divinas. Não somente pela prece labial, apurada e comovedora. Nem só pelas palavras e pelos votos brilhantes.
 
É indiscutível que não podemos menosprezar a educação da inteligência, mesmo porque escola, em todos os planos, é obra sublime com que nos cabe honrar o Senhor, mas JESUS, com  a  referência,  convidava-nos ao  exercício constante  das  boas  obras, seja  onde  for,  pois  somente  o  coração  tem  o  poder  de  tocar  o  coração  e,  somente aperfeiçoando os nossos sentimentos, conseguiremos nutrir a chama espiritual em nós, consoante o Divino apelo.” (1)
 
117. Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição?

“Certamente. Eles a alcançam mais ou menos rápido, conforme o desejo que têm de alcançá-la e a submissão que testemunham à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais depressa do que outra recalcitrante?”
 
Objetivo da encarnação
 
Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?

“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
 
A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na Sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar Dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.  (2)
 
Urge nos decidamos o mais breve possível, por uma ação mais incisiva na tarefa que nos cabe realizar para esse cometimento, no esforço da nossa transformação moral, desde já, como nos alertam os Espíritos Superiores em O Evangelho Segundo o Espiritismo ao afirmarem que “conhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelo esforço que empreende para domar suas más inclinações”. (3)
 
Precisamos atender ao apelo do Mestre quando nos solicita Ser a Luz do mundo, significando que se tivéssemos compreendido esta sua solicitação estaríamos utilizando nossa luz individual para desfazer a sombra imposta pela treva da ignorância em proveito de uma convivência digna e respeitosa com nossos semelhantes.
 
Em outra oportunidade nos incentiva a Ser o Sal da Terra, isto é, executar uma das mais importantes funções do sal, que é a propriedade de não deixar que se corrompa o meio em que é diluído em quantidade suficiente para a manutenção do corpo que com o sal é envolvido etc. Para isto, precisamos de boa vontade, coragem, além de firmeza de propósitos nobres, para a tomada de decisões equilibradas capazes de nos proporcionar felicidades.
 
De nada nos servirá a desculpa que possamos dar em relação ao comportamento do nosso próximo para conosco, pois, de desculpas em desculpas prosseguimos sem fazer por merecer um patamar evolutivo que nos assegure uma vida em um planeta de convívio melhor que este em que ora estagiamos de provas e expiações, quando já poderíamos se para tanto houvéssemos trabalhado, estar desfrutando de ambientes muito mais evoluídos e como conseqüência desfrutando de uma vida infinitamente melhor, edificada nos alicerces da paz, do entendimento e da fraternidade entre os homens.
 
Referências:
(1) Xavier, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel. Livro: Palavras de Vida Eterna, Cap. 14.
(2) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, FEB. 76ª edição.
(3) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB. 112ª edição, Cap. XXII, item4.

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel