“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Paciência e Coragem


a) Dados biográficos do Autor Espiritual

Estampando-lhe a foto, assim se referiu o jornal Alavanca (1) a Gabrielzinho, seu assíduo e lúcido colaborador, de janeiro de 1971 a junho de 1974:

“Passou para a pátria espiritual, no dia 27 de junho do corrente ano, este bom companheiro de trabalhos, que foi colaborador apreciado deste jornal.

Amigo querido e filho maravilhoso, deixou em todos uma saudade enorme, atenuada apenas pela certeza de seu bem-estar no plano espiritual em que se encontra.

Gabriel partiu fisicamente jovem, 25 anos, mas deixou atrás de si uma vida reta e um cabedal de trabalho na seara espírita.

Secretário recém-eleito do Centro Espírita “Allan Kardec” de Campinas, e aluno aplicado do 3º ano da sua Escola de Seareiros, era ainda redator de páginas espirituais e estava sempre atento a qualquer chamado para o bem.

Três meses se foram após o seu passamento e, ao darmos essa nota, queremos enviar ao querido Gabriel vibrações de paz e alegria, votos de progresso no mundo espiritual e a manifestação da nossa profunda e sincera amizade.”

* - *

Dados pessoais ― Cédula de identidade nº 5.586.798, expedida em São Paulo, a 16 de novembro de 1970.

Cartão de identificação do contribuinte (CPF) nº 365125758/49, válido até 30-04-79.

Certificado de Dispensa de Incorporação (ao Exército) nº 70703 ― 2ª RM ― 14ª CSM ― Série B: foi dispensado do Serviço Militar Inicial, em 9 nov. 67, “por insuficiência física temporária para o Serviço Militar, podendo exercer atividades civis.”

Identificação ― Altura – 1,75m. Cútis: Branca. Olhos: Azuis. Cabelos: Castanhos Claros. Tipo sanguínio: ―. Sinais particulares: Não tem.

Título eleitoral – Circunscrição: São Paulo – inscrição nº 121008 – Campinas – 33ª Zona – Vota na 102 (cento e dois) secção. Em 12 – Julho 1968.

Carteira profissional nº 027251 – Série 222 CP.

Certidão de Óbito: veja-se o fac-símile.


* - *
           Infância e adolescência

 Em 1956, fez o curso primário no Grupo Escolar D. Castorina Cavalheiro ― Campinas, SP.

Em 1962, fez o curso ginasial e colegial no Colégio Estadual Culto à Ciência, e ao mesmo tempo se especializava no idioma Inglês, ministrado pela União Cultural Brasil – EE.UU., concluindo todos os estágios no período de 5 anos.

Em 1970, foi admitido como funcionário do Banco Brasileiro de Descontos S.A. – Agência de Campinas.

Em 1971, ingressou na PUCC – Pontifícia Universidade Católica de Campinas − cursando Filosofia, Ciências e Letras, onde mantinha trancada a matrícula.

Aluno do 3º ano da Escola de Seareiros do Centro Espírita Allan Kardec, onde recebia aulas da Professora Therezinha de Oliveira.

Segundo seu distinto genitor, Gabrielzinho teve uma infância comum com suas peraltices e traquinagens.

Com 16 anos, selecionava os amigos, não se afinando com as idéias dos jovens de sua idade, naturalmente devido ao amadurecimento de seu espírito.

Consequentemente, com o correr dos anos, suas amizades se restringiam a pessoas de muito mais idade ou jovens casais com senso de responsabilidade e moral acentuados, visto ser este o traço predominante de seu de seu caráter.

Sobre todos os assuntos, era característica sua obter respostas ou esclarecimentos profundos.

Dedicava-se à prática dos esportes, jogos de xadrez, freqüentando reuniões sócias.

Apreciava a música, especialmente a clássica.

Na parte cultural, mantinha sua filosofia vinculada aos conhecimentos originários de leitura e estudo dos tempos primevos, sempre embevecido com o Egito e a Grécia.
 

* - * 

Nos próximos capítulos, leitor amigo, voltaremos com novos informes sobre a curta e admirável vida de nosso Autor Espiritual.

 b) Estudo comprobatório – doutrinário do capítulo anterior.

 1 − “Muitas vezes, li mensagens de amigos desencarnados que se declaravam auxiliados na grafia das notícias enviadas para os entes queridos e hoje estou na mesma situação.”

 Referia- se Gabrielzinho à mensagem de Jair Presente, jovem campineiro desencarnado meses antes, também em Campinas, Estado de São Paulo, no dia 3 de fevereiro de 1974, publicada a 4 de abril do mesmo ano, no jornal da cidade – Correio Popular – e jornal Alavanca, de Maio/74, com o título “De novo Jair Presente”, encontrada entre os seus guardados, além das contidas nos livros Morte é Vida e Perda de Entes Queridos (2), de Zilda Guiunchetti Rosin, que ele mesmo adquirira.
 
* - * 
           2 − “Compreendo, pais queridos, somos como somos, caminhando para o que nos cabe ser.”

Poderosa síntese do que se encontra na resposta à questão 540 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
* - * 

3 − “Quando papai se esforçou para que me expressasse ou dialogasse com mais ânimo, notei que esmorecia.”

Realmente, ― afirma o Sr. Gabriel e o médium Xavier jamais poderia ter conhecimento de semelhante detalhe ― naqueles momentos de angústia e desespero ― 13 horas daquela quinta – feira de 27 – 06 – 1974 ― enquanto de pé, segurava e abraçava meu filho, lhe pedia que falasse, reagisse e tivesse forças quanto possível, pois em breve estaríamos seguindo rumo ao hospital. 

* - *

4 − “Minhas sensações por dentro de mim estavam intactas.Ouvia tudo o que se falava em derredor de meu leito.”

A propósito dos casos clinicamente considerados “em estado de coma”, por tempo variável, consultemos os capítulos 5; 6; 13 e 14 da obra Quem São, recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier (3). 

* - * 

5 − “Minha memória abrange apenas a metade das horas claras do dia, naquela quinta – feira de luta...”

Pormenor de inconcussa autenticidade.

* - *

6 − “... um enfermeiro me advertiu que fora cirurgiado por um médico, o doutor Mário Gatti.”

Trata-se do médico cirurgião, benfeitor sem precedentes, com larga folha de serviços profissionais em prol das classes econômicamente menos favorecidas.

Nasceu na Itália, a 1º de fevereiro de 1879, e desencarnou em Campinas (SP), a 3 de março de 1964.

Gabrielzinho não chegou a conhecê-lo pessoalmente.

Sobre as intervenções cirúrgicas levadas a efeito no Além, percorramos os capítulos 17 e 18 da obra citada no item 4, acima, recebida pelo médium Xavier. 

* - *

7 − “... outro benfeitor que se identificou como sendo outro médico, o doutor Guilherme Silva.”

Eminente médico sanitarista, verdadeiro luminar da ciência médica pelos serviços que prestou durante as epidemias de febre amarela que assaltaram Campinas, pelos idos de 1889.

Em sua homenagem, há uma Rua em Campinas (SP), com seu nome.

Nasceu no Rio de janeiro, a 2 de dezembro de 1885, e desencarnou em Campinas, aos 14 de julho de 1912.
 
* - * 

8 − “Amigos daqui, como sejam Marcondes, Servílio, Souza e tantos outros me abrem as portas abençoadas às novas lições em que vou tomando maiores contatos com a vida e comigo mesmo.”

a) Marcondes: Gustavo Zanardine Marcondes nasceu em Palmeiras, Estado do Paraná, a 7 de dezembro de 1900 e desencarnou em Campinas (SP), a 26 de agosto de 1968.

Batalhador, idealizador e orientador incansável da Causa Espírita.

Desenvolveu durante toda a sua vida, um trabalho de renúncia e amor, deixando à posteridade um lastro de obras assistenciais.

Gabrielzinho não o conheceu, pessoalmente.

 b) Servílio: Servílio Marrone nasceu em Campinas, a 26 de abril de 1912, aí desencarnado a 4 de janeiro de 1955.

Espírita dedicadíssimo, ministrava aulas de Evangelho aos jovens da Mocidade Espírita Allan Kardec e se entregava com devotamento e abnegação ao trabalho de passes nas casas das pessoas enfermas.

Foi, juntamente com Gustavo Marcondes, um dos fundadores do Centro Espírita Allan Kardec, no qual ocupava o cargo de Secretário, até o dia de sua desencarnação.

Colaborou, também, na construção do prédio próprio do Centro.

Mais adiante, no capítulo 10, o leitor encontrará mais informes sobre esses dois seareiros do Espiritismo Cristão.

 c) Souza: Doutor Joaquim de Souza Ribeiro nasceu em Caetetê, Estado da Bahia, a 9 de janeiro de 1884, desencarnando em campinas, a 18 de janeiro de 1956.

Poeta, Médico homeopata e Dentista.

Espírita combativo, de convicções profundas.

Sua vida foi inteiramente dedicada à difusão da Doutrina Espírita.

 9 − “Digam à Therezinha, ao João Batista, ao Doutor Wilson, ao Nicolau, ao Alcides, ao Tamassía e aos nossos companheiros de estudo que eles todos estão no caminho certo.”

 a) Therezinha: Therezinha de Oliveira.

Oradora e Conferencista espírita.

Diretora do Centro Espírita Allan Kardec de campinas, com sede na Rua Irmã Serafina , nº 674, e membro da Comissão Diretora do Jornal Alavanca, de propriedade da U.M.E. de Campinas.

Reside na Rua marechal Deodoro, nº 865 – Campinas – SP.

 b) João Batista: João Batista de Sá.

Radialista, Jornalista e Historiador, utilizando-se do pseudônimo de Jolumá Brito.

É o redator responsável do jornal Alavanca.

Residente em campinas, na Rua Mário Monteiro, nº 596.

Gabrielzinho não o conheceu, pessoalmente.

 c) Doutor Wilson: Doutor Wilson Ferreira de Mello.

Médico Clínico e Psiquiatra.

Orador e Conferencista espírita de renome nacional.

Residente em Campinas, na Rua Antônio Lapa, nº 27.

Gabrielzinho gostava de assistir às suas palestras evangélicas.

 d) Nicolau: Nicolau Consôli.

Assíduo colaborador e membro da Comissão Diretora do jornal Alavanca

Residente na cidade de Amparo (SP), na Rua General Câmara, nº 92.

 e) Alcides: Alcides Hortêncio.

Colaborador e membro da Comissão Diretora do jornal Alavanca.

Residente em Mogi Mirim (SP), na Rua 13 de maio, nº 89.

 f) Tamassía.Doutor Mário Boari Tamassía.

Jornalista e Escritor.

Profundo conhecedor da literatura espírita e autor de diversos livros.

Colaborador do jornal Correio Popular, com artigos de índole filosófica.

Residente em Campinas, na Avenida José S. Campos, nº 116.

 g) Nossos companheiros de estudo: Na residência do casal José Roberto Chechia/Julieta – Rua Assis, nº 40 – Campinas (SP) –, além de outros casais amigos, constituíram um grupo de estudos espíritas, onde quinzenalmente, aos sábados, se reuniam.

* - *
10 − “Dos familiares queridos, duas irmãs me visitam e me auxiliam sempre que podem, nossa irmã Josefa e nossa irmã Isabel.”

 a) Josefa: Josefa Balançoela Espejo.

Parentesco distante, tia por parte do pai.

Desencarnou em Estrela D’Oeste (SP), em 1968.

Gabrielzinho não a conheceu, pessoalmente.

 b) Isabel: Isabel Gualda Mancilla.

Parente distante, tia por parte da genitora.

Desencarnou em Neves Paulista (SP), em 1971.

Gabrielzinho chegou, pessoalmente, a conhecê-la. 

* - * 

11 − “Continuem orando por mim. / A prece por nós, que estamos deste outro lado é uma luz que nos clareia e um calor abençoado que nos reaquece.”

 Trecho absolutamente concorde com toda a obra de Allan Kardec e as duas centenas de livros recebidos pelo médium Francisco Cândido Xavier.

* - *

12 − “Peço-lhes. / Não creiam fossem meus queridos pais talvez exigentes comigo nos processos de educação. / Sou feliz, buscando a felicidade que me doaram pelos exemplos, pelo carinho, pelo apoio e pela dedicação. (...) / Beijo-lhes as mãos queridas e despeço-me no papel de modo a continuar em nosso diálogo, de coração a coração. / Pais queridos, recebam o abraço iluminado de carinho e saudade, de devotamento e gratidão, com todo o amor do filho reconhecido, sempre e cada vez mais reconhecido.”

Rogando ao leitor a gentileza de ler o fac – símile da carta de Gabrielzinho ainda criança, dirigida ao pai, transcrevamos as palavras textuais do Sr. Gabriel, sobre os trechos citados da mensagem recebida pelo médium Xavier, na noite de 15 de março de 1975, em Uberaba, Minas:

“Pelo contexto e fecho da carta escrita com 12 anos – 12 de agosto de 1960 –, por ocasião do “Dia dos Pais”, observa-se a semelhança inconteste no tratamento afetivo, com o da mensagem.”

* - *

Depois de tantas evidências da Imortalidade da Alma, resta-nos, por agora, elevarmos o pensamento a Deus e agradecer-Lhe por nos ter permitido descesse, um dia, Jesus à Terra, e ao Divino Mestre, por nos enviar, depois, através de Allan Kardec, o Espiritismo, doutrina abençoada que conosco ficará para sempre, junto de todos nós, os filhos de Deus, co-criadores a colaborar com o Pai de Misericórdia e Justiça, na Grande Obra da Criação Infinita.
* - *

“Tempos que vêm e que vão... Assim é a vida, assim é o mundo. Tudo passageiro e em rapidez, como o raio que fulgura no firmamento. Nascemos, crescemos, vivemos, morremos, tornamos a renascer e assim sucessivamente, repetindo o ciclo que vai tornando cada vez mais perfeito e maravilhoso, à medida que nos aperfeiçoamos e dirigimos nossa antena para o Bem, o Infinito e Deus. 

* - * 

Não poucas vezes, sinto saudades dos bons tempos da cultura da Antiguidade, uma espécie de lembrança do Paraíso Perdido. Mentalmente, transporto-me para o antigo Egito, à Grécia ou Roma e sinto saudades, já um tanto esmaecidas e amainadas. Saudades não do paganismo, das orgias ou das lutas e injustiças que sempre existiram e existem, em todas as terras e, todas as épocas. Saudades dos períodos áureos dessas civilizações, dos ensinamentos, das culturas que nos foram, então, transmitidas pelos espíritos mais evoluídos e iluminados da época: Sócrates, Platão, Aristóteles...

Atualmente, transporto-me para o futuro e um incomensurável anseio transborda em meu coração. Tento imaginar um mundo ideal, onde não haja guerras, fronteiras, inveja, ódio, materialismo. Um mundo onde apenas o amor espiritual, a fraternidade e a compreensão imperem, contribuindo para a total perfeição do espírito. 

* - *

Ao nos lembrarmos das pessoas que se foram, uma tristeza, embora passageira, invade nossos corações. O tempo pode passar, as pessoas envelhecerem ou desencarnarem, mas a bondade, o amor, a estima que tínhamos por essas pessoas permanece, pois as qualidades benéficas que lhes reconhecíamos continuam gravadas em seus espíritos e no nosso.

Nunca há separação entre nós e aquelas pessoas a quem amamos e com as quais convivemos porque, passe o tempo que passar, sempre estaremos em companhia delas, que vivem na mesma faixa vibratória em que vivemos, a qual varia de acordo com o processo individual alcançado.
* - *
Não nos abatamos nem soframos demais com a saudade da separação, que é breve. Nosso verdadeiro lar não é aqui e, sim, no plano espiritual. Compreendamos o profundo significado disto e o porquê e a razão de nossa existência.

Como vemos, hoje, reunidos em uma fotografia todos os nossos entes queridos, assim reunidos poderemos vê-los, novamente, em um futuro próximo, e a toda a Humanidade, porque, afinal, somos parte de uma família infinita, onde todos são irmãos.” (Gabriel Casemiro Espejo, “Reminiscências e Saudades”, Alavanca, Campinas, Janeiro/Fevereiro de 1971).

------------------------------------------------------

(1) Alavanca, Campinas, outubro de 1974.

(2) A 1ª edição de Perda de Entes Queridos é de 1968 e a de Morte é Vida é de 1970, ambos editados pela Calvário, São Paulo.

(3) Francisco Cândido Xavier, Elias Barbosa e Espíritos Diversos, Quem São, 3ª Edição, IDE, Araras (SP), pp. 28 – 42; 76 – 86.
 
Livro: Gabriel
 
Chico Xavier e Elias Barbosa/ Gabriel Casemiro Espejo (Espírito)
 
 
Francisco Rebouças
 
 


Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel