“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

terça-feira, 31 de março de 2009

Show musical - espírita

Evento espírita

Prezados amigos do movimento espírita do Estado do Rio de Janeiro, acontecerá no próximo dia 07/04/2009, às 20:00h, a apresentação do cantor espírita, Róbson RibeiroRobinho”, com o show “Meu Rebento”, que terá ainda a participação especial de Ana Cláudia Bittencourt.

Este evento é em benefício da Creche do Instituto Dr. March.

Local: Teatro Municipal de Niterói
Rua: Quinze de novembro, Centro de Niterói.
Em frente ao Plazza Shoping

Prestigie mais esta programação espírita, compareça e divulgue entre seus familiares, na sua casa espírita e na sua lista de contatos na Internet.

Ingressos na livraria do IEBM.
Rua Coronel Gomes Machado, n° 140 - Centro – Niterói/RJ.
Tel: 2620-3663
Valor: CR$ 12,00

Francisco Rebouças.

sexta-feira, 27 de março de 2009

No exercício do bom relacionamento familiar

É dever de todos nós, buscarmos o equilíbrio e a harmonia nas relações do dia-a-dia com os nossos familiares. Muita coisa pode ser feita nesse sentido para se estabelecer ou manter um estado de paz em família, tanto entre os cônjuges, como entre pais e filhos, ou mesmo entre os demais membros do nosso clã familiar.

A experiência e as inúmeras páginas encontradas na literatura espírita muito podem nos ajudar no esforço que precisamos empreender para desenvolver a fraternidade e o respeito entre os membros de nossa família, aqui selecionamos alguns que julgamos muito importantes entre centenas de outros, que precisamos por em prática com empenho, e boa vontade, se quisermos alcançar a tão almejada convivência fraterna em família.

Inicialmente, precisamos dar combate ao nosso orgulho e egoísmo para ter humildade de compreender que muitas vezes também somos motivos de um mau relacionamento com nossos afetos, que nem sempre são somente eles os culpados pelo clima de desentendimento existente;

É necessário que incentivemos com nosso exemplo o Dialogo diário; pois, só através do conhecimento das dificuldades de todos é que podemos tratar das possíveis soluções, que muitas das vezes são muito simples;

Devemos cultivar a simpatia, isto é, ser menos carrancudo e mais acessível para que os outros possam ter a devida coragem e liberdade de dialogar conosco sem quaisquer receios;

Necessário se faz, que não cultivemos maus sentimentos, como: mágoas, rancores, desejo de vingança etc., em nosso coração, contra qualquer familiar que errou para conosco, entendendo que também muitas vezes já erramos para com outros e, que possivelmente ainda erraremos muitas outras vezes;

Precisamos ter respeito pelo espaço e liberdade dos nossos entes familiares, assim como exigimos que respeitem o nosso, pois, cada ser é um, com seus pontos positivos e negativos, e, que não somos donos nem da verdade e nem de ninguém;

Temos obrigação de aceitar as diferenças; entendendo que ninguém é exatamente igual ao outro, e procurar entender e desculpar os defeitos do nosso familiar, procurando à medida de nossas possibilidades, estimular o lado bom que eles possuírem e manter afabilidade e doçura nas palavras e gestos, afim de incentivar a prática da solidariedade dentro de casa.

É devido à falta de compreensão e diálogo, que o egoísmo se estabelece e desenvolve entre os componentes da estrutura familiar, prejudicando sobremaneira as relações de convivência, sobretudo na relação conjugal.

Assim sendo, precisamos estar em constante vigilância, para enfrentar os prejuízos causados por nossa postura egoística em relação à nossa família, entendendo que é no lar, que primeiramente a Sabedoria Celeste nos concede a oportunidade de desenvolver nossa relação de convivência com o nosso próximo, para que aprendamos a compartilhar ou dividir não só os bens materiais, como a atenção e o afeto em nível mais restrito, para que mais tarde, nos relacionemos de forma satisfatória com a sociedade a que pertençamos.

Na família, aprendemos a ter preocupação e cuidado para com os nossos afetos, recebendo e dando atenção e carinho, desenvolvendo uma relação de respeito e bem-estar para com os demais membros familiares, e é com o concurso do diálogo franco, que tomamos conhecimentos das dificuldades dos outros e mostramos as nossas, com a finalidade de buscarmos juntos, o adequado equilíbrio nas nossas relações.

Não podemos esquecer também que estamos de volta no lar ao lado dos afetos e desafetos de outras oportunidades para reatarmos os vínculos de fraternidade e harmonia que na maioria das vezes não soubemos honrar, conforme segue.

“Freqüentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito". ¹

Dessa forma, que possamos dedicar o devido esforço no desenvolvimento de um bom ambiente familiar, fazendo a parte que nos cabe fazer, para que a família possa alcançar as finalidades sublimes para as quais o Pai Celeste a estabeleceu.

Fonte:

1) Livro: Vida e Sexo – Cap. 4. - Chico Xavier - pelo Espírito Emmanuel.

O Espiritista

Estudando o Evangelho

Caracteres da perfeição

Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam. — Porque, se somente amardes os que vos amam que recompensa tereis disso? Não fazem assim também os publicanos? — Se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? — Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial. (S. MATEUS, cap. V, vv. 44, 46 a 48.)

Pois que Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas, esta proposição: “Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial”, tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade de atingir-se a perfeição absoluta. Se à criatura fosse dado ser tão perfeita quanto o Criador, tornar-se-ia ela igual a este, o que é inadmissível. Mas, os homens a quem Jesus falava não compreenderiam essa nuança, pelo que ele se limitou a lhes apresentar um modelo e a dizer-lhes que se esforçassem pelo alcançar.

Aquelas palavras, portanto, devem entender-se no sentido da perfeição relativa, a de que a Humanidade é suscetível e que mais a aproxima da Divindade. Em que consiste essa perfeição? Jesus o diz: “Em amarmos os nossos inimigos, em fazermos o bem aos que nos odeiam, em orarmos pelos que nos perseguem.” Mostra ele desse modo que a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção, porque implica a prática de todas as outras virtudes.

Com efeito, se se observam os resultados de todos os vícios e, mesmo, dos simples defeitos, reconhecer-se-á nenhum haver que não altere mais ou menos o sentimento da caridade, porque todos têm seu princípio no egoísmo e no orgulho, que lhes são a negação; e isso porque tudo o que sobreexcita o sentimento da personalidade destrói, ou, pelo menos, enfraquece os elementos da verdadeira caridade, que são: a benevolência, a indulgência, a abnegação e o devotamento. Não podendo o amor do próximo, levado até ao amor dos inimigos, aliar-se a nenhum defeito contrário à caridade, aquele amor é sempre, portanto, indício de maior ou menor superioridade moral, donde decorre que o grau da perfeição está na razão direta da sua extensão. Foi por isso que Jesus, depois de haver dado a seus discípulos as regras da caridade, no que tem de mais sublime, lhes disse: “Sede perfeitos, como perfeito é vosso Pai celestial.”


Fonte:
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, itens 1 e 2.


O Espiritista

quarta-feira, 25 de março de 2009

Seminário com Raul Teixeira


Caros amigos do movimento espírita do Estado do Rio de Janeiro, é com alegria que anunciamos a realização de um Seminário com Raul Teixeira, tendo por tema: "Educação e Ecologia", não perca esta oportunidade de desfrutar de mais esta oportunidade de aprendizado, proporcionado a todos nós por iniciativa da SEF, no próxino dia 05 de abril de 2009, das 15 às 19 Horas, conforme cartaz ao lado.

O seminário será realizado no Clube Português de Niterói, à rua Lara Villela, 176 no Igá - Niterói/RJ.

Compareça, e divulgue na sua família, na sua casa espírita, e também na sua lista de contatos da internet.

Grande abraço,

Francisco Rebouças.

terça-feira, 24 de março de 2009

Páginas Edificantes

EDUCAÇÃO NO LAR
“Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.”
Jesus. (JOÃO, capítulo 8, versículo 38.)

Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do homem, olvidando-se, pouco a pouco, os antigos ensinamentos quanto à formação do caráter no lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos.

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.

A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade.

Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma. Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos.

Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, como advertência.

Do Livro: Caminho Verdade e Vida
Chico Xavier / Emmanuel.


Francisco Rebouças.

sábado, 21 de março de 2009

Estudando o espiritismo

A COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS

Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.

Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.

A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal.

Livro: A Caminho da LUZ
Emmanuel/Chico Xavier

sexta-feira, 20 de março de 2009

É preciso ser coerente!

Assistimos, diariamente, nos diversos programas de rádio e televisão, enorme quantidade de pessoas que fazem discursos recheados de mentiras e hipocrisias, para justificar o injustificável, explicar o inexplicável, apagar o inapagável etc., etc.

São, quase sempre, pessoas responsáveis por realizar importantes tarefas em benefício da sociedade, colocadas em posição de destaque com a responsabilidade de resolver problemas que possam beneficiar os cidadãos que pagam seus impostos e cumprem suas obrigações para com o fisco, para receberem esses serviços; entre eles destacamos: segurança, saúde, educação, saneamento básico entre tantos outros.

Sabem que não precisam ter cuidado com as promessas que vivem a fazer a todo instante, pois, infelizmente o povo ainda não tem consciência dos seus direitos e pensam que estão sendo beneficiados por esses lobos inescrupulosos, que se aproveitam da posição que detêm para tirar proveito pessoal em todas as oportunidades, isto porque, na próxima oportunidade que necessitarem de apoio desses mesmos indivíduos por eles enganados e prejudicados, estarão distribuindo uma cesta básica e novas promessas que sabem não cumprirão, e certamente aqueles que receberem essas cestas e as novas promessas estarão garantindo a esses lobos vorazes novas oportunidades de mordomia e desrespeito aos tolos enganados.

Somos testemunhas dessas atitudes irresponsáveis todo dia, quando eles são chamados a responder pelos descasos, comprovados por reportagens e por diversos protestos realizados pelas comunidades prejudicadas, onde se pode comprovar a incoerência que se constata entre o que eles dizem e o que realmente fazem, quanto somos surpreendidos com seus discursos vazios onde, cômoda e sinicamente, se pronunciam de forma até debochada como a desafiar as inteligências e o bom senso de toda uma sociedade prejudicada e entregue ao caos urbano facilmente constatado em qualquer comunidade carente desse nosso país.

Assim, não se entregam às soluções dos problemas que só se acumulam, e que serão transmitidos aos próximos responsáveis pelas soluções, que por sua vez, nada farão também porque se desculparão com o descaso do responsável anterior, mantendo desde já uma desculpa bastante eficiente para não se preocuparem em algo realizar.

Está mais que na hora de se tomar uma atitude e parar com esse vício de deixar as coisas acontecerem como se nada tivéssemos a ver com o que está acontecendo à nossa volta, esperando que esses lobos tomem consciência da gravidade de suas responsabilidades perante a comunidade e principalmente diante da sublime Lei de Deus, o que muitos não acreditam e até fazem pouco caso, e nos unirmos na procura de soluções possíveis para esses problemas corriqueiros, tais como exigirmos dos órgão e das autoridades de direito as devidas providências, nós que já achamos que temos um pouco mais de consciência dos nossos deveres e direitos como cidadãos, mesmo não sendo nós os beneficiados diretos, pois, o indivíduo que não tem o que o poder público deveria lhe prover, estará à nossa porta a espreita de que paguemos por suas desditas e suas infelicidades.

Fazemos de alguma forma, parte das mesmas graves situações, pois, estamos inseridos nas mesmas sociedades e partilhamos dos mesmos casos que afligem nossos irmãos em humanidade, que muitos de nós pensamos que o problema pertence somente a eles, e só despertamos para a situação quando se sofre com alguma atitude infeliz desses indivíduos contra nós ou nossa família.

Precisamos fazer algo, para ajudar a melhorar e desenvolver essas comunidades e esses cidadãos, facilitando como nos for possível o encontro dessas pessoas, principalmente as crianças com o esporte e com a escola, para que adquiram instrução para se fazerem cidadãos capazes de no futuro lutar por seus próprios direitos e entendam por fim, que precisam não só de respeito, mas, também, de respeitarem seus semelhantes, não procurando se vingar da falta do básico para sua subsistência, agredindo ou desrespeitando as pessoas que como eles também lutam por suas sobrevivências.

Necessário se faz, urgentemente, estendermos as mãos unidas, como fizeram muitas das personalidades que a história registrou como exemplo entre muitos outros, o da Madre Tereza de Calcutá que, diante de um grupo de críticos que reprovavam o seu trabalho de alimentar os pobres da Índia, exatamente com o discurso de que “não se deve dar o peixe e sim ensinar a pescar”, se fez magistral quando lhes respondeu, diante das câmeras de televisão, com a seguinte proposta:

- “Que bom que vocês se preocupam em ensinar os pobres a pescar. Fico muito feliz em ver-lhes com essa disposição. Então vamos trabalhar juntos, sairemos por toda a Índia, eu, com minha equipe, dando a comida, e vocês formem uma equipe para, nas mesmas visitas, ensinarem os pobres a pescar. Quando vamos começar?”

Diante de tamanha sabedoria contida em sua proposta, os críticos, que só sabem reclamar sem nenhum envolvimento para a solução da questão, desapareceram, pois, os que assim se pronunciam, só levam em conta os inúmeros preguiçosos, irresponsáveis, que se apresentam de forma desonesta como vítimas da sorte, mas que na verdade não o são.

Esquecem-se ou fingem não conhecerem a situação desesperadora da grande maioria dos necessitados que na verdade são pessoas realmente pobres trabalhadoras, honestas, decentes, que não pedem esmola e sim trabalho, para ganharem o suficiente para seu sustento e de seus familiares, solicitando apenas uma oportunidade.

Não podemos generalizar, quando vemos um monte de pessoas com as mãos estendidas de segunda a sexta pedindo aos transeuntes nas ruas das cidades, esmolando sem necessidades, e até quem com esmola constrói patrimônios que muitos com trabalho honesto não conseguem, esses estarão cedo ou tarde diante do tribunal infalível da razão a chorar lágrimas de sangue pela “malandragem” de que se faziam utilizar, esquecendo que a Justiça Divina não os poupará do devido trabalho de crescimento e progresso de forma legítima, isto é, respeitando os preceitos da moral e da ética.

Dessa forma, convido ao trabalho de ajuda aos nossos irmãos em necessidades diversas, todos nós espíritas ou não, da forma que nos for possível, diante dos recursos de que podemos fazer uso, da maneira mais adequada a cada um, para buscarmos o lugar mais próximo de nossa atuação e dedicarmos um pouco do nosso tempo e dos nossos recursos no trabalho do bem e da caridade ao verdadeiro necessitado, com a intenção única de amenizar as dores e os sofrimentos dos nossos irmãos em humanidade, na certeza de que Jesus e os Bons Espíritos nos estarão acompanhando nos labores que empreendermos na tarefa de amor ao nosso próximo.

Francisco Rebouças.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Raul Teixeira - Lançamento de Livro

Almoço entre amigos

Caros amigos do movimento espírita do Estado do Rio de Janeiro, no dia 29/03/2009, acontecerá o almoço entre amigos do Remanso Fraterno, promovido pela Sociedade Espírita Fretarnidade, tendo como atrativo principal a presença do tribuno espírita Raul Teixeira que estará fazendo o lançamento de mais uma obra de sua lavra Mediúnica intitulado: Ações corajosas para viver em paz.

Não deixe de comparecer, prestigie mais esse evento da SEF, em prol da obra promovida pelo seu departamento de assistência social que é o Remanso Fraterno.

Local: Remanso Fraterno

Rua: Jean Valentim Mouliac, nº 123 - Várzea das Moças/RJ.

Horário: 12:30h às 15:00h

O Remanso estará aberto apartir das 11:00h.

Valor: R$ 15,00, comprado antecipadamente ou R$ 18,00 no dia.

Mais informações: 2717-8235 ou pelo e-mail: secretaria@sef.org.br

Ajude também na divulgação, em sua família, na casa espírita que você frequenta e ainda através de sua lista de contatos.

Nossos agradecimentos.


Francisco Rebouças.

terça-feira, 17 de março de 2009

Divaldo Franco


Nossa amiga Gorete Newton, nos enviou o cartaz das palestras do Divaldo Franco na Europa.
O Espiritismo tem sido grandemente divulgado pelo continente Europeu, por dedicados tarefeiros da mensagem consoladora de nossa doutrina entre eles os principais são Divaldo e Raul Teixeira, apoiados também por dedicados amigos em sua maioria brasileiros que com muito esforço promevem os eventos espíritas em toda a Europa.
Que Jesus os abençôe e que a mensagem espírita possa encontrar compo fértil para se desenvolver e dar frutos saborosos no porvir.
Nossos agradecimentos sinceros à querida amiga Gorete Newton pelas notícias que nos tem enviado.
Clique no cartaz para vê-lo ampliado.
Francisco Rebouças.

domingo, 15 de março de 2009

Páginas Edificantes

ACUSAÇÕES
Emmanuel

Alguém te menospreza?
Permanece com Deus.

Ante a voz que te acusa,
Silencia com Deus.

Não te desculpes. Segue
Trabalhando com Deus.

Quem te fere ou persegue
É doente de Deus.

Mais ofensas e golpes?
Não descreias de Deus.

Esquece todo mal.
A justiça é de Deus.

Livro: Busca e Acharás
Autores: Emmanuel e André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 13 de março de 2009

Nossas Poesias!

A vigilância
Não descuide meu amigo
De estar sempre vigilante,
Comece já nesta vida
Sementeira abundante.

Ore sempre de manhã
De tarde ou a qualquer hora
Peça a ajuda de Jesus
Não esperes, o tempo é agora...

Não menosprezes ninguém
Não destrua a vida alheia
Quem espalha antipatia
Colherá o que semeia.

Faz antes, muita amizade
Espalha fé e esperança
A vida então te brindará
Com as beneces da bonança.

A atitude benfazeja
Alegra o coração
Atrai espíritos amigos
Que também te ajudarão.

Não deixes para a manhã
O que podes fazer hoje
Dirás por tranqüilo mais tarde,
Que não fez mais porque não pode.

O servo vigilante
Terá sempre ao seu lado
Amigos inumeráveis
Ajudando a levar seu fardo.

Quem avisa amigo é
Diz o ditado popular
Não deixe de vigiar
P’ro bicho não te pegar.

Francisco Rebouças

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ante a luz da Verdade

Leda Maria Flaborea - ledaflaborea@uol.com.br
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." - Jesus. (João, 8:32)

A palavra do Mestre é clara e segura. Mas, o que quis dizer com "conhecereis a verdade"? Pretendeu dizer que, no momento em que percebermos o sentido da vida, e que o sentido da vida significa crescer em serviço e burilamento constantes, compreenderemos que estaremos livres das amarras que ainda nos prendem a posições fantasiosas da realidade.

Vamos imaginar um bloco de mármore bruto que, sob as mãos do escultor e de ferramentas adequadas é transformado em obra a ser admirada pela beleza. E a pedra agradece ao instrumento que a maltratou, mas que tirou das suas entranhas o que tinha de mais sublime: a beleza. Ou então, vamos nos lembrar da lagarta feia, asquerosa - de quem muitos fogem - que, sob as leis da Natureza, se transforma em bela borboleta, agradecida ao feio corpo com que a Natureza lhe preparou vôo tão feliz. A pedra e a lagarta somos nós que, sob o trabalho das leis de Deus, nos transformaremos em seres luminosos, gratos ao Pai Criador que nos deu os instrumentos para nossa transformação: a inteligência, o livre-arbítrio e todas as suas leis, - leis de amor, justiça, progresso e trabalho - que representam as oportunidades que necessitamos para trabalharmos, em nós próprios em busca da beleza interior.

Quando Jesus completa seu ensinamento, alertando que o "conhecimento da verdade nos libertará", sabia que, inevitavelmente, caminharíamos para essa descoberta. O Mestre conhecia a alma humana e não ignorava a dificuldade que temos, ainda hoje, de afastar o véu que cobre nossa percepção em relação àquilo que deve ser feito. Preferimos fazer o que julgamos ser melhor, e não o que é mais útil para nosso crescimento espiritual. Temos o direito de escolher qual a nossa posição diante da luz, mas também o dever de assumir as conseqüências dessa escolha. Esse direito de escolha, esse livre arbítrio, é que permite ao homem edificar, traçar, conscientemente ou não, o caminho que desejar para sua existência.

No início de nossa evolução espiritual, nossas escolhas são limitadas, mas, à medida que crescemos, que evoluímos, maiores direitos de fazer certas escolhas vamos adquirindo e, assim, tomando conta, lentamente, das nossas vidas, passamos a ter o comando de nosso caminhar. Tal qual a criança no início da vida. Entretanto, quanto mais direitos temos de escolher, maiores responsabilidades assumimos ante essas preferências. Se voltarmos à nossa infância, poderemos nos lembrar das brincadeiras perigosas que fazíamos, colocando em risco a vida dos outros e a nossa própria, sem atinar com os perigos que essas escolhas traziam. Todavia, crescemos. Hoje, evitamos situações perigosas, porque sabemos e prevemos riscos a nós e aos outros. Mas, fazemos isso, por quê? Porque já vivemos experiências o suficiente que nos ensinaram a ver um pouco além do fato presente. E se hoje evitamos algum problema, é porque já aprendemos. Se hoje não roubamos, não é porque temos medo de sermos presos: é porque não faz sentido para nós apoderarmos de algo que não nos pertença.

É isso que acontece em relação a todas as nossas escolhas, sejam pelos nossos pensamentos, palavras ou ações. É por ainda estarmos caminhando, fazendo escolhas, às vezes certas, às vezes erradas, que Jesus nos deixou seus ensinamentos.

O sentido da vida não pode estar preso à visão estreita que ainda temos, quando nos prendemos apenas a aspectos da verdade, seja ela política, científica, filosófica ou religiosa. Acreditamos que parte da verdade seja a verdade inteira. Isso é o mesmo que dizer que alguém é mais ou menos honesto ou que uma mulher esteja meio grávida. Por termos essa visão parcial das coisas, é que nos entusiasmamos com "aspectos da verdade" e partimos proclamando-lhe os méritos, estendemos aos outros as lições recebidas, sem percebermos que a verdade libertadora, proclamada pelo Divino Amigo, é aquela que conhecemos no trabalho incessante no bem, em qualquer dos seus aspectos.E só nos tornaremos verdadeiramente livres para agir, quando pudermos discernir o bem do mal, a verdade da mentira, a luz da sombra. É da atuação de cada homem, plenamente livre, que se formarão no futuro as coletividades prósperas e harmoniosas, resultado do trabalho de todos, restaurando a justiça e a fraternidade.

Jesus sabia, ao nos passar suas palavras, que um dia nossas escolhas estariam harmonizadas, plenamente, com a Verdade Divina, com as deliberações superiores.

Penetrar nessa verdade é compreender as obrigações que nos competem. Sabemos o que devemos fazer, mas nos recusamos, porque nos dá trabalho, ou porque nos convém adiar para outro momento com vistas a outros interesses. Compreender essa verdade, à qual Jesus nos chama, é modificar o próprio entendimento da vida, transformando-a num campo de responsabilidade para com o que há de melhor. É importante lembrar que colheremos hoje ou amanhã o fruto de nossas obras. Logo, se podemos colher frutos doces, porque plantar sementes de frutos amargos?

Fazer o que deve ser feito nem sempre significa o que desejaríamos fazer ou que gostaríamos de fazer. Com a liberdade que já conquistamos, abusamos da força, esmagando os fracos, os oprimimos e os humildes, quando é regra geral das relações humanas que o mais forte proteja e ampare o mais fraco. E, se alguém pensar: "Eu não faço isso", ou, "Eu não sou assim", vamos olhar para dentro de nossos lares e ver o que fazemos com nossa força. Usamos mal nossa inteligência, confundindo os menos esclarecidos, buscando vantagens pessoais, seja com os que compartilham conosco da nossa intimidade, seja com companheiros de trabalho ou com irmãos que nos são desconhecidos.


Sem as aquisições elevadas, baseadas nos ensinamentos de Jesus, a liberdade nos leva, pelas nossas imperfeições, a enormes débitos diante da Lei Divina e à vivência de amargas aflições, já nesta encarnação. Assim, quando cumprimos fielmente o dever que nos cabe, quando nos integrarmos pelo coração e pela inteligência aos preceitos morais e fraternais do Evangelho, seremos livres e seremos livres, porque nossa consciência nada nos cobrará.

Bibliografia

Emmanuel (Espírito). Fonte Viva, [psicografia de F.C.Xavier], 16ª edição - FEB Editora - Brasília, DF, lição 173, 1988.
________________, Vinha de Luz, idem - 14ª edição - FEB Editora -Brasília, DF, lição 93, 1995
________________, Palavras de Vida Eterna - ibidem - 20ª edição - Edição CEC - Uberaba, MG - lição 44, 1995
Peralva, Martins - Estudando o Evangelho - 6ª edição - FEB Editora - Brasília, DF -
lição 30, 1992.

Estudando o Espiritismo

Caros amigos, o estudo é indispensável para que possamos exercer a mediunidade com Jesus da melhor forma possível, e somente o estudo sério e constante nos proporcionará o suficiente esclarecimento indispensável para todo aquele que verdadeiramente segue a filosofia espírita sem achismos ou modismos, sendo fiel ao contido na codificação de nossa novel doutrina.
Estudemos, pois, para não admitir qualquer teoria falsa, o que vem causando um enorme atraso na implementação do evangelho no coração do homem propostos nas mensagens dos espíritos Superiores ao movimento espírita, conforme matéria que segue.
Somos defensores da fidelidade doutrinária sempre.
230. A seguinte instrução deu-no-la, sobre o assunto, um Espírito de quem temos inserido muitas comunicações: "Já o dissemos: os médiuns, apenas como tais, só secundária influência exercem nas comunicações dos Espíritos; o papel deles é o de uma máquina elétrica, que transmite os despachos telegráficos, de um ponto da Terra a outro ponto distante.
Assim, quando queremos ditar uma comunicação, agimos sobre o médium, como o empregado do telégrafo sobre o aparelho, isto é, do mesmo modo que o tique-taque do telégrafo traça, a milhares de léguas, sobre uma tira de papel, os sinais reprodutores do despacho, também nós comunicamos, por meio do aparelho mediúnico, através das distâncias incomensuráveis que separam o mundo visível do mundo invisível, o mundo imaterial do mundo carnal, o que vos queremos ensinar. Mas, assim como as influências atmosféricas atuam, perturbando, muitas vezes, as transmissões do telégrafo elétrico, igualmente a influência moral do médium atua e perturba, às vezes, a transmissão dos nossos despachos de além-túmulo, porque somos obrigados a fazê-los passar por um meio que lhes é contrário. Entretanto, essa influência, amiúde, se anula, pela nossa energia e vontade, e nenhum ato perturbador se manifesta. Com efeito, os ditados de alto alcance filosófico, as comunicações de perfeita moralidade são transmitidas algumas vezes por médiuns impróprios a esses ensinos superiores; enquanto que, por outro lado, comunicações pouco edificantes chegam também, às vezes, por médiuns que se envergonham de lhes haverem servido de condutores.

"Em tese geral, pode afirmar-se que os Espíritos atraem Espíritos que lhes são similares e que raramente os Espíritos das plêiadas elevadas se comunicam por aparelhos maus condutores, quando têm à mão bons aparelhos mediúnicos, bons médiuns, numa palavra.

"Os médiuns levianos e pouco sérios atraem, pois, Espíritos da mesma natureza; por isso é que suas comunicações se mostram cheias de banalidades, frivolidades, idéias truncadas e, não raro, muito heterodoxas, espiriticamente falando. Certamente, podem eles dizer, e às vezes dizem, coisas aproveitáveis; mas, nesse caso, principalmente, é que um exame severo e escrupuloso se faz necessário, porquanto, de envolta com essas coisas aproveitáveis, Espíritos hipócritas insinuam, com habilidade e preconcebida perfídia, fatos de pura invencionice, asserções mentirosas, a fim de iludir a boa-fé dos que lhes dispensam atenção. Devem riscar-se, então, sem piedade, toda palavra, toda frase equivoca e só conservar do ditado o que a lógica possa aceitar, ou o que a Doutrina já ensinou. As comunicações desta natureza só são de temer para os espíritas que trabalham isolados, para os grupos novos, ou pouco esclarecidos, visto que, nas reuniões onde os adeptos estão adiantados e já adquiriram experiência, a gralha perde o seu tempo a se adornar com as penas do pavão: acaba sempre desmascarada.

"Não falarei dos médiuns que se comprazem em solicitar e receber comunicações obscenas. Deixemos se deleitem na companhia dos Espíritos cínicos. Aliás, os autores das comunicações desta ordem buscam, por si mesmos, a solidão e o isolamento; porquanto só desprezo e nojo poderão causar entre os membros dos grupos filosóficos e sérios. Onde, porém, a influência moral do médium se faz realmente sentir, é quando ele substitui, pelas que lhe são pessoais, as idéias que os Espíritos se esforçam por lhe sugerir e também quando tira da sua imaginação teorias fantásticas que, de boa-fé, julga resultarem de uma comunicação intuitiva. É de apostar-se então mil contra um que isso não passa de reflexo do próprio Espírito do médium. Dá-se mesmo o fato curioso de mover-se a mão do médium, quase mecanicamente às vezes, impelida por um Espírito secundário e zombeteiro. É essa a pedra de toque contra a qual vêm quebrar-se as imaginações ardentes, por isso que, arrebatados pelo ímpeto de suas próprias idéias, pelas lentejoulas de seus conhecimentos literários, os médiuns desconhecem o ditado modesto de um Espírito criterioso e, abandonando a presa pela sombra, o substituem por uma paráfrase empolada. Contra este escolho terrível vêm igualmente chocar-se as personalidades ambiciosas que, em falta das comunicações que os bons Espíritos lhes recusam, apresentam suas próprias obras como sendo desses Espíritos. Daí a necessidade de serem, os diretores dos grupos espíritas, dotados de fino tato, de rara sagacidade, para discernir as comunicações autênticas das que não o são e para não ferir os que se iludem a si mesmos.

"Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios. Não admitais, portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência. Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom-senso reprovarem. Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea. Efetivamente, sobre essa teoria poderíeis edificar um sistema completo, que desmoronaria ao primeiro sopro da verdade, como um monumento edificado sobre areia movediça, ao passo que, se rejeitardes hoje algumas verdades, porque não vos são demonstradas clara e logicamente, mais tarde um fato brutal, ou uma demonstração irrefutável virá afirmar-vos a sua autenticidade.

"Lembrai-vos, no entanto, ó espíritas! de que, para Deus e para os bons Espíritos, só há um impossível: a injustiça e a iniqüidade.

"O Espiritismo já está bastante espalhado entre os homens e já moralizou suficientemente os adeptos sinceros da sua santa doutrina, para que os Espíritos já não se vejam constrangidos a usar de maus instrumentos, de médiuns imperfeitos. Se, pois, agora, um médium, qualquer que ele seja, se tornar objeto de legítima suspeição, pelo seu proceder, pelos seus costumes, pelo seu orgulho, pela sua falta de amor e de caridade, repeli, repeli suas comunicações, porquanto aí estará uma serpente oculta entre as ervas. E esta a conclusão a que chego sobre a influência moral dos médiuns."

ERASTO
Fonte:
Livro dos Médiuns.
Francisco Rebouças

terça-feira, 10 de março de 2009

Psicografia!

Palavras de Josepha!
Envolve-te sim, mas com superiores propósitos!

Diante dos acontecimentos estarrecedores, que a todo instante chega ao teu conhecimento, reflete primeiro como deve ser tua participação. Pensa antes, de que maneira poderá ser realmente útil a tua colaboração, se discutindo, se protestando ou se silenciando na hora em que todos já estão bastante exaltados.

Ser espírita, é seguir os ensinos de Jesus, não se omitindo nas situações em que o cristão deve agir, mas escutando seu interior, escudado pela benção da mensagem consoladora do espiritismo para se possível ser digno representante de teu Mestre e Guia, apascentando suas ovelhas, com a tua moderação e teu equilíbrio.

Onde já arde a chama do desespero, não colabores com o combustível da inconformação para que o desequilíbrio já instalado nos corações impregnados pela revolta e pelo desejo de fazer justiça pelas próprias mãos, que domina os sentimentos dos envolvidos, não te contamine também, e procura entender que, justamente aí, é onde surge a oportunidade de tua ação cristã, pois, com tuas preces nascidas do fundo do coração e a fé em Deus e nos Bons Espíritos, poderás ser muito mais eficiente e decisivo para o restabelecimento da paz e do equilíbrio do ambiente conturbado pela revolta dominante.

Irmão amigo, tuas palavras podem contribuir para um desfecho de lamentáveis consequências para ti mesmo e para todos os demais envolvidos. Não te esqueças de que segundo a assertiva do Mestre de Nazaré, “a cada um segundo as suas obras”, e que portando, perante a Lei Maior, estarás comprometido com as funestas ações empreendidas sob tuas lamentáveis influencias.

Sê, antes de tudo, um discípulo do bem, seguindo as lúcidas instruções dos Espíritos Superiores, e nada terás para te arrepender mais tarde, das obras que efetuares sob o patrocínio e inspiração dos Celestes emissários do Criador de tudo e de todos.

Que Jesus nosso Mestre Maior, seja sempre o nosso objetivo primeiro a alcançar em todos os sentidos, e que ele possa nos abençoar e inspirar hoje e sempre.

Espírito: Josepha
Por: Francisco Rebouças.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Estudo da Mediunidade

211) Será desaconselhável a presença do obsidiado em reunião de tratamento específico – desobsessão – sobretudo quando seu caso estiver em apreciação?

Resposta: Incontestavelmente, para que se realiza o tratamento das obsessões, não se torna condição essencial a presença do paciente. Essa deve ser evitada, em razão do seu próprio estado de desequilíbrio psíquico emocional.

A comunicação do perseguidor é sempre muito constrangedora, e poderá provocar no enfermo uma soma de sofrimento e preocupação desnecessária. Ademais, por astúcia, o comunicante poderá ameaçar o doente, produzindo nele depressão, receio, ou sugestioná-lo de forma que os vínculos prossigam, estabelecendo mais fácil identificação entre ambos.

Onde se encontre o paciente, os recursos de ajuda poderão ser-lhe direcionados.

O ideal será que o necessitado venha à primeira parte da reunião, a fim de participar dos estudos preparatórios, recebendo passes e sendo retirado logo depois, quando se for iniciar a experiência prática, a de terapia com os desencarnados, retornando ao lar, onde deverá ficar em preces – se tiver possibilidade de fazê-las – ou noutro cômodo da instituição em concentração.

Fonte:
Livro: Atualidade do Pensamento Espírita – editora LEAL, 1ª edição- Pág. 172.
Divaldo Pereira Franco/ Vianna de Carvalho

Francisco Rebouças.

domingo, 8 de março de 2009

Palestras na Suiça e Áustria

Caros amigos, é com prazer que divulgamos a programação de palestras do Professor Cesar Reis, conforme cartaz com a datas das mesmas enviadas gentilmente por nossa amiga Gorete Newton, a quem agradecemos de coração pela gentileza.
Data - Local - Cidade - País
09 de março - 19:15h NEACL Basel Suíça
10 de março - 19:30h CEEAK Winterthur Suíça
11 de março - 19:30h GEEPE Lausanne Suíça
13 de março - 19:30h GEEAK Voralberg Áustria
Esperamos que seja de grande valia para todos, pois, o conhecimento e experiência do expositor é indiscutível.

Grande abraço,

Francisco Rebouças.

sábado, 7 de março de 2009

Fazer da melhor maneira como o Mestre ensinou!

"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus..- Paulo. FILIPENSES 2:5. ¹


Na vida somos levados a fazer a todo instante alguma coisa, mas, raros são aqueles dentre nós que não precise ter nova oportunidade de reencarnar sem a obrigação de voltar à vida física para desfazer ou mesmo refazer o que não fizemos com esmero. Isso sem falar nas inúmeras outras oportunidades que desperdiçamos as horas do dia de forma ociosa, indiferente e irresponsável.
Sem o senso moral adequadamente desenvolvido, nos mantivemos escravos da preguiça, movimentando-nos na inutilidade, o que nos impõe a rigidez da Lei a uma volta à vida material com sérios comprometimentos, e, com a difícil tarefa de desenvolver na presente existência não só os deveres de hoje, mas também a responsabilidade de desfazer as teias da inércia que tecemos outrora.

É preciso que entendamos desde já, que somente estarão dispensados da necessidade de reparação ou corrigenda, aqueles que se inspirarem e seguirem as lições e os exemplos deixados por Jesus, no constante exercício de burilamente individual que precisamos imediatamente empreender, contribuindo com nossa efetiva e importante parcela de trabalho que nos compete realizar na implantação e desenvolvimento do bem e da paz entre os homens.

Quem realiza algo, tendo por base as instruções contidas nos evangelhos do Cristo, estará fazendo da melhor forma em proveito de todos, pois, obrará sem a expectativa de remuneração, sem impor exigências, sem preocupação de evidência e sem a audácia de exibir superioridade, agindo como o Mestre de Nazaré que em todas as suas ações, nos exemplificou o verdadeiro sentimento de fraternidade e de caridade que tinha pelo indivíduo e pela coletividade.

Mostrou-nos o seu devotamento e respeito às instruções daquele que o enviou, fazendo o bem, sem outra paga além da alegria de estar executando a Vontade do Pai, valorizando a iniciativa caridosa da viúva, transforma Maria de Magdala, dando toda atenção às criancinhas exaltando a pureza de que são portadoras, multiplicando o pão para milhares de pessoas, reerguendo Lázaro do sepulcro e caminhando para o cárcere, com a atenção centralizada nos Desígnios Celestes, sem deixar em nenhum momento de se mostrar sereno, pacificado e confiante.

Assim sendo, precisamos aprender com Jesus a agir com mãos operosas, de forma decisiva para a felicidade comum, na oportunidade que ora estamos tendo, para que a ilusão dos tempos passados não mais nos influencie, com o desânimo no trabalho que precisamos operar, para que mais tarde, não sejamos visitados pelo fel do desencanto e da amargura, e sigamos resolutos buscando acima de qualquer outro objetivo o de ser útil, de modo que possamos sentir a alegria de seguir e viver sob as bênçãos e a companhia de Jesus –Cristo em nossos corações.

1) Epístola de Paulo. FILIPENSES 2:5.


Francisco Rebouças

quarta-feira, 4 de março de 2009

A prática do bem

Nos ensinamentos que os espíritos superiores ministraram ao insigne codificador do espiritismo, encontramos um acervo literário tão rico e farto, contido na própria codificação que decisivamente marcou e dividiu a humanidade em termos de conhecimento das Leis universais que regulam a nossa vida de espíritos eternos, que somos, em antes e depois de Allan Kardec.

Antes, buscávamos a idéia de fazer o bem porque desta forma ele nos traria o bem como retorno a nossa vida, ajudar o próximo, praticar a solidariedade, a indulgência, a tolerância, perdoar as ofensas e agressões que sofremos, seriam assim, moedas com a qual compraríamos o nosso bem estar definitivo para o nosso futuro, seria uma espécie de investimento estrategicamente planejado.

Estaríamos com isso buscando nos livrar do fogo fatídico do inferno e adquirindo o passe de entrada, que nos garantiria um lugarzinho no céu, ao lado dos eleitos do senhor, para desfrutarmos daí em diante das regalias, das festas etc... da desobrigação de nos preocuparmos em algo fazer, pois tudo nos seria doravante concedido gratuitamente.

Com o advento do espiritismo, a humanidade passou a enxergar o trabalho no bem, não como uma forma de conquistar um lugar no céu, de forma egoísta, de algo fazer para receber uma compensação que justificasse essa prática, e sim, fazer por prazer sem visar recompensa em troca, pois os espíritos através do codificador do espiritismo nos ensinaram que proceder no bem é antes de tudo uma atitude inteligente em prol de nós mesmos na busca da felicidade que tanto almejamos.

E com a máxima “Fora da caridade não há salvação”, veio o espiritismo difundir por toda a terra a mensagem já existente de Jesus quando nos afirmou que “a cada um segundo as suas obras” explicando a todos que a nossa vivência no bem é condição imprescindível para lograrmos êxito nos empreendimentos de construção da nossa paz íntima, que só a fé anteriormente entendida como capaz de nos proporcionar, já não é suficiente para nos assegurar futuro melhor do que vivenciamos agora, conforme contido no Capítulo XXXI do Livro dos Médiuns que transcrevemos abaixo:

Acerca do Espiritismo
I
“Mas, lembrai-vos bem de que o Cristo renega, como seu discípulo, todo aquele que só nos lábios tem a caridade.

Não basta crer; é preciso, sobretudo, dar exemplos de bondade, de tolerância e de desinteresse, sem o que estéril será a vossa fé.

Santo Agostinho.

Pois, que a nossa caminhada até os dias atuais, foi percorrida de maneira irregular, com altos e baixos, por descuido nosso, por falta de vigilância em quase todos os instantes de nossa romagem pretérita, em que nos fizemos devedores das Leis divinas e, tudo que hoje empreendemos no sentido de buscar a harmonia interior, a serenidade em nós mesmos, não significa construção nossa em favor da vida ou do nosso semelhante, antes devemos entender esta nossa atual encarnação como sendo mais uma oportunidade de nos normalizarmos perante as Leis imutáveis de Deus, desfazendo o castelo de egoísmo e orgulho que construímos ao longo de nossas várias estadas neste planeta, e edificarmos o nosso novo projeto de construção baseado na caridade e no amor ao próximo, como nos ensinou Jesus, quando resumiu toda a Lei e os Profetas em “amar a Deus sobre todas coisas e ao próximo como a nós mesmos”.

É ainda no mesmo Capítulo do Livro dos Médiuns que encontramos uma mensagem simplesmente extraordinária, que o próprio Allan Kardec nos deixou o cuidado do exame quanto ao seu autor que nos confirma a condição de filhos transviados que fomos outrora, e que o espiritismo vem nos alertar para a grande oportunidade que estamos tendo de refazermos nossos caminhos em busca da luz que esparge amorosa do coração do nosso Mestre maior em direção a cada um de nós seus diletos e queridos irmãos conforme segue.

Livro dos médiuns Capítulo XXXI

“Venho, eu, vosso Salvador e vosso juiz; venho, como outrora, aos filhos transviados de Israel; venho trazer a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como outrora a minha palavra, tem que lembrar aos materialistas que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinar a planta e que levanta as ondas. Revelei a Doutrina Divina; como o ceifeiro, atei em feixes o bem esparso na Humanidade e disse: Vinde a mim, vós todos que sofreis! Mas, ingratos, os homens se desviaram do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e se perderam nas ásperas veredas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer, não mais por meio de profetas, não mais por meio de apóstolos, porem, que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto a morte não existe, vos socorrais e que a voz dos que já não existem ainda se faça ouvir, clamando-vos: Orai e crede! por isso que a morte é a ressurreição, e a vida - a prova escolhida, durante a qual, cultivadas, as vossas virtudes têm que crescer e desenvolver-se como o cedro.

Crede nas vozes que vos respondem: são as próprias almas dos que evocais. Só muito raramente me comunico. Meus amigos, os que hão assistido à minha vida e à minha morte são os intérpretes divinos das vontades de meu Pai.

Homens fracos, que acreditais no erro das vossas inteligências obscuras, não apagueis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos, para vos clarear a estrada e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.

Em verdade vos digo: crede na diversidade, na multiplicidade dos Espíritos que vos cercam. Estou infinitamente tocado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa imensa fraqueza, para deixar de estender mão protetora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem no abismo do erro. Crede, amai, compreendei as verdades que vos são reveladas; não mistureis o joio com o bom grão, os sistemas com as verdades.

Espíritas! amai-vos, eis o primeiro ensino; instruí-vos, eis o segundo.

Todas as verdades se encontram no Cristianismo; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgais o nada, vos clamam vozes: Irmãos! nada perece; Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade”.

“NOTA. Esta comunicação, obtida por um dos melhores médiuns da Sociedade Espírita de Paris, foi assinada com um nome que o respeito nos não permite reproduzir, senão sob todas as reservas, tão grande seria o insigne favor da sua autenticidade e porque dele se há muitas vezes abusado demais, em comunicações evidentemente apócrifas. Esse nome é o de Jesus de Nazaré. De modo algum duvidamos de que ele possa manifestar-se; mas, se os Espíritos verdadeiramente superiores não o fazem, senão em circunstâncias excepcionais, a razão nos inibe de acreditar que o Espírito por excelência puro responda ao chamado do primeiro que apareça. Em todo caso, haveria profanação, no se lhe atribuir uma linguagem indigna dele.

Por estas considerações, é que nos temos abstido sempre de publicar o que traga esse nome. E julgamos que ninguém será circunspecto em excesso no tocante a publicações deste gênero, que apenas para o amor-próprio têm autenticidade e cujo menor inconveniente é fornecer armas aos adversários do Espiritismo.

Como já dissemos, quanto mais elevados são os Espíritos na hierarquia, com tanto mais desconfiança devem os seus nomes ser acolhidos nos ditados. Fora mister ser dotado de bem grande dose de orgulho, para poder alguém vangloriar-se de ter o privilégio das comunicações por eles dadas e considerar-se digno de com eles confabular, como com os que lhe são iguais.

Na comunicação acima apenas uma coisa reconhecemos: é a superioridade incontestável da linguagem e das idéias, deixando que cada um julgue por si mesmo se aquele de quem ela traz o nome não a renegaria”.

Por tudo isso, é que continuamos insistindo em que nós espíritas não podemos deixar de lado o estudo das obras da codificação como dever principal no sentido de alicerçarmos nossos conhecimentos nos ensinos nela contidos, a fim de que quando nos utilizarmos das obras complementares, de grande valor doutrinário indiscutivelmente, possamos fazê-lo com conhecimento de causa, não nos deixando influenciar por obras mediúnicas sim mas não espíritas, que hoje infestam as livrarias das casas espíritas, vendidas como se representassem algo proveitoso para quem os adquire sem prévio conhecimento do verdadeiro espiritismo contido nas obras do pentateuco.

Francisco Rebouças

terça-feira, 3 de março de 2009

Jornal Correio Espírita

Caros amigos do movimento espírita brasileiro, já se encontra à venda nas bancas de todo o estado do Rio de Janeiro e em outras 7 capitais, a edição de fevereiro do Jornal Correio Espírita, como sempre trazendo várias matérias de interesse de todos, e mantendo o mesmo padrão elevado de tratar dos assuntos à luz da doutrina espírita.

Leia entre outras as interessantes matérias: O Fim do Mundo. A eduçaão é a base da família. Eduque seu filho; Divórsios e casamentos; Estresse causado pelo trânsito, todos esses assuntos muito bem desenvolvidos pela ótica da doutrina espírita.

Não deixe de adquirir o seu exemplar, divulgue entre seus familiares e amigos, nas suas lista de contatos etc.

Vamos divulgar a doutrina espírita, fazendo a parte que nos cabe realizar para o esclarecimento e implantação do evangelho de Jesus no coração do homem, através da mensagem consoladora da doutrina espírita, contribuindo dessa forma para o esclarecimento da sociedade através da fé raciocinada que ela nos propõe.

Mais informações: http://www.correioespirita.org.br/

Que Jesus nos guarde e nos inspire nas obras do bem, e, na implantação da paz, hoje e sempre!


Francisco Rebouças.

segunda-feira, 2 de março de 2009

A Concentração exige educação da mente

O Dicionário, da língua portuguesa, define o sentido da palavra concentrar como sendo: Fazer convergir a um centro; centralizar; tornar mais denso; não dar expansão a; convergir. Segundo, a mesma fonte, concentrado é o mesmo que; Reunido em um centro; centralizado; absorto; condensado; em que se opera a concentração.

Não é tão fácil, mantermo-nos concentrados em determinadas atividades, que exijam atenção, cuidado redobrado e vigília de nossa parte, isto porque não temos o hábito de policiar os nossos pensamentos, e, quando menos esperamos, já estamos distraídos, desatentos, desligados da nossa tarefa de momento.

Nos trabalhos espirituais, nas tarefas das casas espíritas em que tomamos parte, não é diferente, e não são todos que têm a capacidade de se manterem concentrados em uma reunião espírita, seja na palestra doutrinária, seja nas reuniões mediúnicas, e até mesmo nas reuniões de estudos, a lembrança dos fatos ocorridos no dia-a-dia de nossas vidas, exercem grande influência em nossa atuação nessas atividades, contribuindo dessa forma para o desequilíbrio e desarmonização do ambiente fluídico, que não se beneficia de forma completa das vibrações elevadas com que todos os participantes deveriam contribuir de forma eficiente para o sucesso da tarefa.

Isso ocorre com muita freqüência, por que ainda não desenvolvemos o hábito salutar de fixar nossa atenção nos assuntos de conteúdo edificantes, pois, estamos cercados de lixo mental, a tomar nossa atenção em qualquer parte por onde passamos, sejam nas manchetes estampadas nas bancas em que os jornais sensacionalistas despejam as sujeiras da sociedade nas manchetes diárias, onde campeiam notícias de crimes, corrupção, pornografias etc; sejam em conversas que ouvimos em que qualquer parte em que estejamos, onde o palavrão, a falta de educação, o desrespeito, a futilidade, são amplamente utilizadas como se fossem absolutamente normais, e, quem assim não procede é considerado cafona, “está por fora”.

Pouco sobra de aproveitável em tudo que vemos ou lemos, e por isso mesmo, deveríamos desde há muito, nos precavermos e carregar sempre um livro de conteúdo moral elevado, para nos ocuparmos com sua saudável leitura, o que, com certeza, faria uma grande diferença, pois, nos ajudaria a desenvolver o hábito da nossa concentração nas coisas belas e nobres que um bom livro nos proporciona, facilitando, em muito, nossa participação nos labores da casa espírita dos quais tomamos parte.

Precisamos por tanto, desde já, nos preocuparmos com nossa preparação para uma eficiente participação nos trabalhos de cunho moral espiritual e é precisamente disso, que os espíritos Superiores mais sentem falta, pois, nossa concentração nesses misteres da Seara Espiritual, não podem ser desenvolvido sem uma acurada concentração que nos permita uma sintonia perfeita com os dignos obreiros do Cristo, que através dos trabalhos realizados nas casas espíritas sérias, muito podem beneficiar a nós mesmos, ao nosso próximo e à sociedade inteira.

Inúmeras são as páginas trazidas ao nosso conhecimento através da vasta literatura espírita, que nos alertam para a necessidade de uma urgente atitude nossa, em favor da melhoria da nossa antena receptora, através de uma melhor concentração, para que possamos absorver sem interferências negativas, as mensagens dos Arautos do Mundo Maior, que estão sempre dispostos a nos trazer as notícias da esfera espiritual, para nosso crescimento e desenvolvimento moral espiritual, nos facultando os necessários instrumentos para uma vitória nos confrontos com as tribulações naturais do mundo material em que estagiamos.

A concentração, só é conseguida, através do exercício diário e constante da meditação, através da qual, o indivíduo disciplina a vontade, exercita a paciência e o controle da mente para vencer, dia-a-dia, as tendências inferiores que lhes fazem companhia desde tempos imemoriais e que sem esse trabalho paciente e impostergável de reforma interior, não conseguirá se libertar de tão pesada carga de materiais tóxicos e nocivos que tanto mal tem causado a seu espírito imortal.

A benfeitora Joanna de Angelis, nos diz taxativamente: “ (...) Meditar é uma necessidade imperiosa que se impõe antes de qualquer realização. Com esta atitude acalma-se a emoção e aclara-se o discernimento, harmonizando-se os sentimentos (...)”;
“(...) Começa o teu treinamento, meditando diariamente num pensamento do Cristo, fixando-o pela repetição e aplicando-o na conduta através da ação. Aumenta a pouco e pouco, o tempo que lhe dediques, treinando o inquieto corcel mental e aquietando o corpo desacostumado. Sensações e continuados comichões que surgem, atende-os com calma, a mente ligada à idéia central, até conseguires superá-los (...)”;

“(...) Invade o desconhecido país da tua mente, a princípio reflexionando sem censurar nem julgar, qual observador equilibrado diante de acontecimentos que não pode evitar. Respira, calmamente, sentindo o ar que te abençoa a vida. Procura a companhia de pessoas moralmente sadias e sábias, que te harmonizem (...)”;

“(...) Não lutes contra os pensamentos. Conquiste-os . ¹

Na mesma obra, em novo capítulo, esclarece-nos: “O reto pensar é o método único para o reto atuar. Somente o pensamento bem direcionado, impede que germinem as sementes da perturbação mental geradora dos tormentos que procedem dos vícios ancestrais. O esforço para insistir no reto pensar preenche os espaços do pensar mal ou não pensar, ambos do agrado da ociosidade e da acomodação. Mediante o reto pensamento, o homem se descobre também agindo retamente. Inclina tua mente para o mais saudável. Não te faças fiscal do lixo moral da sociedade, nem te permitas coletar os detritos do pessimismo como da vulgaridade (...)”. ²

O benfeitor Emmanuel, também muito nos fala sobre a importância do pensamento, veículo principal da concentração, conforme segue:

“(...) A energia mental é fermento vivo que improvisa, altera, constringe, alarga, assimila, desassimila, integra, pulveriza ou recompõe a matéria em todas as dimensões. Por isso mesmo, somos o que decidimos, possuímos o que desejamos, estamos onde preferimos e encontramos a vitória, a derrota ou a estagnação, conforme imaginamos (...)”;

“(...) Os acontecimentos obedecem às nossas intenções e provocações manifestas ou ocultas. Encontraremos o que merecemos, porque merecemos o que buscamos. A existência, pois, para nós, em qualquer parte, será inevitavelmente segundo pensamos.”

(...) o progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do espírito, em qualquer plano de evolução (...).

(...) Quem mais pensa, dando corpo ao que idealiza, mais apto se faz, à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal. ³

O Espírito Vianna de Carvalho, também nos esclarece a respeito do assunto asseverando: “A concentração, por isso mesmo, deve ser um estado habitual da mente em Cristo e não uma situação passageira em Cristo.” 4

O Instrutor Aniceto, também esclarece André Luiz sobre o assunto, afirmando: “Boa concentração exige vida reta” 5

Concluímos, diante de tantos ensinamentos que encontramos na farta, diversifica e rica literatura espírita à nossa disposição que, todos quantos nos dispomos ao trabalho na seara Espiritual qualquer que seja ele, precisamos antes de tudo, prepararmo-nos, adequadamente, seguindo essas e outras tantas lições dos mensageiros do mais Alto, procedendo imediata mudança em nossos hábitos e pensamentos, renovando nossas concepções, através das leituras edificantes, do estudo sério da mediunidade, mantendo conversações positivas, trabalhando incessantemente no bem, cultivando aspirações elevadas, e inserindo em nosso dia-a-dia o exercício salutar da prática da meditação.

Urgente se faz, que empreendamos sinceros esforços para nos despojarmos das idéias e hábitos malsãos, substituindo-os por outros nobres e edificantes, desfazendo-nos da rotina mental equivocada que utilizávamos, até então, que muito nos tem dificultado a concentração nas idéias superiores, nos pensamentos nobres e elevados, trabalhando tenazmente para tornar esse estado mental em permanente e natural, a benefício de nossa elevação espiritual.


Fontes:
1 e 2 - Livro: Momentos de Meditação – Cap. 1 Recorre à meditação; e Cap. 3 Reto Pensar, Médium: Divaldo Pereira Franco, Espírito Joanna de Angelis.

3 - Livro: Roteiro – Cap. 5, Nos Cículos da matéria; Cap. 6, O Perispírito e Cap. 25, Ante a Vida Mental. Médium: Chico Xavier, Espírito Emmanuel.

4 - Livro: Sementeira da Fraternidade - Cap. 25, Médium: Divaldo Pereira Franco, Espírito: Manoel Philomeno de Miranda.

5 – Livro Os Mensageiros – Cap. 47, No trabalho ativo. Médium Chico Xavier, Espírito André Luiz.
Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel