“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

domingo, 31 de agosto de 2014

Desajustes




Enquanto o progresso caminha, infundindo novos conhecimentos no espírito humano, acerca das forças que regem o Universo, o sofrimento dos desajustados não mostra diferença.

Na época de profundas transformações que atravessas, não deixes que o materialismo te resseque as fontes do coração.

Ergue a esperança de quantos se acham ameaçados pelo desânimo.

Auxilia as plantações de fé onde surjam para que não lhes faltem proteção e segurança.

Não nos reportamos unicamente aos companheiros considerados idosos na atualidade terrestre que, aos poucos, se reúnem, aqui e além, estabelecendo correntes de simpatia para a assistência mútua.

Referimo-nos a todos os corações que a violência da desvinculação precipitada relega às sombras do desequilíbrio e do desalento.

Aqui, são homens ou mulheres, empenhados à formação da família, que, de um momento para outro se reconhecem a sós, em franco desespero, à frente de compromissos esposados a dois; ali, são criaturas na mocidade primeira, atiradas ao descontrole emotivo, conquanto por vezes acobertadas por sólido telhado econômico, mas interiormente abandonadas aos próprios impulsos, buscando, em muitos casos, um suposto refúgio nos tóxicos, no qual nada mais encontram, além da perturbação ou da loucura; além são crianças, órfãs de pais vivos, entregues aos conflitos dos adultos que as trouxeram à existência.

E a filas dos marginalizados engrossam na direção dos pousos de indisciplina, dos sanatórios de recuperação das forças mentais, dos ninhos de delinquência ou das enfermidades em que se instala o corredor para a morte prematura.

Para esse desfile doloroso de almas frustradas é que se te pede apoio.

Indiscutivelmente, não poderias suportar a carga de dezenas dos desajustados que enxameiam atualmente no mundo.

Em razão disso, ninguém espera de ti espetáculos de grandeza, para os quais não nos achamos talhados.

Apenas se te roga a possível parcela de trabalho a fim de que o lume da fé seja sustentado na Terra.

Ante as nuvens de perturbação que se avolumam sobre quase todos os grupos sociais do mundo ninguém exige te faças um sol efetuando a extinção total das trevas.
         Por amor a Deus e amor ao próximo, trazes a tua migalha de amor e a tua réstia de luz.


Livro: Algo Mais
Chico Xavier/Emmanuel


Francisco Rebouças

sábado, 30 de agosto de 2014

A Imprensa

Comentávamos os desmandos da imprensa, num grupo de nossa esfera, quando o velho Hassan ben Jain, experiente amigo, exclamou bem humorado:
 
- Vocês, evidentemente, não têm razão! A imprensa é a grande alavanca do progresso em todos os continentes. Do prelo rudimentar de Gutenberg até agora, a Humanidade evolveu com mais segurança do que em vinte mil anos de suor nos vários campos da vida. A ela devemos a difusão da cultura, pela rapidez do trabalho informativo. As ciências, as artes e a literatura nela encontraram acessível campo de expansão junto ao povo.
 
O jornal é um espelho mágico onde nos apercebemos do que se passa no mundo inteiro. Além disso, não podemos esquecer-lhe as campanhas de benemerência na redenção social. Em todas as nações cultas, foi a tribuna gritante a favor dos cativeiros e, ainda agora, é o porta-voz dos direitos humanos, seja profligando a dominação armamentista, seja abolindo a escravidão do povo a vícios que se arraigaram no âmago das classes, quais sejam a usura e o lenocínio, o furto inteligente e a irresponsabilidade administrativa. E a sua eficiência nos movimentos de higiene e socorro? A imprensa auxiliou os cientistas liquidarem a peste. O brado de uma folha qualquer convoca legiões de benfeitores para essa ou aquela tarefa humanitária...
 
Defendendo as colmeias do linotipo, acentuou:

- E quem negará mérito ao homem do jornal, sentinela vigilante do bem-estar de todos? Quantos deles se apagam em oficinas bulhentas, sacrificados, dia e noite, para o noticiário informe, instrua e esclareça o ânimo popular?

- Entretanto – objetei, baseado nas observações do jornalista obscuro que fui -, que dizer dos repórteres inconscientes, que suprimem a estabilidade dos lares, transformando-os em redutos infernais com o fogo invisível de maledicência; dos lixeiros da opinião, que arrebanham loucos escapados do hospício para fazê-los falar como pessoas sensatas, comprometendo a dignidade dos outros; dos parteiros do boato delituoso, dos maníacos que se refestelam no sensacionalismo, escrevendo com o sangue das tragédias alheias, quais se fossem sanguessugas de corações expostos na praça; dos chantagistas que negociam com a dor do próximo, convertendo-a em prato envenenado para a gula de caluniadores indiferentes?
 
O velho Hassan, todavia, cruzou as mãos e falou, paternal:
 
- Não permita que o pessimismo lhe faça da cabeça uma bola de fel. Lembre-se de que a imprensa dos homens não é a imprensa dos anjos. E onde existirão homens na Terra sem o sinal da luta pelo aperfeiçoamento incessante? Que obra elevada no planeta crescerá sem o assédio das criaturas ignorantes e inferiores? Onde os doentes graves a se curarem sem o desvelo dos sãos? Quantos heróis caíram ontem, ao pé dos carrascos para que o homem de hoje possa pensar sem maiores impedimentos? Fora dos escândalos da imprensa. Sócrates padeceu a acusação de Anitos e seus companheiros, sem furtar-se à cicuta, e, ainda sem eles, o próprio Cristo encontrou a incompreensão de Judas e se viu constrangido à morte na cruz...
 
Fez pequeno intervalo e continuou:

- Os maus estão na imprensa como em todos os demais setores da vida humana, em qualquer parte do Globo. São gênios satânicos nas linhas da ciência, lobos em pele de ovelha nos templos religiosos, agiotas nos ajustes amoedados, mãos leves no erário público, hienas risonhas onde há viúvas e órfãos por depenar... E existem para arguir a virtude e consolidar os valores da educação. Surgem aqui e ali, acreditando-se intocáveis, mas, na falsa suposição de enganarem a outrem, acabam iludindo a si mesmos, porque, realmente, não procedem à revelia da Providência Divina.
 

E, em nos sentindo a admiração, narrou, depois de longa pausa:
 

- Antigo rolo judeu conta que um grande senhor utilizou certo vassalo para a compra de vasos preciosos destinados a sua casa. O enviado procurou conhecido oleiro que lhe mostrou bela coleção. O mensageiro escolhia alguns e neles batia com fino estilete de cobre. Todavia, porque não tocasse em todos, perguntou-lhe o vendedor pela razão de semelhante desprezo, ao que respondeu o interpelado, sem vacilar: -"Trabalho inútil. Quantos deixo à margem são vasos trincados que se estilhaçariam com a menor pancada. Não posso perder tempo. Devo tanger apenas os que se mostrem primorosamente perfeitos, sem qualquer aleijão".
 

E, fitando-nos de modo expressivo, terminou, sorridente:


- Assim também, os grandes instrutores que agem no mundo em nome de Deus, na imprensa ou fora dela, jamais se preocupam em experimentar o coração dos perversos. Entre-gam-nos à paciência das horas e à sabedoria da vida e usam espinhos humanos para tocar simplesmente os justos, aferindo-lhes a resistência para a concessão natural de tarefas superiores...
 

Estimaríamos prosseguir conversando, mas o velho filósofo, alegando serviço urgente, despediu-se, tranquilo, deixando-nos, porém algo para meditar.

Livro: Relatos da Vida
Chico Xavier/Irmão X

Francisco Rebouças




Novo dia, nova oportunidade!

Francisco RebouçasAmanheceu, e Deus nosso Pai por amor e misericórdia, novamente nos oferece excelente oportunidade, para desfazer ou refazer de maneira diferente e melhor tudo o que não soubemos realizar no sentido de favorecer o nosso progresso e o crescimento material, moral e espiritual.

Por essa razão, é preciso que procuremos em todas as nossas ações individuais ou coletivas, prestar obediência às Leis humanas e Divinas, agindo acima de tudo com pudor, responsabilidade, honestamente, e tudo o mais que se relacione à ética e à moral Cristã, “amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”, como nos ensinou Jesus.
“O Bom Pastor permanece vigilante. Prometeu que das ovelhas que o Pai lhe confiou nenhuma se perderá. Convém, desse modo, atendermos com perfeição aos deveres que nos foram deferidos. Cada qual necessita conhecer as obrigações que lhe são próprias.”¹

Precisamos ao final de cada dia, proceder como nos ensinou Santo Agostinho, fazendo um balanço criterioso das nossas realizações do dia, para que no dia seguinte possamos agir de forma comedida, equilibrada diferente, caso não tenha sido essa nossa atitude anterior diante do mesmo problema que se repetir.

Busquemos com sinceridade analisar à luz da razão, nossas atitudes boas e as não tão recomendáveis para que daí por diante, possamos trabalhar em nós mesmos as deficiências que encontrarmos em nossa maneira de conviver com nossos semelhantes no meio social, familiar, trabalhista etc., onde quer que estamos situados.

“Não se esqueça de que Deus é o tema central de nossos  destinos.

Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem.

Concorde imediatamente com os adver­sários.

Respeite a opinião dos vizinhos.

Evite contendas desagradáveis.

Empreste sem aguardar restituição.

Dê seu concurso às boas obras, com alegria.”2

Se o saldo do nosso balanço for negativo, causando-nos até mesmo um certo desconforto, é chegado o momento de enfrentar a situação e não simplesmente ficar lamentando e perdendo tempo com o que não nos tem servido.

O que não fizemos ontem, não podemos mais realizar, mas façamos hoje o que nos é possível fazer, pois, o amanhã, não sabemos como será e nem mesmo se chegará.

O trabalho no bem, e no desenvolvimento de nossas potencialidades superiores, são as únicas fórmulas possíveis de nos transmitir bem estar, felicidade, e nos possibilitar a conquista da paz de espírito que tanto almejamos.
Fonte:

1) Livro: Caminho Verdade e Vida - Francisco Cândido Xavier/Emmanuel- Cap.

2) Livro: Agenda Cristã – Chico Xavier/André Luiz – Cap. 2

Francisco Rebouças

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Comunicado!


Prezados amigos, este meu blog tem por finalidade exclusiva o estudo e a divulgação da Doutrina Espírita, de forma séria e constante, fundamentada na Codificação e nas Obras de reconhecido conteúdo doutrinário, sem achismos ou modismos sempre inconvenientes e inoportunos.


Assim sendo, quero esclarecer que empresas desrespeitosas e de forma covarde veem se utilizando de conhecimentos da tecnologia digital para anexar seus anúncios às nossas mensagens doutrinárias.


Não autorizamos ninguém a fazer de nosso blog, veículo de propaganda de qualquer produto de empresa alguma.


Repudiamos essa prática infame desse tipo de ação praticada por esses vândalos.


Portanto,  se alguma propaganda aparecer em nossa página, jamais compre qualquer produto de quem não tem respeito por seu semelhante.

Um fraterno abraço em todos.



Francisco Rebouças 

MENSAGEM DE PAULINHO

Espírito: "Paulinho" Meu querido Paizinho.
Peço a Deus nos abençoe, rogando-lhe me ajude a escrever-lhe algumas palavras de amor e carinho.
Estou aprendendo com o senhor a ser soldado de Cristo. Sua dedicação à verdade e sua devoção incessante ao bem representam, cada dia, para mim, a lição que devo seguir. Aliás, Paizinho, vejo hoje que há muitos anos acompanho o senhor e a Mãezinha na subida para a compreensão. Voltei ao mundo, por breves dias², porque Mãezinha precisava contemplar consigo o novo céu e a nova terra para os quais viajamos juntos... E que felicidade a de seu filhinho, ao ver a Mãezinha agora acordada e vigilante para a Boa Nova! Raiou para nós uma alvorada diferente, alvorada de fé renovadora, em cuja claridade nos envolvemos para escalar o monte de nossa redenção para sempre!
Agradeço, pois aqui neste bilhete sua ternura e sua constância na harmonia e no amor, com que os seus pés vão caminhando para a vitória...
Unidos à Mãezinha, continuemos lutando pelo nosso aperfeiçoamento. Jesus nos concedeu as possibilidades ao serviço que nos cabe desenvolver. Utilizemos os instrumentos que se encontram em nossas mãos e o Mestre nos suprirá de recursos novos para o triunfo que devemos esperar.
Paizinho, conforte a Mãezinha querida com a fortuna de seu bom ânimo e com os tesouros de sua compreensão.
Avancemos para o dia de amanhã, vivendo com Jesus no dia de hoje.
Em seu trabalho e em sua alma, conte com a cooperação pobre, mas sincera de seu filho.
E suplicando ao Divino Mestre nos ampare sempre, beija-lhes as mãos o seu
Paulinho.


Espírito: "Paulinho"
Anotações:



1 – Mensagem de Paulinho (Paulo Sérgio Ferreira Viana) psicografada no Grupo Espírita Luís Gonzaga, em Pedro Leopoldo, na noite de 14 de setembro de 1953, e dirigida a seu pai Ramiro Martin Viana.
2 – Paulinho, realmente, teve breve existência terrena. Nascido a 13 de janeiro de 1948, desencarnou a 19 de junho de 1950, em Campos, RJ. Filho de Ramiro Martin Viana (de quem este livro insere diversas mensagens, mencionando o Paulinho) e de D. Adete Ferreira Viana. 2

Livro: Tempo e Amor
Chico Xavier e Clóvis Tavares/ Espíritos Diversos

Francisco Rebouças

CARACTERÍSTICAS DO MOÇO CRISTÃO


André Luiz
Usa a bênção do poder -
Garantindo o direito e a paz.
 
Procura nos mais velhos –
A bússola da experiência.
 
Ouve o bom conselho –
A fim de cumpri-lo.
 
Marcha para frente –
Honrando os predecessores.
 
Ama a liberdade –
Na disciplina de si mesmo.
 
Guarda a alegria –
Que não escarnece.
 
Submete-se à natureza –
Sem abuso.
 
Emprega a força –
Para melhorar-se.
 
Aprende a ceder –
A bem de todos.
 
Reconhece na forma física –
Um acidente no tempo.
 
Concentra-se nos interesses –
Do espírito imorredouro.
 
Busca em todas as coisas –
A melhor parte.
 
Aceita na existência humana –
Constante aprendizado.
 
Estuda sempre –
Para ser mais útil.
 
Ensina o caminho reto –
Seguindo-o por sua vez.
 
Estima o trabalho digno –
A oportunidade de elevação.
 
Crê na vitória da bondade –
Sem temer o mal.
 
Cultiva o respeito e a afabilidade –
Sem acepção de pessoas.
 
Movimenta a razão –
Para exaltar sentimentos nobilitantes.
 
Defende os fracos e humildes –
Suprimindo as causas da fraqueza e da servidão.
 
Expande entusiasmo –
No progresso comum.
 
Descobre a felicidade –
No serviço aos semelhantes.
 
Sabe ser forte –
Sem humilhar a ninguém.
 
Orienta o próprio destino –
Num propósito sábio e edificante.
 
Não desiste de aplicar o Evangelho –
Em tempo algum.
 
Livro: A Verdade Responde
Chico Xavier e André Luiz

Francisco Rebouças

CARNAVAL




Cornélio Pires
É um grande acontecimento
No caminho emocional
De toda gente que espera
Os dias do Carnaval.


Antes, porém, do sinal
Para o esperado começo
Falarei sobre alguns casos
Dos muitos que já conheço.

Você recorda o Titoni
No violão do Moraes?
O violão voltou, há um ano,
Mas Titoni nunca mais.


Nosso Ivo carpinteiro
Querendo mesa perfeita,
Caiu do segundo andar
Quebrando a perna direita.


Juntaram-se algumas jovens
Dançando ao seu lado,
Uma delas desmaiou,
Eis Alceu desencarnado.

Na festa do Carnaval,
Amigos de projeção,
Rogam a Bênção de Deus,
Pensando em elevação.


Muitas viúvas a enxergam
Esperando alguns vinténs 
Que lhes dão ao lar vazio
A paz por melhor dos bens.


Deitou Jim, querendo ver-nos,
Subiu ao grande salão,
Viu alguém furtar-lhe o carro
Mas não fez reclamação.


O doutor reconheceu
Que a hora lhe pertencia
Para ensaiar o perdão
Na caridade por guia.


Maricota fez oferta
Em apoio ao Carnaval,
Levando leite fervente
Resvalou no espinheiral.


Um caso desagradável
Foi da tia Belinha,
Deu pó facial à irmã
Com piolhos de galinha.

Todo vestido de andrajos
Vi nosso médium Gil Flores,
Voltou para a própria casa
Com mais quatro obsessores.


Não sei se você recorda
O nosso amigo Adão Taco;
Ficou em festa seis meses,
Voltou com voz de macaco.


Qual você pode pensar 
Na lógica que não erra,
Carnaval é semelhante
À nossa vida na Terra.


Livro: Ação, Vida e Luz
Chico Xavier/Espíritos Diversos


Francisco Rebouças

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Aterra e o Semeador


11 – EQUIPE DE PEDRO LEOPOLDO
 

P – Conta você, Chico, com muitos trabalhadores espíritas em Pedro Leopoldo?

 

R – Sim, a nossa cidade é pequena e, por isso, não podemos contar ali com grande número de companheiros nas tarefas espíritas, mas possuímos em Pedro Leopoldo valiosa equipe de servidores de nossa Doutrina, muito valorosos e muito leais.
 

12 – BIBLIOGRAFIAS MEDIUNICA
 

P – Chico, desejaríamos saber: quantos livros mediúnicos você já recebeu?
 

R – Os nossos benfeitores espirituais estão completando 60 livros por nosso intermédio.
 

13 – O PRIMEIRO LIVRO PSICOGRAFADO
 

P – E o primeiro livro, quando foi publicado?
 

R – O primeiro livro de nossa mediunidade psicográfica, “Parnaso de Além-Túmulo", saiu no Rio, em 9 de julho de 1932.
 

14 – “PENSAMENTO E VIDA"
 

P – E, presentemente, existe alguma nova obra mediúnica recebida por você para ser publicada?
 

R – Em dias próximos, teremos o novo livro de Emmanuel, “Pensamento e Vida", por nós recebido mediunicamente e que será lançado pela Federação Espirra Brasileira.
 

15 – DIREITOS AUTORAIS
 

P – Poderá nos dizer como é que procede com os livros recebidos mediunicamente por você, quanto aos direitos autorais?
 

R – Cada livro recebido mediunicamente por nós, é entregue à Federação Espírita Brasileira ou a instituições outras de nossa Doutrina, com a doação integral e incondicional de todos os direitos autorais que nos possam caber. Para isso, a documentação necessária tem transitado nos cartórios de Pedro Leopoldo, há 26 anos consecutivos.
 

16 – O FENÔMEN0 DA PSICOGRAFIA
 

P – E você poderá nos dizer como ocorre o fenômeno mediúnico, durante o seu trabalho de psicografia?
 

R – Quando escrevi o prefácio “Palavras Minhas”, a pedido da diretoria da Federação Espírita Brasileira, para o primeiro livro de nossas humildes faculdades, “Parnaso de Além-Túmulo", em 1931, tentei descrever o fenômeno da psicografia na intimidade de minhas próprias observações. Mas, o fenômeno evoluiu com o tempo, e passados 27 anos sobre as minhas declarações, observo que as minhas faculdades se acentuaram em todos os seus aspectos, e, atualmente, em verdade, sinto-me na companhia dos nossos amigos desencarnados, quando eles permitem, com tanta espontaneidade como se fossem pessoas deste mundo mesmo, que nós vemos e ouvimos naturalmente.
 

17 – MEDIUNIDADE E OBSESSORES
 

P – Como médium, em suas tarefas específicas, você está livre do assédio dos espíritos perseguidores?
 

R – De modo algum. Conheço espíritos perseguidores, comigo associados, naturalmente desde o pretérito, que me seguem os passos, desde a meninice de minha existência atual.
 

Naturalmente, devo contar com esses credores, pela natureza de minhas dividas desde o passado, mas a verdade é que com a graça de Deus, até hoje, nunca me poupam as fraquezas e imperfeições, nas brechas de minha ignorância e de minha vaidade.
 

18 – PREVENTIVOS DA OBSESSAO
 

P – Desejaríamos saber a sua opinião sobre a melhor maneira de nos isolarmos contra os espíritos perseguidores.
 

R – Nosso querido Emmanuel habituou-me e dois métodos de libertação gradativa – o primeiro a oração, pela qual nos lembramos de Deus; e o segundo é o serviço, pelo qual nos esquecemos de nós.
 

19 – O VERDADEIRO ESPÍRITA
 

P – E agora, como última questão, poderá nos dizer qual a melhor maneira, segundo o seu ponto de vista, para que a criatura se torne um verdadeiro espírita?

 

R – Os Benfeitores Espirituais sempre me dizem que temos espíritas de variados matizes e acrescentam que o espírita ideal é sempre aquele que conjuga a sua fé com o trabalho ativo no bem incessante, tomando por base o próprio aperfeiçoamento. Emmanuel costuma afirmar que o espírita genuíno é sempre alguém que caminha no mundo aprendendo e servindo, porque aprendendo estaremos na educação, e servindo viveremos na caridade.
 

Nesse sentido, nosso orientador sempre recorda a palavra de Allan Kardec quando assevera que o verdadeiro espírita é conhecido pelo esforço que realiza na própria sublimação de ordem moral. Assim, peçamos a Jesus que nos inspire e proteja, porque, segundo os nossos Orientadores da Vida Maior, estamos em nossas casas doutrinárias com o Espiritismo prático e que, fora delas, os nossos irmãos de Humanidade estão procurando em nós todos o Espiritismo praticado.
 

Livro: A Terra e o Semeador

Chico Xavier/Emmanuel

 

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel