“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Amanhã em nosso Blog Espírita

Caros amigos, é com grande alegria que anunciamos para amanhã em nosso Blog Espírita, a entrevista que nos concedeu a querida amiga CRISTINA BRITO, diretora da área de Relações Externas do CEERJ.
Não percam!

Francisco Rebouças

Seja sincero sempre!

Nunca enganes a ninguém.

A vida é grande cobradora e exímia retribuidora.

O que faças com os outros sempre retornará a ti.

À sementeira sucede a colheita.

Segarás conforme hajas plantado.

Quem engana, ilude, trai, a si próprio se prejudica, desrespeitando-se primeiro e fazendo jus depois aos efeitos da sua conduta reprochável.

Sê honesto para contigo, e, como consqüência, para com teu próximo.

Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

Sessão Solene em homenagem ao Dr. Bezerra de Menezes


Caros amigos, a Câmara Municipal de Niterói, por iniciativa do Vereador Felipe Peixoto, estará realizando uma Sessão Solene em homenagem a Dr. Bezerra de Menezes, pela passagem dos seus 179 anos, em 31 de agosto de 2010, terça feira às 9 :30 h da manhã.

A mesma terá como orador o cidadão niteroiense Professor Divaldo Pereira Franco que também será homenageado com a maior comenda da cidade, a Medalha José Clemente Pereira, por sua contribuição às Instituições Espíritas, em especial a Sociedade Espírita Fraternidade - SEF e conseqüentemente a cidade de Niterói, nas áreas espiritual, sócio-educativa e de saúde.

O evento contará com a presença de Raul Teixeira Presidente da SEF que completará em 4 de setembro 30 anos de fundação.

OBS: será transmitido via internet pela www.tvcei.com e pela http://www.ceerj.tv/, desde 9:00 h.
Teremos um momento musical com Ana Cláudia Bittencourt do GEAC e  Robson Pinheiro da SEF.

Francisco Rebouças

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Aniversário da SEF!

Caros amigos, como é do conhecimento de todos, a SEF - Sociedade espírita Fraternidade, estará completando seus 30 anos de existência o que ocorrerá no próximo dia 04/09/2010, com excelentes trabalhos oferecidos à comunidade.

Com essa finalidade estará recebendo Divaldo Franco, Sandra Borba e André Trigueiro conforme cartaz anexo.

Clique no cartaz para vê-lo ampliado e veja a programação completa, dia horário etc.  

Compareça, divulgue!!
Francisco Rebouças

Palestras de setembro na SEF

Caros amigos, recebemos e estamos divulgando a grade de palestras da SEF - Sociedade Espírita Fraternidade para o mês de setembro /2010.


Clique no cartaz e veja-o ampliado.

 
Prestigie, divulgue!





Francisco Rebouças


Se perdoares


Violentado pela desfaçatez do caluniador que levanta acusações infelizes contra o teu esforço de enobrecimento, pensas: "Deus me vingará!"

Aturdido em face da injustiça dos julgamentos apressados que ralam os teus mais elevados sentimentos, murmuras: Terei minha vez oportunamente, e saberei desforçar-me."

Apontado pelo sarcasmo de adversários gratuitos, não obstante a cordialidade que esparzes pelo caminho, reages: "Ver-lhes-ei o fim. Saberei esperar."

Traído nos mais sublimes propósitos de fidelidade e amor, não suportas, e exclamas: "Alguém cobrará por mim!"

Ignorado propositadamente pela pessoa a quem te dedicas e que te retribui a afeição com o desprezo, exclamas: "Confio no amanhã, que me fará justiça!"

Acoimado pela suspeita da impiedade, azorragado pela maledicência e pelo remoque, proferes: "São uns miseráveis! Só a morte para tais."

Em muitas situações, embora os conceitos de amor que lucilam no teu coração, não suportas as constrições e derrapas nas margens lodosas da vingança, que assoma em caráter de falso conforto.

Tisna-se, então, a lucidez, perturba-se a esperança e adentra-se no domicílio da tua mente o tóxico letal do ódio. Violentamente, às vezes, apossa-se da tua paisagem psíquica; sorrateiramente, outras, imiscui-se e insufla revolta, terminando por desarranjar a máquina harmoniosa do teu corpo e o programa da tua vida, infelicitando-te, posteriormente.

Não se turbe, todavia, a tua mente, nem se perturbem os teus sentimentos, ante as agressões dos frívolos, dos perversos e dos desalmados.

Não sabem o que fazem. São doentes em estágio de avançada enfermidade, estertorando lamentavelmente.

Não te contagies com eles.

Mantém-te em paz contigo mesmo e não te detenhas.

Guardando as mágoas - e na Terra são muitas as dificuldades que surgem produzindo mal-estares - padecerás sob imundícies e conduzirás fluidos deletérios.

Se perdoares, porém, prosseguirás em clima de renovação superior e em labor otimista.

O perdão é sempre mais útil a quem o concede.

Se perdoares o vizinho invigilante, ele se sentirá estimulado a não repetir a experiência perniciosa: podera ajudar alguém; concederá ensejo de desculpa a outrem que o haja ofendido; sentir-se-á confiante para recomeçar tudo e volver atrás, anulando o erro cometido...

Se perdoares, auxiliarás a comunidade, medicando com amor o indivíduo que está enfermo a pesar na economia social.

Se perdoares, olvidando a ofensa e ajudando o malfeitor, terás logrado a comunhão com o Mestre Inexcedível que, embora incompreendido, traído, abandonado, martirizado e pregado a duas traves, que eram símbolos de infâmia justiçada, perdoou os que O esqueceram e prossegue até hoje amando-os, qual faz conosco próprios, que a cada instante estamos de mil formas, vigorosas ou sutis, traindo, deturpando, menosprezando, usando indevidamente as sublimes concessões que fruímos para a redenção espiritual, ainda sem o sucesso que já deveríamos ter alcançado.

Perdoa, portanto, a fim de seres perdoado.

Livro: Celeiro de Bênçãos
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

GANHAR


“Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” — Jesus. (MARCOS, capítulo 8, versículo 36.)

As criaturas terrestres, de modo geral, ainda não aprenderam a ganhar. Entretanto, o espírito humano permanece no Planeta em busca de alguma coisa. É indispensável alcançar valores de aperfeiçoamento para a vida eterna.

Recomendou Jesus aos seus tutelados procurassem, insistissem...

Significa isso que o homem se demora na Terra para ganhar na luta enobrecedora.

Toda perturbação, nesse sentido, provém da mente viciada das almas em desvio.

O homem está sempre decidido a conquistar o mundo, mas nunca disposto a conquistar-se para uma esfera mais elevada. Nesse falso conceito, subverte a ordem, nas oportunidades de cada dia. Se Deus lhe concede bastante saúde física, costuma usá-la na aquisição da doença destruidora; se consegue amealhar possibilidades financeiras, tenta açambarcar os interesses alheios.

O Mestre Divino não recomendou que a alma humana deva movimentar-se despida de objetivos e aspirações de ganho; salientou apenas que o homem necessita conhecer o que procura, que espécie de lucros almeja, a que fins se propõe em suas atividades terrestres.

Se teus desejos repousam nas aquisições facticias, relativamente a situações passageiras ou a patrimônios fadados ao apodrecimento, renova, enquanto é tempo, a visão espiritual, porque de nada vale ganhar o mundo que te não pertence e perderes a ti mesmo, indefinidamente, para a vida imortal.

Livro: Caminho, Verdade e Vida
Chico Xavier/Emmanuel
 
Francisco Rebouças

domingo, 29 de agosto de 2010

Estudando o espiritismo - LE

Caros amigos e irmãos, estamos dando continuidade ao estudo da doutrina espírita com as questões 161 a 165 do Livro dos Espíritos.
Estude Conosco!

161. Em caso de morte violenta e acidental, quando os órgãos ainda se não enfraqueceram em conseqüência da idade ou das moléstias, a separação da alma e a cessação da vida ocorrem simultaneamente?

“Geralmente assim é; mas, em todos os casos, muito breve é o instante que medeia entre uma e outra.”

162. Após a decapitação, por exemplo, conserva o homem por alguns instantes a consciência de si mesmo?

“Não raro a conserva durante alguns minutos, até que a vida orgânica se tenha extinguido completamente. Mas, também, quase sempre a apreensão da morte lhe faz perder aquela consciência antes do momento do suplício.”

Trata-se aqui da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo, como homem e por intermédio dos órgãos, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplício, pode conservá-la por alguns breves instantes. Ela, porém, cessa necessariamente com a vida orgânica do cérebro, o que não quer dizer que o perispírito esteja inteiramente separado do corpo. Ao contrário: em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes são os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimento completo.

Perturbação espiritual

163. A alma tem consciência de si mesma imediatamente depois de deixar o corpo?

“Imediatamente não é bem o termo. A alma passa algum tempo em estado de perturbação.”

164. A perturbação que se segue à separação da alma e do corpo é do mesmo grau e da mesma duração para todos os Espíritos?

“Não; depende da elevação de cada um. Aquele que já está purificado, se reconhece quase imediatamente, pois que se libertou da matéria antes que cessasse a vida do corpo, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência ainda não está pura, guarda por muito mais tempo a impressão da matéria.”

165. O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração, mais ou menos longa, da perturbação?

“Influência muito grande, por isso que o Espírito já antecipadamente compreendia a sua situação. Mas, a prática do bem e a consciência pura são o que maior influência exercem.”

Por ocasião da morte, tudo, a princípio, é confuso. De algum tempo precisa a alma para entrar no conhecimento de si mesma. Ela se acha como que aturdida, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da matéria que ela acaba de abandonar, e à medida que se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.

Muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. Aqueles que, desde quando ainda viviam na Terra, se identificaram com o estado futuro que os aguardava, são os em quem menos longa ela é, porque esses compreendem imediatamente a posição em que se encontram.

Aquela perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte. Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc., o Espírito fica surpreendido, espantado e não acredita estar morto. Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto, vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que se ache separado dele. Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não percebe por que elas não o ouvem. Semelhante ilusão se prolonga até ao completo desprendimento do perispírito. Só então o Espírito se reconhece como tal e compreende que não pertence mais ao número dos vivos. Este fenômeno se explica facilmente. Surpreendido de improviso pela morte, o Espírito fica atordoado com a brusca mudança que nele se operou; considera ainda a morte como sinônimo de destruição, de aniquilamento. Ora, porque pensa, vê, ouve, tem a sensação de não estar morto. Mais lhe aumenta a ilusão o fato de se ver com um corpo semelhante, na forma, ao precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar. Julga-o sólido e compacto como o primeiro e, quando se lhe chama a atenção para esse ponto, admira-se de não poder palpá-lo.

Esse fenômeno é análogo ao que ocorre com alguns sonâmbulos inexperientes, que não crêem dormir. É que têm sono por sinônimo de suspensão das faculdades. Ora, como pensam livremente e vêem, julgam naturalmente que não dormem. Certos Espíritos revelam essa particularidade, se bem que a morte não lhes tenha sobrevindo inopinadamente.

Todavia, sempre mais generalizada se apresenta entre os que, embora doentes, não pensavam em morrer. Observa-se então o singular espetáculo de um Espírito assistir ao seu próprio enterramento como se fora o de um estranho, falando desse ato como de coisa que lhe não diz respeito, até ao momento em que compreende a verdade.

A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem, que se conserva calmo, semelhante em tudo a quem acompanha as fases de um tranqüilo despertar. Para aquele cuja consciência ainda não está pura, a perturbação é cheia de ansiedade e de angústias, que aumentam à proporção que ele da sua situação se compenetra.

Nos casos de morte coletiva, tem sido observado que todos os que perecem ao mesmo tempo nem sempre tornam a ver-se logo. Presas da perturbação que se segue à morte, cada um vai para seu lado, ou só se preocupa com os que lhe interessam.

Fonte: O Livro dos Espíritos - FEB, 76ª edição.

Francisco Rebouças

Estudando o espiritismo - E.S.E.


O Ponto de Vista

7. O Espiritismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos. Em vez dessa visão, acanhada e mesquinha, que o concentra na vida atual, que faz do instante que vivemos na Terra único e frágil eixo do porvir eterno, ele, o Espiritismo, mostra que essa vida não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da obra do Criador. Mostra a solidariedade que conjuga todas as existências de um mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos os mundos. Faculta assim uma base e uma razão de ser à fraternidade universal, enquanto a doutrina da criação da alma por ocasião do nascimento de cada corpo torna estranhos uns aos outros todos os seres. Essa solidariedade entre as partes de um mesmo todo explica o que inexplicável se apresenta, desde que se considere apenas um ponto. Esse conjunto, ao tempo do Cristo, os homens não o teriam podido compreender, motivo por que ele reservou para outros tempos o fazê-lo conhecido.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - FEB, 112ª edição, Cap. II, item7.

Francisco Rebouças

Oferte o melhor de você ao seu semelhante!


PROCURE dar o mais que puder...

Uma boa palavra...

Um sorriso...

Um gesto de incentivo...

Um pensamento generoso...

E você há de sentir em seu coração a grande verdade: é muito melhor dar que receber!

Ainda não percebeu isto?

Experimente, então!

Ajude alguém, desinteressadamente, e observe como lhe virá bater à porta, com as mãos cheias de alegria, a maior felicidade que você possa conhecer em sua vida:

A FELICIDADE DE DAR

Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino
 
Francisco Rebouças

sábado, 28 de agosto de 2010

FAmily Piquenique no parque da praia - Baltimore


Caros amigos, você está convidado para o FAmily Piquenique no parque da praia.

Delicioso churrasco brasileiro, Diversão e Jogos Traga sua família e amigos para um dia maravilhoso!

Quando: domingo, Agosto 29, 2010

Horário: ( 11:00  às 16:00 ).

Preço: 15,00 ( acima de 12 anos)

$ 7,00 ( 6-12 anos)

Livre ( menores de 6 anos )

Onde: Gunpowder Falls State Park, 7200 Bairro Mercês Rd,

Middle River , MD 21220.

Directions:

- Tome I-95 N para a saída 67 -A

- Siga pela saída 67- A da Route 40 East

- Na primeira luz , vire à direita na estrada de Ebenezer

- Siga Ebenezer Road 4,5 milhas para Gundpowder Park

- entrada do Parque à sua esquerda ( $ 3,00 - taxa do parque - não incluído no bilhete )

- Conheça -nos na Lote Beach (Natação área praias)

Para mais informações:

www.ssbaltimore.org - Telefone: 410-382-5328

Este é um evento de angariação de fundos patrocinados pela

Sociedade Espírita de Baltimore , Inc.

 

Francisco Rebouças

Mensagem do DR. Bezerra de Menezes

OS DIAS GRAVES DO SENHOR

Estes são os dias, os dias graves do Senhor!

É necessário que as criaturas humanas abramo-nos ao Evangelho Restaurado e nos permitamos ser instrumentos do Condutor de Vidas, para que possamos aplainar os caminhos que a Sua Misericórdia vem percorrer.

Espíritas!

Assumistes um compromisso antes do berço. Firmastes no Além um documento de responsabilidade para proclamar o Reino de Deus na Terra no momento das grandes aflições.

Pedistes o testemunho e o sofrimento para respaldarem a qualidade da vossa tarefa.

Não recalcitreis, pois, ante o espinho do testemunho.

Permanecei solidários para que não experimenteis solidão.

Cantai um hino de louvor e de bem-aventuranças, para que as vossas não sejam as lágrimas do remorso, ao contrário, sejam as da gratidão.

Não postergueis o momento da renovação interior.

Se colheis, por enquanto, os cardos e se sorveis a taça da amargura que preparastes antes, semeai paz, alegria e amor para a colheita do futuro.

O Espiritismo é Jesus voltando de braços abertos e trazendo no Seu séquito os corações afetuosos que vos anteciparam na viagem de volta ao Grande Lar, e que, numa canção de júbilo, agradecem a Deus a honra de participarem da Era Nova do Espírito imortal.

Tornai-vos sábios na simplicidade, na cordura , na gentileza e ricos na compaixão.

O amor cobre a multidão dos pecados e a compaixão coroa o amor de ternura.

Começando por agora, aqui, o trabalho de lapidação do caráter para melhor, conseguireis, como estamos tentando conseguir, a palma da vitória.

Nada que vos atemorize. Que mal podem fazer aqueles que caluniam, que mentem, que perseguem, se tudo quanto fizerem perde o seu sentido no túmulo?

Jornaleiros da imortalidade, avançai cantando Jesus para os ouvidos mocos do mundo, e apresentando-O para os que se ocultaram nas furnas da loucura, das sensações e do despautério.

Hoje é o momento sublime de construir e, em breve, o momento de ser feliz.

Muita paz, meus filhos, com todo carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre

Divaldo Pereira Franco, Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, 26 /08/2010.

Francisco Rebouças

Palestra com Jhon Harley em Bauru/SP

Prezados amigos, os confrades do CEAC - Centro Espírita Amor e Caridade da cidade paulista de Bauru, convidam a todos para a palestra e autógrafos em Bauru/SP, com Jhon Harley.

Datae hora: 5/9, dom. (9h) e 6/9, seg. (20h).

Local: rua 7 de Setembro, 8-30 - Centro.

Lançamento do livro "O Voo da Garça: Chico Xavier em Pedro Leopoldo 1910 - 1959"

Entrada Franca - Venda de livros no local


Francisco Rebouças

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Persevere sempre!

QUANDO a dúvida o assaltar, firme seu coração, no desejo de perseverar até o fim.

Se a mágoa e a calúnia o ferirem, não fique a lamentar-se inutilmente: gaste seu tempo em trabalhos construtivos, auxiliando a todos os que necessitam de seu apoio.

Não se deixe desfalecer pelas dores!

Ao contrário: eleve seu pensamento confiante, pedindo o socorro do Alto.

Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino

Francisco Rebouças

DINHEIRO


“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, capítulo 6, versículo 10.)

Paulo não nos diz que o dinheiro, em si mesmo, seja flagelo para a Humanidade.

Várias vezes, vemos o Mestre em contacto com o assunto, contribuindo para que a nossa compreensão se dilate. Recebendo certos alvitres do povo que lhe apresenta determinada moeda da época, com a efigie do imperador romano, recomenda que o homem dê a César o que é de César, exemplificando o respeito às convenções construtivas. Numa de suas mais lindas parábolas, emprega o símbolo de uma dracma perdida. Nos movimentos do Templo, aprecia o óbolo pequenino da viúva.

O dinheiro não significa um mal. Todavia, o apóstolo dos gentios nos esclarece que o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males. O homem não pode ser condenado pelas suas expressões financeiras, mas, sim, pelo mau uso de semelhantes recursos materiais, porqüanto é pela obsessão da posse que o orgulho e a ociosidade, dois fantasmas do infortúnio humano, se instalam nas almas, compelindo-as a desvios da luz eterna.

O dinheiro que te vem às mãos, pelos caminhos retos, que só a tua consciência pode analisar à claridade divina, é um amigo que te busca a orientação sadia e o conselho humanitário. Responderás a Deus pelas diretrizes que lhe deres e ai de ti se materializares essa força benéfica no sombrio edifício da iniqüidade!

Livro: Caminho, Verdade e Vida
Chico Xavier/Emmanuel
 
Francisco Rebouças

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ULTRAPASSAMOS A MARCA DE 20.000!


Prezados amigos, é com grande alegria que acabamos de registrar a marca de 20.000 visitas ao nosso Blog Espírita.
Isso a partir da data de lançamento em nosso blog do contador de visitas em: 31/10/2009, sem contar as visitas anteriores a essa data...

Meu coração feliz reconhece que o êxito desse trabalho está diretamente relacionado à assistência que recebemos dos Amigos Espirituais que nos inspiram e dirigem nas tarefas do Bem, e a  vocês amigos que nos honram com a confiança e amizade.

Assim sendo, aproveito a ocasião tão propícia, para repartir com todos, o sucesso deste modesto trabalho de difusão da Doutrina dos Espíritos, rogando ao Mestre de Nazaré que nos mantenha sob sua guarda para que tenhamos sempre a honra de contar com o carinho e a atenção dos amigos sinceros de nosso coração dos dois planos da vida..

Reafiamamos que nosso estímulo maior é a sua participação diária, que representa o combustível que nos robustece o ânimo para seguir com os nossos objetivos iniciais de divulgar a doutrina espírita com a fidelidade e o respeito que ela merece de cada um de nós.

Estamos todos de parabéns. Continue prestigiando e participando deste trabalho que é também seu!.

Nosso sincero e agradecido muito obrigado a todos vocês queridos irmãos e amigos!
Francisco Rebouças

Entrevistas


O FRANCISCO REBOUÇAS - ESPIRITISTA, APRESENTA A ENTREVISTA QUE NOS FOI CONCEDIDA POR STEVAN LAROCA BERTOZZO, DEDICADO TRABALHADOR DA SEARA ESPÍRITA NA IRLANDA.
(na foto Stevan e sua esposa Cristiane) 
Entrevista:
FR : Caro Stevan, como aconteceu o seu encontro com a doutrina espírita?

R: Meus pais são espíritas, então desde pequeno frequentava a mocidade e mais tarde as tarefas dentro de uma casa espírita.

FR: Qual a casa espírita que você freqüenta hoje?

R: Aqui na Irlanda frequento o Spiritsm Study Group of Ireland.

FR: Fale-nos da fundação da Instituição, como surgiu, seus fundadores...?

R: Bom este grupo surgiu com nossos queridos Nicole, Micheli e Gustavo que se reuniam para fazer o Evangelho no Lar, mas depois de algumas reuniões e objetivos diferentes o grupo foi se dissolvendo e em meados de abril de 2009 nossa querida irmã Maria Tostes começou a responder alguns e-mails e reunir o grupo novamente e desde então o grupo está crescendo e eu, juntamente com outros membros estamos fazendo com que este grupo se torne a primeira casa espírita na Irlanda.

FR: Como e porque aconteceu sua ida para a Irlanda?

R: Muitos fatores me trouxeram aqui, mas digo que o principal foi a vontade de morar no exterior, crescer profissionalmente e conhecer essa terra Maravilhosa!

FR: Quais funções você já exerceu e quais exerce na atualidade no movimento espírita?

R: Bom como disse, comecei muito cedo na mocidade, exercendo diversos cargos, depois as responsabilidades foram aumentando, eu estava aplicando passes antes de vir para a Irlanda.

FR: Como está o movimento espírita na Irlanda?

R: Estamos crescendo muito, com algumas missões grandes, por exemplo: A busca por um endereço fixo, organização de palestras, início do curso Road Map e a organização do grupo como um todo. Nosso estatuto já está pronto para que o grupo seja reconhecido pelos órgãos competentes.
 ( Na foto, Stevan recebe Divaldo Franco)

Estamos muito empolgados com o Road Map que é um curso em ingles feito pela equipe espírita de Baltimore e começa desde o básico e vai avançando a cada módulo estudado, para a doutrina espírita é uma ferramenta maravilhosa!!!

FR: Em que outros países da Europa o espiritismo está sendo divulgado com boa aceitação?

R: A CEI (Conselho Espírita Internacional) está muito atuante aqui na Europa e praticamente temos movimentos espíritas nos principais países, por exemplo: Inglaterra, Portugal, Espanha, Suíça, Polônia, Itália, França entre muitos outros que podem ser conferidos no site www.intercei.com.

FR: Qual a maior dificuldade que você observa para difundir o espiritismo aí na Irlanda?

R: A grande dificuldade que estamos tendo está na linguagem, pois somos acostumados com os termos em português e agora temos que aprendê-los em inglês, mas, graças a nossa querida irmã Vanessa Anceloni (Spiritist Society of Baltimorem nos EUA – www.ssbaltimore.org) nossa vida está sendo facilitada em muito. Outra barreira está em levantarmos recursos para locarmos um local fixo para termos como sede, pois nos facilitaria na manutenção do grupo. E o trabalho com a comunidade irlandesa que vai desde as primeiras conversas até a aceitação a comparecer a uma reunião, onde eles acham que irão ver espíritos e demonstrações espirituais e ao término de uma palestra ou da leitura do evangelho ficam impressionados porque faziam uma idéia totalmente diferente do que era o espiritismo.

FR: Existem muitas divergências em termos de interpretação da mensagem espírita, em sua opinião porque isso ocorre se os ensinamentos espíritas são tão claros?

R: No Brasil, temos o espiritismo muito bem difundido, mas alguns dirigentes e casas espíritas estão fazendo de acordo com o que acreditam e isto acaba gerando a divergência de opiniões e baseado nisso, aqui na Irlanda estamos seguindo as orientações da Federação Espírita Internacional, assim, certos de que a doutrina está sendo difundida comforme os preceitos das 5 obras básicas da doutrina (O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, O Livro dos Espíritos, O Céu e o Inferno e a Gênese). Nos preocupamos para que a base seja construída em bases sólidas para não haver interpretações errôneas.

FR: Quantos grupos espíritas compõem o movimento espírita da Irlanda?

R: Existem alguns grupos espiritualistas, mas com base no Kardecismo somente nós.

FR: O Irlandês está aceitando bem os postulados de nossa doutrina, ou o movimento espírita na Irlanda ainda é constituído quase que exclusivamente por brasileiros aí radicados?

R: Após a visita de nosso querido Divaldo Franco em 14/06/10 nosso grupo ganhou amplitude e locais (irlandeses) estão fazendo parte de nosso grupo.

FR: Quais foram as maiores conquistas de sua dedicação ao movimento espírita na Irlanda?

R: Não vim com intenção nenhuma de formar um grupo e muito menos de me tonar dirigente de um, foi tudo muito rápido e estou tendando lidar com tudo isso. Mas, se esta for minha missão eu irei cumpri-la e a maior conquista foi ter trazido Divaldo Franco para cá e com isso a BUSS (British Union Society Spiritism) viu a seriedade com que estamos conduzindo os trabalhos por aqui e está nos apoiando em tudo que precisamos as queridissimas Elsa Rossi e Franziska Kranz estão nos ajudando em missões possíveis e impossíveis!

FR: Quais são os maiores desafios a conquistar?

R: O maior desafio está em introduzir os ensinamentos aos irlandeses.

FR: O que você diria a quem lhe pedisse orientação de obras para iniciar no conhecimento do espiritismo?

R: Não tem como iniciar sem que o seguinte desenho esteja na mente as 5 obras básicas de Kardec são o tronco da árvore, os livros de André Luis, Emmanuel, Joana de Ângelis são os galhos dessa árvore e quem seguir isso estará com uma linda flor em seu coração.

FR: O aborto continua sendo o assunto mais discutido no meio espírita brasileiro no momento, de que maneira nós espíritas podemos contribuir para evitar esse crime?

R: Trablhando cada vez mais, no intuito de disceminar o que estamos aprendendo, aqui todos somos aprendizes e isto faz com que ninguém seja melhor que o outro.

FR: Como o Irlandês lida com a questão do aborto?

R: Não é como no Brasil, pois o governo incentiva o nascimento de criancas, pois a Europa está como uma base muito idosa e precisa dos jovens para poder dar garantia a sustentação dessa piramide. Mas, mesmo assim em alguns lugares vemos cartazes que ajudam as meninas que estão grávidas. Porém, o maior problema vivido pela comunidade irlandesa é o suicídio, segundo estatísticas em média são 500 casos de suicídio por ano é um numero alto para uma população de aproximadamente 4 milhões de pessoas em todo país.

FR: Porque nos dias de hoje, 2010 anos após Jesus nos trazer suas mensagens de amor e respeito ao próximo, o ser humano ainda não pratica seus ensinamentos?

R: Porque o egoísmo e a ganância estão tão vivos como nos tempos de Jesus.

FR: Quais são os seus projetos para o futuro?

R: Quero ficar por aqui e ver essa casa espírita em movimentação com muitos irlandeses, e sei que eu e minha esposa (Cristiane) teremos muito trabalho pela frente.

FR: Stevan, qual é em sua visão a importância da Evangelização na Casa Espírita?

R: Ela é importante, pois ninguém pode falar de espiritismo sem conhecer sua doutrina e isto deve começar desde criança, com grupos infantis e jovens para que os ideais do espiritismo sejam bem difundidos.

FR: Já existe por aí, esse trabalho de evangelização de crianças e jovens?

R: Ainda não existe, mas a Cristiane está se preparando para a formação desses grupos e assim que tivermos com eles na ativa informaremos.

FR: Amigo Stevan, sobre o que você gostaria de ter respondido e que deixei de te perguntar?

R: Uma grande barreira que temos que superar está na língua falada em nossas reuniões, muitos criticam que nossas reuniões são em inglês, mas estamos em um país de língua inglesa, onde os espíritos desencarnados que precisam de auxílio falam inglês e sem contar que estamos preparando tudo isso para a comunidade irlandesa e os brasileiros que estão aqui são partes integrantes do sistema, porém temos que nos adaptar a cultura e linguagem local, a casa não é minha e nem de ninguém, mas sim da comunidade irlandesa.

FR: Caro Stevan quero aproveitar a oportunidade, para parabenizar a você e todos os que com você trabalham pela divulgação do Espiritismo na Irlanda, e pelos esforços na promoção de eventos com essa finalidade.

R: Eu que agradeço o espaço e a oportunidade de poder divulgar nosso grupo.

FR: Estaremos sempre à disposição para colaborar na divulgação do que for necessário em prol do crescimento da doutrina espírita em Terras Irlandesas, fique à vontade para nos contatar sempre que desejar.

R: E nós estaremos aqui sempre alertas nessa linda “Ilha Esmeralda”.

FR: Para encerrar, gostaríamos que você deixasse registrada sua mensagem a toda família espírita brasileira, através do Francisco Rebouças - Espiritista.

R: Que todos possam viver o agora, se desprendam do passado e não sofram com o futuro, vivam o presente, pois o nome já diz “presente”. Que todos possam colocar todo dia um pouquinho dos ensinamentos em seus corações e no final aquele pouquinho estará fazendo uma grande diferença.

FR: Em meu nome e de todos, agradeço ao querido amigo Stevan, pela gentileza em nos atender para esta entrevista e ficamos a rogar ao Mestre de Nazaré que o guarde em sua paz, hoje e sempre.

Francisco Rebouças.

Neutralidade dinâmica

As dissensões se multiplicam em redor dos teus passos e quedas-te sem saber que rumo tomar.

Companheiros que te constituíam exemplos de equidade, de um para outro momento desvelaram-se, e como se estivessem dominados por forças infelizes agridem, deblateram, esgrimem o verbo acusador, e se não fossem as circunstâncias que os não favorecem, iriam a vias de fato.

Amigos que se dividem, produzindo animosidade procuram conquistar adeptos para suas posições, e, a ouvi-los, individualmente, sentes inquietação, face à força da argumentação que usam e das ardilosas intrigas que destilam.

Confrades antes gentis, agora se anatematizam, porque se acreditam traídos, afastando-se uns dos outros e disseminando bem urdidas acusações...

Tudo se apresenta convulsionado. E nos arraiais em que laboras, o clima é de perturbação.

Uns desejam tua definição a fim de usar-te como arma de divisão; outros impõemte declaração de modo a te acumpliciares com eles, cada qual mais fascinado pelas próprias paixões pessoais do que pela Causa em favor da qual asseveram trabalhar.

Define-te, porém, pelo Cristo e filia-te ao trabalho desenvolvido pelo Codificador do Espiritismo o preclaro Allan Kardec.

Mais do que a definição, testemunha fidelidade a um e a outro, mediante a operosidade que apliques no bem constante.

Situa-te, desse modo, em posição de neutralidade dinâmica.

Enquanto outros discutem e se acusam, age na caridade, na divulgação da Doutrina Espírita, na fraternidade para com todos.

Não te permitas colocar mais lenha na fogueira das divisões.

Os ociosos ardem, quando estimulados pelas discussões vazias. Os que trabalham, todavia, não dispõem de tempo para a intemperança.

Disputa, assim, a honra de ajudar, enquanto outros a buscam a fim de se projetar...

A neutralidade dinâmica faz muita falta na atualidade, em muitos setores da vida, porquanto é fácil discordar, agredir, separar. Difícil é conviver em paz trabalhando pela ordem e perseverar sem os lamentáveis desperdícios de tempo, oportunidade e realização.

Disse Jesus: "Toda Casa dividida contra si mesma não subsistirá."

Enquanto os contendores e acusadores gratuitos se comprazem nas atitudes negativas e nos comentários dissolventes, convoca os espíritos resolutos à luta do Cristo e, não obstante possuírem opiniões diferentes neste ou naquele conceito, a trabalharem unidos, ensinando que "Trabalho, Solidariedade, Tolerância não são apenas uma lapidar trilogia kardequiana, mas lição viva em que todos nos encontramos empenhados, realmente, por viver.

Livro: Celeiro de Bênçãos
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

O PERDÃO NO PROCESSO DE EVOLUÇÃO DO ADOLESCENTE


Na transição da adolescência, o jovem saudável é muito susceptível de mudança de comportamentos e de atitudes mentais. Raramente as mágoas se lhe fazem profundas, produzindo sulcos perturbadores que se transformam em conflitos para o futuro, porque tudo parece acontecer com rapidez, cedendo, um fato, lugar a outro mais recente, dessa forma, não se fixando muito as impressões negativas, exceto aquelas que se repetem ou que lhe causam choque, estupor ou castração psicológica.

Desse modo, as ocorrências desagradáveis podem ser superadas com relativa facilidade, desde que haja substitutos para as mesmas, diminuindo as impressões de descontentamento e mal-estar.

Formando a personalidade e definindo-se na eleição do que lhe apraz aceitar ou rejeitar, o perdão assume um papel de importância no seu dia-a-dia, abrindo-lhe possibilidades para os relacionamentos felizes. Há, naturalmente, exceções, quando se trata de personalidades psicopatas, temperamentos instáveis e vingativos, que acumulam o resíduo do ressentimento ao invés de coletar as experiências positivas e substituir aqueloutros que são de natureza desagradável.

O perdão aos erros alheios representa começo de maturidade no jovem, que se revela tolerante, compreensivo, dando aos outros o direito de equivocar-se e abrindo espaço para o auto-perdão. Mediante essa conduta se renova, não permanecendo em atitudes depressivas após a constatação do erro, antes se dispondo a seguir em frente, superando a situação infeliz e recuperando-se ao primeiro ensejo. Com essa atitude, a vida adquire um sabor agradável e as ocorrências passam a merecer a consideração produtiva, aquela que soma recursos que podem ser aplicados em favor do bem comum.

É uma forma de superar os melindres e complexos de inferioridade, porque o adolescente dá-se conta do quanto éimportante a sua presença no mundo, pelo seu significado existencial, pelo que pode realizar e pelo próprio sentido de sua vida.

Quando perdoa, despoja-se de ondas perturbadoras que lhe ameaçam a casa mental, ampliando a capacidade de amor sem exigência, porque percebe que todas as pessoas se equivocam e são credoras de entendimento, quanto ele próprio o é. Isso lhe proporciona uma empatia favorável à existência terrestre, que perde as marcas agressivas que lhe pareciam ameaçar, constatando a fragilidade humana, que lhe cumpre entender e auxiliar a fortificar-se..

É certamente uma lição preciosa para o seu desenvolvimento afetivo, emocional e social. Desde que todas as pessoas são dependentes umas das outras e cometem os mesmos erros com variação de escala e de gravidade, compreende o desafio que é viver com equilíbrio, intercambiando fraternidade, que constitui suporte de vitalidade. Ninguém que viaje pelo rumo da existência terrestre sem o apoio das amizades, sem o intercâmbio fraternal, que não tombe em terrível alienação.

Dessa forma, o perdão, como fenômeno natural entre os indivíduos, fascina o jovem que desperta para a existência adulta, descobrindo que a vida é enriquecedora e que errar é experiência perfeitamente natural, porém levantar-se do erro é compromisso que não pode ser adiado sob pretexto algum. No entanto, para que a pessoa reconsidere a atitude e se erga do deslize, é indispensável que lhe seja oferecida oportunidade, que se lhe distenda a mão amiga sem recriminação ou qualquer outra exigência. Somente assim a vida se torna digna de ser vivida com elevação.

A aprendizagem do perdão pode ser comparada com a metodologia do ensino, aplicada no cotidiano. A pessoa que se dispõe a aprender qualquer coisa é levada a errar, no começo, repetir a tentativa até que as experiências se fixem no inconsciente e passem espontaneamente à consciência, de onde se irradiam para os hábitos. Assim, também, as conquistas morais, que são resultados de tentames ora com êxitos, ora com insucessos, O erro de um momento ensina como não mais se deve proceder, dessa maneira adquirindo-se o automatismo para agir com correção.

Essa tarefa educadora é reflexo do perdão que se dá e do que se recebe. Ninguém, no mundo, que não necessite de oferecê-lo, tanto quanto de recebê-lo. Concedê-lo, porém, é sempre melhor, porque expressa enriquecimento interior e disposição de auxiliar-crescendo, enquanto consegui-lo traduz equívoco que poderia ser evitado. A aprendizagem, todavia, em qualquer circunstância, oferece valioso contributo para uma existência tranqüila.

Todas as criaturas necessitam pensar profundamente no perdão. Quando alguém é ofendido, o seu agressor tomba em nível vibratório e a vítima prossegue no padrão em que se encontra. Se reage, devolvendo o insulto, a agressão, igualmente, desce à condição de inferioridade; se permanece em tranqüilidade, demora-se no mesmo patamar. Entretanto, quando perdoa, ascende e localiza-se emocional e psiquicamente em situação melhor do que o seu opositor. Não foi por outra razão que Jesus, como Psicoterapeuta Invulgar, proclamou a necessidade do perdão como condição de plenitude para o ser.

O adolescente, descomprometido com ressentimentos anteriores, aberto às novas lições da vida, sempre encontrará, no ato de perdoar, uma forma de realizar-se, preenchendo os vazios do sentimento e superando as constrições de uma família-problema, um lar difícil, circunstâncias perturbadoras que passam a dar significado diferente à sua existência, liberando-o das reminiscências amargas e dos traumas que, por acaso, teimem por permanecer-lhe no ser.

Essa atitude de perdoar é resultado também de exercícios. Ao analisar a situação do agressor, compreendendo que ele se encontra infeliz e exterioriza essa situação mediante a agressividade, torna mais fácil a atitude da desculpa, que se encoraja em olvidar a ofensa, perdoar sinceramente. Inicia-se nas pequenas conjunturas desagradáveis que vão sendo ultrapassadas sem vínculos de mágoas, na necessidade pessoal também de ser compreendido, e, portanto, perdoado, criando um clima de legítima fraternidade que permite ao outro ser aceito conforme se apresenta, entendendo-lhe as dificuldades de amadurecimento e de atitude, dessa forma ajudando-o sem impor-lhe percalços pelo caminho.

O verdadeiro e compensador período da adolescência é aquele que guarda melhores recordações, responsáveis pela estruturação do caráter e da personalidade, devendo ser a fase na qual ocorrem as expressões de amadurecimento psicológico, superando a criança caprichosa que não sabe desculpar e abrindo campo para o desenvolvimento do indivíduo compassivo e fraterno, que está disposto a contribuir com valiosos tesouros para a dignificação humana.

Quando se ama, portanto, o perdão é um fenômeno natural, que se exterioriza como conseqüência da atitude aberta de aceitar o próximo na condição em que se apresenta, porém, exigir-se ser melhor cada dia, e mais nobre em cada oportunidade que surge.

Livro: Adolescênccia e Vida
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis

Francisco Rebouças

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Almoço fraterno na Casa de Pedro

Caros amigos, o querido confrade e amigo Humberto Rios Monteiro, convida a todos para o almoço fraterno que será realizado na Casa de Pedro.

O Local: será na Instituição Espírita "CASA DE PEDRO".

Data: 26 de Setembro/2010

Hora: 13h

Endereço: Trav. Camilo Pereira, Lote 19 – Largo da  Batalha, Pendotiba - Niterói/RJ.

Preço: R$ 10,00

Compareça, divulgue!

Francisco Rebouças

III Encontro Espirita de Atlanta


III Spiritist Conference of Atlanta/III Encontro Espirita de Atlanta

CECA - Eventos apresenta neste final de semana o 3º Espírita de Atlanta - EUA.

Venha prestigiar esse lindo encontro.
Palestrantes de diversos lugares dos EUA e Brasil para compartilhar seus conhecimentos divulgando a Doutrina Espirita que tanto nos faz bem.


Inscrições e  detalhes  em: http://www.spiritistcongress.org

COMUNIDADE ESPIRITA CRISTA DE ATLANTA - http://www.atlantaespirita.org

Prestigie, compareça, divulgue!

Francisco Rebouças

XI Semana Espírita de Cachoeira, BA


De 25 a 28 de Agosto de 2010 no Auditório da UFRB

O Espiritismo surge como ciência, filosofia e religião, fundamentadas na obras de Allan Kardec. " As provas materiais, que o Espiritismo fornece, tanto da existência da alma como da vida futura, derrocam as idéias materialistas e panteístas." O Espiritismo demonstra a realidade da pluralidade das existências e das idéias inatas como sendo conhecimentos adquiridos em vidas anteriores." ... Em vez de fé cega, que aniquila a liberdade de pensar, ensina: a fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade; para a fé é preciso uma base e esta é a inteligência perfeita do que se deve crer; para crer não basta ver, é preciso sobretudo compreender; a fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que produz hoje o maior número de incrédulos, por querer impor-se, exigindo a alimentação das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio. (Evangelho Segundo o Espiritismo)."

É com muita alegria que convidamos Vossa Senhoria e família para prestigiarem com sua presença este evento.

PROGRAMAÇÃO
Dia 25 de agosto – Quarta - feira / Abertura 19:30h. Momento de Arte.
20:15h. Palestra Tema: O Impacto das Drogas no Ser Espiritual.
Palestrante Suzana Bernardes

Dia 26 de agosto – Quinta - feira. 20: 00h.
Palestra Tema: Evidências Cientifica da Reencarnação
Palestrante: Clovis Nunes
Dia 27 de agosto – Sexta - feira. 20: 00h.
Palestra Tema: Morte Natural e Morte Coletiva.
Palestrante: Edvaldo Veloso

Dia 28 de agosto – Sábado. 20:00h. Peça Teatral: Francisco da Paz
Francisco Rebouças

Seminário com João Cabral

Caros amigos, os confrades espíritas da cidade baiana de Ribeira do Pombal, estão convidam a todos para o Seminário com João Cabral “A Vida no Mundo Espiritual”.
 
Clique no cartaz para vê-lo ampliado e saiba os detalhes do evento.
 
Compareça, divufgue!

Francisco Rebouças

DESGRAÇAS TERRENAS

Toda vez que uma desgraça se abate sobre um homem, a verdadeira desgraça para ele é não saber receber devidamente o infortúnio que lhe chega.

Desgraça, realmente, é o mal, o prejuízo, o dano que se pode praticar contra alguém e não o que se recebe ou se sofre.

O que muitas vezes tem aparência de desgraça — e isto quase sempre — é resgate intransferível e valioso que assoma à alfândega do devedor, cobrando-lhe os débitos livremente assumidos e aceitos. Das mais duras provações sempre resultam benefícios valiosos para o espírito imortal. Há que considerar cada um a própria posição que mantém na vida terrena para avaliar com acerto os acontecimentos que o visitam.

Quando somente se experimentam as emoções físicas e conceituamos os valores imediatos, desgraças, em realidade, para tais, são os pequenos caprichos não atendidos, as veleidades vaidosas não respeitadas, as ambições ridículas não satisfeitas que assumem papel preponderante e se transformam em infelicidades legítimas, porqüanto, ignorando propositalmente as realidades superiores, esses descuidados se apegam às menores coisas e aos recursos de nenhuma monta, derrapando para a irritabilidade, as paixões, a loucura, o suicídio: desgraças que levam o espírito às províncias de amarguras inomináveis, a vencerem tempo sem limite em etapas de dor sem nome...

As desgraças que foram convencionadas como:

perda de saúde, prejuízos financeiros, ausência de pessoas amadas, desemprego, acidentes, abandono por parte de queridos afetos, se constituem áspero testemunho que chega ao ser em jornada redentora, se transformam também em portal que transposto estõicamente decerra a dádiva da felicidade permanente e enseja paz sem refrega de luta em atmosfera de harmonia interior.

Quando o infortúnio não resulta de imediato desatino ou leviandade é bênção da Vida à vida, facultando vitória próxima.

Nesse particular os Espíritos Superiores levam em alta consideração os sofrimentos humanos, as desgraças que abatem homens, famílias, povos e, pressurosos, em nome da Misericórdia Divina, acorrem a ajudar e socorrer esses padecentes, dando-lhes fôrças e coragem para permanecerem firmes e confiantes, buscando diminuir nêles a intensidade da dor, e, noutras circunstâncias, tendo em vista os novos méritos que resultam das conquistas individuais ou coletivas, desviando-as, atenuando-as, impedindo mesmo que se realize, pela constrição do sofrimento, a depuração espiritual, o que faculta meios de crescimento pelo amor em bênçãos edificantes capazes de anular o saldo devedor constritivo e perseverante, porque se a Justiça Divina é rigorosa e imutável, a Divina Misericórdia se consubstancia no amor, tendo-se em vista que Deus, nosso Pai Excelso, “é amor”.

“Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados”. Mateus: capítulo 5º, versículo 4.

“De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida”.

Capítulo 5º — Item 4.

Livro: Florações Evangélicas
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
 
Francisco Rebouças

O pior inimigo

Um homem, admirável pelas qualidades de trabalho e pelas formosas virtudes do caráter, foi visto pelos inimigos da Humanidade que conhecemos por Ignorância, Calúnia, Maldade, Discórdia, Vaidade, Preguiça e Desânimo, os quais tramaram, entre si, agir contra ele, conduzindo-o à derrota.

O honrado trabalhador vivia feliz, entre familiares e companheiros, cultivando o campo e rendendo graças ao Senhor Supremo pelas alegrias que desfrutava no contentamento de ser útil.

A Ignorância começou a cogitar da perseguição, apresentando-o ao povo como mau observador das obrigações religiosas. Insulava-se no trato da terra, cheio de ambições desmedidas para enriquecer à custa do alheio suor. Não tinha fé, nem respeitava os bons costumes.

O lavrador ativo recebeu as notícias do adversário que operava, de longe, sorriu calmo e falou com sinceridade:

— A Ignorância está desculpada.

Surgiu, então, a Calúnia e denunciou-o às autoridades por espião de interesses estranhos. Aquele homem vivia, quase sôzinho, para melhor comunicar-se com vasta quadrilha de ladrões. O serviço policial tratou de minuciosas averiguações e, ao término do inquérito vexatório, a vítima afirmou sem ódio:

— A Calúnia estava enganada.

E trabalhou com dobrado valor moral.

Logo após, veio a Maldade, que o atacou de mais perto. Principiou a ofensiva, incendiando-lhe o campo. Destruiu-lhe milharais enormes, prejudicou-lhe a vinha, poluiu-lhe as fontes. Todavia, o operário incansável, reconstruindo para o futuro, respondeu, sereno:

— Contra as sombras do mal, tenho a luz do bem.

Reconhecendo os perseguidores que haviam encontrado um espírito robusto na fé, instruíram a Discórdia que passou a assediá-lo dentro da própria casa. Provocações cercaram-no de todos os lados e, a breve tempo, irmãos e amigos da véspera relegaram-no ao abandono.

O servo diligente, dessa vez, sofreu bastante, mas ergueu os olhos para o Céu e falou:

— Meu Deus e meu Senhor, estou só, no entanto, continuarei agindo e servindo em Teu Nome. A Discórdia será por mim esquecida.

Apareceu, então, a Vaidade que o procurou nos aposentos particulares, afirmando-lhe:

— És um grande herói... Venceste aflições e batalhas! Serás apontado à multidão na auréola dos justos e dos santos!...

O trabalhador sincero repeliu-a, imperturbável:

— Sou apenas um átomo que respira. Toda glória pertence a Deus!

Ausentando-se a Vaidade com desapontamento, entrou a Preguiça e, acariciando-lhe a fronte com mãos traiçoeiras, afiançou:

— Teus sacrifícios são excessivos... Vamos ao repouso! Já perdeste as melhores forças!...

Vigilante, contudo, o interpelado replicou sem hesitar:

— Meu dever é o de servir em benefício de todos, até ao fim da luta.

Afastando-se a Preguiça vencida, o Desânimo compareceu. Não atacou de longe, nem de perto. Não se sentou na poltrona para conversar, nem lhe cochichou aos ouvidos. Entrou no coração do operoso lavrador e, depois de instalar-se lá dentro, começou a perguntar-lhe:

— Esforçar-se para quê? servir porquê? Não vê que o mundo está repleto de colaboradores mais competentes? que razão justifica tamanha luta? quem o mandou nascer neste corpo? não foi a determinação do próprio Deus? não será melhor deixar tudo por conta de Deus mesmo? que espera? sabe, acaso, o objetivo da vida? tudo é inútil... não se lembra de que a morte destruirá tudo?

O homem forte e valoroso, que triunfara de muitos combates, começou a ouvir as interrogações do Desânimo, deitou-se e passou cem anos sem levantar-se...

Livro: Alvorada Cristã
Chico Xavier/Neio Lúcio
 
Francisco Rebouças

LUCROS

“E o que tens ajuntado para quem será?” — Jesus. (LUCAS, capítulo 12, versículo 20.)

Em todos os agrupamentos humanos, palpita a preocupação de ganhar. O espírito de lucro alcança os setores mais singelos. Meninos, mal saídos da primeira infância, mostram-se interessados em amontoar egoisticamente alguma coisa. A atualidade conta com mães numerosas que abandonam seu lar a desconhecidos, durante muitas horas do dia, a fim de experimentarem a mina lucrativa. Nesse sentido, a maioria das criaturas converte a marcha evolutiva em corrida inquietante.

Por trás do sepulcro, ponto de chegada de todos os que saíram do berço, a verdade aguarda o homem e interroga:

— Que trouxeste?

O infeliz responderá que reuniu vantagens materiais, que se esforçou por assegurar a posição tranqüila de si mesmo e dos seus.

Examinada, põrém, a bagagem, verifica-se, quase sempre, que as vitórias são derrotas fragorosas. Não constituem valores da alma, nem trazem o selo dos bens eternos.

Atingida semelhante equação, o viajor olha para trás e sente frio. Prende-se, de maneira inexplicável, aos resultados de tudo o que amontoou na Crosta da Terra. A consciência inquieta enche-se de nuvens e a voz do Evangelho soa-lhe aos ouvidos: Pobre de ti, porque teus lucros foram perdas desastrosas! “E o que tens ajuntado para quem será?”

Livro: Caminho verdade e Vida
Chico Xavier/Emmanuel
 
Francisco Rebouças

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Entrevista

Caros amigos, temos o prazer de informar que brevemente estará no ar em nosso Blog Espírita a entrevista que nos concedeu direto da Irlanda o competente e dedicado trabalhador da seara Espírita naquele País o amigo Stevan.
Aguardem!

Francisco Rebouças

Estudando o espiritismo - LE

Caros amigos e irmãos, estamos dando continuidade ao estudo da doutrina espírita com as questões 154 a 160 do Livro dos Espíritos.
Estude Conosco!
Separação da alma e do corpo

154. É dolorosa a separação da alma e do corpo?

“Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio.”

Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.

155. Como se opera a separação da alma e do corpo?

“Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”

a) - A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?

“Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram.”

Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja vida toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se têm podido observar por ocasião da morte. Essas observações ainda provam que a afinidade, persiste entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da
decomposição. Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns suicidas.

156. A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica?

“Na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o corpo; nada mais há que a vida orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta um sopro de vida orgânica. O corpo é a máquina que o coração põe em movimento. Existe, enquanto o coração faz circular nas veias o sangue, para o que não necessita da alma.”

157. No momento da morte, a alma sente, alguma vez, qualquer aspiração ou êxtase que lhe faça entrever o mundo onde vai de novo entrar?

“Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo.

Entrega então todos os esforços para desfazê-los inteiramente. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito.”

158. O exemplo da lagarta que, primeiro, anda de rastos pela terra, depois se encerra na sua crisálida em estado de morte aparente, para enfim renascer com uma existência brilhante, pode dar-nos idéia da vida terrestre, do túmulo e, finalmente, da nossa nova existência?

“Uma idéia acanhada. A imagem é boa; todavia, cumpre não seja tomada ao pé da letra, como freqüentemente vos sucede.”

159. Que sensação experimenta a alma no momento em que reconhece estar no  mundo dos Espíritos?

“Depende. Se praticasse o mal, impelido pelo desejo de o praticar, no primeiro momento te sentirás envergonhado de o haveres praticado. Com a alma do justo as coisas se passam de modo bem diferente. Ela se sente como que aliviada de grande peso, pois que não teme nenhum olhar perscrutador.”

160. O Espírito se encontra imediatamente com os que conheceu na Terra e que morreram antes dele?

“Sim, conforme à afeição que lhes votava e a que eles lhe consagravam. Muitas vezes aqueles seus conhecidos o vêm receber à entrada do mundo dos Espíritos e o ajudam a desligar-se das faixas da matéria. Encontra-se também com muitos dos que conheceu e perdeu de vista durante a sua vida terrena. Vê os que estão na erraticidade, como vê os encarnados e os vai visitar.”
Fonte: O Livro dos Espíritos - FEB 76ª edição.

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel