“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

domingo, 11 de outubro de 2009

SUICÍDIO, Nunca!

Caros amigos, as estatística sobre o suicídio ainda nos causam espanto. Até mesmo em nosso círculo de amizades, somos surpreendidos por essa lamantável notícia de que algum membro de determinada família de nosso conhecimento de forma inesperada cometeu esse ato de insanidade contra a própria vida.
Por essa razão trago de volta o artigo escrito há pelo menos 3 anos trás, quando à época, levado pela mesma preocupação de hoje, resolví escrev ê-lo, na esperança de contribuir para esclarecer os irmãos que por qualquer motivo possam estar pensando em cometer esse terrível e tenebroso engano.
Que Jesus nos abencôe e que possamos com seu auxílio obter os resultados que almejamos!
ARTIGO
Não é possível abranger, neste modesto artigo, ou até mesmo num simples capítulo de um livro, o ato tão angustioso, grave, sombrio, e covarde que é o suicídio, o qual em muito tem elevado as estatísticas mundiais, dos fatores que redundam em morte.

Que poderá levar o homem a cometer esse gesto de extremo desespero?

Eis a pergunta, inquietante, que a mente humana formula, em todos os continentes, diante da incidência de suicídios em milhares e milhares de lares de todo o planeta, quer sejam lares humildes, quer nos de mediana condição, ou naqueles onde a riqueza impera.

Apontamos, em tese, algumas das principais motivações, ao nosso modesto modo de ver, que levam o indivíduo a pensar e até mesmo cometer este desesperador ato, sabendo que outras inúmeros causas podem ser aduzidas a estas que abaixo relacionamos.

1) Falta de fé;
2) Orgulho Exacerbado;
3) Desespero e Tédio;
4) Desequilíbrio nervoso;
5) Desânimo com moléstias consideradas incuráveis;
6) Sugestões de encarnados ou desencarnados.
A falta de fé, é sem dúvidas a maior responsável pela quase totalidade dos suicídios.

É justamente na fé que encontramos o alimento que nos fortalece a alma, revigorando-nos para os embates naturais da vida de qualquer ser humano, com perspectivas otimistas de alcançar a vitória ao final da luta.

É pela fé que nos propomos a fazer a parte que nos cabe executar e esperamos confiantes em Deus nosso Pai, e em seus dignos emissários, a resolução da parte que não depende de nossa vontade.

A fé é mãe generosa dos que confiam, que trabalham convictos de que no momento certo a ajuda do alto lhes chegará; e aquele que a tem, eleva seu pensamento numa calorosa prece, haurindo do fluido cósmico universal as substâncias balsâmicas, calmantes, harmoniosas... que nos ajudam a aclarar o entendimento e fortalecer o coração.

O Benfeitor Emmanuel, nos esclarece que: “quando a dor nos entenebrece os horizontes da alma, subtraindo-nos a serenidade e a alegria, tudo parece escuridão envolvente e derrota irremediável, induzindo-nos ao desânimo e insuflando-nos o desespero; todavia, se acendemos no coração leve flama da prece, fios imponderáveis de confiança ligam-nos o ser a Deus”.

O Orgulho Exacerbado, não é, outra coisa senão a ausência de humildade, pois o humilde não se faz orgulhoso; ao contrário, humildade é o mais poderoso antídoto para o orgulho e o egoísmo. O orgulho ferido tem sido causa de desastres e dores que castigam seus portadores por séculos afio.

O Desespero e o tédio, que assolam grande parte das criaturas humanas as levam a se acharem sem quaisquer perspectivas de melhora e, invadidas pelo desgosto que as espreitam, encontram como solução para seus problemas o fim da vida que julgam acabar também com os problemas que vivenciam. São inúmeras as mensagens deixadas pelos desesperados suicidas, com referência ao "desencanto com a vida", sem que procurassem buscar ajuda para o fortalecimento da esperança em dias melhores.

O Desequilíbrio nervoso, que poderia ter sido combatido e até evitado no seu início, se o indivíduo tivesse procurado os adequados recursos que a moderna medicina é capaz de propiciar, muito provavelmente ter-se-ia restabelecido o seu equilíbrio emocional, e não teria chegado às raias da loucura para tal cometimento.

Desânimo com moléstias consideradas incuráveis: As moléstias incuráveis, são também fatores de grande motivo de suicídios, pois muitos dos portadores dessas moléstias não vêm mais motivos para continuarem nas estatísticas dos vivos, não percebendo que a Deus tudo é perfeitamente possível, e que muitas das enfermidades que ontem matavam sem apelação, hoje são perfeitamente controladas pela Medicina moderna, e com o pensamento desarmonizado, esperando apenas o dia da morte, têm na vida um fardo altamente pesado que desejam se ver livres o mais breve possível, visualizando no suicídio a única solução viável.

O desânimo é uma falta, esclarecem-nos os espíritos superiores, falta que é sem dúvida na maioria dos casos o início de tudo; é ele inimigo perigoso, contra o qual deveremos estar sempre alertas, visto que é altamente contagioso, instalando-se quase que de maneira imperceptível no ser, que passa de repente a não ter vontade para as coisas mais normais do dia a dia das pessoas, perdendo pouco a pouco o interesse pela vida, e não acreditando sequer nos poderes do Pai Celestial.

A Doutrina Espírita, nos esclarece que “fé inabalável só é aquela que é capaz de encarar frente a frente, a razão em todas as épocas da humanidade”; pede a seus sinceros adeptos para suportar e vencer, resistir e transpor os mais sérios obstáculos, inclusive os relacionados com uma existência dolorosa, sob o aspecto moral ou físico, pois os férteis e aflitivos problemas, de nossa estada neste planeta em cada encarnação não passam de um piscar de olhos se comparados à eternidade que nos espera para gozarmos da verdadeira felicidade que não conquistaremos nesse nosso estado de espíritos imperfeitos; mas, fadados ao progresso e a sublimação; afirmando-nos que quem tem fé não deserta da vida, pois sabe que os recursos divinos, de socorro à humanidade, são inesgotáveis. Não conseguiremos jamais esvaziar os mananciais sublimes e incalculáveis da misericórdia de Deus!

Diante dos problemas causados pela moléstia considerada incurável, procura o enfermo, algumas vezes, no suicídio, a solução do seu problema; infeliz engano, pois a ninguém é lícito conhecer até onde chegam os recursos curadores da Espiritualidade Superior, que é a representação da soberana bondade Divina, caindo em desespero ainda maior, visto que além da doença que não se curará por si só, ainda terá que dar conta do veículo físico que a misericórdia divina lhe concedeu para seu crescimento como espírito imortal a caminho da angelitude.

Quantas vezes amigos do Mais Alto intervêm, prodigiosamente, quando a Medicina, desalentada, já desistiu por ter chegado ao limite de sua capacidade de ação, não encontrando recursos nos atuais conhecimentos desenvolvidos pelas pesquisas científicas?

Sugestões de encarnados e desencarnados: Há outro tipo de suicídio, aquele que resulta da indução, sutil ou ostensiva, de terceiros, encarnados ou desencarnados, especial e mais numerosamente dos desencarnados, não sendo demais afirmar, por efeito de observação, que a quase totalidade dos auto-extermínios foi estimulada por entidades perversas, inimigas ferrenhas do passado, que, ligando-se ao campo mental de quantos idealizam, em momento infeliz, o suicídio, intensificando-lhes, na hora adequada, a sinistra idéia.

Grande número dos suicidas se deixou envolver pelas sugestões de pessoas desequilibradas dos dois planos da vida, e se já tinham motivos pessoais para cometerem esse ato lastimável, encontram nessas sugestões, material farto e poderoso para seu cometimento. Pessoas há que não sabem sugerir coisas positivas, e só conversam sobre assuntos negativos, desanimadores, influenciando o fraco de espírito, ao desespero e à desdita.

Precisamos entender que o ser humano, tem na razão, o grande e justo juiz de seus atos, pois é pela razão que deve embasar seus fundamentos materiais, morais, religiosos, utilizando-se dessa eficaz ferramenta para consolidar uma fé raciocinada, que lhe indicará o melhor caminho a seguir, mesmo diante de inúmeras sugestões dos “entendidos” que não deixarão de dar sua opinião, mesmo sem serem convidados a opinar.

Do outro lado da vida, o suicida que teve a ilusão de ver seus problemas resolvidos com a extinção do corpo físico, que acreditava ver cessarem suas dores e problemas, depara-se com a inusitada situação de ver agravada sua desgraça, com os mesmos sofrimentos dos quais se julgava livre, e mergulhado na tortura.

A Doutrina Espírita, nos apresenta relatos de antigos suicidas e obras especializadas, de origem mediúnica, falando-nos, inclusive, de vales sinistros, onde se congregam, em infelizes e trevosas sociedades, os que sucumbiram no auto-extermínio.

Nessas regiões, indescritíveis na linguagem humana, os quadros são terríveis, de desespero, angústia, lamentação, solidão, trevas, pesadelos horrendos, com a sensação, por parte do infeliz, de que se encontra "num deserto, onde os gritos e gemidos têm ressonâncias fúnebres", o arrependimento do impensado ato cometido lhe traz a visão constante das cenas do seu suicídio; recordação aflitiva dos familiares do lar distante, dolorosamente perdidos na insânia de sua atitude, causando dores e lágrimas em todos.

Passa então a ter saudades da vida; dos entes queridos; das coisas que possuía e que não soube valorizar, por lhe haver faltado um pouco mais de fé e confiança na ajuda de Deus, que tem sempre no momento adequado, a solução para enviar ao seu filho muito amado, que deveria acreditar, que na hora mais adequada a solução chegaria.

Os mais variados efeitos psicológicos e as mais diversas repercussões morais tornam a presença do suicida, no mundo espiritual, um autêntico inferno, onde estagiará não se pode precisar por quanto tempo, pois tudo dependerá de uma série de fatores que não temos condições de enumerar, mas que fazem parte da Lei Natural de Amor e Justiça.

Sofrerá inevitavelmente os ataques de entidades cruéis, com acusações e blasfêmias, tornando-se vítima de sevícias e de sinistros verdugos que o perseguirão na longa noite dos que não tiveram coragem para enfrentar o fardo que Deus os confiou para seu próprio burilamento.

Se, fosse possível, aos nossos olhos uma breve e pálida visão das cenas torturantes com que se deparam os suicidas, no mundo espiritual, com absoluta certeza afirmamos, que o homem jamais admitiria a morte por fuga de seus problemas na vida de encarnado, e com isso diminuiria quase que totalmente as estatísticas sobre esse tipo de morte.

O Espiritismo, chamando a atenção dos homens para a realidade da vida do suicida após a morte do corpo físico, apresentando a todos os testemunhos dos próprios Espíritos que cometeram esse ato insano, ensina-nos que a vida é concessão de Deus e só Ele pode dar cabo no devido tempo.
Em O Livro dos Espíritos, Parte Quarta, capítulo I, “das penas e gozos terrestres”, encontramos numerosas perguntas formuladas pelo Codificador e tão bem esclarecidas pelos Espíritos Superiores sobre o suicídio.Convidamos o leitor a lê-las e sobre elas meditar.
Que o bondoso Mestre de Nazaré, nos envolva em suas bênçãos e que jamais busquemos no suicídio a solução para qualquer dos nossos problemas.
Fonte: Reformador - Janeiro/2006.

Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel