“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

sábado, 30 de junho de 2012

MENSAGEM DE MARIA JOÃO DE DEUS


Minhas irmãs em Cristo.

Elevo meu sincero voto à Mãe Excelsa de Jesus para todos vossos corações experimentem o orvalho de seu amor desvelado e constante.

Nós, hoje, estudamos o Evangelho com lágrimas, no labor de nossa tenda humilde. Nossas lágrimas, contudo, não são as do mundo, que varrem as almas, como tempestades de fogo, no torvelinho das paixões. Foram para o nosso espírito a chuva benéfica que fecunda a terra dos sentimentos. Sentimentos a união das esperanças em torno do Mestre Divino e recordamos a Sua infinita misericórdia. É o nosso regresso ao Seu aprisco de amor inesgotável; é a ânsia de integração na substância de Sua exemplificação imortal.

A igreja doméstica erige-se novamente no íntimo santuário dos nossos corações. As mulheres modernas, nossas pobres irmãs em humanidade, costumam perder-se na imitação falsa dos labores que Deus destinou aos homens, na constituição de seus deveres sagrados.

Em todos os lugares, há um apelo criminoso e uma sugestão infeliz para que o coração feminino perca as suas características de ternura. Em toda a parte, falsas ideologias concitam a mulher a realizações desesperadas. Generaliza-se o esquecimento de que elas foi confiada a missão da vida, que, muitas vezes se executa em silêncio, como o trabalho do Todo-Poderoso, que todas as criaturas parecem ignorar.

Todas as edificações grandiosas do mundo pertencem a Deus e, apesar disso, somente os nomes transitórios de homens falíveis surgem, na publicidade de cada dia, quando todas as boas dádivas representam uma real dispensão dos céus.

Em todos os tempos os homens fizeram as batalhas, destruindo os caminhos da vida, destruindo instituições ou intoxicando patrimônios, porém, a mulher, na excelsitude de sua tarefa, foi sempre a jardineira de Jesus, plantando as flores da vida sobre as devastações dos movimentos destruidores, como a primavera que enfeita de rosas uma casa desprezada, em dolosas ruínas...

Irmãs muito amigas, nos espaços mais próximos da Terra, também existem colégios de preparação e de amor das almas femininas para revelação permanente das glórias de Deus. Procuremos saturar o coração da prece e da vigilância Daquela que, em Nazaré, soube esperar os desígnios santos do Céu a Seu respeito.

Seu manto constelado de toda as virtudes se abre generosamente para nós como um pálio divino. Saibamos compreendê-la, desde a Manjedoura até o Calvário. Seu exemplo é a luz de todos os séculos para a missionária do Cristo no seu esforço de redenção.

Transformemos o lar no templo de cada hora, onde a fé seja um ensino de todos os instantes, a dor um motivo de resgate venturoso, a esperança uma aurora perene e o amor uma fonte daquela Água viva que dessedenta toda sede coração.

Que outras criaturas frágeis e pobres se façam ao mar revolto das ilusões e das amarguras que lhe são conseqüentes, que outras desfraldem bandeiras novas na estrada das experimentações inconvenientes e tristes!... Fiquemos nós com Jesus, colocando bem alto o Seu exemplo e o Seu amor.

Esta é a pobre lembrança de vossa irmã e serva muito humilde.

Espírito: “Maria João de Deus”

Anotações:

MARIA JOÃO DE DEUS: BREVE NOTÍCIA DE UMA GRANDE ALMA

Maria João de Deus nasceu em S. Luzia do Rio das Velhas, Minas Gerais, filha de uma lavadeira humilde dessa histórica cidade. Nasceu pobre, filha de pobres e honrados pais e nunca pôde receber instrução maior que aquela que os humildes recebem, mormente naquele final do século passado, no interior das Alterosas.

Maria João de Deus – a Mãezinha de nosso querido amigo e benfeitor Francisco Cândido Xavier, nosso amado, ternamente amado Chico, o Chico que nos ama a todos e a quem todos amamos...

Nos idos distantes de 1939, 1940...muitas coisas fiquei sabendo a respeito da Mãezinha de nosso devorado companheiro. Ouvi-as dos lábios de sua filha mais velha, a carinhosa e inesquecível Bita. E também de outros filhos seus, - José Cândido, Luísa, Carmosina, Maria, Mundico... E ainda, entre lágrimas, do seu querido João Cândido, o pai do Chico...

Quando Maria João de Deus desencarnou, em Pedro Leopoldo, a 29 de setembro de 1915, nosso Chico estava por volta dos cinco anos de idade. Mas, ele se recorda – de pormenores a respeito de sua Mãezinha: dizer-lhe, antes de deixar este mundo, “que iria fazer uma viagem... mas que voltaria”... Entre lágrimas saudosas e os derradeiros conselhos, palavras entrecortadas pela agonia, a humilde lavadeira só partiu deste mundo quando pôde abençoar o último filho que estava tão longe e tardara a chegar...

O pequenino Chico nunca acreditou, guardando fielmente a palavra materna, nunca pôde acreditar em morte... Não, sua Mãezinha não morrera, embora os outros lho dissessem. Ela estava viajando, viajando para um lugar distante, para curar-se da doença que a lançara ao leito doloroso... Mas, voltaria. Voltaria, sim. Ela prometeu voltar...

E voltou... Meses após, após tantas dores para todos da família, dores que são tidas por “infelicidades”, Maria João de Deus voltou...

As infelicidades se transformaram em bem-aventuranças, conforme Jesus Cristo nos ensina no Sermão da Montanha... Nem vale a pena lembrá-las, tão duras, tão amargas, tão diferentes do que podemos imaginar foram elas... Fazem lembrar as palavras dolentes de Leão Tolstoi em Ana Karênina. “Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes cada uma à sua maneira...”

Não se trata aqui de enfatizar a dor, nem de assumir masoquismos. Os sofistas podem entender de retórica ou gramática, mas não entendem o sofrimento humano. E as dores foram grandes, amaríssimas, singulares... Mas, como prometeu Jesus: a vossa tristeza se converterá em alegria” (João, 16:20), assim aconteceu. E aconteceu como não poderia deixar de acontecer: Maria João de Deus voltou, voltou “da viagem que iria fazer” e trouxe ao seu menino (de cinco anos, meu Deus!) as primeiras florações da mediunidade. Apareceu-lhe. Confortou-o. Iluminou-o... E o adorável menino foi crescendo, após as primícias espirituais de sua Mãezinha... A criança foi crescendo e crescendo também os testemunhos da Vida Espiritual, as evidências do Mundo Maior, as realizações da tarefa mediúnica – extraordinária, consoladora, insofismável – a atravessar quase todo este século vinte, de ponta a ponta...

Quando jovem Chico, já iluminado suficientemente pelas Bênçãos da Imortalidade, pediu à sua Mãezinha que “lhe contasse as suas primeiras impressões da vida do outro mundo”, ela lhe prometeu que o faria oportunamente. E, mais uma vez, cumpriu sua palavra, escrevendo pelas mãos do filho querido, para ele e para todos nós, as lições magníficas que são as Cartas de uma Morta.

Um dia, eu quis conhecer a terra natal da Amiga querida. E passei por Santa Luzia do Rio das Velhas, embora rapidamente. Pude conhecer também, já em Pedro Leopoldo, a velha casa, o quarto humilde onde Maria João de Deus recebeu nos braços esta dádiva dos Céus, que é Francisco Cândido Xavier. Quantas ternas notícias, quantas confidências carinhosas, diante da casucha humilde!... E que surpresa e contentamento quando o Chico me disse da grande e generosa quota de tempo e de proteção que sua Mãezinha dedica à nossa Escola Jesus Cristo, de que seu filho é Presidente Honorário... E especialmente à Escola de Evangelho Maria João de Deus, filial de nossa Escola, na década de 40 no antigo bairro de Bezamat, sob a direção de nossa confreira Cirene Batista. Já desencarnada,e atualmente no lar humilde de Coralice Maria Cardoso de Souza, nossa querida Coral...

A admirável Mensagem de Maria João de Deus foi recebida na Escola Filial de Bezamat, na tarde de 28 de julho de 1940. Esse texto de profunda beleza espiritual, uma oferenda para sérias reflexões, foi psicografado no quarto e último dia da primeira viagem de Chico a Campos, em visita à Escola Jesus Cristo.

A carinhosa Mensagem fecha com chave de ouro esta antologia de páginas do Mundo Maior, psicografadas em Campos umas, outras dirigidas a confrades campistas e ainda outras ditadas por carinhosos Amigos Espirituais nascidos em Campos... É um florilégio de apenas algumas mensagens, dada a impossibilidade de publicar todas elas, ou um número maior...

Ao nosso valoro irmãos, a quem devemos estas mil outras dádivas do Céu, nosso comovido e intraduzível agradecimento, humildemente em nome de todos, pela palavra pobre de quem mal sabe rogar ao Divino Amigo que o abençoes hoje quanto ontem, agora e para todo o sempre, na Terra e no Céu...

Campos, 14 de julho de 1983

Clovis Tavares

Livro: Tempo e Amor
Chico Xavier e Clóvis Tavares/ Diversos Espíritos

Francisco Rebouças

MENSAGEM


Quem sabe melhora a vida:
Aprender é iluminar.
O mundo é bendita escola:
Vamos todos estudar.

MEIMEI
Uberaba, 12 de abril de 1962.

Da Obra “CARTILHA DO BEM” – Espírito: MEIMEI
Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Digitado por: Lúcia Aydir.

Francisco Rebouças

Encontro em Munique


Assunto: Noch 4 Monate: 10. Treffen der Deutschen Spiritistischen Gruppen in München / Somente 4 meses para o 10. Encontro dos Grupos Espiritas da Alemanha em Munique

Liebe Freunde,
noch 4 Monate bis zu unserem Wiedersehen in München, auf das wir uns sehr freuen.
Hiermit sende ich Euch das Programm, das Anmeldeformular und das Plakat zum Treffen.
Wir hoffen, dass Ihr viele wunderschöne Erinnerungen mit nach Hause nehmen werdet.
Nächsten Monat bekommt Ihr genauere Erläuterungen zum Programm.

Bis dahin wünsche ich Euch viel Sonnenschein und heiße Sommertage!
Herzlich
Cleide

Queridos amigos,
faltam somente 4 meses para o nosso Encontro em Munique, o que nos alegra muito.
Neste Email lhes envio em anexo o Programa, a ficha de inscriçao e o cartaz do Encontro.
Nós desejamos que voces levem lembranças maravilhosas do Encontro no retorno aos seus lares.
No próximo mês voces receberao informaçoes mais detalhadas sobre o programa.
Até lá desejo-lhes muito sol e muitos dias quentes de verao.
Carinhosamente
Cleide
http://www.geeak.de/

"Die wahre Reinheit befindet sich nicht nur in den Taten, sondern auch in den Gedanken..."
[Das Evangelium im Lichte des Spiritismus - Kap. VIII, "Selig sind, die reinen Herzens sind"]
"A verdadeira pureza não está somente nos atos; está também no pensamento..."
[O Evangelho segundo o Espiritismo - Cap. VIII, "Bem-aventurados os que têm puro o coração"]

Gesendet: Dienstag, 29. Mai 2012 um 12:37 Uhr
Von: "Cleide Ferreira" cleide.ferreira@web.de
An: kontakt@geeak.de
Betreff: Noch 5 Monate: 10. Treffen der Deutschen Spiritistischen Gruppen in München / Somente 5 meses para o 10. Encontro dos Grupos Espiritas da Alemanha em Munique
Liebe Freunde,
noch 5 Monate bis zu unserem Wiedersehen in München, auf das wir uns sehr freuen.
Der Geschäftsführer der Jugendherberg empfiehlt uns, die Verpflegungsrechnung über Geeak laufen zu lassen.
Das bedeutet, die Teilnehmer werden bei der Anmeldung am 13. Oktober die Anmeldungsgebühr sowie die Verpflegungskosten zahlen.
Verpflegungskosten [Essen und Getränke]
13. Oktober:
Event 1 [Workshop/Kinderevangelisierung]: 10,- EUR
14. Oktober:
Event 2 [Treffen der DSV]: 10,- EUR
Event 3 [Vortrag bei Geeak]: kostenlos
Anmeldungsgebühr:
bis 31. Juli: 10,- EUR
1. bis 31. August: 15,- EUR
ab 1. September: 20,- EUR
Das Anmeldeformular findet Ihr als Anhang.
Gerne könnt Ihr die Kosten im Voraus auf Geeaks Konto überweisen:
Geeak e.V.
Konto-Nr: 0957229600
BLZ: 70080000
Commerzbank
Zweck: Anmeldung+Verpflegung Treffen
[Name, Vorname]
Nächsten Monat kann ich Euch das genaue Programm mitteilen.
Bis dahin wünsche ich Euch eine sonnige und fröhliche Zeit.
Alles Liebe,
Cleide

Queridos amigos,
so faltam 5 meses para o nosso Reencontro em Munique, o que nos alegra muito.
O gerente do Jugendherberg deixou ao Geeak a responsabilidade de controlar os custos alimentares durante o Encontro, o que significa que os participantes do Encontro pagarao ao Geeak estes custos mais o valor da inscricao no dia 13 de outubro.
Custos alimentares [Comida e bebida]
13 de outubro:
Evento 1 [Workshop/Evangelizacao Infantil]: 10,- EUR
14 de outubro:
Evento 2 [Treffen der DSV]: 10,- EUR
Evento 3 [Palestra na sala do Geeak]: sem custos
Taxa de Inscricao:
ate 31 de julho: 10,- EUR
1 a 31 de agosto: 15,- EUR
a partir de 1 de setembro: 20,- EUR
Naturalmente voces podem fazer antes a tranferencia bancaria dos valores devidos para a conta do Geeak.
Geeak e.V.
Nr. Conta: 0957229600
Nr. Agencia: 70080000
Commerzbank
Objetivo da Transferencia: Inscricao mais alimentacao Encontro
[Sobrenome, nome]
No próximo mês eu poderei informar o Programa do Encontro detalhadamente.
Até la eu desejo a todos muito sol e alegria.
Carinhosamente,
Cleide
De: Cleide Ferreira cleide.ferreira@web.de

Para: kontakt@geeak.de
http://www.geeak.de
"Seid guten Mutes! Ich bin's. Fürchtet euch nicht!"
"Tende ânimo; sou eu; não temais!"
[Jesus - Matthäus, 14:27]


Francisco Rebouças

DESESPERO


Emmanuel

Provocações e problemas, habitualmente, são testes de resistência, necessários à evolução e aprimoramento da própria vida.

A paciência é a escora íntima que auxilia a criatura a atravessá-los com o proveito devido.

O desespero, entretanto, é sobretaxa de sofrimento que a pessoa impõe a si mesma, complicando todos os processos de apoio que conduziriam à tranquilidade e ao refazimento.

O desespero é comparável a certo tipo de alucinação, estabelecendo as maiores dificuldades para aqueles que o hospedam na própria alma.

Em conflitos domésticos, inspira as vítimas dela a pronunciar frases inoportunas, muitas vezes separando os entes amados, ao invés de uni-los. Nos eventos sociais que demandam prudência e serenidade, suscita a requisição de medidas que prejudicariam a vida comunitária se fossem posta em prática no imediatismo com que são exigidas. Nas reivindicações justas, costuma antecipar declarações e provocar acontecimentos que lhes caberiam atingir. Nas moléstias do cor-po físico, por vezes encoraja o desrespeito pela dosagem dos medicamentos, no doente que precisa da disciplina, em favor da própria cura.

Disse Jesus: “Bem-aventurados os aflitos porque serão consolados,” mas ruge reconhecer que os aflitos inconformados, sempre acomodados com o desespero, acima de tudo, são enfermos que se candidatam a socorro e medicação.

Livro: HOJE
Chico Xavier/Emmanuel
 
Francisco Rebouças

CRUZ E DISCIPLINA


“E constrangeram um certo Simão Cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz. — (MARCOS, CAPÍTULO 15, VERSÍCULO 21.)

Muitos estudiosos do Cristianismo combatem as recordações da cruz, alegando que as reminiscências do Calvário constituem indébita cultura de sofrimento.

Asseveram negativa a lembrança do Mestre, nas horas da crucificação, entre malfeitores vulgares.

Somos, porém, daqueles que preferem encarar todos os dias do Cristo por gloriosas jornadas e todos os seus minutos por divinas parcelas de seu ministério sagrado, ante as necessidades da alma humana.

Cada hora da presença dele, entre as criaturas, reveste-se de beleza particular e o instante do madeiro afrontoso está repleto de majestade simbólica.

Vários discípulos tecem comentários extensos, em derredor da cruz do Senhor, e costumam examinar com particularidades teóricas os madeiros imaginários que trazem consigo.

Entretanto, somente haverá tomado a cruz de redenção que lhe competemmanu aquele que já alcançou o poder de negar a si mesmo, de modo a seguir nos passos do Divino Mestre.

Muita gente confunde disciplina com iluminação espiritual. Apenas depois de havermos concordado com o jugo suave de Jesus-Cristo, podemos alçar aos ombros a cruz que nos dotará de asas espirituais para a vida eterna.

Contra os argumentos, quase sempre ociosos, dos que ainda não compreenderam a sublimidade da cruz, vejamos o exemplo do Cireneu, nos momentos culminantes do Salvador. A cruz do Cristo foi a mais bela do mundo, no entanto, o homem que o ajuda não o faz por vontade própria, e, sim, atendendo a requisição irresistível. E, ainda hoje, a maioria dos homens aceita as obrigações inerentes ao próprio dever, porque a isso é constrangida.

Livro: Pão Nosso
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

sexta-feira, 29 de junho de 2012

ABENÇOEMOS SEMPRE


Emmanuel

Nunca estimular o mal onde o mal apareça, mas reconhecer que não adianta condenar-lhe as vítimas a pretexto de corrigi-las.

Enumeremos algumas razões em apoio da afirmativa:

Somos espíritos eternos atuando na sustentação do Universo e respondendo invariavelmente pelos próprios atos, em função do próprio aperfeiçoamento;

A condenação não trará o mínimo proveito à pessoa em desequilíbrio cujos conflitos e necessidades da vida íntima claramente desconhecemos;

Se um companheiro surge vinculado à delinqüência, a pancada verbal logrará unicamente aprofundar-lhe as chagas mentais da culpa;

Desejam-se auxiliar alguém confessadamente em erro, apontar esse alguém ao escárnio ou à censura dos outros, será tão-somente agravar-lhe as dificuldades e humilhações;

Maldizer é afastar e destruir, ao invés de unir e melhorar, acabando semelhante atitude por transformar-se no método infeliz de gerar obstáculos e deteriorar relações.

Com estes enunciados, não aspiramos a dizer que se deve aprovar tudo ou tudo aceitar, quando observamos o engano tentando sobrepor-se à realidade. Importante, porém, considerar que, entre nós, os espíritos em evolução na coletividade terrestre, não encontramos ainda aqueles que se fizeram absolutos no bem, tanto quanto não surpreendemos aqueles outros que hajam descido ao absoluto no mal.

Não existem criaturas nas quais não consigamos identificar o lado nobre, o ângulo mais claro, o tópico da esperança ou a boa parte.

Em todas as formações do mal, valorizemos os germes do bem e prestigiemos os restos do bem onde estiverem, abençoando sempre todas as criaturas, a fim de que possamos ganhar a paz na guerra dos problemas de cada dia, de vez que condenar será sempre o melhor processo de perder.

Livro Instrumentos do Tempo.
Chico Xavier/Emmanuel.

Francisco Rebouças

Ultrapassamos a marca das 72.000 visitas!


Olá amigos, mais uma excelente notícia, que nos deixa felizes e agradecidos aos nossos leais amigos, pelo carinho, incentivo e apoio demonstrado por todos que nos prestigiam com a audiência, comprovada com a expressiva marca de visitas registradas por nosso contador que acaba de ultrapassar a respeitável soma de 72.000 visitas ao nosso Blog espírita.

Lembramos que o contador só foi instalado em 31/10/2009.

Somos gratos a Deus nosso Pai amoroso e bom, aos Amigos Espirituais e a vocês nossos fraternos e leais amigos, pelo êxito obtido até aqui com este modesto trabalho de divulgação da doutrina espírita, com toda fidelidade aos seus postulados, pois, sabemos que este é o segredo do sucesso do nosso Blog.

Manteremos nosso compromisso assumido quando da criação deste trabalho, de realizá-lo sempre alicerçado pela codificação espírita sem achismos ou modismos desnecessários e condenáveis sob todos os aspectos.

Vocês amigos, continuam sendo para nós o mais valioso patrimônio!

Rogamos a Jesus nosso Mestre e Guia que nos mantenha unidos e operosos, sob sua divina inspiração, hoje e sempre!

Nosso sincero e reconhecido muito obrigado a todos!!!

Muita PAZ!

Francisco Rebouças

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Nós e César


“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” – (Marcos, 12:17.)

Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.

Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.

Coletividades ociosas e indiferentes receberão administrações desorganizadas.

De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando-lhe a execução dos compromissos materiais.

É imprescindível dar-lhe o que lhe pertence.

O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou idealismo individual para eximir-se dessas obrigações.

Se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa-vontade, conscientes de que desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas.

Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra a demorar-se em atraso, ante as leis respeitáveis que o regem, transitoriamente, no plano físico, seja por indisciplina diante dos princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar demasiadamente na sua época.

Há decretos iníquos?

Recorda se já cooperaste com aqueles que te governam a paisagem material.

Vive em harmonia com os teus superiores e não te esqueças de que a melhor posição é a do equilíbrio.

Se pretendes viver retamente, não dês a César o vinagre da crítica acerba. Ajuda-o com o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele e nós somos filhos do mes-mo Deus.

Livro: Pão Nosso
Chico Xavier/Emmanuel
 
Francisco Rebouças

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Ante a Calúnia


É inevitável ser vítima da calúnia, que faz parte do orçamento moral de muitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da leviandade humana.

Muitos se comprazem em urdila e desferi-la, por inveja, ciúme ou, simplesmente, por doença moral.

Outros se encarregam de divulgála, alegrando-se em fazê-lo, porque também atormentados.

Não sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa.

Igualmente não te permitas atingir pelas farpas caluniosas que te arrojam.

Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por falta de provas.

Cada dia é lição que se transforma em vida, ao longo do teu caminho eterno.

Diariamente surgem episódios de calúnia, intentando alcançar alguém.

Assim, perdoa o caluniador.

Ele não fugirá de si mesmo.

Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou, arrependida, a sua insensatez.

Pedindo a absolvição para o triste delito, perguntou ao ouvinte atento qual era a sua penitência.

Aquele reflexionou e pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja e dali as espalhasse ao vento com máximo cuidado, e, após, viesse receber a competente liberação.

Tão logo terminou de fazê-lo, a confessa retornou e perguntou:

– E agora?

– Volta lá – respondeu o sacerdote – recolhe todas as plumas e refaze a almofada.

A calúnia são plumas ao vento que vão sempre adiante para a amargura do caluniador.

Livro: Episódios Diários
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis


Francisco Rebouças

terça-feira, 26 de junho de 2012

Aniversário da SEF


No dia 1º de setembro deste ano estaremos realizando mais um Seminário, evocando o aniversário da SEF - Sociedede Espírita Fraternidade. Contaremos com a presença de oradores de grande expressão no movimento espírita, Suely Caldas Schubert e Haroldo Dutra Dias, que estarão apresentando temas em homenagem aos 70 anos da Obra Paulo e Estevão, da lavra mediúnica do saudoso médium Chico Xavier.
Horário: 16h às 20h30.

Local: La Salle - Rua Gastão Gonçalves, 79 - Niterói - RJ.

Estacionamento: Tarifas e vagas sob responsabilidade do La Salle.

Estrada Franca



Francisco Rebouças

segunda-feira, 25 de junho de 2012

"O Espiritismo Ensina"


Meus caros amigos, não percam o programa "O Espiritismo Ensina", que é levado ao ar todas as terças-feiras das 17:00 às 18:30h., pela WEB Rádio UMEN no endereço que segue: http://www.umen.org.br/
 Coordenação e apresentação: Francisco Rebouças e Suzane Câmara.

Não deixe de prestigiar mais esta feliz iniciativa, que tem por finalidade o estudo e a difusão da nossa doutrina e das notícias do nosso movimento espírita.

Participe do programa, enviando sua mensagem através do e-mail: participeumen@hotmail.com , estamos esperando seu contato.

Prestigie, divulgue!!

Francisco Rebouças

Centro Espírita Sementes de Luz


Palestra no C.E. Sementes de Luz com Ironildo Boselli - Holambra, SP

CONVITE
Temos o prazer de convidar para a palestra que será proferida na próxima 5a. feira, dia 28 de junho, às 19.15 horas.

TEMA: OS INIMIGOS DESENCARNADOS.

ORADOR: IRONILDO BOSELLI – ITAPIRA
Após a palestra haverá autógrafo do livro:
Obsessão: Realidades e Desafios
Ironildo Boselli é elemento ativo no movimento espírita, atuando desde os tempos da COMBESP (Confraternização das Mocidades Espíritas do Brasil Central e Estado de São Paulo), década de 1950. Natural de São José do Rio Preto (SP) é bacharel em Direito, funcionáro aposentado do Banco do Brasil, residindo atualmente em Itapira (SP), onde ocupa os cargos de Presidente do Conselho Curador da Fundação Espírita "Américo Bairral", mantenedora do Instituto Bairral de Psiquiatria, Presidente, expositor, coordenador de cursos e dirigente de trabalhos de desobsessão do Centro Espírita Luiz Gonzaga de Itapira e atual Presidente da USE-ITAPIRA.

Atua há aproximadamente cinquenta anos no campo da desobsessão, tendo participado como dirigente na cidade de Nova Granada (SP), onde residiu por doze anos, tendo fixado residência desde 1976 em Itapira (SP). É autor do livro Obsessão: Realidades e Desafios, Editora ArtExpressa, também de Itapira (SP).

Centro Espírita Semente de Luz
Rua Lazinho Fogaça 151, Holambra - SP
13825-000
Fundado em 8 de Fevereiro de 2006
tel: (19) 9333-9152 / 9341-6316
(Informações recebidas em email de Otavio Cunha)


Francisco Rebouças

RESISTE À TENTAÇÃO


“Bem-aventurado o homem que sofre a tentação.” — (TIAGO, CAPÍTULO 1, VERSÍCULO 12.)

Enquanto nosso barco espiritual navega nas águas da inferioridade, não podemos aguardar isenção de ásperos conflitos interiores. Mormente na esfera carnal, toda vez que empreendemos a melhoria da alma, utilizando os trabalhos e obstáculos do mundo, devemos esperar a multiplicação das dificuldades que se nos deparam, em pleno caminho do conhecimento iluminativo.

Contra o nosso anseio de claridade, temos milênios de sombra. Antepondo-se-nos à mais humilde aspiração de crescer no bem, vigoram os séculos em que nos comprazíamos no mal.

É por isto que, de permeio com as bênçãos do Alto, sobram na senda dos discípulos as tentações de todos os matizes.

Por vezes, o aprendiz acredita-se preparado a vencer os dragões da animalidade que lhe rondam as portas; todavia, quando menos espera, eis que as sugestões degradantes o espreitam de novo, compelindo-o a porfiada batalha.

Claro, portanto, que nem mesmo a sepultura nos exonera dos atritos com as trevas, cujas raízes se nos alastram na própria organização espiritual. Só a morte da imperfeição em nós livrar-nos-á delas.

Haja, pois, tolerância construtiva em derredor da caminhada humana, porque as insinuações malignas nos cercarão em toda parte, enquanto nos demoramos na realização parcial do bem.

Somente alcançaremos libertação, quando atingirmos plena luz.

Entendendo a transcendência do assunto, o apóstolo proclama bem-aventurado aquele “que sofre a tentação”. Impossível, por agora, qualquer referência ao triunfo absoluto, porque vivemos ainda muito distantes da condição angélica; entretanto, bem-aventurados seremos se bem sofremos esse gênero de lutas, controlando os impulsos do sentimento menos aprimorado e aperfeiçoando-o, pouco a pouco, àcusta do esforço próprio, a fim de que não nos entreguemos inermes às sugestões inferiores que procuram converter-nos em vivos instrumentos do mal.

Livro: Pão Nosso
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

Cenyra Pinto


Ave Maria de Cenyra Pinto
Alcina Hall

Prezados amigos:

Conheci Dona Cenyra pessoalmente. Fui à casa dela na Tijuca-RJ 3 vezes há uns dois anos antes dela desencarnar para entrevistá-la e agradecer a linda obra mediúnica que nos deixou. Consegui juntar o ânimo dela, pois já estava bem idosa, e levá-la para ser homenageada na FEERJ - Niterói. Poucas pessoas compareceram e muitos perderam a oportunidade de ouvi-la falar, mostrando muito bom humor. Depois ela foi homenageada na UMEN - União da Mocidade Espírita de Niterói, onde fui trabalhadora por cinco anos. Também coletei dados e apresentei sua biografia nas duas ocasiões. É verdade que ela recebeu o hino enquanto tomava banho. Ela contava isso rindo. Ficava muito alegre ao falar disso. Ela tinha o hábito de orar todos os dias com umas três amigas de sua idade na casa dela, sempre às 6h da tarde. Era a hora da Ave-Maria. Uma vez eu tive o prazer de participar. Tudo muito simples, mas tudo muito belo. Sempre muito querida, doou-me praticamente os últimos livros que ainda tinha, alguns corroídos por traças. Mas o que queria deixar aqui registrada é a prece que precede o seu hino "Quanta Luz" do LP "Vozes no Templo", que frequentemente recito em minhas palestras em casas espíritas e nunca deixo de me emocionar:

"Ave Maria, cheia de Graça, pura e sem jaça, ouve meu pranto, ouve meus ais! Agasalha-me sob o teu manto, eu sofro tanto, não posso mais... Mãe de Jesus, a minha cruz é tão pesada e a caminhada é tão cruel... tem tanto fel na minha taça... Ave Maria, cheia de Graça. Mas contemplando o teu semblante tão deslumbrante, de graça e amor, eu me convenço que a minha dor é quase nada; já não me sinto triste e cansada e a caminhada, aqui na estrada, vejo aplainada. O meu pranto secou por encanto e os meus ais, não ouço mais... É que bondosa, tão pressurosa me acolheste. Mãe carinhosa que o filho enlaça. AVE MARIA CHEIA DE GRAÇA!"


Francisco Rebouças

Biografia de Cenyra Pinto



Biografia da autora de Quanta Luz, canção muito conhecida nos centros espíritas e muito cantada aqui no Anjo Ismael. Retirado do site da Editora Lachâtre.

Espero que gostem!

Encorajo a todos que possuam ou encontrem textos interessantes sobre a doutrina que compartilhem conosco aqui no site!

Que Jesus abençoe a todos!

Centenário de nascimento da autora do hino Quanta luz.
"Recebi seu livro Levanta-te e anda, escrito por suas mãos operosas de seareira do bem, sob a inspiração do amigo espiritual Jacy, páginas que me proporcionaram horas de muito estudo e consolação.

"Peço aos nossos benfeitores espirituais acompanharem suas tarefas de missionária do nosso ideal amparando-lhe o coração, em todos os seus passos.

"Envia-lhe um afetuoso abraço, seu irmão reconhecido,
"Chico Xavier."

Cenyra Pinto nasceu em São Fidelis, interior do estado do Rio de Janeiro, a 25 de novembro de 1903 e estaria este ano completando cem anos.

Rompendo o bloqueio de um pai bom, simples, mas conservador, e as limitações impostas pela vida numa pequena cidade do norte fluminense, nas primeira décadas do século passado, Cenyra Pinto despertava ainda jovem o seu potencial interior participando de atividades sociais e literárias.

Foi assim que, aos de vinte anos, já escrevia para vários jornais do estado, dois de sua própria cidade, A Notícia do Rio de Janeiro e uma revista que fazia muito sucesso na época, Jornal das Moças.

Cenyra soube superar a precariedade de sua educação com aplicação, passando com louvor em todos os exames e se revelando desde mocinha uma surpreendente oradora – uma novidade na época e ainda hoje uma proeza. Sempre que o pai recebia convites para solenidades, ela era convidada para usar a palavra e impressionava a todos com sua oratória precoce. Pelo menos na sua cidade, foi a primeira mulher a falar na tribuna de uma casa maçônica, recebendo sempre aplausos intensos e intermináveis no final de seus discursos.

“Manifestou-se desde cedo – diz ela em suas memórias – minha tendência ao ecumenismo: igreja católica, maçonaria, esoterismo, igreja batista, solenidades sociais…”. Onde convidavam, lá estava ela, sempre acolhida com carinho e muitos aplausos. “Só faltou o Espiritismo – completa – que naquele tempo ninguém sabia nada a respeito”, pelo menos no interior.

Depois que conquistou seu espaço, começou a trabalhar fora, escapando ao controle do pai, exercitando sua capacidade de afirmação e definindo sua personalidade independente. Havia perdido a mãe aos dezesseis anos, mas soube superar, não só a perda, como um novo casamento do pai, que só trouxe decepção para ele e transtorno para a pequena família sem mãe. Desde cedo conviveu com os problemas mais variados, emocionais e econômicos. Justamente quando mais precisava de orientação, estava entregue a si mesma, tendo de cuidar de uma irmã mais nova, mas – diz ela – foi assim que Deus me preparou para enfrentar a vida como era preciso.

Embora tivesse apenas o quarto ano primário, aprendeu contabilidade, trabalhava como auxiliar de escritório e já escrevia suas crônicas. Exatamente nessa época, ela confessa que começou a ver a vida por outro ângulo. “Eu vivia de uma forma e agora começava a dar forma àquilo que estava dentro de mim.” Aos poucos – ela lembra – “fui me descartando das personalidades repressoras que me revestiam e me faziam viver escondida em meus porões, sem me assumir.”

Refletindo as crônicas espirituais que escreveria muito mais tarde com enorme repercussão em todo o país, sentia que sua personalidade se definia, fixava seus objetivos – coisa rara na época para sua idade e sua condição feminina – expandia os horizontes de sua mente e pensava sem receio de autoridade, limitando-se apenas à consideração do necessário respeito.

Mudança para o Rio de Janeiro

Aos 25 anos Cenyra Pinto estava casada com o único amor de sua vida, depois de namoricos de interior e um primeiro noivado sem amor para sair de casa. O marido, contador, se tornou sócio de seu pai e com ele fundou, ainda em sua cidade, um colégio para ensinar contabilidade e datilografia. É claro que o colégio tinha um hino: “Quem quiser ganhar a vida, com asseio e sem rigor, e manter a fronte erguida, não precisa ser doutor… basta ser bem diplomado pelo Colégio Cenyra.”

Com a famosa crise do café nos anos trinta, os negócios pioraram e a casa comercial do pai foi à falência. Em busca de trabalho, o casal se mudou então para a capital. Instalada no Rio de Janeiro, Cenyra teve seu único filho e começou nova fase de sua vida difícil, mesmo com o marido já bem empregado como contador numa grande loja. Foram muitas anos de árdua luta pela sobrevivência, morando em pensões familiares com mudanças freqüentes, até finalmente conseguir sua própria casa.

Mediunidade descontrolada

Acometida de grande estafa, pelas dificuldades que experimentavam, Cenyra caiu em profunda prostração. Parou de trabalhar e passou, durante um ano inteiro, por doze médicos que se diziam especialistas, sem nenhum resultado. Católica não-praticante e com “um medo louco de espiritismo”, resolveu procurar um centro, diante da insistência de alguns amigos.

Muito espantada, ouviu a resposta de sua consulta: – “Você não tem doença nenhuma, seu mal é mediunidade descontrolada”. Mais espantada ainda, ouviu, na terceira sessão de passes, nova orientação: – “Venha amanhã para desenvolvimento de psicografia.” No dia seguinte, deu o maior vexame, chorando alto, sem conseguir parar, até o final da reunião.

Estava disposta a jamais voltar ao centro, mas melhorou tanto que mudou de idéia e lá estava de novo. “Não se preocupe. Era preciso acontecer. Amanhã, vem e quando ouvir a campainha, pegue o lápis…”

Na terceira sessão, depois de suores gelados, rosto pegando fogo e enchendo a folha de rabiscos, sem nada compreender, escreveu no entanto, tranqüilamente, uma mensagem com a primeira assinatura de seu guia. Estava curada e voltou a se interessar pela vida.

Cenyra deixou de freqüentar o centro porque ninguém explicava a razão daquele fenômeno – a psicografia. “Nunca ouvi falar de Kardec e ignorava que houvesse uma literatura explicando tudo… certamente a parte de evangelho seria em outras reuniões.”

Primeiro livro

Com todas essas limitações, numa vida cheia delas, Cenyra não só superou o medo do espiritismo como se tornou uma médium disciplinada, continuou escrevendo e guardando o que escrevia. Foi quando encontrou uma amiga que sugeriu uma visita à Fraternidade Rosa Cruz. O dirigente era um médico homeopata e, por incrível que pareça, o mesmo com quem se tratava na época de um problema na vesícula. Assistindo a uma primeira reunião, não viu nada que correspondesse ao que buscava, mas teve naquela noite um sonho que a levou impressionada de volta ao médico.

Ele recomendou que continuasse a escrever. Confiante, comprou uma máquina portátil, escrevia as mensagens e as colecionava. Assim surgiu o primeiro livro. Ela mesma mandou imprimir uma edição de cem exemplares, que foi oferecida à fraternidade para que a venda beneficiasse uma instituição de crianças. Com toda simplicidade e amadorismo, estava no entanto definitivamente delineada a trajetória de sua produção literária e os serviços sociais a que dedicaria toda a sua longa existência.

Embora intitulado Uma voz no silêncio, mais alguns anos e essa voz seria ouvida em todo o país, numa coleção de livros com uma ordem significativa:
Levanta-te a anda, Vem!…, Eu sou o caminho, A verdade e a vida, Conversa com a vida.

Música, shows, teatro: arte e caridade Mas a voz não ficou só nos livros. Um dia, enquanto tomava banho, começou a cantar sem querer o que lhe pareceu um hino. Saiu do banho, cantou de novo e gravou: era Quanta luz, o hino que dentro de alguns anos estaria sendo cantado em centros espíritas, igrejas católicas, reuniões recreativas, peças teatrais, casamentos, sepultamentos e até em trabalhos de cirurgia espiritual.

Depois de Quanta luz, recebeu outros hinos, que foram reunidos, arranjados, produzidos e gravados num LP – Vozes do Templo – mais tarde disponível em CD.

Após uma noite em que quase não dormiu, Cenyra acordou o marido dizendo que ia fazer um show para ajudar uma instituição espírita que estava em apuros – a Ação Cristã Vicente Moretti. “Você está doida?” – foi a reação do marido – “Como vai fazer isso?” O show foi realizado com sucesso, salvando a instituição do pior e marcou o início de muitos outros shows beneficentes, abrindo caminho para a encenação de uma peça de teatro – Nos domínios da mente – recebida por Cenyra como um jorro em duas horas e meia de escrita e que foi encenada com grande sucesso, tendo em vista o elevado nível de ensinamentos filosóficos, relatando a evolução do ser humano em sua trajetória pela vida. Escreveria, a seguir, outra peça, também de sucesso, intitulada A última lágrima.

Durante mais de uma década, conseguiu alcançar um grande público em diversas apresentações, sendo que as rendas obtidas naquelas ocasiões, assim como as demais decorrentes de suas atividades literárias, foram sempre distribuídas pessoalmente por ela e um grupo de amigos que integravam o Movimento Assistencial Roda do Amor (MARA), por ela criado e dirigido, a entidades que protegiam os hansenianos, deficientes físicos e visuais, portadores do fogo selvagem e grupos carentes diversos, independente de suas crenças religiosas, razão pela qual o médium Chico Xavier a cognominou “a Seareira do Bem”.

Cenyra Pintou desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, em 16 de setembro de 1996, aos noventa e três anos.

Para a centenária memória de Cenyra Pinto, a difícil arte de fazer a caridade com alegria e espontaneidade acabou dando uma canja – como dizem os artistas – para a arte mesmo de representar o bom, o bem e o belo, através da música, da poesia, do teatro e da alegria.

Francisco Rebouças

Conferência Espírita em Caldas da Rainha


MUNDO QUADRADO

Na sexta-feira, dia 29 de Junho de 2012 às 21H00, irá decorrer uma conferência espírita subordinada ao tema MUNDO QUADRADO.

Serão analisados: pena de morte, suicídio, homicídio e aborto, de acordo com a visão da doutrina espirita.

Esta palestra terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c.
As entradas são livres e gratuitas.

Francisco Rebouças

sábado, 23 de junho de 2012

EVANGELIZAÇÃO


Emmanuel

Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.

Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O Espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.

A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.

A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo o conduz aos mais elevados planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.

A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.

Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, também asseverou “tomai a vossa cruz e segui-me!...”, esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.

Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta aprender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.

Livro: Educandário de Luz
Chico Xavier/Espíritos Diversos
 
Francisco Rebouças

CAMINHA


A tarefa com Jesus é semelhante a grande caminhada.

Em plena marcha, compreenderás que o serviço do bem não te permite o luxo do repouso desnecessário.

Os apelos para que te interrompas surgem, habitualmente, de muitos modos.

É o cântico das sereias da antiga imagem literária, induzindo-te a distrações, que te imobilizem no esquecimento.

É a lamentosa alegação de cassandras do pessimismo, inventando fadigas que não sentes, tentando paralizar-te.

São companheiros que se envolvem na trama de intrigas e melindres a te requisitarem para o desequilíbrio.

São amigos que te deixam a sós, receando perder as vantagens que os vinculam a paixões possessivas.

Ouve a consciência que te impele ao dever e não te perturbes.

Seja qual for o convite que te façam para que te detenhas no campo cinzento da inércia, não te prendas a semelhante domínio da sombra.

Serve e caminha.

Livro: Convivência
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

sexta-feira, 22 de junho de 2012

EVANGELHO E VIDA


Sheilla

No mundo de hoje, há boa vida e há vida boa.

Boa vida é bem-estar.
Vida boa é estar bem.

Por isso, temos criaturas de boa vida e criaturas de vida boa.
As primeiras servem a si mesmas.
As segundas respiram no auxílio incessante aos outros.

A boa vida tem rastros de sombra.
A vida boa apresenta marcas de luz.

A desordem favorece a boa vida.
A ordem garante a vida boa.

Palavra enfeitada costuma escorar boa vida.
Bom exemplo assegura vida boa.

Preguiça mora na boa vida.
Trabalho brilha na vida boa.

Ignorância escurece a boa vida.
Educação ilumina a vida boa.

Egoísmo alimenta a boa vida.
Caridade enriquece a vida boa.

Indisciplina é objetivo da boa vida.
Disciplina é roteiro da vida boa.

Vejamos as lições do Evangelho.

Madalena, obsidiada, perdera-se nos encantos da boa vida, mas encontrou em nosso Divino Mestre a necessária orientação para vida boa.

Zaqueu, afortunado, apegara-se em demasia às posses efêmeras da boa vida, entretanto, ao contato de Nosso Senhor, aprendeu como situar os próprios bens na direção da vida boa.

Judas, o discípulo invigilante, procurando a boa vida, entregou-se à deserção, e sentindo extrema dificuldade para voltar à vida boa, foi colhido pela loucura.

Simão Pedro, o apóstolo receoso tentando conservar a boa vida, instintivamente, negou o Divino Amigo por três vezes numa só noite, entretanto, regressando, prudente, à vida boa, abraçou o sacrifício pela própria ascensão, desde o dia de Pentecostes.

Pilatos, o juiz dúbio, interessado em desfrutar boa vida, lavou as mãos quanto ao destino do Excelso Benfeitor, adquirindo o arrependimento e o remorso que o distanciaram da vida boa.

Todos os que crucificaram Jesus pretendiam guardar-se nas ilusões da boa vida, no entanto, o Senhor preferiu morrer na cruz da extrema renúncia para ensinar-nos o caminho da vida boa.

Como é fácil observar, nas estradas terrestres, há muita gente de boa vida e pouca gente de vida boa, porque a boa vida obscurece a alma e a vida boa mantém a consciência acordada para o desempenho das próprias obrigações.

Estejamos alertas quanto à posição que escolhemos, porquanto, pelo tipo de nossa experiência diária, sabemos com segurança em que espécie de vida seguimos nós.

Livro: Comandos do Amor
Chico Xavier/Espíritos Diversos

Francisco Rebouças

CARTA AOS TRISTES

Casimiro Cunha

Alma irmã de nossas almas,
Por que vives triste assim?
Todos os males da Terra
Chegarão, um dia, ao fim.

Se tens o teu pensamento
Na idéia da salvação,
Já deves compreender
Que o mundo é de provação.

É justo que sintas muito
As lágrimas da saudade,
Que chores um ente amigo
Na senda da iniqüidade.

É certo que neste mundo,
Onde há espinho em toda a estrada
Não há lugar para o excesso
Do riso ou da gargalhada.

Mas, ouve. O amor de Jesus
É como um sol de harmonia.
Quem se banha em Sua luz
Vive em perene alegria.

Demasia de tristeza
É sinal de isolamento.
Quem foge à fraternidade
Busca a sombra e o desalento.

Guarda o bem de teus esforços
Num plano superior,
Não há tristeza amargosa
Para quem ama o labor.

Transforma as experiências
Pelas quais hajas passado,
Num livro fraterno e santo
Que ampare o mais desgraçado.

O serviço de Jesus
É tão grande, meu irmão,
Que não oferece ensejo
A qualquer lamentação.

O senso de utilidade
Deve sempre andar contigo.
Transforma em vaso de amor
Teu coração brando e amigo.

Dá sorrisos, esperanças,
Ensinos, consolação.
Espalha o bem que puderes
Na senda da redenção.

Enche a tua alma de fé,
De paz, de amor, de humildade.
Não há tristeza excessiva
Onde exista a Caridade.

Quando, de fato, entenderes
A caridade divina,
Tua dor será no mundo
Como fonte cristalina.

Dá sempre. Trabalha. Crê.
E a tua fonte de luz
Há de cantar sobre a Terra
Os júbilos de Jesus.

Livro: Cartas do Evangelho
Chico Xavier/Casimiro Cunha

Francisco Rebouças

quinta-feira, 21 de junho de 2012

NA SEARA EVANGÉLICA


...Ai de mim se não pregar o Evangelho! – Paulo. (I Coríntios, 9:16)

Às vezes fugimos ao serviço evangélico, justificando a omissão com os defeitos que ainda nos caracterizam.

Dizemo-nos demasiado, fracos para cooperar com a beneficência e desertamos do contato com os irmãos em penúria...

Afirmamo-nos inábeis e recusamos encargos honrosos que se nos confiam...

Proclamamo-nos rudes em excesso e rejeitamos a possibilidade de cooperar no ensinamento edificante...

Asseveramo-nos na posição de espíritos endividados e fantasiamos incapacidade para o cultivo da fé...

Entretando, é grande contra-senso semelhante norma de proceder.

Se a criatura humana surgisse instruída no berço, para que a escola na Terra?

Jesus transmitiu as revelações e lições do Evangelho a homens e mulheres débeis, infelizes, revoltados, obsessos, inibidos, ignorantes, desanimados, doentes.Ele próprio declarou não ter vindo ao mundo para curar os sãos.

Evitemos escapatórias diante da construção do bem, que é dever nosso.

A obra de evangelização e, notadamente, a que Jesus nos concede na seara luminosa da Doutrina Espírita, é oportunidade rara de serviço, melhoria, aprimoramento e felicidade, cujo valor não sabemos ainda apreciar.

Recordemos Paulo de Tarso.

Ele, o apóstolo que recolheu apelos diretos do Cristo à sementeira de luz, foi positivo ao confessar:”Ai de mim se não pregar o Evangelho!”

E nós, em lhe meditando o exemplo, podemos reconhecer que se não aproveitarmos os recursos de trabalho que o Espiritismo nos oferece, permaneceremos na inferioridade em que temos vivido até hoje, se não descambarmos para coisa pior.

Livro: Bênção de Paz
Chico Xavier/Emmanuel
 
Francisco Rebouças

G.E. Beneficência - 126 anos de fundação


Queridos irmãos, convidamos a todos para o aniversário de 126 anos do Grêmio Espírita Beneficência de Barra do Piraí/RJ.

Data: 22/06/2012

Horário: das 9h às 12h.

Maiores detalhes, clique no cartaz para vê-lo ampliado

Compareça, divulgue!!! 
Marcos Leão


Francisco Rebouças




RENDAMOS GRAÇAS


“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES, CAPÍTULO 5, VERSÍCULO 18.)

A pedra segura.

O espinho previne.

O fel remedeia.

O fogo refunde.

O lixo fertiliza.

O temporal purifica a atmosfera.

O sofrimento redime.

A enfermidade adverte.

O sacrifício enriquece a vida.

A morte renova sempre.

Aprendamos, assim, a louvar o bênçãos que nos confere.

Bom é o calor que modifica, bom é o frio que conserva.

A alegria que estimula é irmã da dor que aperfeiçoa.

Roguemos à Providência Celeste suficiente luz para que nossos olhos identifiquem o celeiro da graça em que nos encontramos.

É a cegueira Intima que nos faz tropeçar em obstáculos, onde só existe o favor divino.

E, sobretudo, ao enunciar um desejo nobre, preparemo-nos a recolher as lições que nos cabe apro¬veitar, a fim de realizá-lo segundo os propósitos su-periores que nos regem os destinos.

Não nos espantem dificuldades ou imprevistos dolorosos.

Nem sempre o Socorro de Cima surge em forma de manjar celeste.

Comumente, aparece na feição de recurso menos desejável. Lembremo-nos, porém, de que o homem sob o perigo de afogamento, nas águas profundas que cobrem o abismo, por vezes só consegue ser salvo ao preço de rudes golpes.

Rendamos graças, pois, por todas as experiências do caminho evolutivo, na santificante procura da Vontade Divina, em Jesus-Cristo, Nosso Senhor.

Livro: Pão Nosso
Chico Xavier/Emmanuel
 
Francisco Rebouças

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ultrapassamos a marca das 71.000 visitas!


Mais uma bela notícia, que nos deixa felizes e agradecidos aos nossos leais amigos, pelo carinho, incentivo e apoio demonstrado por todos que nos prestigiam com a audiência, comprovada com a expressiva marca de visitas registradas por nosso contador que acaba de ultrapassar a respeitável soma de 71.000 visitas ao nosso Blog espírita.

Lembramos que o contador só foi instalado em 31/10/2009.

Somos gratos a Deus nosso Pai amoroso e bom, aos Amigos Espirituais e a vocês nossos fraternos e leais amigos, pelo êxito obtido até aqui com este modesto trabalho de divulgação da doutrina espírita, com toda fidelidade aos seus postulados, pois, sabemos que este é o segredo do sucesso do nosso Blog.

Manteremos nosso compromisso assumido quando da criação deste trabalho, de realizá-lo sempre alicerçado pela codificação espírita sem achismos ou modismos desnecessários e condenáveis sob todos os aspectos.

Vocês amigos, continuam sendo para nós o mais valioso patrimônio!

Rogamos a Jesus nosso Mestre e Guia que nos mantenha unidos e operosos, sob sua divina inspiração, hoje e sempre!

Nosso sincero e reconhecido muito obrigado a todos!!!

Muita PAZ!

Francisco Rebouças

Evento Espírita em Atlanta - EUA


Domingo 24/06/12 as 1:30 pm, estaremos apresentando o filme: Madre Teresa.

Ingresso: U$ 10.00, com direito a cachorro quente, pipoca e refrigerante.

Após o filme teremos um momento para comentários e para tirar dúvidas.

Toda renda será revertida para a realização do 5º Encontro Espírita em Atlanta.

Que será realizado nos dias 25-26 de Agosto de 2012.


Não deixem de participar, o filme será apresentado na CECA.

Endereço: 5566 - Oakdale Road - 30126-2822 - Mableton - Ga.

COMUNIDADE ESPÍRITA CRISTÃ DE ATLANTA - http://www.atlantaespirita.org/


Sunday June 24th showtime 1:30pm
The CSCA will show the movie:

Madre Teresa


Price: U$ 10.00

This price includes Hot Dog, Pop Corn and Drinks.

After the movie we will have a debate about it.

CSCA

5566 - Oakdale Road - 30126-2822 - Mableton - Ga

All funds will be for the:

5th Spiritist Conference in Atlanta


August 25-26, 2012

Come and bring your friends

CHRISTIAN SPIRITIST COMMUNITY OF ATLANTA - www.atlantaespirita.org


Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel